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ASPECTOS CLÍNICOS - ESPONDILOARTROSE

Sintomatologia:

Os sintomas da espondiloartrose são relacionados com o local onde ela está


localizada: na cervical ou na lombar. Os mesmos consistem em dor na região, de
evolução gradual e crônica, experimentada normalmente de baixa intensidade, que
possuem nuances, embora surtos intermitentes de dor mais intensa sejam comuns.
É frequentemente percebida após inatividade prolongada. Pode piorar com flexão da
coluna, rotação ou levantamento de peso. Pode haver dor referida, como dores de
cabeça, pescoço, ombros e costas causadas por artrose cervical, e região posterior
de coxas provocadas por artrose lombar. A coluna fica rígida e menos flexível,
particularmente depois de alta inatividade. Com isso, é difícil manter boa postura.
Pode ocorrer crepitações, ou seja, rangido ou som de estalo ao mobilizar a coluna,
que são sinais de que a cartilagem pode ter se desgastado e não está protegendo
as articulações da fricção. Ocorre desalinhamentos posturais, que levam a uma
cascata de mudanças físicas que fazem com que as curvas da coluna se tornem
mais pronunciadas.

Diagnóstico:

É feito pela soma dos sintomas clínicos, faixa etária do paciente e exames de
imagem. Os desafios são a alta frequência de alterações radiológicas de artrose de
coluna em indivíduos assintomáticos e a devida correlação de sintomas existentes
com as diferentes lesões estruturais. Exames como a Tomografia Computorizada
(TAC) e a Ressonância Magnética (RM) da coluna podem ser igualmente
requisitadas para uma melhor definição das alterações ósseas e restantes estruturas
da coluna vertebral. Pode-se recorrer a testes minimamente invasivos, com injeções
de anestésicos e anti-inflamatórios nas articulações facetárias, buscando-se alívio
de dor e diagnóstico da estrutura originária do sintoma.

Tratamento:

O tratamento pode retardar sua progressão, ajudar a controlar a dor e restaurar


algumas ou todas as funções normais. Existe uma ampla gama de opções de
tratamentos. Os pacientes podem responder a uma combinação de tratamentos por
um tempo e, em seguida, descobrir que precisam tentar outra estratégia. Pode ser
por diferentes vias, como tratamento medicamentoso: medicamentos orais como
analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos e anticonvulsivantes, além de
adesivos colados à pele, com irritantes, anti-inflamatórios e anestésicos locais. Mas
o tratamento pode ser autocuidado, exercício e reabilitação. Em casos mais severos,
a cirurgia é uma opção, envolvendo a fusão de segmentos vertebrais ou substituição
de discos intervertebrais. A Fisioterapia é muito importante, incluindo aplicação de
calor, gelo, massagem, ultrassons ou eletroestimulação. O reforço muscular ativo, o
treino cardiovascular e o controle do peso estão igualmente indicados.

Referências:

FINOTTI, Leandro. Espondiloartrose (Artrose da coluna). Disponível em


<http://www.drleandrofinotti.com.br/artigo/espondiloartrose-artrose-da-coluna/111>.
Acesso em: 13 de outubro de 2019.

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