Você está na página 1de 8

INSTITUTO FEDERAL DE RORAIMA

CAMPUS BOA VISTA


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

FORMAÇÃO DOCENTE PARA O SÉCULO XXI: O PAPEL DO


PROFESSOR EM SALAS DIGITAIS DURANTE A COVID-19 NO
ESTADO DE RORAÍMA.

Nome completo aluno 11 – email@email.com.br


Nome completo aluno 22 – email@email.com.br
Nome completo do orientador3 – email@email.com.br

RESUMO
O presente texto tem como objetivo analisar a atuação do professor no período tecnológico
educacional que presenciamos neste século. Esse estudo justifica-se pela importância do papel do
docente em meio a explosão de conhecimento ao qual os sujeitos da educação estão expostos nesse
campo da aprendizagem e ensino fora da sala de aula tradicional no Estado de Roraima. Assim,
concluímos que o educador está em constante evolução e que deve ser mediador ativo de todo esse
saber e aprender a conduzir essa informação aos seus alunos, a partir do contexto social de avanço
tecnológico em que se vive as escolas e faculdades atualmente com a COVID-19 neste Estado.

Palavras-chave: Tecnologia. Ensino. Conhecimento. Covid-19.

ABSTRACT
This text aims to analyze the teacher's performance in the technological educational period that we
witness in this century. This study is justified by the importance of the role of the teacher amid the
explosion of knowledge to which the subjects of education are exposed in this field of learning and
teaching outside the traditional classroom in the State of Roraíma. Thus, we conclude that the
educator is in constant evolution and that he must be an active mediator of all this knowledge and
learn to convey this information to his students, from the social context of technological advancement
in which schools and colleges currently live with COVID -19 in this state.
Keywords: Technology. Teaching. Knowledge. Covid-19..

1. INTRODUÇÃO

Na era das salas de aulas digitais, onde o conhecimento é gravado e


disseminado em qualquer parte do planeta, o professor vive em constante
atualização curricular e melhoramento de suas competências e habilidades,
seguindo a transformação educacional contínua, tendo em mente que os valores
humanos que compõe o professor como pessoa (empatia, simplicidade, humildade,
sensibilidade, etc...) jamais poderão ser substituídos e não podem desaparecer nas
TDCS. As novas tecnologias têm contribuído muito para o processo de educação e o
processo de ensino aprendizagem já faz parte de nossas vidas e da realidade atual
de nossos alunos, que ficam presos a estas novidades e até se esquecem do lazer,
1
Percurso acadêmico e Atuação Profissional em até 2 linhas.
2
Percurso acadêmico e Atuação Profissional em até 2 linhas.
3
Percurso acadêmico e Atuação Profissional em até 2 linhas.
das brincadeiras lúdicas e às vezes na escola estes recursos digitais fazem parte do
contexto escolar, atendendo em Roraima estudantes distantes do centro, indígenas,
rurais, estudantes hospitalares e até os que estão fora do Estado, seja EAD ou
mesmo híbrido/semi-presencial.
Esse tema encontra justificativa no momento em que se deve refletir sobre
nosso papel, diante dessas experiências inovadoras, nos processos de ensino e
aprendizagem e quais devem ser as novas práticas pedagógicas que nos permitam
compreender o avanço do conhecimento nessa era tecnológica, na relação
professor-aluno diante essa profunda valorização da informação ainda durante a
pandemia de COVID-19, que já se tinha um expressivo crescimento da EAD antes e
agora, com os dados que vamos apresentar, ainda mais.
A abordagem do educador, nesse contexto, deve ser diferenciada, crítica e
inovadora para que haja uma construção sadia do conhecimento. A pesquisa está
sustentada por autores como Cunha (2009), Libâneo (2012), Masetto (2015) e
Perrenoud (2018), que fundamentam a temática em discussão. O método escolhido
para tal foi o do levantamento bibliográfico.
Este texto está subdividido em três seções, em que no primeiro será
abordada a introdução, a segunda o desenvolvimento onde faremos a reflexão dos
dados colhidos no levantamento bibliográfico e por último apresentando os principais
autores escolhidos para fundamentar o trabalho, encerrando com as considerações
finais.

1.1. QUESTÃO DE PESQUISA

Considerando as características de dispersão espacial e diversidade (etnias


indígenas, ribeirinhos, camponeses, urbanos periféricos, etc.) da população no
estado de Roraima a possibilidade de atuação em EAD por meio de Salas virtuais
nos leva a questionar:
Quais características o professor deve ter para poder contribuir
significativamente com processos de aprendizagem, no ensino fundamental 01,
durante e pós-pandemia?

1.2. OBJETIVO GERAL

Página 2 de 8
A contribuição do professor para o novo contexto educacional de ensino e
aprendizagem durante a pandemia.

1.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar a atuação do professor nas salas de aulas virtuais;


Identificar as principais ferramentas utilizadas no ensino a distância; e
Refletir o papel do ensino tradicional frente as novas modalidades de ensino.

1.4. JUSTIFICATIVA

Esse tema encontra justificativa no momento em que se deve refletir sobre


nosso papel, diante dessas experiências inovadoras, nos processos de ensino e
aprendizagem e quais devem ser as novas práticas pedagógicas que nos permitam
compreender o avanço do conhecimento nessa era tecnológica, na relação
professor-aluno diante essa profunda valorização da informação ainda durante a
pandemia de COVID-19.
- Atender a dispersão espacial de estudantes e professores no estado de
Roraima;
- Apoiar escolas distantes;
- Fomentar formação de políticas públicas educacionais efetivas;
- Contribuir com a melhoria da qualidade da aprendizagem por meio de
adoção de estratégias baseadas em pedagogias ativas, como aprendizagem híbrida,
Salas invertidas, etc, que demandam EAD/Salas virtuais;
- Apropriação por parte do corpo docente da municipalidade de ferramentas
educacionais com base nas TDICS, sendo grande parte de uso público ou gratuito;
- Permitir à gestão publicas sistematizar programas e currículos
considerando as TDICS; e
- A profusão de tecnologias que permitiriam a base infraestrutural para estes
processos, com a 5G por exemplo.

2. REVISÃO TEÓRICA

Página 3 de 8
Imersos na sociedade da informação, os professores observam atentos o
tráfego de conhecimento que ocorrem nos diversos cenários educacionais que não
estão mais restritas as salas de aula tradicionais de quatro paredes e de
aprendizado restrito aos livros, ainda mais neste contexto de pandemia da COVID-
19 pelo qual o mundo está passando. Sobre isso, nos diz Masetto (2015, p. 780)
que:

Os alunos por sua vez, através, dos aparelhos e recursos eletrônicos


acessam tais conhecimentos e são bombardeados incessantemente
por uma grande quantidade de informações, inclusive por aquelas
que se referem à sua profissão, e isto sem mediação do professor.
Por vezes as informações são desconhecidas pelo próprio professor,
e isto é absolutamente natural.

Em relação ao trecho acima, fica claro que o aluno está imerso nesse mar de
conhecimento e o professor passa a desempenhar o papel de mediador de toda
essa informação. Ainda, segundo Masetto (2015, p.785) “o aluno precisa aprender a
buscar informações, trazê-las para aula, trocá-las com seus colegas, discuti-las,
criticá-las, compará-las com as informações do professor”. Desta maneira, pode se
dizer que há mudança de entendimento antigo do que significa hoje o ato de ensinar
em relação as novas modalidades de planejar o processo das práxis e de acessar e
adquirir informação, já que o aluno agora ingere a informação que ele mesmo
buscou e compreendeu com a ajuda do educador.
Nesse sentido, Libâneo (2012) assevera que que o professor é ajudante das
competências do pensamento, em que problematiza as questões, fazendo perguntas
e dialogando e ensinando a argumentação de ideias na expressão do pensamento.
Entendemos, então, que deve se abandonar a ideia de aprendizado como acúmulo
sem sentido do conhecimento e transmissão dele a esmo.

[...] isso não quer dizer abandono dos conhecimentos sistematizados


da disciplina nem da exposição de um assunto a que se afirmar é
que o professor medeia a relação ativa do aluno com a matéria,
inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina, mas

Página 4 de 8
considerando os conhecimentos, a experiência e os significados que
os alunos trazem à sala de aula, seu potencial cognitivo, suas
capacidades e interesses, seus procedimentos de pensar, seu modo
de trabalhar (LIBÂNEO, 2012, p. 13).

O aluno nesse espaço não convencional deixa de ser um mero recipiente e


torna-se um sujeito pensante e o acesso às redes de internet, fronteiras abertas de
vários mundos, permitem que a forma de aprender se dê de forma contínua no
espaço virtual e injetado nas práticas pedagógicas. Perrenoud (2018, p. 182) diz que
“isto pode ser simples e inofensivo: pedir aos alunos para preparar uma lição, corrigir
um trabalho, ajudar um colega já lhe dá uma ideia”.
Nesta mesma seara, o papel de professor-mediador inserido nas novas
tecnologias é o de incentivador que seu aluno seja ativo-crítico nesse mar de fontes
de informação e meios digitais. É neste pensamento que Perrenoud (2018, p.177)
destaca que “[...]talvez este seja um eixo de toda a formação do professor: habituar-
se a encorajar os alunos a dizerem o que observam e o que sentem”.
Essa relação ensino-aprendizado ativo deve ser proposto pelo pensamento
desse avanço no ensino e seu paradigma em oposição aos velhos modelos
tradicionais, para que desde o início da formação o professor possa se ver como um
sujeito em transformação e com qualidades extracurriculares que ele deve levar na
sua atuação profissional. Em consonância a isso, Cunha (2009) nos ensina:

Uma formação que proporcione, para além do desenvolvimento das


chamadas competências técnicas, um conjunto de competências
transversais e sociais, que promovam: capacidades, qualidades
pessoais, o sentido da responsabilidade, a flexibilidade, a
criatividade, o desenvolvimento integral do formando e que o torne
aberto à mudança, ou seja, que lhe dê a conhecer os elementos
fundamentais do seu campo de trabalho para que possa encetar com
o mínimo de segurança o seu percurso profissional.

Com as novas possibilidades de ensino, a exigência do professor aumentou e


tende a pender para as novas tendências tecnológicas de ensino que o mundo tem
experimentado. Cunha (2009) assevera que o papel do educador é o de facilitador

Página 5 de 8
atento a inovação quando ministrar e moderar seu conteúdo, fazendo com que os
alunos pensem e fortalecendo o debate amistoso entre as opiniões divergentes.
Neste diapasão, os autores que trabalhamos atentam para o que o educador
deve ter para que esteja atualizado as novas demandas neoliberais e isso significa
dizer que ele tem que estar antenado com as novas tecnologias, comprometido em
dominar essas ferramentas e saber de aplicá-las, além de incentivar os alunos a
pesquisa nas redes em um contexto de prática que ajude a construir conhecimentos
relativos ao nosso saber.

3. METODOLOGIA

3.1. CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA


Considerando as limitações introduzidas pela pandemia de Covid – 19, com
relação a distanciamento social, se optou por uma pesquisa basicamente
bibliográfica com atenção a documentação institucional do município, de modo que
se consiga a apropriação do conhecimento produzido sobre tema; e uma breve
consulta online à professores do ensino fundamental 01 da rede municipal pública
sobre os principais problemas enfrentados ou projetados na lida com EAD/Salas
Virtuais. Desta soma se poderá construir contribuições reais, garantindo a
importância e a concretude deste trabalho.

3.2. CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA

A metodologia para este projeto iniciou com um levantamento bibliográfico em


livros e artigos científicos da internet sobre a proposta elencada, que nortearão o
desenvolvimento do projeto, seguido posteriormente de leituras, fichamento e o
registro textual.

3.3. UNIVERSO

Alunos e professores envolvidos no ensino e aprendizagem digital.

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Página 6 de 8
Serão utilizados gráficos que demonstrem a evolução da educação digital a
distância nos últimos 10 anos, incluindo durante a pandemia.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que as novas demandas educacionais estão atreladas aos


avanços da tecnologia e isso significa que o papel do professor é o de estar a par
dessas novidades digitais e buscar sua qualificação, reciclagem, tornando-os
participantes ativos na formação docente e que os alunos sejam vistos como sujeitos
também ativos do processo de aprendizagem e não um recipiente vazio de para se
inserir informações.
Por fim, a reflexão deste trabalho permitiu a possibilidade de ver o docente
deste século como um ator principal dentro das salas digitais, espaço não
convencional, como um formador competente e mediador atualizado de toda essa
informação que chega a palma da mão de qualquer aluno, percebendo os interesses
e expectativas de como o uso dessas novas tecnologias podem ter utilidade em sua
atuação profissional.

REFERÊNCIAS

CUNHA, M. J. dos S. Formação de professores: um desafio para o século XXI. In:


CONGRESSO INTERNACIONAL GALEGO-PORTUGUÊS DE PSICOPEDAGOGIA,
10., 2009. Braga, Portugal. Anais [...] Braga, Portugal: Universidade do Minho,
2009. p. 1048-1056. Disponível em: http://www.educacion.udc.es/grupos/gipdae/doc
umentos/congreso/xcongreso/pdfs/t3/t3c73.pdf. Acesso em: 31 jul. 2020.

LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências


educacionais e profissão docente. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

MASETTO, M. T. Desafios para a docência no Ensino Superior na


contemporaneidade. In: CAVALCANTE, M. M. D.; SALES, J. A. M. de; FARIAS, I.
M. S. de F.; LIMA, M. do S. L. (org.). Didática e prática de ensino: diálogos sobre a
escola e formação de professores e a sociedade. Fortaleza: EdUECE, 2015. v. 4,
p. 779-795.

PERRENOUD, P. O trabalho sobre o habitus na formação de professores: análise


das práticas e tomada de consciência. In: PAQUAY, L.; PERRENOUD, P.; ALTET,
M.; CHARLIER, É. (org.). Formando professores profissionais quais

Página 7 de 8
estratégias? Quais competências? 2. ed. rev. Tradução de Fátima Murad e Eunice
Gruman. Porto Alegre: ArtMed, 2018. p. 161-184.

...

Página 8 de 8

Você também pode gostar