Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo:
Numa área do tamanho da França, o Alto Madeira reúne 56 línguas que pertencem a nada
menos que 23 famílias lingüísticas. Um quadro lingüístico tão delicado sugere um cenário
histórico igualmente complexo: uma ocupação muito antiga que possa explicar esse grande
número de línguas aparentemente sem parentesco, a invasão de povos alienígenas que
exterminaram os povos já estabelecidos ou se misturaram com eles, ou uma combinação
desses fatores e de outras circunstâncias. Neste artigo, começamos por apresentar o Alto
Madeira nas suas dimensões geográficas, na sua formação histórica e no que a arqueologia
nos ensina sobre seu passado remoto. Em seguida, examinamos o estatuto atual das línguas da
área, nossos conhecimentos lingüísticos, os defeitos das investigações já realizadas assim
como algumas teorias que foram levantadas desde o começo do século XX. Como podemos
saber mais sobre o Alto Madeira? Tentando responder a esta pergunta, comentamos novas
metodologias lingüísticas, como a “Arqueologia das Palavras”, exemplificando-as à luz de
uma migração importante que teria acontecido no Guaporé durante o século XVI (Métraux,
1927). Uma bibliografia básica termina o artigo.
Abstract:
In an area as large as France, the Upper Madeira region gathers together 56 languages which
belong to nothing less than 23 language families. Such a delicate linguistic picture suggests a
historical setting which must have been equally complex: a very old settlement able to explain
this large number of apparently unclassified languages, several invasions of outsiders who
exterminated the native populations or mixed with them, or a combination of both factors and
other circumstances. In this paper, we begin presenting the Upper Madeira region in its
geographical dimensions, its historical formation and in what archeology teachs us about its
remote past. Next, we examine the current linguistic status of this area, our linguistic
knowledge, the imperfections of research already done as well as some theories raised at the
beginning of 20th century. How to know more about the Upper Madeira? Trying to give an
answer, we make comments about new linguistic methodologies, as “Archeology of Words”,
exemplifying them in the light of an important migration that may have happened in the
Guaporé valley during the 16th century (Métraux, 1927). A basic bibliography ends this paper.
Palavras-chave:
1
Professor de Lingüística da Fundação Universidade Federal de Rondônia.
Língua Viva - Versão eletrônica - Volume 01, n° 01, Outubro/2006
1. O Alto Madeira
Com seus 3.370 kms de comprimento, o rio Madeira é o maior afluente do rio
Amazonas. Sua bacia ocupa quase todas as terras baixas da Bolívia (departamentos de Pando,
La Paz, Beni e Santa Cruz), as regiões adjacentes do noroeste do Peru e do Mato Grosso, todo
o estado de Rondônia e grande parte do estado brasileiro de Amazonas.
No seu alto curso, o Madeira é formado por quatro cursos de igual importância: o Beni
que desce dos Andes de Cochabamba, o Madre de Dios que vem dos Andes de Cuzco, o
Mamoré que junta os rios Chapare-Ichilo e Guapay (Rio Grande), e o Guaporé que nasce no
Mato Grosso. Na confluência dos rios Beni e Mamoré, abaixo da cidade de Guajará-Mirim, o
rio formado recebe o nome de Madeira. No seu curso médio, o Madeira recebe grandes
afluentes, como o rio Apediá, rebatizado no século XVIII com o nome de Machado ou Ji-
Paraná, e o rio Aripuanã com seu afluente o rio Castanha, também rebatizado no século XX
com o nome americano de Roosevelt!
O Alto Madeira
Língua Viva - Versão eletrônica - Volume 01, n° 01, Outubro/2006
2. História e pré-história
3. Estatuto atual
O quadro seguinte enumera as línguas da área com seus principais dialetos, sua
localização e o número de falantes. Entre parênteses, indicamos as principais referências
bibliográficas.
Língua Viva - Versão eletrônica - Volume 01, n° 01, Outubro/2006
YABUTI
8a Djeoromitxi (128) Rio Branco (Rondônia) 40
8b Arikapu (mashubi) (138, 164) Rio Branco (Rondônia) 2
9 Rikbaktsa (canoeiro) (23) Rio Juruena (Mato Grosso) 1.000
10 Irantxe, Myky (110) Rio do Sangue (Mato Grosso) 300
11 Aikanã (masaka, huari) (161) Corumbiara e Apediá (Rondônia) 170
12 Kanoê (13) Rio Corumbiara (Rondônia) 5
13 Kwaza (koaiá) (163) Rio Apediá (Rondônia) 25
14 Canichana (33) San Pedro (R. Mamoré) 1
15 Cayuvava (40, 78) Exaltación (R. Mamoré) 1
16 Itonama (26, 27, 39, 42, 137) Nordeste de Beni 4
17 Movima (38, 68, 75, 76) Rio Yacuma (Beni) 1.500
18 Mosetén, Chimane (63, 145) Perto de San Borja (Beni) 6.000
19 Yuracare (62) Do Sécure ao Ichilo (Cochabamba) 3.000
20 Chiquitano (59, 135) Centro de Santa Cruz 6.000
21 Mura-pirahã (114, 116) Médio rio Madeira 300
22 †Matanawi (114, 116) Rio Castanha ou Roosevelt 0
23 Harakmbet (amarakaeri, wachipaeri) Madre de Dios (Peru) 650
(160)
- o primeiro, que é o mais antigo, vindo do oeste peruano, passando por Mojos e indo ao leste
até o sul do Mato Grosso;
- o segundo, muito mais recente, vindo do norte (baixo Amazonas) e indo ao sul (Rondônia e
norte do Mato Grosso).
Daremos aqui apenas um exemplo para tentar comprovar uma das migrações tupi-
guarani que acabamos de mencionar. Já vimos como Métraux e (antes dele) Nordenskiöld se
basearam em documentos históricos para reconstruir uma migração tupi-guarani do Paraguay
ao Guaporé: em 1564, 3.000 índios itatin saíram de Assunción em companhia de Ñuflo de
Chávez. Depois de atravessar o Chaco, estabeleceram-se a 30 léguas de Santa Cruz, juntos
com parentes que os haviam precedido, dando assim origem aos guarayu. Algum tempo
depois, esses índios itatin-guarayu migraram para o rio San Pablo, e de lá para o rio Blanco e
o Guaporé. Métraux acrescenta que os paucerne são os mesmo guarayu-itatin que chegaram
até o Guaporé.
Toda essa movimentação foi recentemente contestada pelo arqueólogo Eurico Miller
(109). A partir do estudo da cerâmica paucerne, o autor observa como ela é distinta da
cerâmica tupi-guarani do Paraguay, o que sugere uma origem distinta entre os paucerne e os
itatin. Miller pretende também se apoiar em argumentos glotocronológicos que marcariam
uma diferenciação de 1.482 anos entre os guarayu e os paucerne, e de 1.696 anos entre os
guarayu e os guarani. Baseando-se nesses novos fatos, Miller sugere que a migração tupi-
guarani mencionada por Métraux pode ter ocorrido em sentido exatamente oposto: de
Rondônia para o Guaporé (paucerne), e de lá para o Paraguay (itatin e guarani).
como uma diferenciação de 1.696 anos foi proposta entre o guarayu e o guarani! Uma
distância temporal de 5 a 7 séculos nos parece mais do que suficiente. Não precisa ser
lingüista para ver também que, no seu vocabulário, o guarayu é uma fala intermediária entre o
guarani e o tupinambá do litoral brasileiro: isso é exatamente o que os jesuítas já notavam no
século XVII quando comparavam as “pequenas diferenças” entre a fala dos itatin e a dos
guarani. É que os jesuítas eram bem melhores em dialetologia tupi-guarani que esses
lingüistas modernos que enumeram as mudanças de sons sem conseguir determinar sua
ordem, o que pode levar a um verdadeiro caos classificatório: uma lingüística histórica
simplificada, com suas aparências objetivas e científicas, não deve servir de álibi para impedir
a procura da verdadeira classificação das línguas...
Mas voltando aos itatin, com ou sem eles, estamos em presença de 5 micro-dialetos
tupi-guarani: o guarayu, o guarani, o tupinambá, o kagwahib e o kayabi-kamayura. Com 97%
em comum, esses falares são inteligíveis entre si, o que parece indicar uma separação de
apenas alguns séculos.
Quanto ao paucerne, como veremos agora com nossa arqueologia das palavras, até nos
seus empréstimos, ele está idêntico ao guarayu. Três palavras serão mais do que suficientes
para nos instruir. Em guarayu, temos: kave cão, merï banana de cozinhar e apu banana (em
geral). Significativamente, essas palavras são bem diferentes do guarani ou de qualquer outro
dialeto tupi-guarani, em que as palavras para “cão” e “banana” são respectivamente jawara e
pakoa. Mais significativamente ainda, as únicas línguas da Amazônia onde encontramos
essas formas ubicam-se no norte da província de Santa-Cruz: são as línguas paunaka, baure,
chapacura próprio e ... paucerne!
Em que sentido, quando e onde se efetuaram esses empréstimos? Tendo em vista que
nenhuma outra língua tupi-guarani ou chapacura tem essas palavras, mas que elas estão
presentes em certas línguas arawak faladas bem longe de Santa Cruz, como nos dialetos piro,
podemos inferir que a transferência das palavras efetuou-se das línguas arawak para o
guarayu-paucerne e o chapacura. Tendo em vista que nenhum outro dialeto tupi-guarani
possui essas palavras, a não ser o guarayu-paucerne, podemos também inferir que esses
empréstimos foram introduzidos em uma época em que o guarayu-paucerne já se tinha
separado dos outros povos tupi-guarani e em uma região onde o guarayu-paucerne tinha por
vizinhos os paunaka e/ou os baure. Em resumo: alguns séculos atrás e no departamento de
Santa Cruz.
Língua Viva - Versão eletrônica - Volume 01, n° 01, Outubro/2006
Com se vê, tudo parece indicar que a rota migratória descrita por Métraux é, espacial e
temporalmente, exata até nos seus mínimos detalhes. O que não fica claro é saber se os
guarayu-paucerne que atravessaram o norte de Santa Cruz sofreram diretamente uma
influência arawak ou se essa influência foi repassada pelo intermediário dos chapacura. Mas o
que se tornou evidente é que a posição atual ocupada pelos guarayu-paucerne é apenas o
resultado de uma migração vindo do sul, da mesma forma que os chapacura de Santa Cruz
chegaram lá depois de se terem separado do núcleo da família chapacura.
Esses contatos interétnicos devem ter deixado suas marcas não somente nas línguas,
mas também na cultura. Portanto, sugerimos que não se deve tanto comparar a cerâmica
paucerne com a do Paraguay, mas com a de seus aculturadores arawak ou chapacura.
Uma metodologia similar deveria ser aplicada em toda a região, a começar pelos
grupos kagwahib de Rondônia e do rio Marmelos, que seriam, conforme Nimuendajú, de
origem tapajoara.
5. Bibliografia básica
1. ADAM, Lucien & Charles LECLER (1880) Arte de la lengua de los indios Baures.
Paris: Bibliothèque Linguistique Américaine, vol. 7.
2. ALMEIDA E SERRA, Ricardo Franco de (1844) “Extracto da descripção geographica
da Provincia de Mato Grosso”, Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, VI
[1797]
3. ALMEIDA E SERRA, Ricardo Franco de (1867) “Diário do rio Madeira”, Revista do
Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, XX [1781]
4. ALTAMIRANO, Diego Francisco (1979) Historia de la misión de los Mojos. La Paz:
Instituto Boliviano de Cultura.
5. ALVES, Poliana M. (1991) Análise fonológica preliminar da língua Tuparí. Tese de
Mestrado: Universidade de Brasília.
6. ANGENOT de LIMA, Geralda (2002) Description phonologique, grammaticale et
lexicale du Moré. 2 volumes. Porto Velho: Editora da Universidade Federal de Rondônia.
7. ANGENOT de LIMA, Geralda (no prelo) Miguelenho-Wanham/Português.
8. ANGENOT de LIMA, Geralda & Iris Rodrigues DURAN (2001) Léxico Kaw Tayó
(Kuyubí). Guajará-Mirim : CEPLA Working Papers.
9. ANONYMOUS (n.d.) Pequeño vocabulario de la lengua Muchojeone. Manuscrito in:
Archives of Professor Paul Rivet, Paris.
10. ARAUJO, Gabriel Antunes de (2004) A grammar of Sabanê, a Nambikwaran language.
Utrecht: LOT Publications.
11. ARMENTIA,Nicolás (1887) Navegación del Madre de Dios. La Paz: Biblioteca
Boliviana de Geografía e Historia, 1.
12. ARMENTIA,Nicolás (1903) Relación Histórica de las Misiones Franciscanas de
Apolobamba. La Paz: Imprenta del Estado.
Língua Viva - Versão eletrônica - Volume 01, n° 01, Outubro/2006
64. GIRARD, Victor (1971) Proto-Takanan Phonology. Berkeley & Los Angeles:
University of Californian Press.
65. GUERRA, Mariana de Lacerda (2004) Aspects of Suruí phonology and phonetics.
Dissertação de Mestrado: Universidade Livre de Bruxelles.
66. GUILLAUME, Antoine (2005) Diccionario Maropa-Castellano com apuntes
gramaticales. Manuscrito.
67. HANKE, Wanda (1953) “Parintintin y Boca Negra con sus idiomas”, Kollasuyo,
Universidad Mayor de San Andrés, La Paz, 12 (70): 25-47.
68. HAUDE, Katharina (2006) A Grammar of Movima. Tese de Doutorado: Universidade
Radboud de Nimegue.
69. HEMMAUER, Roland (2005) Studien zur historischen Morphosyntax des Siriono.
Dissertação de Mestrado: Universidade de Munich.
70. HOELLER, Alfredo (1932) Guarayo-Deutsches Wörterbuch. Hall in Tirol.
71. HUGO, Vitor (1959) Desbravadores, 3 volumes. Missão Salesiana de Humaitá.
72. IBARRA GRASSO, Dick E. (1982) Lenguas Indígenas de Bolivia. La Paz: Libreria
Editorial “Juventud”.
73. IBARRA GRASSO, Dick E. (1985) Pueblos Indígenas de Bolivia. La Paz: Libreria
Editorial “Juventud”.
74. INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (2000) Povos Indígenas no Brasil: 1996-2000. São
Paulo: Instituto Socioambiental.
75. JUDY, Robert A. & Judith JUDY (1962) Vocabularios Bolivianos N°1. Movima y
castellano. Cochabamba: Instituto lingüístico de Verano.
76. JUDY, Robert A. & Judith JUDY (1967) “Movima”, in Esther MATTESON, Ed.,
Bolivian Indian Grammars 2, 353-408.
77. KERN, Barbara (1996) Dicionário Português-Oro Não (Wari’). Versão Preliminar.
Guajará-Mirim: Novas Tribos do Brasil.
78. KEY, Harold (1975) Lexicon-dictionary of Cayuvava-English. Huntington Beach, CA:
Summer Institute of Linguistics [Language Data, Amerindian Series 5]
79. KEY, Mary Richie (1963) Vocabularios Bolivianos N°4. Cavineña y Castellano.
Cochabamba: Instituto Lingüístico de Verano.
80. KEY, Mary Richie (1968) Comparative Takanan Phonology: with Cavineña Phonology
and Notes on Pano-Tacanan Relationship. The Hague/Paris: Mouton.
81. KOCH-KRÜNBERG, Theodor (1932) “Wörtlisten “Tupy”, Maué und Puruborá”,
Journal de la Société des Américanistes, 24: 31-50.
82. KROEKER, Menno (2001) “A descriptive grammar of Nambikuara”, International
Journal of American Linguistics, 67(1): 1-87.
83. KROEKER, Menno (não datado) Dicionário Escolar Bilíngüe Nambikuara-Português /
Português-Nambikuara. Porto Velho: Sociedade Internacional de Lingüística.
84. LACERDA E ALMEIDA, Francisco José de (1848) “Memória a respeito dos rios
Baures, Branco, da Conceição...”, Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, XII
[1791]
85. LACERDA E ALMEIDA, Francisco José de (1944) Diários de viagem (1788-1790).
Rio de Janeiro: Imprensa Nacional.
86. LAET, Joannes de (1625) Nieuw Wereldt ofte Beschrijvinghe van West-Indien enz.
Leyden: I. Elzevier.
87. LATHRAP, Donald W. (1975) O Alto Amazonas. Lisboa: Editorial Verbo.
88. LEE, Kenneth (1985) “7.000 años en Mojos”, Revista de la Universidad Ballivián, n° 1,
Trinidad.
89. LEITE, Serafim (1945) História da Companhia de Jesus no Brasil. Vol. 3. Rio de
Janeiro: Instituto Nacional do Livro.
Língua Viva - Versão eletrônica - Volume 01, n° 01, Outubro/2006
141. RONDON, Cândido Mariano da Silva (1948) Glossário Geral das tribos silvícolas de
Mato-Grosso e outras da Amazônia e do Norte do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional.
142. ROQUETTE-PINTO, Estêvão (1919) Rondônia. Imprensa Nacional.
143. ROWAN, Orland & Phyllis ROWAN (1978) Dicionário Parecis-Português /
Português - Parecis. Brasília: Summer Institute of Linguistics.
144. RYDEN, Stig (1958) Los Indios Moré. La Paz: Ministerio de Educación.
145. SAKEL, Jeanette (2004) A Grammar of Mosetén. Berlin/New York: Mouton de
Gruyter.
146. SALVATIERRA, Cristián (2005) Morfología trinitaria. Tese de Doutorado:
Universidad Mayor San Simón, Cochabamba.
147. SANS, Rafael (1888) Memoria Histórica del Colegio de Misiones de San José de La
Paz. La Paz: Imprenta de La Paz.
148. SCHERMAIR, Anselmo Ebner (1949) Gramática de la lengua Sirionó. La Paz.
149. SCHERMAIR, Anselmo Ebner (1950) Diccionario Castellano- Sirionó. La Paz.
150. SHELL, Olive A. (1965) Pano Reconstruction. Tese de Doutorado: Universidade de
Pennsylvania.
151. SIQUEIRA, Joaquim da Costa (1872) “Compendio historico chronologico das noticias
de Cuyabá, 1778-1817”, Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, XIII.
152. SIQUEIRA, Joaquim da Costa (1898) “Crônicas do Cuiabá“, Revista do Instituto
Histórico e Geográfico do Brasil, IV.
153. SNETHLAGE, Emil Heinrich (1937) Atiko y. meine Erlebnisse bei den Indianern des
Guaporé. Berlin.
154. SOUSA, Antonio Nunes de & alli (1906) “Viagens no Brasil”, Revista do Instituto
Histórico e Geográfico do Brasil, 67(1). [1755]
155. SOUTHEY, Robert (1965) História do Brasil. V . 5. Ed. Obelisco, São Paulo.
156. STORTO, Luciana (1999) Aspects of a Karitiana Grammar. Tese de Doutorado: MIT.
157. TEIXEIRA, Marco Antônio Domingues & Dante Ribeiro da FONSECA (2001)
História regional: Rondônia. Porto Velho: Rondoniana.
158. TELLES de A. P. LIMA, Stella (2002) Fonologia e gramática Latundê/Lakondê. Tese
de Doutorado: Universidade Livre de Amsterdam.
159. TORRICO PRADO, Benjamin (1971) Indigenas en el corazón de America. La Paz:
Editorial “Los Amigos del Libro”.
160. TRIPP, Robert (1995) Diccionario Amarakaeri-Castellano. Peru: Instituto Lingüístico
de Verano.
161. VASCONCELOS, Ione P. (2003) Aspectos fonológicos e morfofonológicos da língua
Aikanã. Tese de Doutorado: Universidade Federal de Alagoas.
162. VILAÇA, Aparecida (1992) Comendo como gente. Rio de Janeiro: Editora UFRJ.
163. VOORT, Hein van der (2004) A grammar of Kwaza. Berlin/New York: Mouton de
Gruyter.
164. VOORT, Hein van der (2005) Arikapu dictionary with Djeoromitxi equivalents.
Manuscrito.
165. WYMA, Richard & Lucille Pitkin WYMA (1962) Vocabularios Bolivianos N°3.
Ese’ejja y Castellano. Cochabamba: Instituto Lingüístico de Verano.
166. WYNEN, Donald Van & Mabel Garrard de Van WYNEN (1962) Vocabularios
Bolivianos N°2. Tacana y Castellano. Cochabamba: Instituto Lingüístico de Verano.
167. ZINGG, Philipp (1998) Diccionario Chacobo-Castellano. La Paz: Ministerio de
Desarrollo Sostenible y Planificación.