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MOSFET: Revisão
Contacto de dreno/fonte Contacto da Porta Contacto de fonte/dreno
Polisilício
(drain/source) (gate) (source/drain)
Contacto de
substrato
SiO2
Metalização
Tox
n+ n+ p+
Lmin
p- LD Substrato
Oxido fino
EIII
MOSFET: Revisão
G
• Símbolos
D/S S/D
n+ n+
p-
A corrente de porta é diminuta
(~10-17A), no entanto as capacidades
parasitas acoplam o sinal da porta aos
sinais de dreno e/ou fonte. B
O substrato (B) normalmente é ligado à tensão mais baixa do
circuito. Desta forma, o transístor estará rodeado de junções
inversamente polarizadas que o isolam electricamente de outros
MOSs, prevenindo que surjam correntes entre transístores através
FEUP do substrato . VGT
MOSFET 2
1
EIII
MOSFET: Modos de operação básicos
FEUP VGT
MOSFET 3
EIII
MOSFET: Modos de operação básicos
2. Região de Depleção/Inversão Vg> 0
- Um Vg positivo actua de uma forma
capacitiva para colocar uma igual
variação de carga, Q+ e Q-, na porta e à - -
- -
superfície do substrato, respectivamente. n+ n+
As lacunas serão repelidas, sendo
possível encontrar um Vg que induza uma p-
situação de depleção (ausência de cargas
móveis na região de substrato por baixo
da porta). Portanto, a corrente será nula Canal invertido Região de depleção (iões-,
não disponíveis para
nesta circunstância. condução)
- Com Vg a aumentar, o campo eléctrico - Se Vg é tal que a concentração de electrões no
nas regiões de dreno e fonte faz deslocar canal é inferior à de p-: transístor opera na região
cargas destas regiões para o substrato, de inversão fraca ou sublimiar. Se Vg é tal que a
fazendo inverter a polaridade do canal concentração do canal (n) iguala ou se torna
tornando-se assim do tipo n. superior a p-: transístor opera na inversão forte.
À tensão Vgs, para o qual se torna verdade a
inversão forte, chama-se tensão de limiar (Vt).
FEUP VGT
MOSFET 4
2
MOSFET: modelo eléctrico simples – Inversão forte
EIII
VS≡VSB D
VGD
VD≡VDB IDS
VG≡VGB VDS
VGS≡VGB-VSB G B
VDS≡VDB-VSB
VGS
VGD≡VGB-VDB S
FEUP VGT
MOSFET 5
EIII
Modelo de carga laminar
• Este é o modelo mais simples e corresponde à assunção de que o canal de
inversão tem uma profundidade infinitesimal.
dR
L e W são o comprimento e largura do
canal, respectivamente IDS
S
• A corrente é devida a duas
componentes: difusão e deriva. Embora D w →0
neste modelo se considerem campos
eléctricos fracos, na inversão forte são
suficientemente elevados para que só se
considere a componente de deriva.
dx L
• Notar que: R = ρ L , então RL=W =ρ/h. Ou
• Condutividade do canal por quadrado: W ⋅h
1
σ s = µ nQn (x) = seja, a resistência de um quadrado é independente
ρs do valor de L e W (h é constante para cada
Mobilidade dos electrões material.
(lacunas no canal de tipo p)
FEUP Isto é válido para o polisilício, regiões n+(p-)...
VGT
MOSFET 6
3
EIII
Modelo de carga laminar: Tríodo
VGS
' W
VDS
2
Qn (x ) = −C 'ox (VG − VCH ( x ) − VT ) = −C 'ox (VGS − V ( x) − VT ) I DS = µn Cox (VGS − VT )VDS −
L 2
• Manipulando e integrando: VGS ≥ VT
Região linear ou de tríodo (VGS − VT ) ≥ VDS
FEUP VGT
MOSFET 7
EIII
Modelo de carga laminar: Saturação
• Conforme VDS aumenta, a densidade de carga junto ao
dreno diminui, de facto:
Qn (L ) = Cox' (VG − VD − VT ) = Cox' (VGS − VDS − VT ) = Cox' ((VGS − VT ) − VDS )
Vch(L)
Região de saturação VGS ≥ VT
(V − V ) ≤ V
GS T DS
FEUP VGT
MOSFET 8
4
EIII
Modelo de carga laminar: Modulação de canal
VDS
W
I DS = µ nCox' (V − VT )2 Lelect = L − ∆L
Lelect GS
(VGS − VT )
∆L
• Variação de IDS com VDS? (Largura da região de
depleção.)
∂I DS 1 ∂∆L
I DS 2ε si 2ε si
∂VDS Lelect ∂VDS ∆L ≅ V +φ = V − (VGS − VT ) + φ0
qN A Dcanal 0 qN A DS
Implante
λ - Modulação de canal Substrato
N N
φ0 = Vt ln A 2 D
I DS = µ nCox'
W
( (
(V − VT )2 1 + λ VDS − VDSsat
L GS
)) ni
Potencial de contacto da junção PN
2ε si Nota: Considera-se ∆L como sendo a extensão correspondente à
qN A depleção na região p- pois ND>>N A
λ=
2 L VDS − (VGS − VT ) + φ 0
FEUP VGT
MOSFET 9
EIII
Modelo de carga laminar: Efeito de corpo
5
EIII
MOSFET: Capacidades Parasitas
Óxido Óxido
fino Grosso (FOX)
até 40.tox
CGB/2
CGB|ov=2C’oxW dLef=CGBO.Lef
Lef=L-2Ld
L Channel
Ld Stop – NA+
W S Lef
D Wef
CSB|ov=Cbottom + Csw =
CGS|ov=C’oxWefLd=CGSO.Wef Cj LS.Wef +CJSW(2 LS+ Wef)
CGD|ov=C’oxW efLd=CGDO.Wef Em princípio CSB=CDB
FEUP VGT
MOSFET 11
EIII
MOSFET: Capacidades
G
S D
Cgd
Cdb
Cgso Cgdo
Cox Cgs Csb Cgb
CBC
Cjsb Cjdb
Sobreposição nos extremos da porta
6
EIII
MOSFET: Capacidades
.MODEL CMOSN NMOS LEVEL=3 TOX=3.0500E-08 [m] LD=1.0000E-07 [m] UO=670.9 [cm2/V]
+ CGDO=1.6983E-10 [F/m] CGSO=1.6983E-10 [F/m] CGBO=2.0013E-10 [F/m]
+ CJ=2.9258E-04 [F/m2] MJ=5.2218E-01 CJSW=1.2774E-10 [F/m] MJSW=1.0000E-01
+ PB=9.7901E-01 [V]
FEUP VGT
MOSFET 13
EIII
MOSFET: Capacidades
C
Acumulação Inversão forte
Depleção
Capacidade de Capacidade de
má qualidade razoável qualidade
VT VGS
C = Cox' ⋅ W ⋅ L
FEUP VGT
MOSFET 14
7
EIII
Modelos: Sumário
O transístor MOS – Vgs> Vt Vds < Vgs - Vt
região linear Óxido da porta
- +
L
porta Vd
fonte
- corrente - dreno
+ Lef +I
d
Substracto p
EIII
Modelos: Sumário
O transístor MOS – região de saturação
1
I D = β (VGS − VT )2 (1 + λVDS ) Vgs> Vt
2 - + Vds = Vgs - Vt
porta Vd
Vds = tensão de pintch-off
corrente
fonte dreno
Id
Em SPICE
λ – coeficiente de modulação do canal LAMBDA
FEUP VGT
MOSFET 16
8
EIII
SPICE – modelo nível 1
W Vds
I DS = KP. . Vgs - Vt - .Vds(1 + λ.Vds )
L ef 2
KP W
.(Vgs - Vt ) .(1 + λ .Vds )
2
IDS = .
2 Leff
kT Na
KP = µ.C'ox φp = ln
Vt = Vt 0 + γ ( (2φp - Vbs ) − 2φp ) q ni
2ε s Na
γ= εox
Leff = L - 2Xjl C'ox C'ox =
tox
FEUP VGT
MOSFET 17
EIII
SPICE – modelo nível 1
SíMBOLO SPICE DESCRIÇÃO UNIDADES
9
EIII
SPICE – modelo nível 2
Na região linear:
KP W Vds 2 3
3
IDS = . . Vgs - Vfb - 2φf - .Vds − γ (Vds - Vbs + 2φf )2 − (− Vbs + 2φf )2
1 − λ.Vds Leff 2 3
A tensão de limiar pode ser calculada a partir dos parâmetros físicos através da equação:
q.Nss kT Na N D, poly Potencial de contacto
Vt0 = φ ms - + 2φf + γ 2φ f onde: φms = − ln + ln entre porta e substrato
C'ox q ni ni
Na região de Saturação:
1
IDS = I D,sat ID,sat é calculado pela expressão de IDS na região linear fazendo Vds=Vd,sat
1 − λ Vds
2
VD, sat = Vgs - Vfb - 2φp + γ 2 1 - 1 + 2 ( Vgs - Vfb) φp=φf
γ
Na região de Inversão fraca:
Cd = Capacidade de depleção
nkT qNfs Cd
VON = V t + n =1+ +
q C'ox C'ox
Efeito da redução da mobilidade com o aumento de Vg
(Vgs - Von ). q
Ue
nkT εs Uc .tox
Ids = Ion.e
KP'= KP
ε ox Vgs − Vt − Ut .Vds
Ion=Ids em inversão forte, para Vgs=Von
O termo em parêntesis é limitado a 1
FEUP VGT
MOSFET 19
EIII
SPICE – modelo nível 2
FEUP VGT
MOSFET 20
10
EIII
SPICE – modelo nível 3
Na região linear:
W 1 + Fb
IDS = KP. . Vgs - Vt - .Vds .Vds
Leff 2
Fb =
γ .Fs
+ Fn εs.δ .π
Fn = Efeito de canal curto (W)
2 2φp - Vbs 4.C'ox.W
σ representa empiricamente a dependência
Vt = Vfb + 2φp - σ .Vds + γ .Fs 2φp - Vbs + Fn(2φp - Vbs) de Vt com Vds
µs µ
µeff = µs =
µs.Vds 1 + θ (Vgs - Vt) + θVbs
1+
vmax.Leff
É usado o mesmo modelo do nível 2 para inversão fraca
FEUP VGT
MOSFET 21
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