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Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Estudos Artísticos

TUVA
Canto Tuvano

Aluno: Gustavo Fonseca

Cadeira: Músicas Étnicas

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3
HISTÓRIA .................................................................................................................................... 4
CULTURA .................................................................................................................................... 5
CANTO TUVANO ....................................................................................................................... 7
INSTRUMENTOS ........................................................................................................................ 9
CONCLUSÃO ............................................................................................................................ 12
ANEXOS..................................................................................................................................... 13
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 16

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho irei abordar o canto tuvano praticado na região de Tuva. A República de
Tuva, situada a nordeste da Mongólia e a sul da Rússia, mantém a tradição dos seus
antepassados na sua cultural e no seu canto vocal. A história do país desde a sua independência
até aos dias de hoje irá ser desenvolvida, assim como a sua cultura e o canto vocal que é uma
parte importante na sociedade tuvana.

A música cantada pelo povo tuvano é acompanhada por certos instrumentos que foram
trazidos de outras culturas e permaneceram na Républica de Tuva tornando a sociedade tuvana
multicultural. E com o passar dos tempos, a República de Tuva tornou-se, no canto tuvano, não
só uma região com grandes cantores masculinos como o aparecimento de cantoras femininas
que quebraram o acesso restrito do canto ao sexo masculino.

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HISTÓRIA

Tuva, é uma pequena república pertencente à Rússia e está situada a norte da Mongólia
e a sul da Sibéria. Tornou-se um país independente entre 1921 a 1944, no decorrer da Revolução
de Outubro, pois tratava-se apenas de uma região onde decorriam as batalhas sem que houvesse
um líder da zona de Tuva. Antes de 1921, Tuva pertencia à Mongólia que por sua vez pertencia
à China, mas ambos eram rejeitados pelo povo tuvano que afirmava não pertencer a nenhum dos
dois países. Durante séculos, Tuva foi habitada por diferentes povos nómadas, maioritariamente
Citas, Hunos e Turcos, mas apenas estes (Turcos) deixaram a sua linguagem e cultura na Ásia
Central muito mais do que o povo Mongol.

Em 1944, após a cavalaria tuvana ter lutado juntamente com as forças soviéticas contra
a Alemanha Nazi, na Segunda Guerra Mundial, Tuva passou a pertencer à União Soviética
como uma das subdivisões da Rússia. O povo tuvano que vivia na região urbana acabou por
adoptar a cultura soviética, adoptando as suas tradições e costumes, enquanto na região rural, o
povo tuvano continuava a manter as suas tradições e cultura nómada. Após 1990, o Movimento
Democrático Tuvano é fundado, com o objectivo de criar emprego, habitação e aumentar o
estatuto da língua e cultura tuvana.

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CULTURA

A cultura tuvana é conhecida, não só, pela sua poesia épica (tal como acontece na
cultura Turca) como também, e especialmente, pela sua música, havendo mais de 50
instrumentos musicais diferentes. Em Kyzyl, a música e o drama são representados num teatro
ornamentado com influências arquitectónicas orientais ao invés do que acontece no espaço rural
em que músicos viajantes representam as músicas no exterior. Comparando com as restantes
artes, em tuva, a mais incomum é o canto (Xöömei, também conhecido como "harmónico" ou
canto "gutural"), em que uma voz baixa é acompanhada por uma segunda voz, mais grave,
produzida pelo mesmo cantor, contorcendo os lábios, língua, palato e os músculos vocais. O
canto gutural é praticado quase exclusivamente por homens, mas nem por isso as mulheres são
excluídas desta prática musical. Há pelo menos 5 estilos de canto - desde Sygyt (mais agudo)
até Ezenggileer (mais grave). A existência de coros guturais têm começado a aparecer mais na
Europa e América do Norte, tendo assim, o canto gutural (Tuvano) conseguido marcar presença
na variedade musical existente, especialmente através de grupos musicais.

O povo tuvano é historicamente conhecido por possuir grandes cavaleiros sendo o


cavalo um dos elementos essenciais na sua cultura. Estes dados são comprovados pelos relatos
históricos de Tuva aquando esta entrou em guerra, pois possuíam apenas estes animais. A raça
de cavalos estava fisicamente preparada para subsistir durante os invernos rigorosos da Sibéria.
A criação de cavalos era feita não só para viajar como para transporte de mercadoria.
Mercadoria essa que consistia em peles e carnes de rebanhos, que eram criados pelos próprios
tuvanos. Inicialmente, o povo tuvano era tratador de rebanhos nómadas, que mudavam de região
em região dependendo da existência de pasto fresco para estes. Contudo, essa mudança de
região sempre se manteve nos limites do país, havendo mais uma tendência de se deslocarem
para a região chinesa pela sua fauna.

O povo tuvano tem um profundo conhecimento em esculpir pedra, que já se encontra


demarcado na sua história. No século XX, a arte de esculpir pedra focava-se maioritariamente
em reprodução de animais e humanos, em tamanho pequeno. Enquanto alguns esculpiam pedra,
outros esculpiam materiais como madeira e osso. Esta prática artesanal, iniciou grandes ferreiros
que trabalhavam no ferro e ouro, mas não só. Essa arte de trabalhar o metal era utilizada
também em peles de animais, resultando na construção e criação de utensílios ornamentados,
roupas e calçados.

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Os tratamentos de ervas foram desenvolvidos ao longo dos séculos por xamanistas, mas
foi através da prática de medicina tibetana que foi evoluído. Desde 1940, a medicina ocidental
era dominante na sociedade tuvana, pelo que, o hábito de recorrer à medicina xamanista era
muito incomum, feito apenas por pessoas idosas. Recentemente, o interesse por remédios
naturais e plantas medicinais tem vindo a aumentar levando a medicina ocidental a ser
questionada, ao invés da tradicional (medicina oriental).

A religião tradicional, em Tuva, é o Xamanismo, que ainda é encontrado na região rural.


O Lamaísmo Tibetano entrou em Tuva na segunda metade do século XVIII e ainda persiste
entre os mais idosos. Em 1930, existiam mais de 4000 seguidores do Lamaísmo e 24 templos,
que foram perseguidos e reprimidos pela Universidade Comunista dos Trabalhadores do Oriente
sendo todos eles mortos com o objectivo de “limpar” a região tuvana de uma religião que ia
contra os princípios do governo Soviético, o que provocou a quase extinção da religião.
Recentemente, Tuva tem oficialmente uma comunidade Budista e há a intenção da sociedade
tuvana reconstruir um templo Lamaísta em Chadan (cidade de Tuva).

Contudo, o lamaísmo não é praticado hoje em dia, em Tuva, embora ainda se acredite
na reincarnação e na forte influência do karma, especialmente por pessoas mais velhas. Quando
uma pessoa morre, o funeral tem a duração de 5 dias. A influência do xamanismo pode ser visto
em cerimónias, no 7º e 49º dias depois da sua morte: acredita-se que a alma permanece no corpo
durante 7 dias, e que irá partir para Reino dos Mortos, alcançando a ultima etapa da viagem ao
49º dia. Um ritual com velas (chula) é deixado a arder pela família do falecido durante 6
semanas. O povo tuvano não enfeita o falecido ou a campa do mesmo, pois acreditam que o
corpo volta para a Mãe Natureza, e a alma não necessita de decoração. Hoje em dia, o povo
tuvano, tal como os cristãos, têm um banquete anual num dia específico em honra do falecido.

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CANTO TUVANO

A pequena Républica de Tuva é grandiosa quando se refere ao controlo e domínio da


voz humana. Os cantores tuvanos conseguem produzir dois ou três, por vezes quarto, melodias
em simultâneo. O efeito é comparado a uma gaita-de-foles que tem a capacidade de produzir
várias tonalidades sonoras. O cantor começa com um zumbido baixo e, por manipulações subtis
de extensão vocal e capacidade auditiva, o cantor quebra o som, amplificando um ou mais tons
altos de maneira a que eles sejam ouvidos como melodias adicionais enquanto o zumbido
continua num volume baixo. Apesar do que o termo indica, os cantores vocais não esforçam as
cordas vocais.

A antiga tradição de canto vocal (Xöömei em Tuvano) desenvolveu-se através de


tratadores de rebanho nómadas da Ásia Central, pessoas que viviam em cabanas, andavam em
cavalos, criavam búfalos, ovelhas e camelos, e tinham uma relação espiritual muito próxima
com a natureza. Tradicionalmente o canto vocal é feito no exterior e só recentemente é que foi
inserido em salas de concerto. Cantores usam as suas vozes para imitar e interagir com os sons
no mundo natural – chilrear de pássaros, riachos, vento ou o rosnar do camelo. O canto vocal é
usualmente cantado por homens e, apesar dos costumes e superstições terem desencorajado
mulheres do canto vocal, recentemente este tabu deixou de existir passando agora as mulheres a
serem excelentes cantoras vocais.

O método tuvano de fazer música é baseado na apreciação da complexidade de sons


com múltiplas camadas ou texturas. Para o ouvido tuvano, um tom puro e perfeito não é tão
interessante como um som que contem zumbidos e melodias adicionais que coexistem com a
nota principal que é cantada. Os instrumentos tuvanos são desenhados e tocados para produzir
uma multitextura de sons, podendo esta ter várias formas.

Há 5 estilos de canto, variando entre eles a intensidade da melodia e tom. A ver, do mais
agudo para o mais grave, Sygyt, Xöömei, Kargyraa, Borbangnadyr e Ezenggileer. Sygyt é uma
melodia extremamente aguda com um assobio agudo que é sobreposto na melodia principal que
evoca o chilrear de um pássaro. Xöömei é uma melodia média (nem aguda, nem grave) que
contém um ligeiro assobio na melodia principal que lembra o vento na Natureza. Kargyraa
contém uma melodia ligeiramente grave com tons baixos por cima da melodia principal que
possui tons altos que relembra o vento do inverno ou o choro de um camelo. Borbangnadyr é
uma junção dos 3 estilos anteriores adicionando um vibrar que vai mudando harmonicamente

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sugerindo algo a fervilhar ou a corrente de um rio. Ezenggileer é a ligação dos 4 estilos juntando
um pulsar rítmico que evoca o cavalgar ou marcha de um cavalo.

Todos estes estilos demonstram algo que pertence à Natureza e é copiado pelo cantar
tuvano, ou seja, os tuvanos como cantores, tem intenção de repetir o que ouvem, comunicando
assim com a Natureza e os elementos pertencentes a esta.

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INSTRUMENTOS

Apesar de a sua cultura ter influências turcas, os instrumentos usados não são
exclusivamente dessa região, sendo a sua diversificação instrumental abranger os países
vizinhos e não só a Turquia. Na maior parte dos instrumentos, usados para acompanhar o canto
tuvano, a decoração possui elementos de Tuva, sendo a maior parte deles referências a cavalos.

Igil

O igil é um instrumento de duas cordas com o formato de lágrima e é apoiado entre as pernas,
sendo tocado com o arco como o violoncelo. Muitas vezes, o Igil, é chamado de cabeça de
cavalo esculpida, pela sua decoração na voluta ter a cabeça de um cavalo. A caixa de som é
geralmente feita inteiramente em madeira ou a frente do instrumento de pele de cabra. As suas
cordas são constituídas por pêlo de cavalo. Afinado na 5ª nota, é tocado ligeiramente com os
dedos, não sendo as cordas pressionadas totalmente até ao espelho. Os tons variam e são mais
melodiosos do que os do violoncelo. (ver em anexo)

Doshpuluur

Doshpuluur é um instrumento com três cordas, normalmente comparado com um banjo porque
é tocado vigorosamente, contudo algumas cordas do doshpuluur não são afinadas. A caixa de
som é feita inteiramente em madeira ou a frente do instrumento de pele de cabra. As primeiras
duas cordas são afinadas na 5ª nota e a terceira afinada na 8ª nota. Numa variante de quatro
cordas, a corda extra duplica a 5ª e a 8ª.

O duplo braço do doshpuluur (ver anexo) é uma inovação feita por Marat Damdyn. Cada
conjunto de cordas está afinada de forma diferente para que o guitarrista possa rapidamente
trocar de braço enquanto toca. (ver em anexo)

Byzaanchy

A palavra "byzaanchy" deriva da palavra tuvana para bezerro. Possui quatro cordas, tal como as
tetas de uma vaca e é dito que tocando byzaanchy é como tirar o som ao instrumento (tirar o
leite à vaca). A caixa de som é coberta por pele de cabra e é aberta atrás. A primeira e terceira
corda são afinadas com a mesma nota musical e a segunda e quarta cordas são afinadas uma 5ª
acima. O byzaanchy possui uma particularidade, as cordas do arco estão interligadas com as
cordas do instrumento, ficando os dois unidos quer o instrumento esteja a ser tocado ou não. As

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cordas são ligeiramente pressionadas ao invés de serem pressionadas contra o braço. (ver em
anexo)

Chanzy

Tal como o doshpuluur, o chanzy, é um instrumento de três cordas. Produz um tom mais alto
que o doshpuluur e é normalmente usado na Ásia Central para acompanhar o canto gutural. (ver
em anexo)

Chadagan

O chadagan é o equivalente a uma cítara. Intrumentos semelhantes encontram-se nas regiões


próximas de Tuva, assim como toda a Ásia: yatga (Mongólia), chatkhan ou jadagan (República
da Cacássia), koto (Japão) e guzheng (China). O número de cordas pode variar consoante o
instrumento (neste caso possui 12 cordas), assim como o cavalete que pode ser movido, o que
acontece várias vezes mudando a tonalidade das cordas. (ver em anexo)

Xomus

O xomus (ou khomus) é uma harpa bocal que também é conhecido como uma harpa judia. O
metal xomus usado na música tuvana denomina-se de demir-xomus. Este instrumento consiste
num metal flexível que possui um ferro adjacente ao metal. O metal flexível é preso pelos
dentes do artista e o ferro preso ao metal é tocado com os dedos, produzindo as notas. O xomus
é um instrumento de uma nota musical, mas, quem o toca, ao mudar a boca e a respiração, cria
melodias utilizando vários tons. (ver em anexo)

Instrumentos de Vento

O Murgu é uma flauta sem furos, à excepção dos que se encontram nas pontas, que toca tons
altos. As melodias são produzidas ajustando o ar e tapando ou destapando o último furo com o
dedo. Visto que o tradicional Murgu é frágil e inconstante, Sayan Chambal criou um Murgu
especialmente designado para o turismo. (ver em anexo)

Shoor é uma flauta comprida com furos nas pontas, e furos ao longo desta, para criar vários
tons. A flauta é posicionada pelo artista no canto da boca e usa ambos os dentes para prender o
instrumento e a língua para manipular o ar que sai da boca para a flauta, produzindo o som.

O Limbi é uma flauta transversal com furos nas extremidades, e é feita de madeira ou bamboo,
com furos ao longo desta para criar vários tons. O número de furos é variável, pois não há uma
regra exacta para a quantidade de furos nesta flauta.

A Amyrga é uma corneta de caça criada para imitar o som de um veado macho siberiano em
época de acasalamento. O cone é comprido e geralmente feito a partir de madeira de pinheiro,
sendo esta dividida a meio e unida com casca de bétula. O som é semelhante a um cone

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cilíndrico feito de um material rígido. Para produzir som, o tocador de Amyrga inala ao invés de
exalar o ar, como acontece na maioria dos instrumentos. Isto não tem como objectivo produzir
um som melódico, mas sim imitar o som do animal. (ver em anexo)

Percussão

Kengirge é um tambor grande, introduzido em Tuva pelos Budistas Tibetanos. Os lados do


Kengirge são feitos de pele de cabra e é tocado com os dedos ou com um maço. O tambor é
afinado apertado as cordas à volta desta, esticando a pele de cabra. (ver em anexo)

O Shyngyrash é um conjunto de sinos unidos a uma corda entrelaçada e um pequeno conjunto


de sinos no topo da corda. Estes sinos são tocados apenas chocalhando a corda. Servem
usualmente como decoração na cabeça ou pescoço dos cavalos, para, com o som melodico e
rítmico evocar o som de marcha dos cavalos. (ver em anexo)

O Duyuglar é um par de cascos de cavalo que são chocados ao mesmo tempo para criar o som
rítmico de marcha de um cavalo. (ver em anexo)

O Xapchyk é uma espécie de roca, feita a partir de escroto de boi. Dentro deste, há pequenos
ossos das articulações das ovelhas, que chocalham quando o Xapchyk é abanado. (ver em
anexo)

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CONCLUSÃO

Ao longo deste trabalho, aprendi que o canto tuvano não é apenas algo praticado na
região de Tuva. Embora se tenha criado na região a prática cultural de canto, por influências do
povo turco, este não é cantado apenas pelos habitantes dessa região, hoje em dia, há vários
grupos espalhados pelo mundo que aderiram a este género musical. E Tuva, defini-o como parte
da sua sociedade e cultura, divulgando-o como uma arte essencial do povo tuvano.

Apesar de, ao longo da sua história, ter sido difícil de adquirir independência, Tuva é
mais conhecida como sendo o país deste género musical ao invés de ser uma região incluída na
Republica da Rússia. E, no entanto, para além de esta prática ser a mais marcante na sociedade,
outras formas de reconhecimento da região de Tuva são conhecidas, tal como a criação de selos
(algo que marcou a região pré-Rússia).

Este canto é, para além, de um género musical, uma forma de transmitir e de comunicar
com a Natureza. Mas tal como noutras sociedades, a evolução musical vai mais para além do
seu original significado. Hoje em dia, o canto é acompanhado por vários instrumentos musicais,
de várias regiões ao redor de Tuva, o que demarca ainda mais o género, não só como algo
tradicional e único da sociedade tuvana, mas como uma forma musical e melódica.

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ANEXOS

Igil Doshpuluur

Byzaanchy

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Chanzy

Chadagan

Xomus

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Instrumentos de Vento (esquerda: Murgu, direita: Amyrga)

Percussão

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BIBLIOGRAFIA

http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_Tuva

http://worldmusic.about.com/od/asianmiddleeastern/p/TuvanThroat.htm

http://www.everyculture.com/Russia-Eurasia-China/Tuvans-Religion-and-Expressive-
Culture.html

http://www.alashensemble.com/about_tts.htm

http://www.youtube.com/watch?v=s8Lr_27MkzA

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