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FACULDADE CENECISTA DE SETE LAGOAS

CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO


CLÉSIO SILVA MOREIRA

A ANÁLISE DE GESTÃO DE TI DA EMPRESA FELT ELÉTRICA

SETE LAGOAS - MG
DEZEMBRO - 2009
CLÉSIO SILVA MOREIRA

A ANÁLISE DE GESTÃO DE TI DA EMPRESA FELT ELÉTRICA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à disciplina TCC do
Curso de Sistemas de Informação da
Faculdade Cenecista de Sete Lagoas.
Área de concentração: Tecnologia da
Informação

Professores: Jorge Dantas, Alexandra


Carla Soares

SETE LAGOAS
2009
Dedico este trabalho aos meus Pais,
irmãs, amigos e namorada.
AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus Pais pelo esforço e dedicação.


A minha namorada pela compreensão.
A todos que contribuíram de alguma forma para a realização deste trabalho.
RESUMO

O objetivo do estágio é ressaltar a importância da organização da Gestão e da área


de TI na empresa, com métodos simples e de retornos positivos para a corporação,
estruturando-a para alinhar aos objetivos de negócios da empresa. A ausência de
uma Gestão de Tecnologia da Informação bem disseminada e o Planejamento
Estratégico da empresa sem o acompanhamento da TI foi o fator preponderante
para que objetivo do estágio atuasse na elaboração e criação de métodos no intuito
de organizar a área e a Gestão de TI da empresa. Criou-se um diagnóstico de tudo
que a empresa possui em relação à Tecnologia de Informação. Através desta
análise foi possível identificar alguns problemas. Os métodos apresentados referem-
se à aquisição de uma máquina reserva, elaborações de documentos de rotina e
manutenção preventiva de hardware e software. Estas metodologias terão que ser
executados periodicamente em cada computador da empresa e documentados em
pastas distintas e identificadas para cada máquina. Tais procedimentos permitem
que a empresa possua um controle sobre a área de TI, um suporte mais preparado
na parte de infra-estrutura, sistemas de Informação e na elaboração de documentos
de todas as atividades exercidas dentro organização. Com a estrutura de TI
organizada, o foco do estágio passou a ser a valorização da TI visando o
alinhamento aos objetivos de negócios da empresa. Pode se concluir que, com a
análise de gestão e alinhamento de TI aos negócios, desenvolvidos na empresa Felt
Elétrica é possível mantê-la produtiva, competitiva no mercado, prevenindo-a de
qualquer situação desfavorável que venha afetar o cumprimento das atividades
operacionais, interna (estrutura administrativa, recursos financeiros, tecnológicos e
humanos) ou externamente (mercado). As metodologias aplicadas na empresa
permitem concluir que, seu resultado é indiscutível quando agregado ao
Planejamento Estratégico da empresa, a uma melhora considerável na estrutura da
organização, gerando rendimentos satisfatórios para os objetivos traçados,
crescimento da área de TI e a capacitação dos recursos humanos da empresa.

Palavras-chave: Planejamento. Gestão de Tecnologia da Informação. Organização


LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 Fases do Planejamento Estratégico.........................................................34

FIGURA 2 Integração Dinâmica.................................................................................35

FIGURA 3 Execução da Estratégia............................................................................36

FIGURA 4 Potencial de Tecnologia............................................................................36

FIGURA 5 Potencial Competitivo...............................................................................36

FIGURA 6 Nível de Serviço........................................................................................37

FIGURA 7 Organograma da Empresa.......................................................................39


LISTA DE TABELAS

QUADRO 1 Cronograma de Atividades.....................................................................42

QUADRO 2 Servidores Dell.......................................................................................44

QUADRO 3 Servidores Web......................................................................................44

QUADRO 4 Notebook................................................................................................45

QUADRO 5 Desktops.................................................................................................45

QUADRO 6 Desktops 2..............................................................................................46

QUADRO 7 Sistemas.................................................................................................47

QUADRO 8 Programas..............................................................................................47

QUADRO 9 Manutenção Preventiva de Hardware....................................................51

QUADRO 10 Verificação de Funcionamento dos Sistemas......................................52

QUADRO 11 Verificação de Versões e Atualizações................................................53


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TI NA GESTÃO DA
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO ........................................................................... 11
2.1 Sistemas de Informação ................................................................................... 11
2.1.1 A Configuração dos Sistemas de Informação ............................................. 11
2.1.2 Classificação dos Sistemas de Informação ................................................. 12
2.1.3 Classificação por Estrutura Organizacional ................................................ 12
2.1.4 Classificação por Área Funcional ................................................................. 14
2.1.5 Classificação por Tipo de Suporte Proporcionado ..................................... 14
2.1.6 Infra-estrutura e Arquitetura da Informação ................................................ 15
2.2 Planejamento Estratégico................................................................................. 17
2.2.1 Metodologia de Planejamento ....................................................................... 19
2.3 Planos Táticos (Ação) ....................................................................................... 20
2.3.1 Plano de Informação ...................................................................................... 20
2.3.2 Plano de Sistemas .......................................................................................... 21
2.3.3 Plano de Tecnologia....................................................................................... 22
2.3.4 Plano de Organização e Recursos Humanos .............................................. 23
2.3.5 Plano de Capacitação .................................................................................... 24
2.3.6 Plano de Revisão ............................................................................................ 25
2.4 Técnicas de Planejamento................................................................................ 26
2.4.1 Planejamento da Implantação de Sistemas ................................................. 27
2.4.2 Planejamento da Operação dos Sistemas ................................................... 29
2.4.3 Planejamento do Suporte aos Usuários e Manutenção de Equipamentos30
2.4.4 Metodologia Preventiva ................................................................................. 31
2.5 Gestão da Tecnologia de Informação: A Importância do Planejamento
Estratégico de TI ..................................................................................................... 32
3 A EMPRESA FELT ELÉTRICA LTDA. ................................................................. 38
3.1 Dados de Identificação ..................................................................................... 38
3.2 Histórico ............................................................................................................. 38
3.2.1 Organograma .................................................................................................. 39
3.3 Análise................................................................................................................ 40
3.3.1 Da Área ............................................................................................................ 40
3.3.2 Do Setor .......................................................................................................... 40
3.4 Problema ............................................................................................................ 40
4 PROPOSTA ........................................................................................................... 41
4.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 41
4.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 41
5 CRONOGRAMA ................................................................................................... 42
6 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ............................................................ 43
6.1 Diagnosticar a Situação Atual da Empresa Quanto a Tecnologia de
Informação ............................................................................................................... 43
6.2 Criar Metodologia de Manutenção Preventiva de Hardware e Software ...... 49
6.3 Acompanhar os Resultados do Diagnóstico e das Metodologias de
Manutenção Preventiva de Hardware e Software Aplicados na Empresa ......... 54
6.4 Conhecer os Objetivos de Negócios da Empresa e Alinhar TI aos Negócios
.................................................................................................................................. 55
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 56
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 58
APÊNDICES ............................................................................................................. 59
ANEXOS ................................................................................................................... 64
9

1 INTRODUÇÃO

A Tecnologia de Informação é peça fundamental dentro da empresa. Diante


desta importância é preciso que possua uma Gestão de TI que a organize,
deixando-a valorizada e bem vista dentro da organização. O Planejamento
Estratégico da Tecnologia de Informação engloba as diferentes vertentes da área de
TI, na incumbência de organizá-las e conciliá-las ao Planejamento Estratégico da
empresa.
O estágio realizado teve como foco, a organização da empresa quanto a sua
área e Gestão de Tecnologia da Informação. Com a criação de métodos simples,
através da elaboração de documentos capazes de trazer retornos positivos e
estrutura suficiente para alinhar aos objetivos de negócios da Felt Elétrica.
Para melhor entendimento, serão descritos resumidamente os capítulos
presentes nesta pesquisa.
O capítulo 1 refere-se a esta introdução aos conceitos iniciais da pesquisa
teórica e do objetivo do estágio realizado.
No capítulo 2 cita-se o referencial teórico, fonte de pesquisa para realização
das atividades desempenhadas durante o estágio.
O capítulo 3 refere-se a caracterização da empresa contendo dados de
identificação, histórico, organograma, análise do setor e da área e o problema
detectado pelo estagiário.
No capítulo 4 cita-se a proposta do estagiário com o objetivo geral e objetivos
específicos.
No capítulo 5, menciona-se o cronograma das atividades desenvolvidas na
empresa.
No capítulo 6 refere-se ao Desenvolvimento das Atividades, onde descreve as
tarefas exercidas dentro da empresa Felt Elétrica. As atividades descritas são
Diagnosticar a Situação Atual da Empresa Quanto a Tecnologia de Informação, foi
desenvolvido um diagnóstico da empresa quanto a sua TI. Criar Metodologia de
Manutenção Preventiva de Hardware e Software, nesta atividade foi criado
documentos de rotinas e de manutenção preventiva de hardware e software.
Acompanhar os Resultados do Diagnóstico e das Metodologias de Manutenção
10

Preventiva de Hardware e Software Aplicado na Empresa cita os benefícios que a


Felt elétrica conquistou com os métodos criados.
Conhecer os Objetivos de Negócios da Empresa e Alinhar TI aos Negócios, é
a quarta atividade descrita, que visa conhecer os objetivos de negócios traçados
pela empresa.
O capítulo 7 refere-se as considerações finais, opiniões descritas pelo
estagiário sobre as atividades desenvolvidas durante o processo de estágio.
11

2 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TI NA


GESTÃO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO

2.1 Sistemas de Informação

Primeiramente antes de entender sobre Tecnologia de Informação e sua


gestão, é necessário definir bem os principais conceitos sobre sistemas de
informação e organizá-los de modo lógico (TURBAN, 2004).
Os sistemas de informação são preparados para simplificar a consolidação de
objetivos específicos. “Entre os principais, figura a transformação, de maneira
econômica, de dados em informação e conhecimento” (TURBAN, 2004, p.63).

Dados são itens referentes a uma descrição primária de dados, eventos,


atividades e transações que são gravados, classificados e armazenados,
mas não chegam a ser organizados de forma a transmitir algum significado
específico. Os dados podem ser numéricos, alfanuméricos, figuras, sons ou
imagens. Um banco de dados consiste de dados armazenados, organizados
de maneira a possibilitar sua posterior recuperação (TURBAN, 2004, p.63).

Informação é um aglomerado de dados organizados que constitui de um


sentido e valor para alguém. “Este interpreta o significado, tira conclusões e faz
deduções a partir deles” (TURBAN, 2004, p.63).
“Conhecimento consiste de dados e informação organizados e processados
para transmitir compreensão, experiência, aprendizado acumulado a técnica,
quando se aplica a determinado problema ou atividade” (TURBAN, 2004, p.63).
Dados, informação e conhecimento podem ser insumos de um sistema de
informação; podem ser igualmente seu resultado.

2.1.1 A Configuração dos Sistemas de Informação

As peças que compõe os sistemas de informação podem ser montadas em


diversas configurações distintas uma das outras, obtendo como resultado uma
enorme variedades de sistemas de informação. “Da mesma forma que materiais de
12

construção podem ser combinados nas mais diversas formas de edificações”


(TURBAN, 2004, p.63). No entanto, como existem diferentes tipos de habitação, há
também diferentes tipos de sistemas de informação.

Daí a utilidade de classificar os sistemas de informação por grupos


detentores de características semelhantes. Semelhante classificação ajuda
a identificar sistemas diferentes, analisá-los, planejar novos sistemas,
planejar a integração de sistemas e tomar decisões, como a possibilidade
de terceirização de sistemas (TURBAN, 2004, p.63).

2.1.2 Classificação dos Sistemas de Informação

Os sistemas de informação podem ser qualificados de maneiras distintas. Os


exemplos são por níveis organizacionais, áreas funcionais principais, tipos de
suporte proporcionado e a arquitetura do sistema de informação. Observamos que,
mesmo sendo classificada de forma diferente, a estrutura desses sistemas são
iguais. Cada sistema de informação é composto de dados, procedimentos,
hardware, software e pessoas (TURBAN, 2004).

2.1.3 Classificação por Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional foca no projeto e na organização dos


relacionamentos dos níveis hierárquicos e o andamento das informações
fundamentais de uma organização (TURBAN, 2004).
Sistemas de departamentos, de empreendimento global e
interorganizacionais, “são sistemas organizados em uma hierarquia onde cada nível
ascendente é composto por sistemas de nível inferior prontamente precedente”
(TURBAN, 2004, p.63).
• Sistemas de informação por departamento. Constantemente empresas
fazem uso de vários programas aplicativos em departamentos ou em uma
área exclusiva. “O programa aplicativo é desenhado para realizar uma função
específica diretamente para o usuário” (TURBAN, 2004, p.63). Determinados
13

aplicativos podem interagir de forma independente de uns dos outros, ou


podem trabalhar de uma maneira interligada.

O conjunto de aplicativos específicos da área de recursos humanos é o


sistema de informação em recursos humanos. Ou seja, é tido como um
sistema de informação departamental individual, apesar de ser constituído
de vários subsistemas de aplicativos. Em grandes organizações
departamentos da mesma área funcional podem estar espalhados por
diferentes pontos da empresa. Ela pode ter um departamento único de
recursos humanos, ou contar com um departamento de RH em cada uma
de suas divisões (TURBAN, 2004, p.63).

• Sistemas de informações empresariais (EIS). A combinação dos conjuntos


de aplicativos departamentais com outros aplicativos funcionais forma o
sistema de informações empresariais. Tendo um dos mais conhecidos entre
esses aplicativos o enterprise resources planning, ou sistema integrado de
gestão (ERP) (TURBAN, 2004).
Os ERPs são capazes de planejar e administrar os recursos de toda uma
organização, em um único sistema totalmente integrado. Constituem-se em um novo
modelo de computação empresarial (TURBAN, 2004).
• Sistemas interorganizacionais. O sistema de informação interorganizacional
(IOS) conecta duas ou mais empresas. Entre parceiros comerciais, estes
sistemas são comuns e usados extensivamente no comércio eletrônico,
frequentemente via extranet. “Um sistema IOS especial é uma empresa
multinacional ou internacional, com instalações de processamento de dados
em dois ou mais países” (TURBAN, 2004, p.64).
Conforme Turban (2004), sistemas Interorganizacionais de informação são de
suma importância no que diz a respeito ao comércio eletrônico e também no suporte
à gestão da cadeia de suprimentos.
“Um IOS possui uma empresa responsável por seu desenvolvimento e
implantação, decidindo sobre quem participará do sistema e quanto deverá pagar
por isso” (PIRES, 1994) 1.

1
http://www.ead.fea.usp.br/cad-pesq/arquivos/C00-art06.pdf
14

2.1.4 Classificação por Área Funcional

Para Turban (2004) os sistemas de informação em nível departamental dão


suporte às áreas funcionais e tradicionais da empresa. Os principais sistemas de
informação funcionais são:
• Sistema de informação contábil
• Sistema de informação financeira
• Sistema de informação industrial (operações/produção)
• Sistema de informação de marketing
• Sistema de informação da gestão dos recursos humanos.

Em cada área funcional existem algumas tarefas rotineiras e repetitivas e,


no entanto, essenciais para a operação da empresa. Dois exemplos
perfeitos de tais funções são a preparação da folha de pagamento e a
emissão de fatura para os clientes. O sistema de informação que dá suporte
2
a essas tarefas é o sistema de informações transacionais (SIT). Os SITs
dão suporte a tarefas desempenhadas em todas as áreas funcionais,
especialmente nas áreas de contabilidade e finanças (TURBAN, 2004,
p.63).

2.1.5 Classificação por Tipo de Suporte Proporcionado

Existe uma terceira forma de classificação de sistemas de informação, que é


relacionado com o tipo de suporte por eles proporcionado, não importando neste
caso, a área funcional. Um sistema de informação pode oferecer suporte ao pessoal
administrativo em praticamente qualquer área funcional. Os gerentes, independente
do seu local de trabalho, podem contar com um auxílio de um sistema decisório
computadorizado (TURBAN, 2004).
De acordo com Turban (2004) os principais tipos de sistema nesta categoria
são:
• Sistema de processamento de transação (SIT) – oferece suporte a
atividades periódicas fundamentais e ao pessoal administrativo.

2
Na literatura sobre SI, a sigla SIT pode ser lida tanto no singular quanto no plural, como outras
siglas relacionadas a sistema de informação, tais como SIG, SI ou ERP. Por uma questão de clareza,
vamos diferenciá-las nesta pesquisa.
15

• Sistema de informação gerencial (SIG) – oferece suporte a


atividades operacionais e aos administradores.
• Sistema de administração do conhecimento (KMS) – oferece
suporte a todos os tipos de necessidades de informações corporativas
dos funcionários.
• Sistema de automação de escritório (SAE) – oferece suporte ao
pessoal administrativo.
• Sistema de apoio a decisão (SAD) – oferece suporte à tomada de
decisões pelos administradores e analistas.
• Sistema de informação empresarial (EIS) – oferece suporte a todos
os administradores de uma empresa.
• Sistema de apoio a grupos (GSS) – oferece suporte ao pessoal
trabalhando em grupos.
• Sistema de suporte inteligente – oferece suporte especialmente aos
profissionais do conhecimento, mas também apóia outros grupos de
funcionários, sendo os sistemas especialistas sua tecnologia principal.

2.1.6 Infra-estrutura e Arquitetura da Informação

Infra-Estrutura

Uma infra-estrutura de informação é parte de todas as instalações físicas,


serviços e administração que oferecem suporte a todos os recursos informatizados
compartilhados por uma empresa. (TURBAN, 2004).
São cinco os componentes principais da infra-estrutura: (1) hardware; (2) software
de desenvolvimento; (3) redes e instalações de comunicação; (4) banco de dados;
(5) pessoal da administração da informação. As infra-estruturas incluem esses
recursos bem como sua integração, operação, documentação, manutenção e
administração. (TURBAN, 2004, p.72)
16

Arquitetura

Uma arquitetura de informação são orientações importantes de grau elevado


necessidades das informações de uma empresa.

É um guia das operações atuais e plana para futuros projetos. Ela assegura
que a Tecnologia da Informação da empresa satisfaz as necessidades
estratégicas de negócios da empresa. Em virtude disso, precisa unir as
necessidades de informação, a infra-estrutura e as tecnologias de apoio.
Recorde a analogia com a arquitetura para uma casa. Ao preparar o projeto
conceitual da planta alta de uma casa, o arquiteto precisa conhecer a
utilização que ela terá as necessidades dos moradores e as restrições de
construção (tempo, dinheiro, materiais etc.). Ao preparar a arquitetura da
informação, designer precisa de informações similares. (TURBAN, 2004, p.
73).

De acordo com Turban (2004), “estas informações similares podem ser


dividas em:”
1. Necessidades de informação de negócio, isto é, os objetivos e metas da
empresa e a ajuda que a Tecnologia de Informação pode proporcionar.
(TURBAN, 2004).
2. Sistemas de informação já existentes na empresa e como eles podem ser
combinados entre si ou com futuros sistemas para oferecer suporte às
necessidades de informação da empresa. (TURBAN, 2004).
A arquitetura de um sistema não pode ser concluída enquanto o planejamento
do negócio não estiver finalizado. Porém, a arquitetura da Tecnologia da Informação
e o planejamento do negócio, tanto de um novo negócio, quanto de reestruturação
de uma organização já existente, estão inter-relacionados. (TURBAN, 2004).

Tipos Gerais de Arquitetura da Informação

À função desempenhada pelo hardware é uma das formas de classificar a


arquitetura da informação. Conforme Turban (2004, p. 73), “é possível distinguir dois
casos extremos: um ambiente mainframe e um ambiente de PC. A combinação
desses dois cria um terceiro tipo de arquitetura, o ambiente distribuído ou de rede.”
1. Ambiente de mainframe. Tipo de arquitetura predominante até os meados
da década de 80. Nesse ambiente o processo é exercido por um mainframe.
“A partir dele, os usuários trabalham com terminais passivos (ou “burros”),
17

usados para inserir ou alterar dados e acessar informações.” (TURBAN, 2004,


p. 73).
2. Ambiente de PC. Na configuração de PC, para Turban (2004, p. 74)
“somente PCs compõem a arquitetura de hardware de informações. Podem
ser independentes uns dos outros, mas normalmente são interligados por
redes eletrônicas.”
3. Ambiente em rede (distribuído). O trabalho é divido entre dois ou mais
computadores, que podem ser todos mainframes, todos de porte médio, todos
os micros ou uma combinação desses tipos. Podendo igualmente estar
presente em vários locais ou apenas em um. (TURBAN, 2004)
O processamento cooperativo é aquele onde dois ou mais computadores em
localidades distantes, são interligados para executar uma tarefa específica. “Outra
configuração importante do processamento distribuído é o arranjo cliente/servidor,
no qual vários computadores compartilham recursos e são capazes de se comunicar
com inúmeras outras vias de redes locais.” (TURBAN, 2004, p.74)
É chamado de sistema global da empresa, com seus componentes em geral
conectados por uma intranet, aquele sistema distribuído que cobre toda empresa.

2.2 Planejamento Estratégico

A Tecnologia de Informação, como as demais áreas da empresa, exige


recursos e esforços que requer um planejamento prévio de suas ações (FOINA
2001).
A peça principal desse planejamento constitui-se no Planejamento Estratégico
de Sistemas de informação (PESI), ou seja, um documento onde a empresa executa
um exercício de planejamento global de suas atividades.
No Planejamento Estratégico, são repensados os objetivos, as metas
(principalmente os negócios da empresa), e envolve todos os seus setores e áreas.
“Cada setor e/ou área define seu próprio planejamento estratégico, sempre dentro
dos macro-objetivos traçados pela alta direção da empresa para o próximo período
(normalmente, o Planejamento Estratégico é feito a cada três anos e revisado
anualmente)” (FOINA, 2001, p. 35).
18

O Planejamento Estratégico é uma ferramenta gerencial que contribui


substancialmente para que informação e Tecnologia da Informação sejam
planejadas de modo coerente com a estratégia global da organização. A
elaboração de planos estratégicos de informação e de Tecnologia da
Informação proporciona à organização a oportunidade de interpretar sua
estratégia de negocio sob o prisma das necessidades de informação, de
sistemas e de infra-estrutura de tecnologia da informação, permitindo a
concentração dos recursos em áreas-chaves e a alocação de
responsabilidades para o alcance dos resultados pretendidos. (BEAL 2008,
p. 86)

Mintzberg (2000) enfatiza que uma organização deve ter competências para
antecipar o rumo do seu ambiente de mercado, ter o controle sobre ele e admitir sua
estabilidade, para entrar em planejamento estratégico. “Caso contrário, não faz
sentido fixar o curso de ação inflexível que constitui um plano estratégico”
(MINTZBERG, 2000, p. 57).
“O Planejamento Estratégico não é executado de forma sistemática e
metodológica, por todas as empresas”. (FOINA, 2001, p.35) Portanto, o efeito da
falta de um planejamento de longo prazo resulta na ineficiência administrativa e o
investimento em “oportunidades” momentâneas que se mostram inviáveis a médio e
longo prazo. (FOINA, 2001)
Segundo Foina (2001) “O Planejamento Estratégico de Sistemas de
Informação deve ser firmado na forma de um documento único constituído de
seções específicas para cada uma de suas peças formadoras.” São anexados todas
as revisões e relatórios parciais gerados no decorrer do período de execução do
plano em um documento (FOINA, 2001, p. 35).
O Planejamento Estratégico está relacionado com os objetivos estratégicos
de médio e longo prazo que afetam a direção ou a viabilidade da empresa.
Entretanto, se não obtiver um acompanhamento, se for aplicado de forma única,
será insuficiente, pois não se trabalha apenas com ações imediatas e operacionais,
é preciso que, no processo de Planejamento Estratégico, sejam elaborados de forma
agregada e articulada todos os planos táticos e operacionais da empresa (FOINA,
2001).
19

2.2.1 Metodologia de Planejamento

A elaboração de um Planejamento Estratégico necessita-se de tempo, na


qual, esse tempo pode ser extenso dependendo do tamanho e da complexidade da
organização e do grau de alterações que se pretende.

Como é principal peça de orientação, não devemos terminar o plano


estratégico antes de certificarmos que todos os pontos principais foram
abordados com a profundidade necessária e todos os envolvidos (e
afetados) e tenham participado e estejam de acordo com os objetivos e
metas estabelecidas. O comprometimento e aceitação do Planejamento
Estratégico pelos membros da empresa, principalmente pela administração,
são fator critico de sucesso para empresa nos próximos anos (pressupondo-
se que o mesmo tenha sido elaborado com a melhor qualidade possível
dentro da organização). (FOINA, 2001, p. 35)

O Planejamento Estratégico deve ser precedido de um rigoroso planejamento


de suas etapas e com o provimento dos recursos necessários para as etapas.
Segundo Foina (2001), as etapas adotadas no Planejamento Estratégico de
sistemas de informação são as seguintes:
• Diagnóstico amplo da situação atual da empresa;
• Estabelecimento da situação desejada para o período de planejamento;
• Definição das políticas e diretrizes básicas;
• Estabelecimento dos planos de ação (táticos);
“O processo de planejamento de Tecnologia da Informação deve iniciar-se por
um diagnóstico da situação, direcionada para avaliação de itens com os recursos de
informática existentes, qualificação do pessoal, capacidade de interconectividade e
flexibilidade de arquitetura” (BEAL, 2008, p. 93).
Concluído o diagnóstico, com embasamento nos objetivos traçados no plano
de Informação, desenvolve-se a etapa de análise de alternativas, com a finalidade
de avaliar prováveis soluções para os problemas, as opções cabíveis para
implantação dos sistemas e serviços citados no plano de informação e as
oportunidades de aquisição de novas tecnologias para superar os desafios
organizacionais. “Nesta etapa, além da análise de projetos e investimentos, são
avaliadas alternativas também para a redefinição da organização da TI e de seus
relacionamentos com as demais áreas da empresa e com o ambiente externo”
(BEAL, 2008, p. 93). Isto seria vital para adequar às responsabilidades,
20

competências e papéis à direção definida para a Tecnologia da Informação (BEAL,


2008).

2.3 Planos Táticos (Ação)

As diretrizes estratégicas geradas devem ser transformadas em planos de


ação com um nível maior de detalhamento e voltado para as diferentes áreas da
Tecnologia de Informação. De acordo com Foina (2001), os Planos Táticos
produzidos são:
• Plano de Informação (informações);
• Plano de Sistemas (sistemas e programas);
• Plano de tecnologia (máquinas e instalações);
• Plano de Organização e Recursos Humanos (organização e pessoal);
• Plano de capacitação (capacitação e cultura);
• Plano de Revisão.

Plano de ação deve ordenar os investimentos estratégicos necessários em


hardware e software, assim como nas atividades de desenvolvimento de
novos produtos que reflitam o crescente conteúdo de informação nos
produtos. È provável que surja a necessidade de mudanças organizacionais
que reconheçam o papel da Tecnologia da Informação no entrelaçamento
das atividades, dentro e fora da empresa. (PORTER, 1999, p. 105)

“O grau de detalhamento e profundidade de cada Plano Tático dependerá dos


respectivos graus de complexidade e níveis de incerteza embutida em cada um
deles” (FOINA, 2001, p. 75).

2.3.1 Plano de Informação

O Plano de Informações determinará as ações básicas para a implementação


das soluções tecnológicas e detalhará a política a ser aceita para o movimento de
21

informações da empresa. Esse plano deve conter respostas detalhadas para as


seguintes perguntas, proposta por Foina (2001)

• Qual o fluxo de informação que desejamos implementar (ou


complementar) na empresa?
• Quais as informações devem ser tratadas pelos sistemas
informatizados (coletadas, armazenadas e distribuídas)?
• Qual a política de descarte das informações desatualizadas? Haverá
backups históricos para uso de auditoria? Com que horizonte de
tempo?
• Quais mecanismos de segurança serão adotados para o fluxo de
informações? Quais os níveis de acesso permitidos para cada
informação?
• Quais mecanismos de acesso à informação que serão disponibilizados
aos usuários finais (apenas por sistemas corporativos, por meio de
geradores de relatórios, extratores de dados, home pages e etc.)?
(FOINA, 2001, p. 76).

2.3.2 Plano de Sistemas

O Plano de Sistemas oferece um detalhamento da solução de sistemas


capazes de agüentar o movimento e o processamento de informações determinado.
Mesmo sem saber ao certo como os sistemas serão, podemos fazer um exercício,
estabelecendo as principais premissas (formas de desenvolvimento ou compra,
características funcionais, escopo operacional, plataforma a ser utilizada, interfaces
com os usuários etc.) para eles (FOINA, 2001).

O Plano de Sistemas (vertente Software), que deverá basear-se no Plano


de Informação, define os sistemas (em termos de programas e de normas e
procedimentos) que deverão ser implantados ou alterados, nos próximos
anos. (FOINA, 2001, p. 38)
22

Segundo Foina (2001, p. 77) “o principal produto a ser gerado pelo Plano de
Informação é um conjunto de requisitos funcionais (RFP) e metodológicos a serem
adotados pela empresa no trato dos sistemas e dos fluxos de informação.”
• Quais processos (do fluxo) serão mecanizados? Em quais momentos?
• Quais sistemas existentes serão modernizados? Em quais momentos? Se
possível, para cada sistema definir o conjunto de características funcionais
(funções, telas, relatórios) desejado;
• Qual a política de desenvolvimento/manutenção de sistemas a ser
adotada (uso de equipes próprias, contratação de empresas
especializadas, aquisição de sistemas prontos etc.)?
• Será usado algum sistema gerenciador de banco de dados (SGBD)?
• Qual metodologia de desenvolvimento de sistemas a ser adotada na
empresa (ou exigida dos fornecedores)?
• Qual o padrão de documentação (sistemas e usuário) a ser adotado na
empresa? (FOINA, 2001, p. 78).

2.3.3 Plano de Tecnologia

O Plano de Tecnologia aponta os assuntos referentes aos equipamentos e


dispositivos que oferecerão suporte aos sistemas no Plano de Sistemas e os
objetivos estabelecidos pelo Plano de Informação.
O Plano de Tecnologia não deve ser encarado, nesse momento, como uma
decisão de aquisição por esse ou aquele equipamento. “Deve ser antes de tudo,
uma tabulação de características técnicas e operacionais mínimas que tais
equipamentos deverão apresentar quando de sua efetiva aquisição” (FOINA, 2001,
p. 75).
O Plano de Tecnologia (Vertente Hardware) define as características dos
equipamentos (de processamento, armazenagem e comunicação de dados,
voz e imagem) a serem incorporados durante o próximo período, para
atender às necessidades geradas pelo plano de Sistemas. (FOINA, 2001, p.
38)

O Plano de Tecnologia deve, assim como o Plano de Informação, responder


detalhadamente às seguintes questões, segundo Foina (2001, p. 80-81):
23

• Qual a política de processamento a ser adotada (terceirização,


equipamentos e infra-estrutura própria etc.)?
• Qual a arquitetura de processamento a ser adotada para a empresa
(centralizada, distribuída, departamental, individual etc.)?
• Qual a arquitetura e características básicas para a rede de comunicação
de dados a ser implantada?
• Qual a demanda de espaço em disco exigida pelos sistemas nos próximos
anos?
• Quais as tecnologias de armazenamento de documentos a serem
adotadas (microfilmagem, CD-ROMs etc.)?
• Quais as tecnologias de coleta e distribuição de informações serão
adotadas (digitação, cartões magnéticos, coletores de dados, redes locais,
wans, internet, intranet, etc.)?
• Qual a política a ser adotada quanto a equipamentos de produtividade
individual (microcomputadores, palmtops etc.)?
• Qual a(s) capacidade(s) de processamento desejável para o(s)
computador(es) da empresa?
• Quais requisitos de segurança necessários para o parque computacional
(controles de acesso lógico e físico, segurança da intranet/internet etc.)?
• Quais os requisitos mínimos de instalação (espaço físico, demanda de
energia, condicionamento ambiental, recursos de segurança e etc.) para
os novos sistemas e equipamentos?
• Qual o cronograma mínimo de instalação dos novos equipamentos?

2.3.4 Plano de Organização e Recursos Humanos

As novas tecnologias e soluções a serem aceitas pela empresa podem e irão


determinar uma reestruturação organizacional nos setores de informática e,
eventualmente, nos próprios setores usuários. Assim, também serão imprescindíveis
novas habilidades para os profissionais que irão trabalhar nos setores
modernizados. ”As propostas de reestruturação organizacional induzidas pelo
24

Planejamento Estratégico e os novos perfis desejados para os funcionários devem


ser alinhados e definidos no Plano de Organização” (FOINA, 2001, p. 82).
Uma forma de organização da área de Tecnologia de Informação é a criação
de um corpo de analistas de negócios para auxiliar a empresa e as empresas
contratadas na especificação, implantação, configuração e manutenção desses
sistemas (FOINA, 2001, p. 82).
“O parque de computadores pode ter suas operações automatizadas a ponto
de não mais necessitar de operadores. Em seu lugar, teremos analistas de produção
responsáveis pelo estudo dos problemas e pelas soluces emergenciais necessárias”
(FOINA, 2001, p. 82).

2.3.5 Plano de Capacitação

O Plano de Capacitação deve considerar tanto as pessoas envolvidas


diretamente com a informatização (analistas, programadores etc.) como os futuros
usuários das novas tecnologias. Deve também prever o seguinte conjunto mínimo de
ações (FOINA, 2001, p. 84):
• Reciclagem técnica das equipes de informática nas novas tecnologias
(hardware, software básico, software aplicativo, operação, suporte etc.);
• Plano de comunicação e para o envolvimento e comprometimento dos
usuários e executivos com os planos táticos estabelecidos;
• Treinamento (em níveis operacionais e conceituais) dos usuários nos
sistemas implantados;
• Treinamento dos níveis gerenciais no uso dos novos recursos.
• Reciclagem da área de auditoria, visando à auditagem dos novos
procedimentos.
• Reuniões periódicas de avaliação e sugestões de melhorias nos sistemas
implantados e em implantação.
“O sucesso de qualquer programa de treinamento e capacitação de mão-de-
obra está na escolha das pessoas certas e no momento certo essas pessoas
participarem dos treinamentos” (FOINA, 2001, p. 84). É corriqueiro os gerentes
25

encararem o treinamento como um premio a ser dado aos funcionários mais


aplicados (FOINA, 2001).

Outro cuidado a ser tomado é quanto ao tempo entre o término do curso e a


aplicação prática de conhecimentos adquiridos pelos treinandos. Se eles
demorarem muito para utilizar os conhecimentos recém-adquiridos, quando
forem exigidos, não se lembrarão de todos os recursos e técnicas
ensinados. Todos esses cuidados visam garantir o melhor aproveitamento
dos programas de treinamento e assegurar a satisfação pelos resultados
atingidos, tanto por parte dos treinandos como por parte da empresa
(FOINA, 2001, p.84).

2.3.6 Plano de Revisão

Por mais que nos dediquemos ao Planejamento Estratégico, seria muita


inocência acreditar que não venha precisar de ajustes. A própria dinâmica da
empresa e a evolução tecnológica do setor impõe uma constante revisão de todas
as peças que formam o Planejamento Estratégico de Informação.
O Plano de Revisão e acompanhamento deve prever mecanismos de
avaliações periódicas dos resultados parciais e da própria mutação da empresa para
fazer ajustes necessários e, eventualmente, provocar uma revisão ampla e completa
do referido plano (FOINA, 2001).
Segundo Foina (2001), O Plano de Revisão deve conter em sua essência as
seguintes ações:

Seminário de Apresentação do Plano

Convocando todos os interessados, esse seminário é o principal mecanismo


de difusão das propostas tecnológicas, facilitando o comprometimento dos diversos
setores da empresa para com o Planejamento estratégico de informação (FOINA,
2001).
26

Seminário de Apresentação dos Resultados Parciais

Com a participação de todos os envolvidos com os planos e com esses


resultados, servem de marco de término de etapas importantes no planejamento.
Devem ser desenvolvidos tendo como objetivo a compatibilização dos interesses dos
usuários com o andamento do plano (FOINA, 2001).

Reuniões Executivas de Acompanhamento

Com a presença dos altos executivos da empresa, essas reuniões devem ser
feitas num período não menos que seis meses e servem como mecanismo de
prestação de contas do andamento dos planos (FOINA, 2001).

Reunião Anual de Revisão

Contando com a participação de todos os envolvidos com o planejamento


original e os usuários já beneficiados com os resultados gerados, essa reunião deve
ter competência e autoridade para redefinir prioridades e alterar rumos, de acordo
com a nova realidade da empresa e de seu mercado (FOINA, 2001).

2.4 Técnicas de Planejamento

Não à distinção entre a administração do setor de Tecnologia de Informação


para a administração de outros setores, pois, os problemas encarados por elas, são
as mesmas. Entretanto, existem peculiaridades da área, tais como o envolvimento
de alta tecnologia, pressão do mercado de mão-de-obra, fatores próprios
motivacionais e etc. São particularidades que necessitam de uma atenção especial
por parte dos Gerentes e Diretores de Tecnologia de Informação (FOINA, 2001).
“Nos setores de Tecnologia de Informação, o Planejamento reveste-se de
importância estratégica, uma vez que esses setores fazem altos investimentos
27

vultosos, de longo prazo de maturação e de alto impacto dentro da empresa”


(FOINA, 2001, p. 90).
Existem diversas formas de planejamento preparadas dentro da área de
Tecnologia da Informação. São elas:
• Planejamento de Implantação de Sistemas;
• Planejamento da Produção;
• Planejamento da Manutenção e Suporte;
• Planejamento do Crescimento da Infra-estrutura.

As práticas e ferramentas de planejamento são bastante pessoais e deve


estar alinhadas com as metas e os resultados esperados para á área de
Tecnologia de Informação. Não se permite mais a gestão de uma área tão
sensível e estratégica sem um forte suporte de planejamento. Os modernos
executivos devem estar com os olhos e os pensamentos no futuro da área e
da empresa (planejamento), mas com as mãos no presente (controle)
(FOINA, 2001, p.90).

2.4.1 Planejamento da Implantação de Sistemas

Na aquisição de um sistema pronto, a empresa passa a ter responsabilidade


por sua implantação, deve prever que este processo é complexo, passivo de sérios
problemas criados pelos seus usuários. Para entender o princípio dos problemas em
um processo de implantação de sistemas, devemos salientar as seguintes condições
e variáveis humanas (FOINA, 2001):
• Estabelece um clima de competição entre os especialistas da área de
Tecnologia de Informação e usuários (todos envolvidos na configuração
inicial do sistema), pois, cada um quer colocar a sua melhor solução para
cada opção de configuração do sistema.
• Resistência dos usuários que já estavam habituados com o antigo
sistema. Eles encaram o novo sistema com receio e desconfiança. Porém,
existem usuários vêem com bons olhos a implantação de um novo
sistema, pois o mesmo seria a solução de todos os seus problemas.
• Além do novo sistema, o ambiente operacional que envolve hardware,
sistema operacional, banco de dados, entre outros. São fatores que geram
28

insegurança para a equipe e são fontes de repetitivos dissabores e


transtornos.
De acordo com Foina (2001, p. 98):

Com esses fatores atuando no processo de implantação de um novo


sistema, podemos antever uma série de dificuldades de relacionamento que
poderão dificultar todo o processo. Apesar da exaltação dos ânimos, todos
esses problemas desaparecerão com o término dos trabalhos e a
convivência das equipes voltará a ficar gerenciável.

Para minimizar os problemas de relacionamentos e deixar apenas os


problemas realmente técnicos, necessitará tomar algumas precauções (FOINA,
2001):
• Discutir em equipe todas as decisões e opções adotadas para a
configuração do sistema, “(a transparência das decisões e o debate
público não deixam mágoas e minimizam os rancores);” (FOINA, 2001,
p.99)
• Promover eventos de confraternização ao atingir metas importantes, é
uma maneira de aumentar o espírito de grupo entre os profissionais
envolvidos.
• Criar em equipe uma logomarca e um nome para o projeto, “se possível,
identificar cada participante com essa marca (por exemplo, por meio de
camisas, bonés etc.)” (FOINA, 2001, p.99).
• Documentação do projeto deve ser conservada ao alcance de qualquer
membro da equipe, todas as reuniões deverão ser documentadas, toda
empresa terá que estar ciente de todas as decisões e opções acatadas.
• “Manter uma caixa de sugestões aberta a toda empresa e responder a
todas as sugestões ou criticas vindas de pessoas que não foram alocadas
ao projeto” (FOINA, 2001, p.99).

Normalmente, a pressão pelo inicio da operação do novo sistema força a


equipe a implantá-lo com o mínimo de adaptação à empresa. A implantação
rápida tem a vantagem de liberar parte do sistema para os usuários
enquanto o restante é implantado, aliviando assim um pouco da pressão
exercida por eles. Por outro lado, essa implantação rápida pode provocar
frustrações nos próprios usuários decorrentes de funcionalidades
incompletas. Assim que o sistema (ou parte dele) estiver disponível para os
usuários, estes sentirão a necessidade de mais relatórios e recursos. Se a
equipe de implantação for atender aos usuários sem que a implantação
esteja completa, haverá o desvio de recursos que provocará o atraso nas
demais fases do projeto (FOINA, 2001, p.99).
29

Por algum motivo se opte pela implantação rápida, é de suma importância


que os usuários estejam cientes de quais funcionalidades estarão disponíveis em
cada fase do processo. É imprescindível documentar a ata de reuniões. È
recomendado que termine a implantação do sistema antes de liberá-lo para os
usuários. “Aloque a quantidade de recursos necessários para garantir uma
implantação rápida e de qualidade” (FOINA, 2001, p.100).

2.4.2 Planejamento da Operação dos Sistemas

Conforme Foina (2001) “planejar a operação dos sistemas e equipamentos


consiste em distribuir as cargas de trabalho de forma à melhor aproveitar as
características e potencialidades de cada recurso (inclusive a equipe técnica)”. O
planejamento da operação é extremamente simples onde o processamento é
distribuído por máquinas departamentais ou estações de trabalho, pois ela é
executada pelos próprios usuários, restando apenas tarefas rotineiras de segurança
e de recursos para a administração. Entretanto, nos mainframes, onde o processo é
centralizado em grandes computadores, o planejamento da operação exige
profissionais treinados, qualificados e atentos ao desempenho e à disponibilidade
dos recursos computacionais (FOINA, 2001).
O Mapa de Operação é a principal ferramenta para o planejamento da
operação de equipamentos e sistemas. Refere-se a um diagrama horário, “onde a
programação de execução das tarefas e as ativações de sistemas são registradas
na forma de barras cujos comprimentos são proporcionais a sua duração” (FOINA,
2001, p.100). Qualquer situação que provoque atraso ou algum tipo de prejuízo no
cronograma, é assinalada sobre a barra correspondente, assim como o término das
tarefas programadas no Mapa de Operação.
Quando existir algum caso que prejudique o cronograma diário estabelecido
antecipadamente, esse acontecimento deve ser registrado no Mapa de Produção. “O
início e o término real das tarefas diárias devem ser assinalados com a rubrica do
operador presente no momento” (FOINA, 2001, p.100).
Todas as ocorrências insólitas que comprometem o comportamento dos
sistemas e da infra-estrutura devem ser armazenadas no Livro de Ocorrências do
30

CPD. “Esse livro deve ter uma página para cada dia e a ela deve ser adicionado o
Mapa de Produção do dia. Nas páginas desse livro são lançadas as ocorrências e as
respectivas providências adotadas pela equipe de produção” (FOINA, 2001, p.101).

2.4.3 Planejamento do Suporte aos Usuários e Manutenção de Equipamentos

Na área de Tecnologia da Informação, os setores de suporte aos usuários


finais, (CAU – Centro de Atendimento ao Usuário, CI – Centro de Informações, CSU
– Centro de suporte ao Usuário etc.) são um dos mais solicitados na empresa.
Usuários que utilizam os recursos disponibilizados pela Tecnologia da Informação
precisarão de apoio e suporte para o melhor manuseio, treinamento, detecção e
solução de problemas, ou até mesmo, uma simples orientação (FOINA, 2001).

Planejar as atividades de suporte é uma tarefa ingrata, pois nem sempre é


possível prever quando os usuários terão dúvidas ou quando seus
equipamentos/sistemas apresentarão defeitos. Mesmo dentro dessa relativa
imprevisibilidade é possível nos adiantarmos às requisições de atendimento,
se atentarmos para analisarmos o histórico de ocorrências registradas na
empresa (FOINA, 2001, p. 102).

As ações preventivas, não eliminam as chamadas de suporte, mas o número


de chamadas será mínimo. “Todas as chamadas devem ser registradas e
acompanhadas por meio de fichas (Ordem de serviço), onde o fator gerador da
chamada e a respectiva solução sejam descritos” (FOINA, 2001, p. 102). A avaliação
da eficiência e da produtividade da equipe de suporte, se dará pela inclusão das
datas da ocorrência e da solução contidas nessas fichas (FOINA, 2001).

Problemas Previsíveis

Instalação de Equipamentos Novos

Mesmo tendo vários anos de garantia, os novos equipamentos têm uma


probabilidade maior de defeitos na primeira quinzena de utilização. A equipe de
suporte deve ficar atenta a um possível aumento das chamadas de suporte de
31

hardware, em decorrência da instalação dos novos equipamentos. (FOINA, 2001,


p.102)

Instalação de Novas Versões de Sistemas/Aplicativos

As novas versões podem obrigar os usuários a procederem uma conversão


dos dados gerados nas versões anteriores. Mesmo essa conversão sendo
automatizada, é possível que o usuário venha a cometer algum erro de operação
que impossibilite essa conversão. Neste caso, ele irá chamar a equipe de suporte
(FOINA, 2001, p.102).

Implantação de Novas Tecnologias (Rede, Internet etc.)

“Apesar dos programas de auto-treinamento que acompanham a implantação


de novos recursos tecnológicos, os usuários terão dificuldade e algum tipo de receio
na operação desses recursos” (FOINA, 2001, p.102). Certamente eles irão fazer
uma solicitação à equipe de suporte.

2.4.4 Metodologia Preventiva

O acionamento do suporte significa que o usuário parou o seu trabalho devido


a um problema com seu equipamento (hardware, software ou instalações). O
objetivo principal dos setores de atendimento aos usuários é tornar mínimas as
paradas de trabalho. De acordo com Foina (2001, p. 103) “Essa meta pode ser
alcançada por meio da programação das manutenções preventivas e revisões dos
equipamentos e sistemas operacionais.”

A equipe de Suporte aos Usuários deve manter um programa constante de


visita a cada equipamento para efetuar a manutenção preventiva. Negocie
previamente com o usuário do equipamento o melhor horário para essa
manutenção (sempre que possível, faça a manutenção fora do horário de
trabalho do usuário). Converse com o usuário para identificar sinais de
problemas potenciais (mensagens de erro, travamento rotineiro do
programa, oscilação da tela etc.) (FOINA, 2001, p. 103).
32

Manutenção Preventiva de Hardware e Software

Inclui na limpeza interna e externa do equipamento, a desoxidação dos


contatos, a desfragmentação dos discos, reconfiguração do setup, o ajuste fino do
sistema operacional, atualização de softwares e aplicativos, backups de arquivos, a
configuração do monitor e a limpeza de teclado e mouse. (FOINA, 2001, p. 103)

Revisão das Instalações Elétricas e dos Cabeamentos de Rede

Abrange a padronização do tipo das tomadas e de suas tensões (voltagem)


para computadores (tomada três pinos e 110V), a fixação dos cabos, de forma a
impedir sua desconexão e a aferição do aterramento (abaixo de 8 ohms) (FOINA,
2001, p. 104).

Detecção e Eliminação de Vícios de Operação

Alguns desses vícios são: usar pen drives sem a verificação de infecção por
vírus, desligar o equipamento sem fechar os aplicativos, usar programas falsificados,
divulgação de suas senhas, não fazer backup deu seus arquivos (FOINA, 2001, p.
104).

2.5 Gestão da Tecnologia de Informação: A Importância do Planejamento


Estratégico de TI

O Planejamento Estratégico de TI (PETI) visa garantir que os objetivos e


metas da TI estejam agregados aos objetivos do negócio e as metas da
organização. Ou seja, o Planejamento Estratégico de TI e o Planejamento
Estratégico da Organização devem trabalhar de forma conjunta. “O PETI é um
processo dinâmico e interativo para estruturar estrategicamente, taticamente e
operacionalmente os sistemas de informação e a infra-estrutura de TI necessários
33

para o atendimento das decisões, ações e respectivos processos da organização”


(VERAS, 2009) 3.
Com o Planejamento Estratégico de TI bem gerenciado e estruturado essas
informações são tratadas da melhor forma possível por toda a inteligência
organizacional. Ou seja, são absorvidas somente as informações oportunas
para as estratégias, missões e objetivos da empresa. Paralelamente, haverá
uma melhor previsão de investimentos e despesas. O Planejamento
Estratégico de TI trabalha necessariamente com uma equipe
multidisciplinar. Isto é, praticamente toda a organização estará envolvida no
4
projeto e dificilmente este tenderá ao fracasso (SILVA, 2008) .

Uma supervisão sensata das informações de uma empresa é de suma


importância para seu sucesso, pois, baseado nelas os executivos podem decidir o
rumo da organização. A utilização dos recursos da TI é imprescindível para
manutenção da inteligência empresarial. “A necessidade de gerenciar a TI da melhor
forma possível faz com que um Plano Estratégico de Tecnologia de Informação seja
um item obrigatório em um planejamento estratégico empresarial” (NETO, 2006) 5.
O planejamento da TI antes de sua utilização é essencial para impedir que a
organização corra riscos desnecessários. “O crescente uso da TI, ao mesmo tempo
em que potencializa a capacidade das organizações em obter, manter ou combater
vantagens competitivas, também eleva os riscos de gestão inerentes a qualquer tipo
de decisão e ação” (NETO, 2006) 6. O PETI é a maneira como a organização irá
abordar e reger a tecnologia visando o futuro, adequando-se da melhor forma
possível para ter força na competitividade, ampliação dos seus negócios e melhor
desempenho de seus investimentos tecnológicos. “É fundamental que as
organizações utilizem-se de um planejamento estratégico de tecnologia de
informação alinhado com seu planejamento estratégico empresarial” (NETO, 2006) 7.
Existe um processo (elaborado por Luchen) de planejamento estratégico
composto de seis fases:
 Entender a estratégia do negócio
 Identificar a visão da TI
 Determinar os objetivos estratégicos de TI
 Analisar o portfólio de iniciativas de TI

3
http://gestaodati10.blogspot.com/search/label/Planejamento%20Estrat%C3%A9gico%20da%20TI
4
http://www.scribd.com/doc/6333388/Planejamento-Estrategico-de-Tecnologia-da-Informacao
5
http://www.designvirtual.com/?id=artigos&ida=9
6
http://www.designvirtual.com/?id=artigos&ida=9
7
http://www.designvirtual.com/?id=artigos&ida=9
34

 Preparar o plano estratégico de TI (VERAS, 2009) 8.


As cinco primeiras fases são descritas no diagrama apresentado na FIG 1:

Figura 1: Fases do Planejamento Estratégico


Fonte: http://gestaodati10.blogspot.com. Acesso: 02/06/09

O Planejamento Estratégico de TI é diferente do antigo Plano Diretor de


Informática (PDI), mesmo tratando dos recursos de TI. “O Plano Diretor de
Informática visava seus esforços no uso dos recursos tecnológicos em si e não nos
aspectos empresarias e do alinhamento entre o negócio e a Tecnologia de
Informação” (VERAS, 2009) 9.
Devido à importância da Tecnologia de Informação e a dependência dos
recursos de informação para as organizações, o crescimento dos investimentos em
Tecnologia de Informação não foram acompanhados na mesma proporção que o
crescimento da produtividade. A ocorrência deste fato deu origem ao Paradoxo da
Produtividade, “termo que traduz a dificuldade de provar que investimentos em TI
aumentam diretamente a produtividade. Uma das principais causas deste fato é a
falta de alinhamento entre o negócio e a TI” (VERAS, 2009) 10.

Podemos dizer que o Planejamento Estratégico de TI auxilia a organização


a gerenciar e aplicar da melhor forma os recursos computacionais
disponíveis, visando melhorias na forma de tratar, disseminar e armazenar
as informações necessárias ao negócio da instituição, e dar suporte ao
planejamento estratégico empresarial em busca de seus objetivos. Para
obtenção do sucesso é fundamental que Planejamento Estratégico
Empresarial e Planejamento Estratégico de TI estejam interligados entre si,
11
e que ambos sejam reavaliados com o decorrer do tempo (NETO, 2006) .

8
http://gestaodati10.blogspot.com/search/label/Planejamento%20Estrat%C3%A9gico%20da%20TI
9
http://gestaodati10.blogspot.com/search/label/Planejamento%20Estrat%C3%A9gico%20da%20TI
10
http://gestaodati10.blogspot.com/search/label/Planejamento%20Estrat%C3%A9gico%20da%20TI
11
http://www.designvirtual.com/?id=artigos&ida=9
35

Existe um modelo (proposto por Henderson e Venkatraman) que possui


quatro domínios (estratégia do negócio, estratégia de TI, Infra-estrutura e Processos
de Negócio; Infra-estrutura e Processo de TI). O modelo atua na integração mútua e
dinâmica e que os processos de planejamento podem caminhar em paralelo ou
12
suportar um ao outro em determinadas ocasiões (Veras, 2009) . Os aspectos
principais do alinhamento são: a adequação estratégica e a integração funcional.

Figura 2: Integração Dinâmica


13
Fonte: Manoel Veras

No modelo (proposto por Henderson e Venkatraman) existem três entidades


que definem como o alinhamento deve ser realizado. A âncora é quem viabiliza a
transformação dos outros domínios. O pivô é a área problema e o Impacto é a área
que será afetada (âncora-pivô-impacto) (Veras, 2009) 13.
As quatro perspectivas possíveis (Execução da Estratégia, Potencial da
Tecnologia, Potencial Competitivo e Nível de Serviço), são mostradas abaixo:
Execução da Estratégia inicia-se na estratégia de negócios, atuando pela
infra-estrutura e processo de negócios e impactando na infra-estrutura e processos
de TI.

12
http://gestaodati10.blogspot.com/search/label/Planejamento%20Estrat%C3%A9gico%20da%20TI
13
http://gestaodati10.blogspot.com/search/label/Planejamento%20Estrat%C3%A9gico%20da%20TI
36

Figura 3: Execução da Estratégia


Fonte: http://gestaodati10.blogspot.com. Acesso: 02/06/09

Potencial de Tecnologia inicia-se na estratégia de negócios, atuando pela


estratégia de TI e impactando na infra-estrutura e processos de TI.

Figura 4: Potencial de Tecnologia


Fonte: http://gestaodati10.blogspot.com. Acesso: 02/06/09

Potencial Competitivo inicia-se na estratégia de TI, atuando pela estratégia de


negócios e impactando na infra-estrutura e processos de negócios.

Figura 5: Potencial Competitivo


Fonte: http://gestaodati10.blogspot.com. Acesso: 02/06/09
37

Nível de Serviço inicia-se na estratégia de TI, atuando pela infra-estrutura e


processos de TI e impactando na infra-estrutura e processos de negócios.

Figura 6. Nível de Serviço


Fonte: http://gestaodati10.blogspot.com. Acesso: 02/06/09

Derivado do Planejamento Estratégico de TI, os Planos Táticos (ação) são as


provisões, as tarefas, as etapas que devem ser trabalhadas para que a meta seja
alcançada. É uma maneira de esboçar tudo que se precisa para que o objetivo
atingido se torne realidade. É um instrumento muito útil, especialmente quando
envolve outros setores e trabalhos de outras pessoas na busca pelo objetivo da
empresa.
Técnicas de Planejamento é outra peça importante dentro do Planejamento
Estratégico de TI, pois, permite que a Gestão da Tecnologia da Informação esteja
alinhada aos objetivos da empresa, através de um planejamento é possível obter
controle sobre todas as tecnologias que envolvem a organização, acompanhar o
crescimento da infra-estrutura, garantir a praticidade e o manuseio das informações,
promover a capacitação dos usuários e exercer manutenções preventivas e
corretivas.
Com o Planejamento Estratégico de TI obtém-se um resultado indiscutível
com relação à estrutura da organização diante da competitividade, gerando ganhos
vantajosos para os objetivos da organização, para o crescimento da área de TI e
para a capacitação dos recursos humanos da empresa. Outra questão importante é
o seu alinhamento com negócios da empresa, que trabalha no sentido que os
objetivos e missões sejam alcançados com mais velocidade e com melhores
resultados.
38

3 A EMPRESA FELT ELÉTRICA LTDA.

3.1 Dados de Identificação

• Razão Social: FELT ELÉTRICA LTDA


• Nome Fantasia: FELT ELÉTRICA
• Endereço: PRAÇA TIRADENTES, 189 – CENTRO – SETE LAGOAS - MG
• CNPJ: 86506573000107
• Inscrição Estadual: 6728864160044
• Número de empregados: 38
• Principais Produtos/Serviços: Materiais elétricos e hidráulicos. Indicação,
aperfeiçoamento e treinamento para profissionais na área de eletricidade e
hidráulica.
• Principais clientes: Pessoas jurídicas, eletricistas, bombeiros, pessoas
físicas.
• Objetivos Sociais/Benefícios: Em conjunto com outras empresas mantém
uma creche para crianças. Possui benefícios para seus clientes (bombeiros e
eletricistas), com acúmulo de pontos por cada compra feita por eles e estes
pontos podem ser trocados por produtos. Para os funcionários todo mês é
definido um prêmio, caso os objetivos de vendas sejam alcançados pela
empresa, no final do mês, todos os funcionários receberão tal prêmio.

3.2 Histórico

A FELT ELÉTRICA foi criada no ano de 1994, com a finalidade de preencher


uma lacuna no mercado de Sete Lagoas e região, referente à carência de uma loja
especializada em materiais elétricos residenciais e industriais. O sucesso registrado
foi tão grande que em pouco tempo passamos à condição de distribuidores de
importantes fabricantes, como SIEMENS, FICAP e DAISA. Em 2003, baseado em
39

um detalhado trabalho de pesquisa, a FELT ELÉTRICA expande o seu negócio,


inserindo a linha de material hidráulico em seu mix de produtos. O projeto de
lançamento contou com a parceria da TIGRE, e hoje somos importantes
distribuidores na região, também dos fabricantes DECA e TUPY.
O desenvolvimento da FELT ELÉTRICA permitiu não só alcançar a meta inicial
como ir muito além, com uma ampla loja de auto-serviço assistido, nos colocando
hoje como fornecedores de materiais elétricos e hidráulicos de grandes empresas
nos mais diferentes segmentos, tais como têxteis, autopeças, shopping-centers,
hipermercados, indústrias de transformação, entre outras. A linha de produtos
comercializados atualmente pela FELT ELÉTRICA abrange toda gama normalmente
empregada em grandes obras, disponibilizando também aos nossos clientes toda
uma infra-estrutura logística, visando atendimento rápido, desde a cotação até a
entrega do material no local indicado.
A localização estratégica da FELT ELÉTRICA em Sete Lagoas permite-nos
operar com baixos custos e, conseqüentemente, trabalhar preços competitivos,
principalmente se comparados com os praticados pelas grandes lojas de Belo
Horizonte e outros grandes centros.

3.2.1 Organograma

Gerência

Administrativo Financeiro Compras Vendas

RH

Marketing T.I Contas Cobrança Estoque Atendimento


a pagar
e
receber
Estagiário Estagiário Menor
Aprendiz

Figura 7. Organograma da Empresa


Fonte – RH da Empresa
40

3.3 Análise

3.3.1 Da Área

Hoje, os objetivos e metas traçados pela empresa são definidos através de


reuniões com supervisores de cada área juntamente com o gerente da empresa.
Estas reuniões são mensais e trata de assuntos referentes à empresa, aos
funcionários, as estratégias a serem adotadas para o mês subseqüente e definição
do prêmio para os funcionários, caso os objetivos sejam alcançados.

3.3.2 Do Setor

Atualmente, o setor de TI da empresa é supervisionado pelo administrativo e


orientado por um consultor externo de TI. Possui apenas um funcionário na área de
TI, atuando como estagiário, que tem como função, cuidar do parque tecnológico da
empresa, suporte aos usuários, manutenções de computadores e impressoras,
realização de backup do banco de dados, atualizações do sistema ERP e
aplicativos.

3.4 Problema

Foi identificado na empresa Felt Elétrica, uma gestão de Tecnologia de


informação pouco organizada e a inexistência de um planejamento estratégico de TI.
A Felt Elétrica não tem TI alinhado aos negócios da empresa. No setor de TI, não
possui profissionais na área de Tecnologia, apenas um consultor externo, (que cuida
da parte de servidor e redes) e um estagiário trabalhando como suporte aos usuários
e manutenções nos computadores.
41

4 PROPOSTA

4.1 Objetivo Geral

Organizar a Gestão de TI e desenvolver um planejamento estratégico de TI


para a empresa.

4.2 Objetivos Específicos

• Possibilitar melhor organização da área de TI


• Conciliar os objetivos de negócio da empresa à Gestão de TI
42

5 CRONOGRAMA

QUADRO 1 – Cronograma de Atividades

Nº: 002
A ANÁLISE DE GESTÃO DE TI DA EMPRESA
Data: 05/10/09

Meses
Itens Atividades Ago. Set. Out. Nov. Dez

01 Diagnosticar a situação atual da empresa


Quanto a Tecnologia da Informação.

02 Criar Metodologia de Manutenção Preventiva


de Hardware e Software.

Acompanhar os Resultados do Diagnóstico e


03 das Metodologias de Manutenção Preventiva
de Hardware e Software Aplicados na
Empresa

04 Conhecer os Objetivos de Negócios da


Empresa e Alinhar TI aos Negócios.

Fonte: Próprio Autor


Previsto
Legenda Realizado
43

6 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

6.1 Diagnosticar a Situação Atual da Empresa Quanto a Tecnologia de


Informação

O diagnóstico da empresa quanto a sua Tecnologia de Informação é a fase


inicial de um processo de organização e planejamento Estratégico da Tecnologia da
Informação. Tal diagnóstico é focado na avaliação de hardware e software existentes
na empresa, na interconectividade e flexibilidade de sua arquitetura e na qualificação
de seus colaboradores.
O diagnóstico exercido dentro da empresa Felt Elétrica, foi relacionado
primeiramente, aos equipamentos de informática disponibilizados pela organização
(Hardware). Em seguida, foram analisados os tipos de aplicativos, programas e
sistemas utilizados pela empresa (Software). A terceira questão avaliada teve como
enfoque os recursos de conexão que a organização possui e a flexibilidade de seu
parque tecnológico (infra-estrutura). E por último, a quarta questão analisada, refere-
se a capacitação e conscientização dos colaboradores da empresa, quanto ao uso e
cuidados com a Tecnologia da Informação (Qualificação dos Profissionais).

Hardware

Atualmente a empresa possui em seu parque tecnológico um total de 25


(vinte cinco) computadores, distribuídos em 22 (vinte dois) desktops, 2 (dois)
servidores e 1(um) notebook. Para obter as especificações de cada hardware e
software da empresa, foi usado um aplicativo chamado Everest Ultimate Edition, que
tem como foco principal, a análise detalhada de todos os programas, aplicativos e
sistemas instalados nos computadores e as configurações dos componentes que
compõe cada máquina. Estas informações são organizadas em forma de relatórios,
onde o usuário tem opções de imprimir configurações específicas, descartando
informações insignificantes. Os relatórios podem ser impressos em dois tipos de
formatos, texto simples ou em HTML
44

Um resumo das configurações, funções e usabilidades são detalhados


abaixo.
O QUADRO 2 refere-se ao servidor de aplicação da Felt Elétrica. Servidor
robusto, de custo elevado, que tem uma excelente performance e atende de forma
concisa as necessidades da empresa, além de possuir uma tecnologia avançada.
Dois exemplos disso são os recursos modernos de backup, realizados em fitas DAT
e em tecnologia RAID (Backup de um HD para o outro em tempo real).
Quadro 2 – Servidores Dell

Servidores
Marca Função Configuração Tempo Usabilidade Usuários
de Uso
Dell Servidor 2 processadores Intel 24 Horas Mínima Profissionais
de Xeon Quad Core por dia em TI
Aplicação Memória RAM: 8GB
HD: SATA 500 GB2

Fonte: Próprio Autor

O servidor web, mencionado abaixo no QUADRO 3, possui uma


configuração intermediária, que atende perfeitamente a empresa, pois, é um
computador dedicado somente a internet.
Quadro 3 – Servidores Web

Servidores
Marca Função Configuração Tempo Usabilidade Usuários
de Uso
Atlhon Servidor Processador: Atlhon 24 Horas Mínima Profissionais
Web 1.6 Ghz por dia em TI
Memória: 256 MB
HD: 40 GB

Fonte: Próprio Autor


45

O notebook é usado pelo estagiário de TI, cita-se no QUADRO 4, sua


configuração é de nível baixo, pois, seu desempenho é lento, devido ao mínimo
espaço de armazenamento em disco. Mesmo sendo um modelo de notebook antigo,
sua funcionalidade ainda é explorada pela empresa.
Quadro 4 – Notebook

Notebook
Marca Função Configuração Tempo Usabilidade Usuários
de Uso
HP Estação Processador: Atlhon 10 Contínua Usuários
Compaq de XP 1.8 Ghz Horas (Colaboradores)
Trabalho Memória: 384 MB por dia
HD: 4 GB

Fonte: Próprio Autor

Existem dois diferentes modelos de Desktops usados na Felt Elétrica. O


primeiro, mencionado abaixo no QUADRO 5, é usado pelos colaboradores do
setores de vendas, almoxarifado, guarda-volumes e recepção. São 11 modelos
adquiridos em 2008, por essa razão, possui um processamento razoável, espaço de
armazenamento em disco alto (devido ao baixo índice de informações gravadas no
HD das máquinas), contribuindo para um bom desempenho dos computadores no
dia-dia de trabalho.
Quadro 5 – Desktops

Desktops Modelo 1
Marca Função Configuração Tempo Usabilidade Usuários
de Uso
PCChips Estação Processador: Intel 10 Contínua Usuários
de 1.80 GHZ Horas (Colaboradores)
Trabalho Memória: 512 MB por dia
HD: 80 GB

Fonte: Próprio Autor


46

O QUADRO 6 refere-se ao segundo modelo de Desktop presente na empresa Felt


Elétrica. Trata-se de um modelo adquiridos em 2008, porém, sua configuração é
duas vezes melhor, do que os Desktops Modelo 1, apresentado do Quadro 4.Os 11
Desktops Modelo 2, são usados por gerentes e supervisores da empresa. Estes
modelos possuem um processamento excelente, espaço de armazenamento em
disco é alto, tendo em vista que, grande parte das informações geradas pelos
gerentes e supervisores é armazenada no servidor de aplicação, devido a
importância destas informações e pela segurança oferecida pelo servidor.
Quadro 6 – Desktops 2

Desktops Modelo 2
Marca Função Configuração Tempo Usabilidade Usuários
de Uso
Atlhon Estação Processador: Intel 10 Horas Contínua Gerentes e
XP de Dual core 1.80 por dia Supervisores
Trabalho GHZ
Memória: 1 GB
HD: 120 GB

Fonte: Próprio Autor

Software

Para um completo funcionamento de uma empresa é necessário ter


programas de diversos tipos que ajudam no manuseio, armazenamento, transporte e
descarte das informações. Hoje a Felt Elétrica possui alguns programas e sistemas
que garantem um bom funcionamento do processo de fluxo das informações. Abaixo
segue os detalhes dos softwares utilizados pela empresa.

Sistemas

Nota-se que no QUADRO 7, os diferentes sistemas presentes na Felt Elétrica


são licenciados. É política da empresa, trabalhar na legalidade, com sistemas
originais que permitem maior confiabilidade de fluxo, armazenamento,
47

gerenciamento, funcionamento das informações. Outro ponto a se destacar é quanto


ao suporte e atualizações destes sistemas, onde as atualizações são disponíveis e
de fácil acesso, o suporte tem uma boa disponibilidade e eficiente nas resoluções
dos problemas.
Quadro 7 – Sistemas

Sistemas
Nome Tipo de Sistema Licenciado Quantidade
Windows Server 2003 Operacional Sim 1

Windows XP Professional Operacional Sim 21

Windows 98 Operacional Sim 3


SQL Server 2000 SGBD Sim 1
Microuniverso ERP Sim 1
Fonte: Próprio Autor

Programas

O QUADRO 8 refere-se aos programas que são mais utilizados pelos


computadores e colaboradores da empresa em seus processos diários de trabalhos.
São programas de diferentes tipos e funcionalidades, onde alguns atuam na
proteção de sistemas e informações, outros agilizam o processo de trabalho dentro
da empresa.
Quadro 8 – Programas

Programas
Nome Tipo de Programa Licenciado Quantidade
BrOffice Office Gratuito 24
AVG Anti-Vírus Gratuito 24
Symantec Anti-Vírus Anti-Vírus Sim 1
Corel Draw Gráfico Sim 1
Adobe Reader 9 Visualização de Documentos Gratuito 24
Fonte: Próprio Autor
48

Infra-estrutura

A infra-estrutura de TI da Felt Elétrica foi planejada visando mudanças


futuras, ou seja, se a empresa optar uma reformulação em seu parque tecnológico
ou de estrutura, terá a facilidade quanto ao aumento do número de máquinas, pois
existem atualmente pontos de rede em locais estratégicos, onde não possui
qualquer tipo de hardware por perto. A distribuição dos cabos par trançados é feita
através de canaletas, com uma distancia significativa da rede elétrica e um bom
estado de conservação que, agregado a um switch de ótima qualidade, localização e
organização dos cabos nele conectados, garantem de forma íntegra, o fluxo de
informações.
A interconectividade engloba a conexão com a internet e com outras
empresas do mesmo grupo. A empresa é conectada a internet através de uma
conexão de banda larga, com velocidade de 1 Mbps. Seu servidor de email é
localizado em outra empresa do Grupo Felt, a conexão é estabelecida via rádio, e a
intranet é compartilhada pelas 5 (cinco) empresas do grupo.

Qualificação dos Usuários

A geração e o uso da informação, agregada aos conhecimentos de hardware


(dispositivos e periféricos) e software (recursos), necessitam de um elemento
principal para se interagirem, o recurso humano, chamados também de peopleware
ou humanware.
Por sua importância no universo da Tecnologia da Informação, fica evidente a
necessidade de qualificação, treinamento, orientação do pessoal que trabalha com a
manipulação das informações através dos recursos e componentes tecnológicos.
Na Felt Elétrica existe um treinamento em seu sistema de ERP para os
colaboradores iniciantes na empresa. Além deste processo de treinamento, os novos
colaboradores são orientados sobre a política de segurança da organização, quanto
ao uso da internet e dos componentes de hardwares e softwares disponibilizados na
Felt Elétrica.
A equipe de TI é composta somente por um estagiário da área, um consultor
em TI e uma supervisora administrativa que cuida da parte de TI da empresa. A
função do estagiário é focada somente no suporte ao usuário e manutenção das
49

máquinas e impressoras da empresa. O consultor é responsável pela parte de redes


e servidores existentes na organização. A função da supervisora é gerenciar e
supervisionar as tarefas exercidas pelo estagiário.
Diante desta questão, é evidente a carência de programas de orientações e
treinamentos para os colaboradores da empresa, tendo em vista, as constantes
mudanças tecnológicas e o surgimento de novas ameaças (Vírus, spywares e etc.).
A qualificação de um profissional de TI seria o primeiro passo para uma
mudança de mentalidade dentro da empresa em relação á área de TI. Um
profissional em Tecnologia da Informação qualificado tem a capacidade de elaborar
programas e treinamentos para aperfeiçoar e orientar todos os colaboradores em
relação ao uso da informação e de recursos tecnológicos existentes na empresa.
A criação de metodologias de planejamento para as atividades exercidas
pelos profissionais em Tecnologia de Informação tem como intuito, organizar á área
de TI e sua gestão, com elaborações de rotinas diárias que garantirá um bom
funcionamento dos recursos e componentes que pertence ao parque tecnológico da
empresa.

6.2 Criar Metodologia de Manutenção Preventiva de Hardware e Software

Atualmente na empresa Felt Elétrica não possui uma metodologia de


manutenção preventiva de hardware e software. Tal questão é importante para se
obter um controle de tudo que a empresa possui em relação a TI, prevenir e
solucionar eventuais problemas que venham acontecer aos equipamentos, sistema e
programas dentro da empresa.
Ciente deste fato, a primeira coisa que sugeri para empresa, seria a aquisição
de uma máquina contendo um sistema operacional, o ERP e todos os programas
básicos instalados. Esta máquina funcionaria como um computador reserva, sua
aquisição poderia ser feita de duas maneiras: A primeira, seria a compra de um novo
computador e substituí-lo por outro que esteja em pior condição de uso. Esta
máquina ruim passaria por um processo de formatação, uma ablução de seu disco
rígido (HD), preparando-o para novas instalações de sistemas e programas,
adquirindo assim, condições de se tornar uma máquina reserva de boa performance.
50

A segunda forma de se obter uma máquina reserva, seria o caso da empresa


possuir um computador antigo, de configurações baixas, que esteja parado, porém,
que ainda funcione. Caso exista esta máquina, será necessário preparar seu HD e
instalar todos os sistemas e programas necessários para empresa. Após este
processo, o computador estará apto a se tornar uma máquina reserva de baixo
desempenho.
A Felt Elétrica por ser uma empresa focada para em vendas, é essencial que
seus colaboradores, principalmente seus vendedores, estejam com seus
computadores em pleno funcionamento e com um bom desempenho, para manter o
nível de vendas e faturamento da empresa. É o trabalho dos profissionais de TI
manterem todos os computadores da empresa em funcionamento, porém, por se
tratar de máquinas, algumas situações desfavoráveis podem ocorrer dentro da
empresa. Tais problemas podem ocasionar a parada total de um computador,
problema que necessite de tempo para resolver. Portanto, podemos perceber a
importância de se ter uma máquina reserva, pois, seria preciso poucos minutos para
efetuar a troca de uma máquina por outra, evitando prejuízos para usuários e
empresa. Outro benefício que podemos apontar seria em relação aos profissionais
de TI, pois, teriam tempo hábil para resolver tal questão de forma mais tranqüila.
Para se ter uma boa gestão de TI é essencial se ter um controle sobre os
processos de trabalho realizado, sobre os componentes de TI que compõe a
empresa. Primeiramente, começamos a ter este controle com os diagnósticos com
as configurações, os sistemas e os programas que cada computador dentro da
empresa possui. Cada análise foi impresso e guardado em uma pasta, com seus
respectivos nomes, juntamente com as cópias de notas fiscais, manuais, CDs de
instalações e licenças referentes a cada computador. Desta forma, facilita o acesso
e organiza o trabalho dos profissionais de TI, evitando perdas de documentos,
informações e objetos importantes.
Como tudo na vida sofre mudanças, com hardware e software não é diferente.
Novas instalações, atualizações, trocas, inserção de equipamentos, exclusão de
equipamentos e etc. Tudo isso faz parte do ciclo de vida da TI e deve ser
documentado para que não passe nada despercebido. É preciso ter um controle das
atividades exercidas em cada máquina ou equipamento de TI da empresa. Desta
forma, foi preciso criar um Documento de Controle de Manutenção Preventiva de
Hardware (Componentes e Periféricos), baseado no passo-a-passo elaborado por
51

Rui Macdonald14. Este documento tem como objetivo de controlar as manutenções


de hardware feitas em cada computador da Felt Elétrica. Qualquer componente que
tenha tido algum reparo ou precisou ser trocado, no campo observação é preciso
relatar o que foi feito. Todos os cinco passos precisam ser finalizados para a
garantia de qualidade dos computadores, permitindo que os mesmo, tenham um
tempo de uso com um bom desempenho maior. Em relação a custo, a empresa
também sairá em vantagem, pelo fato de que, a manutenção preventiva tem um
menor custo em relação à manutenção corretiva. No Quadro 9, refere-se a um
exemplo do documento de Controle de Manutenção Preventiva de Hardware
(Componentes e Periféricos), elaborado para Felt Elétrica.
Quadro 9 – Manutenção Preventiva de Hardware

Documento de Controle de Manutenção Preventiva de Hardware Período:


(Componentes e Periféricos)
Feito Por: Data:
Nome do Computador
Atividades Ok? Observação
Passo 1 – Abrir o computador

Desconecte todos os cabos do computador Sim -


Abra a caixa do computador, retirando os parafusos traseiros e Sim -
retirando a tampa metálica.
Guarde os parafusos juntamente com a tampa metálica num local Sim -
que não atrapalhe o serviço.
Passo 2 – Retirar os componentes do computador

Posicione a caixa de modo que tenha acesso fácil ao seu interior. Sim -
Se necessário, incline-o.
Desconecte todos os cabos que prendem os componentes à placa- Sim -
mãe, tais como HD, CD/DVD; e os que ligam a fonte de
alimentação aos componentes.
Comece retirando os componentes de acesso mais fácil, Procure Sim -
não tocar nos circuitos, procurando manuseá-los pelas bordas.
Tenha cuidado especial com o HD e com as placas de memória. O Sim
Uma das placas de
HD não deve sofrer choques e as memórias devem ser
memória foi
acondicionadas em suas embalagens próprias ou em folhas de trocada.
papel.

Fonte: http://ruimacdonald.com/wordpress/?p=3142

14
http://ruimacdonald.com/wordpress/?p=3142
52

Após a manutenção preventiva de hardware, teremos que verificar o funcionamento


do sistema. Para saber o que verificar, foi elaborado um Documento de Verificação
de Funcionamento dos Sistemas. O QUADRO 10 refere-se a este modelo de
documento que possui algumas tarefas a serem desempenhadas pelos profissionais
de TI. Estas tarefas visam à verificação do funcionamento do sistema operacional
instalado no computador, definições de configurações de rede, execução do
antivírus, reparos de erros no HD, análise do funcionamento e a verificação dos
softwares instalados.
Quadro 10 – Verificação de Funcionamento dos Sistemas

Documento de Verificação de Funcionamento dos Sistemas Período: Mensal


Computadores/Notebooks
Feito por: Clésio Silva Moreira Nome Computador Vendas_2
Sistema: Windows XP Data: 16/10/09
Nº de Item Tarefa Descrição Executou/
Reparou/R
Ok?
emoveu

1. Inicializar o sistema Monitorar os erros e a Sim -


velocidade de todo o processo
de ligação.
2. Entrar no sistema Monitorar erros. Sim -
3. Definições de rede Verificar os seguintes: Sim -
- Se as definições TCP/IP
estão corretas
- Nome do domínio
- Definições de segurança
- Configurações de cliente
- Nome do computador
4. Executar Antivírus Verificar a existência de vírus, Sim -
spywares nos computadores
5. Carregamentos de Verificar se todos os softwares - Sim
software apropriados necessários estão instalados e
operando corretamente.
6. Análise de Software Remover software - Sim
desautorizado.
7. Scandisk Executar um scandisk, - Sim
incluindo escaneamento de
superfície. Reparar quando
necessário
8. Desfragmentador de Executar o desfragmentador - Sim
disco de disco, reparar quando
necessário.

Fonte: Próprio Autor


53

Esta rotina pode ser realizada mensalmente ou diante de um consenso, pode


ser realizada por um período mais longo. O horário de realização destas tarefas é
recomendado que seja fora do horário de trabalho, afim de não prejudicar o trabalho
dos usuários.
As atualizações de sistemas operacionais são importantes por manter as
informações e os computadores da empresa em segurança. Estas atualizações são
pacotes de correções das vulnerabilidades do sistema. É essencial o
acompanhamento destas atualizações e a instalação rápida das mesmas nos
computadores da empresa.
No ERP da empresa, as atualizações são constantes, compostas por
correções de versões anteriores e de novas implementações propostas por clientes.
Os programas instalados nos computadores da empresa precisam ser
atualizados, principalmente os antivírus. Mantendo-os atualizados, a entrada de
vírus sem ser identificado pelo programa de antivírus é mínima e a contaminação é
cada vez mais rara.
Visando esta questão, foi elaborado um documento de verificações de
atualizações e versões de sistemas e programas, a fim de facilitar a identificação de
versões instaladas e atualizações efetuadas. Para o preenchimento deste
documento é necessário rodar um aplicativo que identifica todos os softwares e suas
versões. Com a relação dos softwares instalados e as novas versões atualizadas em
mãos, pode-se começar o processo de anotação das informações. Abaixo o Quadro
11 refere-se ao exemplo do documento criado para verificação de versão e
atualização dos softwares.
Quadro 11 – Verificação de Versões e Atualizações

Verificação de Versões e Atualizações de Sistemas/Programas Período: Mensal


Feito Por: Clésio Silva Moreira Nome do Vendas_2
Computador
Sistema: Windows XP Data: 18/10/09
Nome Tipo de Software Versão Atual Versão Atualizo
Sistemas/Programas Atualizada u?
Windows XP Sistema Operacional 2002 SP. 3 - -
AVG Antivírus Antivírus 8.5.421 - -
PDF Creator Impressora Virtual 0.9.8 0.9.9 Sim
7Zip Descompactador 3.1 - -
Adobe Reader Documento PDF 9.1.0 9.2.0 Sim
Fonte: Próprio Autor
54

Toda documentação é elaborada para cada computador é impressa e


colocada em suas respectivas pastas, ou seja, mensalmente o processo será
repetido, os novos documentos serão agregados aos antigos, isto porque, caso haja
uma auditoria, todo o processo estará documentado, com a disponibilidade ser
acessado ao qualquer momento.

6.3 Acompanhar os Resultados do Diagnóstico e das Metodologias de


Manutenção Preventiva de Hardware e Software Aplicados na Empresa

Com a finalização do diagnóstico de Hardware, Software, Infra-estrutura e


Qualificação dos Usuários e da elaboração dos documentos de Rotinas Preventivas
de Manutenção de Hardware e Software na Felt Elétrica. A próxima atividade
desenvolvida na empresa foi o acompanhamento da utilização dos documentos de
rotinas, no dia a dia da empresa. A princípio, os profissionais de TI planejaram suas
rotinas a serem executadas nos finais de semana. A segunda tarefa foi concluída
com a geração e análise dos documentos de diagnóstico de todos os computadores
da empresa. Com todos os documentos em mãos, contendo informações de
configurações de hardware e softwares instalados. O segundo passo foi elaborar
uma relação de todos os softwares utilizados pela empresa e verificar suas versões
atuais e a existência de atualizações. Na parte de hardware, os profissionais de TI,
iniciaram o procedimento de verificação de funcionamento dos Sistemas instalados
nos desktops, Notebooks e servidores da empresa, utilizando o Documento de
Verificação de Funcionamento dos Sistemas. Finalizando estas duas tarefas, a
manutenção preventiva nas máquinas, verificando cada componente interno do
hardware, seguindo os passos do Documento de Controle de Manutenção
Preventiva de Hardware (Componentes e Periféricos), foi definida como terceira
tarefa a ser executada.
A empresa aprovou a aquisição de uma máquina reserva, para substituir de
modo rápido e prático, um computador com eventuais problemas. Evitando que a
empresa pare sua produção por um tempo mais longo.
Com algumas atividades concluídas, foi notório o fato que a TI da empresa
passou a ter um objetivo diferente, que antes era conhecido somente para resolver
55

problemas, hoje ela tem uma diretriz de organização para preveni-los. Como
resultado, a Felt Elétrica passou a ter uma equipe de TI comprometida em melhorar
cada vez mais o processo dentro da empresa, obtendo controle do seu processo de
trabalho, diminuindo os gastos com defeitos de hardware, minimizando problemas
com vírus e relacionados ao mal uso de softwares e deixando a empresa mais
produtiva com recursos que reduz o tempo de paralisação do processo produtivo da
empresa.

6.4 Conhecer os Objetivos de Negócios da Empresa e Alinhar TI aos Negócios

Para conhecer os objetivos de negócios traçados pela Felt Elétrica é


necessário se reunir com a alta gerência empresa. Atualmente a gerência está
conciliando a administração da Felt Elétrica com a nova loja do Grupo, inaugurada
há pouco mais de quatro meses. Por este fato, foi agendada para Janeiro de 2010 a
realização desta reunião.
Os assuntos a serem discutidos como pauta da reunião, será primeiramente
entender de forma detalhada, os resultados que a organização pretende alcançar
em um determinado período de tempo. Se existe algum outro tipo de meta a ser
alcançada que não esteja relacionado ao lucro da empresa e sim um objetivo de
reconhecimento, respeito, prestígio, qualidade, produtividade, desenvolvimento e
inovação.
Estas informações será a base para buscar meios na área de Tecnologia da
Informação capazes de caminhar de forma alinhada aos objetivos planejados pela
organização. Ao tomar conhecimento destas informações, vou estudar uma forma de
alinhar TI aos objetivos negócios da empresa. Avaliar se é o possível uso da
ferramenta de Business Intelligence (BI), pois, esta tecnologia está presente na
empresa e é pouco explorada. Irei questionar tal fato, apresentar os resultados
obtidos com a organização da Gestão de TI e a importância da mesma para o
alinhamento do Planejamento Estratégico de TI aos negócios da empresa.
56

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância do Planejamento Estratégico de TI na Gestão da Tecnologia de


Informação é garantir que as necessidades tecnológicas sejam supridas, através de
planejamentos que envolvem todas as vertentes de TI (informações, sistemas e
programas, máquinas e instalações, organização e pessoal, capacitação e cultura),
permitindo a concentração das atividades em áreas substanciais e a alocação de
encargos para que metas e objetivos desejados sejam alcançados. Alinhado aos
negócios da empresa, sua utilização e aplicação estão inteiramente ligadas ao
cuidado e qualidade na sua elaboração.
Para a elaboração de um planejamento estratégico de TI foi necessário
primeiramente organizar a área de Tecnologia de Informação da empresa. Como
primeiro passo desta organização, foi preciso fazer um diagnóstico de tudo que a
empresa utilizava em relação à Tecnologia da informação. Com a análise em mãos,
foi possível detectar quais os pontos iniciais para se organizar a área de TI. A
criação de documentos de rotinas e manutenções preventivas de Hardware e
Software foi o método implantado para que a Gestão de Tecnologia da Informação
tenha um controle sobre as atividades exercidas pelo setor de TI. Estas atividades
executadas periodicamente em cada máquina da empresa deverão ser
documentadas e guardadas em pastas identificadas e distintas. Com a execução
destas atividades de rotinas de manutenções preventivas, a empresa obteve
benefícios como a garantia do funcionamento contínuo do parque tecnológico
(hardware e software), isto, graças à identificação dos problemas com antecedência
e a utilização de máquinas reservas em caso de defeitos em uma das máquinas em
operação. Com a utilização de softwares licenciados e atualizados constantemente,
a empresa passou a ter mais tranqüilidade, quanto ao funcionamento e desempenho
dos sistemas instalados em seus computadores. O documento de verificações de
versões e atualizações de softwares permitiu que a Gestão de TI obtivesse um
domínio sobre os softwares utilizados, verificando versões e atualizações disponíveis
para serem instaladas na empresa. Com este controle, a empresa se beneficia com
a segurança do fluxo de suas informações, pois, os softwares de proteção a
informação estão sendo atualizados constantemente, minimizando as
vulnerabilidades da empresa, dificultando ataques de vírus que possam paralisar o
57

processo de trabalho na Felt Elétrica, provocando algum tipo de prejuízo. Redução


de gastos é outro benefício para empresa, pois, a manutenção preventiva possui um
baixo custo, pois reduz o número de ocorrências de falhas e o tempo para resolver
os eventuais defeitos é curto ao contrário da manutenção corretiva que era
freqüente, seu custo era elevado e o prazo para resolução dos problemas ocorridos
era longo.
A realização deste estágio foi importante para meu aprendizado, onde percebi
que não podemos focar no problema em si, pois, quando se pensa em resolver o
problema, priva-se de escolher a melhor solução, aquela mais viável financeiramente
ou uma mais simples de rápida resolução. Com esta nova visão, passei a focar
somente na solução, procurando meios para resolver os problemas da empresa que
teria baixo custo ou nenhum. Como pontos negativos, tive que primeiramente mudar
a visão das pessoas em relação a TI, convencê-las que e Tecnologia de Informação
não é para resolver problemas e sim oferecer soluções que ajudam no crescimento
da empresa. A segunda dificuldade encontrada foi a imposição da empresa em fazer
possíveis investimentos na área de TI, impossibilitando-me de pensar em algo de
maior escala. Diante destes fatos, comecei analisar a empresa quanto a sua
Tecnologia de Informação, como era a estrutura da área de TI e como seus
profissionais de TI trabalhavam dentro da empresa. Notei que na Felt Elétrica não
existia uma organização na área de Tecnologia e não havia um controle sobre as
atividades exercidas pelos profissionais de TI dentro da empresa. A partir deste
momento, compreendi que é possível organizar uma área de TI de uma empresa
com métodos simples, com baixos custos, capazes de trazer retornos financeiros,
segurança de suas informações, confiabilidade nos serviços prestados pela TI,
durabilidade de seus equipamentos e perspectiva de investimentos.
Com o término do estágio, pode-se concluir que, é importante para a empresa
ter uma área de TI organizada, com uma visão que permita alinhar a Gestão da
Tecnologia de Informação aos objetivos de negócios da empresa, tornando-a
estruturada tecnologicamente, com métodos eficazes, garantindo a velocidade e a
qualidade de suas informações vitais, permitindo mantê-la competitiva no mercado e
em condições de alcançar seus objetivos traçados e atingir resultados sólidos e
satisfatórios ao longo do tempo.
58

REFERÊNCIAS

BEAL, Adriana. Gestão Estratégica da Informação: Como Transformar a


Informação e a Tecnologia da Informação em Fatores de Crescimento e Alto
Desempenho nas Organizações: São Paulo: Atlas, 2008.

FOINA, Paulo Rogério. Tecnologia de Informação: Planejamento e Gestão. São


Paulo: Atlas, 2001.

MACDONALD, Rui. Manutenção Preventiva de Hardware. Disponível em<


http://ruimacdonald.com/wordpress/?p=3142>. Acesso em: 25 out 2009.

MINTZBERG, Henry. Safári de Estratégia: Um Roteiro pela Selva do Planejamento


Estratégico: Porto Alegre: Bookman, 2000.

NETO, Ferraro M. Hercio. Plano Estratégico de Tecnologia de Informação –


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PIRES, Camacho Clemente Bely. Sistemas de Informação Inter-organizacionais


Vantagem Competitiva: Estudo de Caso em uma Agência de Viagens e Turismo
Disponível em < http://www.ead.fea.usp.br/cad-pesq/arquivos/C00-art06.pdf >.
Acesso em: 28 mai 2009.

PORTER, Michael. Competição On Competition: Estratégias Competitivas


Essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

SILVA, Amaral Wagner. Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação:


PETI: Guia para o PETIC. Disponível em< http://www.scribd.com/doc/6333388/
Planejamento-Estrategico-de-Tecnologia-da-Informacao>. Acesso em: 01 jun 2009.

TURBAN, Efraim; McLEAN, Ephraim; WETHERBE, James. Tecnologia da


Informação para Gestão: Transformando os Negócios na Economia Digital. 3 ed.
Tradução Renate Schinke. Porto Alegre: Bookman, 2004.

VERAS, Manoel. Gestão da TI 1.0. Disponível em< http://gestaodati10.blogspot.com


>. Acesso em: 02 jun 2009.
59

APÊNDICES

APÊNDICE A - Controle de Manutenção Preventiva de Hardware............................60


APÊNDICE B - Rotina de Manutenção Preventiva para Computadores...................62
APÊNDICE C - Verificação de Versões e Atualizações de Sistemas/Programas....63
60

APÊNDICE A - Controle de Manutenção Preventiva de Hardware

Manutenção Preventiva de Hardware Período:


(Componentes e Periféricos)
Feito Por: Data:
Nome do Computador
Atividades Ok? Observação
Passo 1 – Abrir o computador
Desconecte todos os cabos do computador 1. 2.
Abra a caixa do computador, retirando os parafusos traseiros e3. 4.
retirando a tampa metálica.
Guarde os parafusos juntamente com a tampa metálica num local que5. 6.
não atrapalhe o serviço.
Passo 2 – Retirar os componentes do computador

Posicione a caixa de modo que tenha acesso fácil ao seu interior. Se1. 2.
necessário, incline-o.
Desconecte todos os cabos que prendem os componentes à placa-3. 4.
mãe, tais como HD, CD/DVD; e os que ligam a fonte de
alimentação aos componentes. É conveniente, principalmente para
quem executa esta tarefa pela primeira vez, identificar cada cabo
com etiquetas e desenhar um “esquema” para saber onde cada cabo
estava conectado.
Comece retirando os componentes de acesso mais fácil, lembrando de5. 6.
guardar os parafusos que os prendem, tendo cuidado para não perder
nenhum ou danificar com a chave de fenda ou Phillips. Procure não
tocar nos circuitos, procurando manuseá-los pelas bordas.
Tenha cuidado especial com o HD e com as placas de memória. O HD
não deve sofrer choques e as memórias devem ser acondicionadas em
suas embalagens próprias ou em folhas de papel.
Não é necessário retirar a placa-mãe, pois esta pode receber
manutenção diretamente caixa, além de ser um componente de difícil
retirada.
Retire a fonte de alimentação.

Passo 3 – Retirando e limpando o processador

Desprenda o cooler do processador (cada modelo tem um tipo específico 1.


de acoplamento, porém, geralmente é feito através de presilhas).
Retire o processador (geralmente levantando 2.
uma alavanca de metal na parte lateral do processador, tirando-o do
respectivo slot).
61

Manutenção Preventiva de Hardware Período:


(Componentes e Periféricos)
Feito Por: Data:
Nome do Computador
Atividades Ok? Observação
Limpe com o pano de limpeza ou toalhas de papel a pasta branca que 3.
existe no processador e no dissipador de calor (a parte metálica que
saiu junto com o cooler).
Limpe o processador, o dissipador de calor e o cooler, com o pincel
(cuidado para não entortar os pinos do processador).
Lubrifique o cooler com o pó de grafite ou óleo, porém não exagere na
quantidade (não pode escorrer).
Insira o processador no seu slot sem utilizar força (o processador
encaixa-se sem a necessidade de pressão). Observe que existe
somente uma posição encaixe correto.
Coloque a alavanca que prende o processador na posição normal.
Coloque um pouco de pasta térmica em cima do processador a fim de
substituir a que retirou (não exagere).
Monte sobre o processador o conjunto dissipador de calor e cooler.
Passo 4 – Limpando os componentes

Comece retirando o pó da caixa e da placa-mãe com o pincel e com o1. 2.


ventilador (Bufador). O ventilador serve para auxiliar a retirada do pó de
dentro (pode ser utilizado em conjunto com o pincel, ou primeiro um, e
depois o outro).
Limpe cada componente apenas com o pincel, para retirar o pó. Para 3.
aqueles que possuem circuitos de conexão com os slots do
computador limpe os contactos das placas e da memória com a
borracha branca, de forma suave e depois retire os resíduos com o
pincel. Se tiver o spray limpo-contato, use-o nesta parte.
Caso consiga abrir facilmente a fonte de alimentação, desparafusando4. 5.
a sua tampa, retire o pó do seu interior com o pincel e o ventilador,
inclusive do cooler (o ventilador da fonte). Caso possua o pó de grafite
ou o óleo de máquina de costura, use-o para lubrificar o cooler (utilize
pouco e com cuidado).
Passo 5 – Finalizando a manutenção

Após limpar cada um dos componentes, reinstale-os no computador e 1.


feche caixa.
Reconecte os cabos do monitor, impressora, mouse, teclado, etc. 2.
Ligue o computador e veja se tudo funciona. 3.
62

APÊNDICE B - Rotina de Manutenção Preventiva para Computadores

Manutenção Preventiva de Computadores Período:


Feito Nome
por: Computador
Sistema Data:
Nº Tipo Nome

Encont
rado
Não
Programa/Sistemas Programas/Sistemas OK Reparo

1. Inicializar o sistema Monitorar os erros e a


velocidade de todo o
processo de ligação.
2. Entrar no sistema Monitorar erros.
3. Definições de rede Verificar os seguintes:
- Se as definições TCP/IP
estão corretas
- Nome do domínio
- Definições de segurança
- Configurações de cliente
- Nome do computador
4. Definições do Verificar as definições do
hardware do gerente do dispositivo
computador (Windows Server, XP, Vista)
ou as definições de
hardware individuais
5. Carregamentos de Verificar se todos os
software softwares necessários estão
apropriados instalados e operando
corretamente.

6. Análise de Remover software


Software desautorizado.
7. Scandisk Executar um scandisk,
incluindo escaneamento de
superfície. Reparar quando
necessário
8. Desfragmentador Executar o desfragmentador
de disco de disco, reparar quando
necessário.
63

APÊNDICE C - Verificação de Versões e Atualizações de Sistemas/Programas

Verificação de Versões e Atualizações de Período:


Sistemas/Programas
Feito Por: Nome do Computador

Sistema: Data:

Nome Tipo de Software Versão Atual Versão Atualizou?


Sistemas/Programas Atualizada
64

ANEXOS

ANEXO A – Carta Aceite............................................................................................65


ANEXO B – Declaração de Conclusão do Estágio Supervisionado e Pesquisa II e
Avaliação do Supervisor na Empresa........................................................................66
65
66

DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E PESQUISA


II E AVALIAÇÃO DO SUPERVISOR NA EMPRESA

Prezado Supervisor

Solicitamos preencher o formulário abaixo e devolvê-lo via correio, em


envelope lacrado, à Coordenação de Estágio do curso de Administração da
Faculdade Cenecista de Sete Lagoas ou em mãos pelo aluno. Agradecemos a
colaboração de VSa. pelo acompanhamento do aluno em suas atividades de
estágio.

Empresa: Felt Elétrica LTDA

Ramo de Atividade: Comércio

Área onde se Realizou o Estágio: TI

Nome do Supervisor:

Nome do Estagiário:

Período de Realização do Estágio: de ____/_____/_____ a ____/____/____

Total de Horas:

Jornada: Integral ( ) Parcial ( )


67

Aspectos Considerados Pontuação


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1. Conhecimento demonstrado no
desenvolvimento das atividades
programadas.
2. Cumprimento das atividades
programadas
3. Qualidade do trabalho dentro de
um padrão de desempenho
aceitável.
4. Disposição para aprender e
cooperação
5. Iniciativa na solução de problemas
(independente do supervisor)
6. Capacidade de sugerir, projetar
ou executar inovações ou
modificações na Empresa.
7. Assiduidade e pontualidade no
cumprimento de horários.
8. Responsabilidade e zelo pelo
bens da Empresa
9. Facilidade de contatos e interação
no ambiente de trabalho
10.Desenvolvimento do Plano de
Estágio

Observações que a empresa julga convenientes:


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________
Declaro, ainda, que o aluno c concluiu seu estágio nesta empresa

Assinatura do(a) Supervisor(a) Carimbo da Empresa

Recebido em Professor Orientador

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