Você está na página 1de 11

OBJETIVO 1 – ERRADICAÇÃO DA POBREZA: Acabar com a pobreza em

todas as suas formas, em todos os lugares

1.1. METAS DO OBJETIVO 1

Criar marcos políticos sólidos, em nível nacional, regional e internacional, com


base em estratégias e desenvolvimento a favor dos pobres e sensíveis a
gênero, para apoiar investimentos acelerados nas ações de erradicação da
pobreza.

Garantir uma mobilização significativa de recursos a partir de uma variedade


de fontes, inclusive por meio do reforço da cooperação para o
desenvolvimento, de forma a proporcionar meios adequados e previsíveis
para que os países em desenvolvimento, em particular os países de menor
desenvolvimento relativo, implementem programas e políticas para acabar
com a pobreza em todas as suas dimensões.

Até 2030, construir a resiliência dos pobres e daqueles em situação de


vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade destes a eventos
extremos relacionados com o clima e outros choques e desastres
econômicos, sociais e ambientais.

Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os


pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais aos recursos econômicos, bem
como acesso a serviços básicos, propriedade e controle sobre a terra e outras
formas de propriedade, herança, recursos naturais, novas tecnologias
apropriadas e serviços financeiros, incluindo micro finanças.

Implementar, em nível nacional, medidas e sistemas de proteção social


apropriados, para todos, incluindo pisos, e até 2030 atingir a cobertura
substancial dos pobres e vulneráveis.
Até 2030, reduzir pelo menos à metade a proporção de homens, mulheres e
crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas
dimensões, de acordo com as definições nacionais.

Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os


lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,25
por dia.

1.2. DIAGNÓSTICO E AÇÕES

Meta 1.1 (Nações Unidas) – Até 2030, erradicar a pobreza extrema para
todas as pessoas em todos os lugares, atualmente medida como pessoas
vivendo com menos de US$ 1,25 por dia. Meta 1.1 (Brasil) – Até 2030,
erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares,
medida como pessoas vivendo com menos de PPC$ 3,20 per capita por dia.

Meta 1.2 (Nações Unidas) – Até 2030, reduzir pelo menos à metade a
proporção de homens, mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na
pobreza, em todas as suas dimensões, de acordo com as definições
nacionais. Meta 1.2 (Brasil) – Até 2030, reduzir à metade a proporção de
homens, mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza
monetária e não monetária, de acordo com as definições nacionais.

Meta 1.3 (Nações Unidas) – Implementar, em nível nacional, medidas e


sistemas de proteção social adequados, para todos, incluindo pisos, e até
2030 atingir a cobertura substancial dos pobres e vulneráveis. Meta 1.3
(Brasil) – Assegurar para todos, em nível nacional, até 2030, o acesso ao
sistema de proteção social, garantindo a cobertura integral dos pobres e das
pessoas em situação de vulnerabilidade.

Meta 1.4 (Nações Unidas) – Até 2030, garantir que todos os homens e
mulheres, particularmente os pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais aos
recursos econômicos, bem como o acesso a serviços básicos, propriedade e
controle sobre a terra e outras formas de propriedade, herança, recursos
naturais, novas tecnologias apropriadas e serviços financeiros, incluindo micro
finanças. Meta 1.4 (Brasil) – Até 2030, garantir que todos os homens e
mulheres, particularmente os pobres e as pessoas em situação de
vulnerabilidade, tenham acesso a serviços básicos, novas tecnologias para
produção, tecnologias de informação e comunicação, serviços financeiros e
segurança no acesso à terra e recursos naturais.

Meta 1.5 (Nações Unidas) – Até 2030, construir a resiliência dos pobres e
daqueles em situação de vulnerabilidade, e reduzir a exposição e
vulnerabilidade destes a eventos extremos relacionados com o clima e outros
choques e desastres econômicos, sociais e ambientais. Meta 1.5 (Brasil) –
Mantida a meta original.

1.3. SÍNTESES
 Erradicar a pobreza através de uma distribuição per capita justa;
 Diminuir a pobreza monetária e não monetária em todas as
idades e gênero;
 Que todas as pessoas possam ter acesso á recursos
econômicos, novas tecnologias e recursos naturais;
 Garantia de que todas as pessoas tenham acesso á proteção
social, diminuindo a vulnerabilidade;
 Redução da exposição e da vulnerabilidade á eventos extremos
como desastres sociais, econômicos e vulneráveis;

1.4. ANÁLISE DAS ODS NO BRASIL

De acordo com Souza e Vaz (2021), com a alteração do dólar americano


(US$), para o dólar internacional (PPC$), os valores para o cumprimento da
meta foram redefinidos em 2016, o que exigirá do país um esforço
significativo, mas plausível. Para essa meta ser considerada atingida o
percentual da população neta condição deverá estar abaixo de 3%.
No que tange reduzir à metade a proporção de homens, mulheres e crianças
que vivem na condição de pobreza monetária e não monetária, o Brasil tem
políticas definidas pois entende que a pobreza monetária está associada à
distribuição per capita e a não monetária está atrelada à carência de saúde,
moradia, violência de direitos como referenda o autor.

Para a implementação em nível nacional, medidas e sistemas de proteção


social adequados, Souza e Vaz (2021), afirmam que o país possui um
sistema de proteção social abrangente e não há necessidade de implementar
uma meta e sim garantir o acesso da população ao sistema existente.

Para que todos os homens e mulheres em especial os pobres e as pessoas


em situação de vulnerabilidade tenham acesso a serviços sociais, Souza e
Vaz (2021) citam que a meta nacional almeja a universalização do sistema de
proteção social em suas modalidades com foco na cobertura integral.

No que tange construir a resiliência dos pobres e daqueles em situação de


vulnerabilidade e redução da exposição a eventos extremos a meta nacional
na visão de Souza e Vaz (2021), o país ainda tem um longo caminho a
percorrer porque essas pessoas ainda se encontram expostas à eventos
como desastres naturais como por exemplo ao perderem tudo em uma
enchente, sociais como a desapropriação de suas casas, econômicos como a
perda do seu emprego. Estimular a resiliência é uma tarefa árdua e requer
acolhimento por parte das políticas públicas.

No que se diz a garantia de recursos para implementar programas e políticas


para erradicar a pobreza, Souza e Vaz (2021) afirmam que a necessidade de
ênfase na cooperação internacional, o país optou por destacar a garantia de
recursos para os programas e políticas que têm como objetivo o combate à
pobreza.

Já para criar marcos políticos sólidos em nível nacional, regional e


internacional, Souza e Vaz (2021) citam que o Brasil já possui políticas
públicas para o combate à pobreza, não havendo a necessidade da criação
desses marcos e sim fortalecer os existentes.
1.5. DADOS DO IBGE SOBRE A ODS NO BRASIL

Indicador 1.1.1 - Proporção da população abaixo da linha de pobreza internacional, por sexo,
idade, condição perante o trabalho e localização geográfica (urbano/rural)
Brasil
Proporção da população abaixo da linha de pobreza internacional (Percentual)
  2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Homens 5,8 5,1 4,5 4,9 5,8 6,5 6,5
Por sexo
Mulheres 5,7 5,1 4,5 4,9 5,8 6,4 6,5
Rural 16,6 14,5 12,5 13,8 15,4 16,9 17,5
Por situação de domicílio
Urbana 3,8 3,4 3,1 3,3 4,2 4,7 4,7
0 a 5 anos 10,3 9 7,9 8,8 10,3 11,3 11,7
6 a 14 anos 10,1 9,1 8,1 8,9 10,2 11,1 11,1
15 a 17 anos 7,9 6,9 6,3 7 9 9,3 9,8
18 a 24 anos 5,4 4,6 4,4 4,7 6,2 6,7 7,4
25 a 29 anos 4,9 4,4 3,8 4,3 5,2 6,4 6
Por grupos de idade
30 a 39 anos 5 4,6 4,1 4,4 5,3 5,8 6
40 a 49 anos 5 4,6 4,1 4,4 5,3 5,8 6
50 a 59 anos 3,7 3,5 2,9 3,4 4,1 4,6 4,9
60 a 69 anos 1,8 1,7 1,4 1,6 1,7 2,3 2,2
70 anos ou mais 1,2 1,1 0,9 0,8 0,9 0,7 0,6
Total 5,8 5,1 4,5 4,9 5,8 6,4 6,5
Proporção da população ocupada abaixo da linha de pobreza internacional (Percentual)
  2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Homens 2,6 2,1 1,7 2 2,2 2,2 2,2
Por sexo
Mulheres 2 1,6 1,4 1,4 1,6 1,7 1,8
Rural 10,4 8,3 7,3 8 8,6 8,5 8,4
Por situação de domicílio
Urbana 1,1 0,8 0,7 0,8 1 1,1 1,1
14 a 17 anos 6,5 5,3 4,2 4,8 6,8 7,1 5,6
18 a 24 anos 2,2 1,8 1,5 1,9 2,1 2,2 2,5
25 a 29 anos 2 1,6 1,4 1,5 1,7 2 1,8
Por grupos de idade 30 a 39 anos 2,4 2 1,7 1,9 2 2,1 2,2
40 a 49 anos 2,5 1,9 1,7 1,8 2 2,1 2
50 a 59 anos 2,1 1,7 1,4 1,5 1,8 1,6 1,7
60 anos ou mais 0,9 0,7 0,5 0,6 0,6 0,8 0,8
Total 2,3 1,8 1,6 1,7 1,9 2 2
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Ao analisarmos os dados a nível internacional vemos um crescimento na


proporção da população baixo da linha da pobreza no país. Ao segmentarmos
por gênero, ela é igual entre homens e mulheres, mas quando delimitamos
entre rural e urbano, é absurda a diferença do quadro rural, inclusive
apresentando crescimento desordenado desde 2012. Ao determinarmos por
grupos de idade vemos que a proporção atinge a primeira e a segunda
infância.

1.2.1 - Proporção da população vivendo abaixo da linha de pobreza nacional, por sexo, idade, condição
perante o trabalho e localização geográfica (urbano/rural).
Brasil
Proporção da população abaixo da linha de pobreza nacional (Percentual)
  2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Homens 26,3 24,7 22,6 23,6 25,4 26 25,2
Por sexo
Mulheres 26,6 25,1 23 23,8 25,7 26 25,4
Rural 52,3 50,1 46,9 47,8 49,3 49,2 48,9
Por situação de domicílio
Urbana 21,8 20,2 18,6 19,5 21,5 22,2 21,3
0 a 5 anos 44,3 42,5 39,2 40,8 43,7 43,8 42,9
6 a 14 anos 44,3 42,7 39,9 41 42,8 42,9 42
15 a 17 anos 37,2 35 33,1 35 37,7 38,9 38,6
18 a 24 anos 25,8 24,3 22,8 24,4 28,1 28,5 28,8
25 a 29 anos 23,5 22,6 20,5 22 23,8 25,2 24,9
Por grupos de idade
30 a 39 anos 25,4 23,7 22 23 24,8 25,2 24,4
40 a 49 anos 25,4 23,7 22 23 24,8 25,2 24,4
50 a 59 anos 15,9 15 13,4 14,1 16,3 17,2 17,2
60 a 69 anos 10,4 8,7 8 8,3 8,9 9,8 9,3
70 anos ou mais 6,5 5,9 4,9 5,2 5,3 5,3 5,1
Total 26,5 24,9 22,8 23,7 25,5 26 25,3
Proporção da população ocupada abaixo da linha de pobreza nacional (Percentual)
  2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Homens 17,8 16,4 15 15,5 16,4 16,4 15,9
Por sexo
Mulheres 13,8 12,4 11,3 12 12,9 13,1 12,3
Rural 41,2 38,6 36,4 37,2 38 37 36,1
Por situação de domicílio
Urbana 12,2 10,9 9,9 10,5 11,5 12 11,4
14 a 17 anos 30,3 27,8 26,6 28,6 29 29,9 27,8
18 a 24 anos 16,5 14,9 14 15 16,8 16,4 16,6
25 a 29 anos 15,6 14,7 13 14,1 14,7 15,2 15,3
Por grupos de idade 30 a 39 anos 18,5 16,8 15,5 16,4 17 17 16,3
40 a 49 anos 15,9 14,7 13,4 13,9 15,3 15,3 14,3
50 a 59 anos 12,5 11,5 10,3 10,5 11,7 11,9 11,3
60 anos ou mais 7,8 6,7 6,3 5,9 5,9 6,7 6
Total 16,1 14,7 13,4 14 14,9 15 14,3
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Agora comparando apenas os dados nacionais, os dados são muito mais


preocupantes apesar de não oscilarem, mantendo a média geral em todos os
quadros. Mas eles chamam a atenção porque chegam quase a triplicar, com
destaque a pobreza no âmbito rural e por muito pouco não quadruplicam
quando analisamos entre as idades de 0 a 5 anos e de 6 a 14 anos.

Indicador 1.5.1 - Número de pessoas mortas, desaparecidas e diretamente afetadas devido a


desastres, por 100 mil habitantes, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação
Ano
Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação
2015 2016 2017
Brasil 333,7 134,8 232,7
Norte 1615,8 25,6 751
Rondônia 335,8 22,4 62,7
Acre 4701 - 543,6
Amazonas 5785,2 91,9 2142,9
Roraima 21,2 5,4 106,8
Pará 99 5,1 476,9
Amapá 335,7 0,3 191
Tocantins - - -
Nordeste 208,3 213,3 353,5
Maranhão 39,4 34,2 34,7
Piauí 9,4 215,5 319
Ceará 397,6 309,7 316,3
Rio Grande do Norte 145,3 136,6 57
Paraíba - - 69
Pernambuco 275,7 173,7 864,6
Alagoas 15,3 269 802,2
Sergipe 0,3 - 5,1
Bahia 316,5 354,7 308
Sudeste 37,9 115,3 74,1
Minas Gerais 48,3 125 68,4
Espírito Santo 273,2 455,4 94,6
Rio de Janeiro 5,6 86,7 109,5
São Paulo 24,3 91,3 61,8
Sul 844,2 122,9 250,5
Paraná 61,3 38,3 6,2
Santa Catarina 1154,2 155,8 428,6
Rio Grande do Sul 1433,2 187 384,7
Centro-Oeste 19 103,2 47
Mato Grosso do Sul 65,2 555,9 48,1
Mato Grosso 17,1 29,6 102,6
Goiás 9,7 3,7 40,2
Distrito Federal - 1 -
Fonte: Ministério da Integração Nacional - MI, Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil -
SEDEC; Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID.
IBGE - Diretoria de Pesquisas - DPE - Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS;
Estimativas da população residente no Brasil e Unidades da Federação, com data de referência
em 1º de julho. 
1 - Todas as tipologias de desastres, somatório de danos humanos (exceto a categoria 'Outros
Afetados') de todos os municípios com registros de desastres por Unidade da Federação, no
período de 01/01 a 31/12. Os registros do S2ID são feitos com base no território do município,
razão pela qual ocorrem sobreposições de populações locais, quando afetadas por vários
desastres no período considerado (ex.: chuvas no Sudeste), ou caso as circunstâncias do desastre
sejam prolongadas no tempo (ex.: secas no Nordeste).

2.a - Ano de 2015 - diferença de 766 pessoas entre os estados do Piauí e Ceará com relação a
Projeção da População para o Brasil e Unidades da Federação 2013, para o ano de 2015, em
virtude de alteração de limites entre municípios na fronteira interestadual.

2.b - Ano de 2016 - diferença de 769 pessoas entre os estados do Piauí e Ceará com relação a
Projeção da População para o Brasil e Unidades da Federação 2013, para o ano de 2016, em
virtude de alteração de limites entre municípios na fronteira interestadual.

2.c - Ano de 2017 - diferença de 772 pessoas entre os estados do Piauí e Ceará com relação a
Projeção da População para o Brasil e Unidades da Federação 2013, para o ano de 2017, em
virtude de alteração de limites entre municípios na fronteira interestadual.

3.a - Ano de 2015 - diferença de 430 pessoas entre os estados de Alagoas e Pernambuco com
relação a Projeção da População para o Brasil e Unidades da Federação 2013, para o ano de
2015, em virtude de alteração de limites entre municípios na fronteira interestadual.

3.b - Ano de 2016 - diferença de 436 pessoas entre os estados de Alagoas e Pernambuco com
relação a Projeção da População para o Brasil e Unidades da Federação 2013, para o ano de
2016, em virtude de alteração de limites entre municípios na fronteira interestadual.

3.c - Ano de 2017 - diferença de 441 pessoas entre os estados de Alagoas e Pernambuco com
relação a Projeção da População para o Brasil e Unidades da Federação 2013, para o ano de
2017, em virtude de alteração de limites entre municípios na fronteira interestadual.

4.a - Ano de 2015 - diferença de 12.000 mortos no Ceará com relação aos dados do período de
01/01/2015 a 31/12/2015 do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID, devido à
revisão feita pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - SEDEC.

4.b - Ano de 2016 - diferença de 5.231 mortos em Minas Gerais com relação aos dados do
período de 01/01/2016 a 31/12/2016 do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres -
S2ID, devido à revisão feita pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - SEDEC.

4.c - Ano de 2017 - diferença de 4.300 desaparecidos no Piauí, de 3.865 desaparecidos no Rio
Grande do Norte e de 8.407 desaparecidos em Pernambuco com relação aos dados do período
de 01/01/2017 a 31/12/2017 do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID,
devido à revisão feita pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - SEDEC.

O número de pessoas mortas, desaparecidas ou afetadas diretamente por


desastres a nível nacional teve o seu melhor indicador em 2016. Mas ao
analisarmos de forma individual as regiões Norte e Sul tem os maiores
números, mas podemos atrelar isso aos fenômenos naturais: as cheias na
Região Norte que castigam anualmente alguns estados como Acre,
Amazonas e Rondônia e os ventos constantes e os abalos sísmicos recentes
em Santa Catarina desabrigando centenas de pessoas.

Indicador 1.5.3 - Número de países que adotam e implementam estratégias nacionais de redução de
risco de desastres em linha com o Marco de Sendai para a Redução de Risco de Desastres 2015-2030
201 201 201
  2018
5 6 7
Existência de conhecimento dos riscos de desastres no Brasil (Nenhuma) Sim Sim Sim Sim
Existência de sistema de monitoramento e alerta para redução do risco
Sim Sim Sim Sim
de desastres no Brasil (Nenhuma)
Existência de Força Tarefa Nacional para redução do risco de desastres no
Sim Sim Sim Sim
Brasil (Nenhuma)
Existência de difusão e comunicação para redução do risco de desastres
Sim Sim Sim Sim
no Brasil (Nenhuma)
Existência de capacidade de resposta para redução do risco de desastres
Sim Sim Sim Sim
no Brasil (Nenhuma)
Fonte: Cemaden MCTIC – Estratégia para redução de desastres no país

Ao analisarmos esse quadro vemos que nosso país implementa estratégias


para redução dos riscos de desastres em todos os âmbitos, necessitando
sempre um acompanhamento maior para que seja reforçada a resiliência das
pessoas afetadas.

Indicador 1.5.4 - Proporção de governos locais que adotam e implementam estratégias locais de
redução de risco de desastres, de acordo com as estratégias nacionais de redução de risco de
desastres - 2017
Brasil e Unidades da Federação (%)
Brasil 33,8
Rondônia 21,2
Acre 36,4
Amazonas 66,1
Roraima 40
Pará 30,6
Amapá 43,8
Tocantins 5
Maranhão 12,4
Piauí 4
Ceará 31
Rio Grande do Norte 7,8
Paraíba 10,8
Pernambuco 32,4
Alagoas 35,3
Sergipe 18,7
Bahia 19,2
Minas Gerais 32,4
Espírito Santo 93,6
Rio de Janeiro 88
São Paulo 43,6
Paraná 54,9
Santa Catarina 58,3
Rio Grande do Sul 49,3
Mato Grosso do Sul 49,4
Mato Grosso 16,3
Goiás 12,6
Distrito Federal 100
Fonte: IBGE; Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Munic. 2017

Ao analisarmos esses dados vemos que o país possui uma meta de 33%, o
que podemos considerar baixa, quando analisamos os dados individuais, pois
apenas o Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Amazonas
possuem números consistentes. Para os demais fica o destaque negativo
para o Piauí que adota uma política pública muito baixa.

1.6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base no que foi apresentado tanto em consolidação de dados como em


linhas gerais, vemos que erradicar a pobreza é uma tarefa hercúlea que
exigirá do nosso país um esforço em conjunto da União com os outros entes
federativos. Não somente com a distribuição de recursos financeiros, mas de
acompanhamento na distribuição das políticas públicas, principalmente em
áreas não tanto desenvolvidas como a rural e uma atenção maior para as
crianças e adolescentes em situações de pobreza ou vulnerabilidade. As
regiões do país devem receber tratamento igualitário sobretudo as regiões
Norte e Nordeste que historicamente não apresentam um maior
desenvolvimento e quando apresentaram se encontram em suas capitais
como reflexo da colonização.
Sabemos que a meta é global, mas no que tange a nível nacional temos
condições desde que medidas sociais que já existem sejam aplicadas com
maior frequência para que a média nacional fique abaixo dos 3% estipulados
pelo Estado.

Você também pode gostar