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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI


CAMPUS JESUALDO CAVALCANTI
CORRENTE-PI

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

CORRENTE-PI
MAIO/2018
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SUMÁRIO

CAPÍTULO I – DA INSTITUIÇÃO .................................................................................. 03


1.APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 03
2. CONTEXTO DA UESPI............................................................................................... 05
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 08
CAPÍTULO II – DO CURSO ...................................................................... 10
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .......................................................................... 10
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 10
3. OBJETIVOS DO
CURSO................................................................................................................... 15

4. PERFIL DO EGRESSO......................................................................................... 16
5. ESTRUTURA CURRICULAR.............................................................................. 22
6. CONTEÚDOS CURRICULARES......................................................................... 24
7. METODOLOGIA.................................................................................................... 85
8. INTEGREÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO.......................................... 92
9. POLÍTICA DE APOIO AO DISCENTE .............................................................. 96
10. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO......................................................... 98
11. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO.................................................. 101
12. ESTRUTURA DA UESPI PARA A OFERTA DO CURSO.................................. 101
13. PLANEJAMENTO ECONÕMICO E FINANCEIRO............................................ 103
14. REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL...................................................................... 104
15. POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS..................................... 104
16. AVALIAÇÃO.......................................................................................................... 104

ANEXOS........................................................................................................................
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CAPÍTULO I - DA INSTITUIÇÃO

1. APRESENTAÇÃO

Na trajetória curricular dos cursos de graduação percebemos dois elementos diretamente


articulados que configuram sua estrutura e sua dinâmica: a missão da IES frente ao contexto
sócio, econômico, político e cultural e a construção da identidade dos cursos dentro desta
totalidade que os configuram.
Neste sentido, a história do Curso de Pedagogia do Campus Deputado Jesualdo
Cavalcanti Barros – Corrente-PI, da Universidade Estadual do Piauí – UESPI é marcada por
dois grandes momentos:
 O primeiro momento foi marcado com a criação da FESPI (Fundação de Ensino Superior
do Sul do Piauí). Essa Fundação desempenhou um papel sócio-histórico-político-cultural.
Começou a trabalhar com o sonho de uma Universidade Comunitária, esse sonho se
concretizou em parte. Contou-se com o apoio político e financeiro do Ministério da
Educação e Cultura para a construção do prédio em 1989/90. Foi feito um convênio com
a Universidade de Passo Fundo-RS para capacitar os professores a nível de “Latu Sensu”
em Corrente-PI, sendo a conclusão do referido curso na Universidade acima citada. Em
1991 foi realizado o primeiro vestibular pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), um
convênio entre FESPI/UFPI. Esse convênio só foi para o primeiro vestibular, com oferta
de 60 vagas, com duas entradas: uma no primeiro semestre e outra no segundo; só foram
aprovados 27 alunos, formando uma turma em Pedagogia com habilitação para
Magistério das disciplinas pedagógicas do, então, 2º grau.
 O segundo momento foi quando a UFPI não pode mais realizar o concurso vestibular e,
em setembro de 1993, o governador do Estado criou os campi da UESPI no interior,
sendo o Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti Barros, em Corrente. A UESPI firmou
parceria com a FESPI para utilizar o espaço e os equipamentos. Em contrapartida, a
UESPI se responsabilizou com a realização dos concursos vestibulares, a partir de então,
bem como, os concursos para professores, funcionários e provisão de recursos financeiros
para manutenção do funcionamento a contento do Campus. O curso de Pedagogia tinha a
mesma habilitação que o outro ofertado pela UFPI.
Ter a docência como base em sua formação fez este curso desfrutar de credibilidade em
relação à demanda da sociedade, contribuindo não somente para formar professores, mas
também, para ampliar e constituir os demais cursos da UESPI, sobretudo os de licenciatura.
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Por tamanha relevância e clareza na definição de seu papel, foi avaliado não somente pela
comunidade acadêmica, mas também pela sociedade.
A LDB nº 9394/96, no seu artigo 64 trata da formação de profissionais de educação
para administração, planejamento, inspeção supervisão e orientação educacional para
educação básica, feita em cursos de graduação em Pedagogia ou em nível de pós-graduação, a
critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional. O
decreto nº 3.276/99 que dispôs sobre a formação em nível superior de professores para atuar
na educação básica estabelece no Art. 3º, Inciso II que “a formação em nível superior de
professores para a atuação multidisciplinar destinada ao magistério na educação infantil e
anos iniciais do ensino fundamental, far-se-á exclusivamente, em cursos normais superiores”.
O Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti Barros, através do Colegiado do Curso de
Pedagogia, começou uma discussão inicialmente sobre a reformulação do fluxograma e mais
tarde sobre “A Formação do Pedagogo”. Essas discussões transformaram-se em tema de duas
semanas de Pedagogia. Onde a ideia central foi repensar a funcionalidade do curso, revendo a
história do Campus e encontrando caminhos para a formação de profissionais
transformadores.
Como resultado, o relatório do Fórum foi enviado ao Conselho Universitário onde foi
discutido e analisado em Reunião Plenária de 24/04/2003, culminando na Resolução
CONSUN Nº 026/2003, definindo pela oferta do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia,
suspendendo a oferta dos cursos de Licenciatura Plena em Normal Superior e Pedagogia
Habilitação em Administração e Supervisão Educacional, a partir do Vestibular de 2004. Foi,
então, formada uma Comissão para estudo do projeto do curso e análise da adequação para os
alunos que estivessem cursando Normal Superior e Pedagogia Habilitações, caso aqueles
concordassem em passar para a nova proposta, conforme resultado do Fórum.
Assim, a UESPI, em sintonia com o contexto nacional referente à formação de docentes,
instituiu a Comissão composta por representantes dos alunos e professores para elaboração de
uma nova matriz curricular que atendesse aos anseios dos discentes e, ao mesmo tempo
respeitasse os instrumentos legais. Considerando a urgência da matéria, o pré-projeto do
Curso foi aprovado e, a partir do primeiro semestre de 2004 foi ofertado um Curso que
forma o aluno para atuação na Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental,
tendo como eixo a Gestão Educacional. A decisão de ofertar o curso com a nomenclatura e
concepção aqui apresentada decorreu do estudo feito pela comissão desta IES fundamentada
na Comissão de Especialistas de Ensino de Pedagogia - CEEP do Conselho Nacional de
Educação. Fundou-se, sobretudo, no conjunto de documento já produzidos pela Associação
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Nacional pela Formação de Profissionais da Educação – ANFOPE, como também no


Relatório resultante do Fórum acima referenciado.
Após a implementação da nova matriz curricular em 2004, esta continuou em discussão
no sentido de aperfeiçoá-la tanto nos encontros da Comissão de Reformulação Curricular
como nos Encontros de Coordenadores de Curso realizados semestralmente pela Pró-
Reitoria de Ensino. Como resultado destas reflexões coletivas algumas alterações foram
propostas e serão implementadas a partir de 2014.1.
De acordo com a divisão territorial do Estado do
Piauí, o Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti está situado no
município de Corrente, que juntamente com o Campus de
Bom Jesus e o Núcleo de Curimatá estão localizados na
mesorregião da Chapada das Mangabeiras (Figura 1). Esta
mesorregião possui uma população estimada em 391.729
habitantes, em uma área de 156.325 km², distribuída entre
54 municípios de três Estados brasileiros: oito do
Tocantins, sete do Maranhão e 39 do Piauí. A estrutura
econômica destes municípios é sustentada, basicamente,
por atividades ligadas ao setor primário, predominando a
agricultura familiar com atividades de subsistência,
apresentando grande potencial na produção de grãos, em
especial soja e milho. A pecuária é outra atividade de
tradicional importância, principalmente a do gado de corte,
que tem, juntamente com o agronegócio, sistematicamente
se expandido.

2 CONTEXTO DE INSERÇÃO DA UESPI

O Campus da UESPI em Corrente foi criado por Decreto Presidencial no dia 25 de


fevereiro de 1993, de acordo com o disposto no artigo 47 da Lei 5.540, de 28 de novembro de
1968, tendo em vista o que consta do processo n o 23123.0014734/92-13 do MEC, no ato de
autorização do funcionamento da Universidade Estadual do Piauí no sistema Multicampi
(Feitosa, 2006).
O surgimento do Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti em Corrente é descrito de forma
sintetizada por Nogueira e Vasconcelos (2006):
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“O Campus da UESPI em Corrente surgiu na década de 90 instaurando uma verdadeira


revolução educacional para o Extremo Sul do Estado do Piauí, considerada pela sociedade
local como a interiorização do saber universitário”.
“... o ensino superior em Corrente deu-se por iniciativa e pressão da própria comunidade, em
reconhecimento às dificuldades enfrentadas por todos os filhos da cidade, pela necessidade de
deslocamento em busca da qualificação em terceiro grau, intento esse que a maioria sequer
teria condições de tentar, sem perspectiva nenhuma de sair de Corrente. A proposta inicial era
de uma universidade comunitária, nos moldes da Universidade de Passo Fundo (esta,
inclusive, chegou a qualificar professores de Corrente para ministrarem aulas na futura
universidade comunitária).
A implantação da tal Universidade Comunitária não teve êxito, pois, na época havia um
Decreto Federal impedindo a implantação de novos cursos de nível superior no interior do
país. A comunidade e o Instituto Batista Correntino já haviam efetuado doações com vistas à
implantação da nova universidade e, buscando não frustrar essa expectativa, foi realizado um
convênio entre FESPI/UFPI /FADEP”.
A intenção, nesse feito era instituir o Centro de Ensino Superior do Vale do Paraim
(CESPARAIM), mantida pela Fundação de Ensino Superior do Piauí – FESPI, entretanto para
que pudesse funcionar, a Instituição iria precisar mais do que de estrutura física. Seria
necessário além de pessoal técnico de apoio administrativo, um corpo docente qualificado e
um sistema acadêmico informatizado para registro de dados.
Assim, o primeiro vestibular da instituição foi realizado pela Universidade Federal do
Piauí – UFPI, em 1992, com 60 vagas: 30 para o curso de Pedagogia e 30 para o curso de
Agronomia, executando os termos de um convênio firmado, como bem expressou Barros
(2006):
“O convênio firmado solenemente em Corrente em 13 de setembro de 1991 foi uma
autêntica obra de engenharia política para cujo êxito as três entidades ofereceram aquilo que
lhes foi possível – a UFPI realizaria o vestibular e faria o acompanhamento das atividades
didático-pedagógicas...”.
“... a Secretaria de Educação/FADEP admitiria o pessoal docente, técnico
administrativo através de concurso público...
“... a FESPI cederia suas instalações físicas, equipamentos, campos experimentais e
laboratórios...”.
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Nesse contexto de avanços entra em cena a Universidade Estadual do Piauí que passa a
assumir as turmas, que apesar de terem recebido diplomas pela Universidade Federal, foram
mantidas pela UESPI.
O funcionamento da UESPI no município de Corrente tornou-se possível em razão do
referido convênio firmado entre a FADEP, a FESPI e o Governo do Estado assinado pelos
três órgãos em 1993 e com vigência prevista para dois anos. O convênio não foi renovado,
mas pela importância do Campus Universitário para a comunidade, e em razão da proprietária
não ter mostrado, até os dias atuais, nenhuma pretensão de uso do patrimônio cedido, o
usufruto do prédio e a área de posse mantêm-se até o presente. Encontra-se em andamento
uma proposta para que a FESPI e a UESPI assinem um termo de Comodato a fim de
viabilizar por parte dos docentes com titulação a elaboração de projetos junto aos órgãos de
fomento à pesquisa.
Todos os bens móveis e equipamentos, assim como as máquinas (tratores, implementos
e veículos) foram colocados à disposição para uso da UESPI desde a assinatura do Convênio
que possibilitou a instalação da unidade universitária no município de Corrente.

2.1 Descrição dos aspectos administrativos e pedagógicos do curso

2.1.1 Infraestrutura
O Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti dispõe de uma área de 20 hectares de terra
localizada dentro do perímetro da zona urbana e o prédio com aproximadamente 3.000 m 2 de
área coberta, além de uma área esportiva composta por uma quadra externa e com piso
cimentado, contendo algumas dependências anexas, como vestiários, depósitos e banheiros.
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Figura 02 – Entrada da UESPI Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti Barros.


O prédio, embora bem estruturado, manteve-se por um período considerável sem
nenhuma reforma. No entanto, recentemente a UESPI tem investido em sua estrutura física
contribuindo para melhor abrigar alunos, professores e funcionários.

Figura 03 – Praça interna do Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti Barros

3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A UESPI orienta-se pelo seu Regimento Geral e pela legislação do ensino superior do
país. Como instituição de ensino, tem por objetivo nas atividades acadêmicas que desenvolve:
a) estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo, propiciando condições de educação ao homem, como
sujeito e agente de seu processo educativo e de sua história, pelo cultivo do saber,
em suas diferentes vertentes, formas e modalidades;
b) formar valores humanos nas diferentes áreas de conhecimento, aptos à inserção em
setores profissionais e à participação no desenvolvimento da sociedade do Médio
Parnaíba e Região;
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c) incentivar e apoiar a iniciação e a investigação científicas, visando ao


desenvolvimento da ciência e da tecnologia e a criação e difusão da cultura;
d) promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
e) suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada geração;
f) estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer
com esta uma relação de reciprocidade;
g) promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica;
h) preservar os valores éticos, morais, cívicos e religiosos, contribuindo para
aperfeiçoar a sociedade, na busca do equilíbrio e bem estar do homem;
i) contribuir para o desenvolvimento de todas as faculdades intelectuais, físicas e
espirituais do homem; e
j) contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico sustentável do Estado do
Piauí.
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CAPÍTULO II
DO CURSO

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1.1 Denominação
o Licenciatura em Pedagogia
1.2 Área
o Educação
1.3 Situação jurídico-institucional
o O Curso de Licenciatura em Pedagogia tem o seu reconhecimento através do
Decreto Estadual nº 16.301 de 26/11/2015
1.4 Regime acadêmico
1.4.1 Regime de oferta e matrícula
o Regime seriado semestral
1.4.2 Total de vagas
o 40 vagas anuais
1.4.3 Carga horária total para integralização
o 3380 horas
1.4.4 Tempo para integralização
o MÍNIMO: 9 semestres
o MÁXIMO: 14 semestres
1.4.5 Turnos de oferecimento
o Noturno
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1.4.6 Quantidade de alunos por turma


o 40 alunos por turma para aulas/atividades teóricas
1.4.7 Requisitos de Acesso
o Conclusão do Ensino Médio;
o Aprovação e classificação no SISU, em conformidade com o
Regimento Geral e com os editais da IES. Pode, ainda, ocorrer ingresso
como portador de diploma de nível superior ou através de transferência
facultativa de outra IES, de acordo com o Regimento Geral da UESPI.

2 JUSTIFICATIVA PARA O CURSO

O Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia foi criado no Campus Dep. Jesualdo


Cavalcanti Barros em Corrente, em 1991, juntamente com a criação da Fundação de Ensino
Superior do Sul do Piauí (FESPI). O Curso de Pedagogia conta com o compromisso explícito
com a sociedade piauiense, qual seja a formação de profissionais docentes com qualificação
em nível superior, aptos a colaborarem com o desenvolvimento do Estado em suas múltiplas
dimensões.
Objetivando cumprir com tal prerrogativa, seu projeto pedagógico original tem na
essência de sua formação a docência para atuar no Magistério do 2º grau. A trajetória do curso
de Pedagogia tem sido marcada, de modo geral no Brasil e, de modo particular na UESPI, por
alguns dispositivos legais regulamentadores da política educacional, especificamente, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 e Decreto nº
3.276/99.
A reformulação do Curso de Pedagogia surge de um lado, como consequência da
dinâmica da política educacional e seu impacto nas instituições e nos agentes concretizadores
das medidas políticas e, por outro lado, da necessidade de constantes atualizações nas
Instituições de Ensino de modo a atender as novas demandas colocadas pela sociedade, em
especial, a piauiense.
Neste aspecto, é pertinente destacar a relevância do Curso de Pedagogia para o Piauí,
vez que, ainda há, no Estado, carência por profissionais da educação com formação em nível
superior, sobretudo, nos municípios mais distantes da capital e zona rural. Nesse sentido, a
reformulação do projeto pedagógico do curso de Pedagogia insere-se também num contexto
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de contribuição com o desenvolvimento social e econômico do Piauí, ao formar profissionais


competentes na área educacional, aptos a intervirem nas diversas realidades do Estado.
Para tanto, uma nova proposta de curso foi elaborada para a UESPI, construída de forma
democrática e participativa, fundamentando-se em uma concepção de Pedagogia defendida,
historicamente, por entidades organizadas da sociedade civil na área da educação, traduzida,
sobretudo, nos documentos da Associação para Formação dos Profissionais em
Educação/ANFOPE, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação/
ANPED, Fórum de Diretores das Faculdades/Centros de Educação das Universidades
Públicas Brasileiras-/FORUMDIR e Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia, além
dos documentos da Comissão de Especialistas de Ensino de Pedagogia/CEEP/MEC e
Comissão de Especialistas de Formação de Professores, ressaltando-se, assim, o Documento
Norteador para Comissões de Autorização e Reconhecimento de Curso de Pedagogia.
Estes documentos apresentam um conjunto de conceitos e orientações destinados a
nortear a elaboração e avaliação de propostas pedagógicas no Brasil constituindo-se em
referência para as Diretrizes Curriculares de Pedagogia aprovadas em 2006. Nestes, parte-se
de uma concepção de educação como fenômeno sócio histórico, multifacetado que acontece
nas diversas esferas da vida humana, portanto, não restrita ao espaço escolar. A Pedagogia é,
pois, compreendida como a área do conhecimento responsável pelo estudo científico deste
fenômeno, que o faz buscando a articulação e integração com os saberes produzidos pelas
ciências auxiliares da educação. O Curso de Pedagogia visa, então, a formação de
profissionais para atuarem na educação nas suas múltiplas possibilidades de manifestação na
sociedade.
Partindo desta compreensão ampla de educação, a reflexão construída pelas entidades
educacionais destaca a necessidade de, no processo de formação desses profissionais pelas
IES, buscar a superação de problemas antigos existentes nas propostas curriculares de
diversos cursos de Pedagogia no país, tais como: o afastamento entre os componentes teórico-
práticos e a formação fragmentada, gerando dicotomia entre pensar e fazer na educação. O
propósito desta superação é promover uma transformação no modelo de formação do
pedagogo, o qual vai exigir uma nova concepção de Pedagogia e a redefinição de princípios
formativos. Assim, princípios históricos são reafirmados tais como: a concepção do
profissional da educação, que tem como eixo de sua formação o trabalho pedagógico escolar e
não escolar e a docência como sendo a base da Pedagogia; o curso de Pedagogia, porque
forma o profissional de educação para atuar no ensino, na organização e gestão de sistemas,
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unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas


da educação (Licenciatura e Bacharelado).
Estas ideias fundamentais, consolidadas em documentos legais, (Documento Norteador
para Comissões de Autorização e Reconhecimento de Curso de Pedagogia/2001, Parecer
CNE/CP Nº 5/2005 e Resolução CNE/CP Nº 1/2006) correspondem, em essência, às
expectativas dos discentes e da maioria dos docentes dos cursos de Pedagogia da UESPI.
Desta forma, foi concebido o novo curso de Pedagogia, que em seu projeto visa formar o
docente para atuar na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental e,
simultaneamente, a formação em gestão do trabalho pedagógico, considerando-se aqui a nova
perspectiva do termo que inclui, além da gestão educacional, a gestão escolar e atividades de
planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação de planos, projetos pedagógicos e
políticas públicas na área educacional, conforme definido nos documentos supracitados.
Para alcançar a amplitude da formação pretendida, a proposta curricular está pautada
fundamentalmente em: Formação teórica sólida acerca do fenômeno educacional, produzida
no escopo dos saberes pedagógicos, considerando a contribuição dos diversos olhares sobre
este fenômeno construído pelas ciências subsidiárias da educação. Decorre desta
compreensão, a necessidade dos estudos filosóficos, sociológicos, psicológicos, históricos,
políticos, econômicos e legais. Estes saberes são imprescindíveis ao trabalho do pedagogo que
fará a articulação e integração dos mesmos, constituindo o essencialmente pedagógico.
A nova proposta pedagógica do Curso de Pedagogia do Campus Dep. Jesualdo
Cavalcanti Barros representa uma inovação e como tal, oferece desafios. Desafios estes que
exigem dos agentes formadores um olhar reflexivo acerca da prática formativa realizada pela
Instituição e por eles próprios. O compromisso com uma formação capaz de gerar uma práxis
pedagógica competente por parte dos egressos da UESPI deve incluir a revisão de
concepções, práticas e posturas.
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2.1 Contexto educacional


Educação
a. Demanda reprimida por educação superior na área de abrangência
Os resultados apresentados no último Censo da Educação Superior (INEP, 2009)
revelam que as instituições de Ensino Superior localizadas no interior do Piauí ofertam 12.338
vagas. Observa-se que, esse quantitativo de vagas não atende a demanda regional,
contribuindo para que 84% de jovens entre 18 e 25 anos estejam fora das universidades e
faculdades (IBGE, 2010). Esses dados refletem a dificuldade de acessibilidade ao ensino
superior para grande parte da população e dos jovens em idade pré-universitária.

b. População do Ensino Médio na área de abrangência do curso


Os dados publicados pelo último Censo Educacional de 2009 revelam que no Estado
do Piauí existem 663 escolas de ensino médio, e que o número de alunos matriculados
corresponde a 178.778, dos quais 155.276 são matriculas realizadas em escolas públicas
estaduais.

c. Demanda pelo curso


O município de Corrente possui 04 (quatro) instituições de Ensino Superior
cadastradas pelo MEC (UESPI, IFPI, FCP E UAB). Dessas, duas oferecem o curso de
Pedaggoia, a UESPI e a UAB (turma da UFPI).
A implantação do curso de Pedagogia no município de Corrente-PI possibilitarou ao
município a formação de jovens profissionais na área de Educação, com vistas a formar mão
de obra qualificada para atuar na área da promoção da saúde, prevenção de agravos à saúde,
cura e reabilitação no que diz respeito à assistência odontológica à comunidade da região.

d. Taxa bruta e liquida dos matriculados na educação superior


Tomando como ponto de referência os dados apresentado pelo INEP é possível
identificar que a taxa bruta de alunos matriculados na educação superior em todo Estado do
Piauí foi de 9.221 alunos e a taxa liquida foi de 4.285 alunos (FUNDAÇÃO CEPRO). Ainda
de acordo com os dados do INEP, em 2009 o número de matriculas no ensino de graduação
no interior do estado foi de 24.945 alunos, o que correspondia a 1,09% da população do
Interior. Esses dados mostram a necessidade urgente de aumento do número de vagas para o
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ensino superior no interior do estado do Piauí, permitindo uma maior possibilidade de acesso
ao Ensino Superior por uma parcela significativa da população piauiense.

e. Indicadores estabelecidos no PNE


A recomendação do Plano Nacional de Educação (PNE, 2001, p. 67) era de prover, até
o final da década, a oferta de educação superior para, pelo menos, 30% da faixa etária de 18 a
24 anos. Observando os dados anteriormente apresentados é possível identificar que é preciso
estabelecer essas metas do INEP no interior do Piauí.
A UESPI tem por finalidade cultivar o saber e promover o ensino superior, deste
modo observou-se que a implantação do curso de Pedagogia nessa instituição de ensino
contribuiu para aumentar a oferta de oportunidades de estudos e qualificação profissional para
uma parcela dos egressos do ensino médio contribuindo para atender a demanda por
oportunidades de estudo e para o desenvolvimento regional e local.

3 OBJETIVOS DO CURSO

O curso de Licenciatura em Pedagogia da UESPI propõe-se à formação de


profissionais que busquem ampliar e aplicar seus conhecimentos, estudando e desenvolvendo
ações voltadas a um mercado com características fortemente competitivas, sempre
compromissados com princípios políticos, filosóficos, científicos e éticos, estabelecendo
relações entre ciência, tecnologia e sociedade.

3.1 Geral
O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores para
exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional
na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos
pedagógicos.
As atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão
de sistemas e instituições de ensino, englobando:
 planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de
tarefas próprias do setor da Educação;
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 planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de


projetos e experiências educativas não-escolares;
 produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo
educacional, em contextos escolares e não-escolares.

3.2 Específicos
O Curso de PEDAGOGIA da UESPI se propõe a:
 Formar profissionais para o exercício da docência na Educação Infantil e séries
iniciais do Ensino Fundamental, em instituições públicas ou privadas de ensino em
todo território nacional;
 Formar profissionais aptos ao desenvolvimento da pesquisa para a construção do
conhecimento didático pedagógico necessário a atualização consciente do pedagogo;
 Formar profissionais para atuarem nas diferentes formas de gestão educacional, na
organização do trabalho pedagógico e administrativo, no planejamento escolar e não-
escolar, na execução e avaliação de projetos educativos e da proposta pedagógica.

4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Em atenção às Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia da


UESPI formará um profissional da área de educação, generalista, com visão multiprofissional
e percepção crítica reflexiva e da realidade social, econômica, cultural e política, capaz de
desenvolver atividades técnico-científicas em todos os níveis de atenção à educação, com base
no rigor técnico e científico. Além disso, o egresso de Pedagogia da UESPI estará capacitado
ao exercício profissional, conforme as DCN de Pedagogia.
 o curso de Pedagogia trata do campo teórico-investigativo da educação, do ensino, de
aprendizagens e do trabalho pedagógico que se realiza na práxis social;
 a docência compreende atividades pedagógicas inerentes a processos de ensino e de
aprendizagens, além daquelas próprias da gestão dos processos educativos em
ambientes escolares e não-escolares, como também na produção e disseminação de
conhecimentos da área da educação;
 os processos de ensinar e de aprender dão-se, em meios ambiental-ecológicos, em
duplo sentido, isto é, tanto professoras(es) como alunas(os) ensinam e aprendem, uns
com os outros;
 o professor é agente de (re)educação das relações sociais e étnico-raciais, de
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redimensionamentos das funções pedagógicas e de gestão da escola.


Desse ponto de vista, o perfil do graduado em Pedagogia deverá contemplar consistente
formação teórica, diversidade de conhecimentos e de práticas, que se articulam ao longo do
curso. Assim sendo, o campo de atuação do licenciado em Pedagogia deve ser composto pelas
seguintes dimensões:
docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas
pedagógicas do curso de Ensino Médio na modalidade Normal, assim como em Educação
Profissional, na área de serviços e apoio escolar, além de em outras áreas nas quais
conhecimentos pedagógicos sejam previstos;
 gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática, que integre as diversas
atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e
nãoescolares, especialmente no que se refere ao planejamento, à administração, à
coordenação, ao acompanhamento, à avaliação de planos e de projetos pedagógicos,
bem como análise, formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de
políticas públicas e institucionais na área de educação;
 produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional.
Por conseguinte, o egresso do curso de Pedagogia deverá estar apto a:
 atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa,
equânime, igualitária;
 compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir,
para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica,
intelectual, social;
 fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental,
assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;
 trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de
sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e
modalidades do processo educativo
 reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais
e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
 aplicar modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa, Matemática,
Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, de forma interdisciplinar e
adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano, particularmente de
crianças;
 relacionar as linguagens dos meios de comunicação aplicadas à educação, nos
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processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de


informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens
significativas;
 promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a
comunidade;
 identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa,
integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para
superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas,
políticas e outras;
 demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza
ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais,
religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
 desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as
demais áreas do conhecimento;
 participar da gestão das instituições em que atuem enquanto estudantes e profissionais,
contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e
avaliação do projeto pedagógico;
 participar da gestão das instituições em que atuem planejando, executando,
acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes
escolares e nãoescolares;
 realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre seus alunos e
alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências
nãoescolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios
ambientalecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho
educativo e práticas pedagógicas;
 utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos
pedagógicos e científicos;
 estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais
que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às
instâncias competentes; No caso dos professores indígenas e de professores que
venham a atuar em escolas indígenas, dada a particularidade das populações com que
trabalham, das situações em que atuam, sem excluir o acima explicitado, deverão:
 promover diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações
filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura do povo indígena junto a quem
19

atuam e os provenientes da sociedade majoritária;


 atuar como agentes interculturais, com vistas a valorização e o estudo de temas
indígenas relevantes. Essas mesmas orientações se aplicam à formação de professores
para escolas de remanescentes de quilombos ou que se caracterizem por receber
populações de etnias e culturas específicas.
Com um perfil baseado na solidez dos conhecimentos científicos e na capacidade
crítica, o curso de Pedaggoia da UESPI, forma licenciados para a promoção da educação na
Educação Básica e Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano).

4.1 Competências e habilidades

O egresso do curso de Licenciatura em Pedagogia da UESPI deverá apresentar as


seguintes competências e habilidades gerais:
 O Pedagogo é, prioritariamente, um profissional da educação. Desta forma, as
competências a serem exigidas deste profissional estão estabelecidas no Parecer
CNE/CP nº 009/2001.
4.1.1 Competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da
sociedade democrática

 Pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça, respeito


mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, para atuação como
profissionais e como cidadãos;
 Orientar suas escolhas e decisões metodológicas e didáticas por valores democráticos
e por pressupostos epistemológicos coerentes.
 Reconhecer e respeitar a diversidade manifestada por seus alunos, em seus aspectos
sociais, culturais e físicos, detectando e combatendo todas as formas de discriminação.
 Zelar pela dignidade profissional e pela qualidade do trabalho escolar sob sua
responsabilidade.

4.1.2 Competências referentes à compreensão do papel social da escola


 Compreender o processo de sociabilidade e de ensino e aprendizagem na escola e nas
suas relações com o contexto no qual se inserem as instituições de ensino e atuar sobre
ele;
20

 Utilizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural, política e social, para


compreender o contexto e as relações em que está inserida a prática educativa;
 Participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e
avaliação do projeto educativo e curricular da escola, atuando em diferentes contextos
da prática profissional, além da sala de aula;
 Promover uma prática educativa que leve em conta as características dos alunos e de
seu meio social, seus temas e necessidades do mundo contemporâneo e os princípios,
prioridades e objetivos do projeto educativo e curricular;
 Estabelecer relações de parceria e colaboração com os pais dos alunos, de modo a
promover sua participação na comunidade escolar e a comunicação entre eles e a
escola.

4.1.3 Competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, de seus


significados, em diferentes contextos e de sua articulação interdisciplinar.
 Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas/disciplinas de
conhecimento que serão objeto da atividade docente, adequando-os às atividades
escolares próprias das diferentes etapas e modalidades da educação básica.
 Ser capaz de relacionar os conteúdos básicos referentes às áreas/disciplinas de
conhecimento com: (a) os fatos, tendências, fenômenos ou movimentos da atualidade;
(b) os fatos significativos da vida pessoal, social e profissional dos alunos;
 Compartilhar saberes com docentes de diferentes áreas/disciplinas de conhecimento, e
articular em seu trabalho as contribuições dessas áreas;
 Ser proficiente no uso da Língua Portuguesa e de conhecimentos matemáticos nas
tarefas, atividades e situações sociais que forem relevantes para seu exercício
profissional;
 Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a
aumentar as possibilidades de aprendizagem dos alunos;

4.1.4 Competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico


 Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a
aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos, utilizando o conhecimento das
áreas ou disciplinas a serem ensinadas, das temáticas sociais transversais ao currículo
escolar, dos contextos sociais considerados relevantes para a aprendizagem escolar,
bem como as especificidades didáticas envolvidas;
21

 Utilizar modos diferentes e flexíveis de organização do tempo, do espaço e de


agrupamento dos alunos, para favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento
e aprendizagem;
 Manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger as mais
adequadas, considerando a diversidade dos alunos, os objetivos das atividades
propostas e as características dos próprios conteúdos;
 Identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização didática,
diversificando as possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes
situações;
 Gerir a classe, a organização do trabalho, estabelecendo uma relação de autoridade e
confiança com os alunos;
 Intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação
responsável de sua autoridade;
 Utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem e, a partir de seus
resultados, formular propostas de intervenção pedagógica, considerando o
desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos;

4.1.5 Competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que


possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica
 Analisar situações e relações interpessoais que ocorrem na escola, com o
distanciamento profissional necessário à sua compreensão;
 Sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente, investigando o contexto
educativo e analisando a própria prática profissional;
 Utilizar-se dos conhecimentos para manter-se atualizado em relação aos conteúdos de
ensino e ao conhecimento pedagógico;
 Utilizar resultados de pesquisa para o aprimoramento de sua prática profissional.

4.1.6 Competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento


profissional
 Utilizar as diferentes fontes e veículos de informação, adotando uma atitude de
disponibilidade e flexibilidade para mudanças, gosto pela leitura e empenho no uso da
escrita como instrumento de desenvolvimento profissional;
 Elaborar e desenvolver projetos pessoais de estudo e trabalho, empenhando-se em
compartilhar a prática e produzir coletivamente;
22

 Utilizar o conhecimento sobre a organização, gestão e financiamento dos sistemas de


ensino, sobre a legislação e as políticas públicas referentes à educação para uma
inserção profissional crítica.

4.2 Campo de atuação profissional


O profissional formado pela UESPI poderá desenvolver suas atividades privativas
garantidas em lei nos seguintes campos de atuação:
 A docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas
disciplinas pedagógicas para a formação de professores, assim como para a
participação no planejamento, gestão e avaliação de estabelecimentos de ensino, de
sistemas educativos escolares, bem como organização e desenvolvimento de
programas não-escolares.
 A formação oferecida abrangerá, integradamente à docência, a participação da gestão
e avaliação de sistemas e instituições de ensino em geral, a elaboração, a execução, o
acompanhamento de programas e as atividades educativas.

5 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do curso de Pedagogia da UESPI reflete a preocupação da IES


com a formação de um egresso com as características definidas em seu PPC.
O Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia está organizado em 09 (nove) blocos
semestrais com um total de 3.380 horas de atividades acadêmicas compostas de conteúdos
científico-culturais, formação docente e atividades complementares, que devem ser
integralizadas em no mínimo 04 anos e seis meses e no máximo 07 anos.
A nova estrutura curricular está fundamentada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores e nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, e foi elaborada coletivamente com
participação de docentes e discentes do curso, trazendo em seu bojo as seguintes inovações:
Prática Pedagógica como componente curricular – contemplada em todos
componentes curriculares, em especial nas disciplinas de Prática Pedagógica em espaços
escolares e não escolares, Didática, Alfabetização, Currículo da Educação Infantil, Língua
Portuguesa: conteúdo e metodologia, Matemática: conteúdo e metodologia, Geografia:
conteúdo e metodologia, Ciências: conteúdo e metodologia, História: conteúdo e metodologia,
e, ainda, nas disciplinas de Prática e pesquisa educacional II, tendo como objetivo propiciar
23

aos alunos as vivências nos espaços das diferentes formas de ensino aprendizagem em
instituições formais e não formais, locais de atuação do profissional pedagogo, caracterizando
o contexto e as relações de trabalho na educação infantil, nos anos iniciais do ensino
fundamental e na gestão dos processos educativos;
Estágio Curricular Supervisionado – iniciado a partir da segunda metade do curso e
composto por três disciplinas de 150 horas, denominadas: Estagio Curricular Supervisionado
no Ensino Infantil, Estagio Curricular Supervisionado nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental e Estagio Curricular Supervisionado em Gestão Escolar;
Prática e Pesquisa – composta por três disciplinas, com a finalidade de sintetizar e
propiciar a prática da pesquisa ao longo do curso, oportunizando a elaboração de um projeto
de pesquisa que culmina com a realização do trabalho de conclusão de curso – TCC,
observando a norma vigente na Instituição;
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais - AACCs – são compreendidas como um
componente curricular com base na Resolução CEPEX Nº 28/2011 e tem a finalidade de
incentivar o aluno a realizar, de forma independente, estudos e práticas que favoreçam o
enriquecimento de sua formação, de modo a complementar a formação do estudante. As
AACCs possuem carga horária de 200 horas e envolvem o desenvolvimento de atividades
tais como: monitoria, iniciação científica e extensão, decorrentes ou articuladas às disciplinas
e/ou áreas de conhecimento, seminários, eventos científicos culturais, estudos curriculares, de
modo a propiciar vivências em algumas modalidades e experiências, entre outras, e
opcionalmente, a educação de pessoas com necessidades especiais, a educação do campo, a
educação indígena, a educação de remanescente de quilombos, em organizações não
governamentais, escolares e não escolares públicas e privadas. O registro das AACCs segue
as normas contidas na resolução nº 28/2011 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão –
CEPEX.

6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares essenciais do Curso de Graduação em pedagogia da UESPI


estão perfeitamente alinhados às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e cumprem todos
os requisites legais para o curso.
A organização curricular do curso de Pedagogia oferecerá um núcleo de estudos
básicos, um de aprofundamentos e diversificação de estudos e outro de estudos integradores
24

que propiciem, ao mesmo tempo, amplitude e identidade institucional, relativas à formação do


licenciado. Compreenderá, além das aulas e dos estudos individuais e coletivos, práticas de
trabalho pedagógico, as de monitoria, as de estágio curricular, as de pesquisa, as de extensão,
as de participação em eventos e em outras atividades acadêmico-científicas, que alarguem as
experiências dos estudantes e consolidem a sua formação.
Além disso, os conteúdos curriculares do curso de Pedagogia da UESPI possibilitam o
desenvolvimento do perfil do egresso, levando-se em consideração a atualização dos
conteúdos curriculares proposta pelo NDE, adequação das cargas horárias e à bibliografia, nos
formatos físico e vitual.
Levando em consideração o perfil profissional desejado para o egresso do curso de
Licenciatura em Pedagogia e a abordagem dos ensinamentos científicos e humanísticos, o
curso se fundamenta em 06 (seis) núcleos principais durante seus oito semestres letivos: um
núcleo de estudos básicos, um núcleo de aprofundamento eum diversificação de estudos e
úcleo de estudos integradores.
A estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade nacional e a autonomia
pedagógica das instituições, constituir-se-á de:
 Um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade e a
multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo acurado da literatura
pertinente e de realidades educacionais, de reflexão e ações críticas, articulará:
a) aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do
conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que contribuam para o
desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade;
b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços educativos; c) observação,
análise, planejamento, implementação e avaliação de processos educativos e de experiências
educacionais, em ambientes escolares e nãoescolares;
d) utilização de conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de
aprendizagem;
e) aplicação, em práticas educativas, de conhecimentos de processos de desenvolvimento de
crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões: física, cognitiva, afetiva, estética,
cultural, lúdica, artística, ética e biossocial;
f) realização de diagnóstico sobre necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da
sociedade, relativamente à educação, sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses,
de captar contradições e de considerá-lo nos planos pedagógico e de ensino-aprendizagens, no
planejamento e na realização de atividades educativas;
25

planejamento, execução e avaliação de experiências que considerem o contexto histórico e


sociocultural do sistema educacional brasileiro, particularmente, no que diz respeito à
Educação Infantil, aos anos iniciais do Ensino Fundamental e à formação de professores e de
profissionais na área de serviços e apoio escolar;
h) estudo da Didática, de teorias e metodologias pedagógicas, de processos de organização do
trabalho docente, de teorias relativas à construção de aprendizagens, socialização e elaboração
de conhecimentos, de tecnologias da informação e comunicação e de diversas linguagens;
i) decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens utilizadas por crianças, além
do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos primeiros anos de escolarização, relativos
à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, Artes, Educação Física;
j) estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania,
sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea;
k) atenção às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no contexto do exercício
profissional, em âmbitos escolares e não-escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa,
a extensão e a prática educativa;
l) estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à organização da educação
nacional.
Um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos voltado às áreas de atuação
profissional priorizadas pelos projetos pedagógicos das instituições e que, atendendo a
diferentes demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades:
a) investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes situações
institucionais-escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais, outras;
b) avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de
aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira; c)
estudo, análise e avaliação de teorias da educação, a fim de elaborar propostas educacionais
consistentes e inovadoras.
 Um núcleo de estudos integradores que proporcionará enriquecimento curricular e
compreenderá:
a) participação em seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica,
monitoria e extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da instituição de Educação
Superior;
b) participação em atividades práticas, de modo a propiciar aos estudantes vivências, nas mais
diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamentos e diversificação de
estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos;
26

c) atividades de comunicação e expressão cultural.

6.1 Requisitos Legais


6.1.1 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de
10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004).
A materialização da Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira, Indígenas e Africanas se dá na forma de conteúdos curriculares
inseridos nos planos de curso das disciplinas de Sociologia e Antropologia, na oferta de
atividades complementares e em projetos de extensão abordando a temática.
A Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Indígenas e Africanas têm por meta, promover a educação de cidadãos atuantes e
conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações
étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação plenamente democrática.
O currículo do Curso de Pedagogia foi concebido com o objetivo de proporcionar ao
aluno o conhecimento necessário para o gerenciamento adequado das funções que envolvem
um profissional desta natureza.

6.1.2 Disciplina de LIBRAS


Em atendimento ao Decreto 5.626/2005 e viabilizando seus princípios de educação
inclusiva a UESPI oferta as disciplinas de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, em caráter
obrigatório, proporcionando uma maior democratização e integração entre os componentes da
comunidade educacional da UESPI.

6.1.3 Políticas de Educação Ambiental


Para atender o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, à Lei N 9.795, de 27
de abril de 1999 e ao Decreto N 4.281 de 25 de junho de 2002, no que diz respeito à
Educação Ambiental, a UESPI implantou em seus cursos, a integração da educação ambiental
às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente, bem como a adequação dos
programas já vigentes de formação continuada de educadores. Para isso, são realizadas, de
forma contínua, as seguintes atividades:
1. Oficinas de atualização dos planos de curso para contemplar os conteúdos
relacionados a meio ambiente;
27

2. Incentivo ao desenvolvimento de atividades complementares relacionados à


Educação Ambiental;
3. Criação de Projeto de Extensão voltado à Educação Ambiental.

6.2 Matriz curricular

PRIMEIRO SEMESTRE
CARGA HORÁRIA
DISCIPLINA TOTAL
Teórica Prática
Leitura e Produção de Texto
60h 60h
Sociologia da Educação I 60h 60h

História da Educação 60h 60h

Psicologia da Educação I 60h 60h


Metodologia do Trabalho Científico 60h 60h

Filosofia da Educação I 60h 60h

TOTAL DO SEMESTRE 360h

SEGUNDO SEMESTRE
CARGA HORÁRIA
DISCIPLINA TOTAL
Teórica Prática
Fundamentos Epistemológicos da 30h 30h
Pedagogia.

História da Educação Brasileira 60h 60h


Sociologia da Educação II 60h 60h

Fundamentos Antropológicos da 60h 60h


Educação
Psicologia da Educação II 60h 60h

Filosofia da Educação II 60h 60h


Educação e Ética 30 30h

Total do Semestre 360h

TERCEIRO SEMESTRE
28

CARGA HORÁRIA
DISCIPLINA TOTAL
Teórica Prática
Educação, Movimentos Sociais e 60h 60h
Diversidades

Didática 60h 15h 75h


Educação e Tecnologias da Informação e
60h 60h
Comunicação
Lúdico e Educação 60h 60h
História e Cultura Afro Brasileira 60h 60h
Política Educacional e Organização da 60h 60h
Educação Brasileira

TOTAL DO SEMESTRE 375h

QUARTO SEMESTRE
CARGA HORÁRIA
DISCIPLINA TOTAL
Teórica Prática
Teorias de Currículo 60h 60h
História Social da Criança 30h 30h
Educação Infantil 60h 60h
Alfabetização 60h 15h 75h
Prática em Espaços Escolares 60h 60h
Educação de Jovens e Adultos 60h 60h

TOTAL DO SEMESTRE 345h

QUINTO SEMESTRE
CARGA HORÁRIA
DISCIPLINA TOTAL
Teórica Prática
Políticas Publicas e Financiamento 60h 60h
Educação
Geografia: Cont. e Metodologia 60h 15h 75h
História: Cont. e Metodologia 60h 15h 75h
Prática em Espaços Não Escolares 60h 60h
Currículo da Educação Infantil 60h 15h 75h
Arte e Educação 30h 30h

TOTAL DO SEMESTRE 375h


29

SEXTO SEMESTRE
CARGA HORÁRIA
DISCIPLINA TOTAL
Teórica Prática
Língua Portuguesa: Conteúdo e 60h 15h 75h
Metodologia
Matemática: Conteúdo e Metodologia. 60h 15h 75h
Literatura Infanto Juvenil 60h 60h
Fundamentos da Educação Especial 60h 60h
Avaliação da Aprendizagem 60h 60h
Corpo e Educação 30h 30h

TOTAL DO SEMESTRE 360h

SÉTIMO SEMESTRE
CARGA HORÁRIA
DISCIPLINA TOTAL
Teórica Prática
Estágio Curricular Supervisionado na 150
Educação Infantil
Ciências da Natureza: Conteúdo e 60h 15h 75h
Metodologia
Gestão dos Processos Educativos I 60h 60h
Prática e Pesquisa Educacional I 20h 40h 60h

TOTAL DO SEMESTRE 345h

OITAVO SEMESTRE
CARGA HORÁRIA
DISCIPLINA TOTAL
Teórica Prática
Estágio curricular Supervisionado no
150h
Ensino Fundamental
Gestão dos Processos educativos II 60h 60h
Prática e Pesquisa Educacional II –
30h 60h 90h
(Coleta e análise dos dados)
Disciplina Optativa 60h 60h

TOTAL DO SEMESTRE 360h


30

NONO SEMESTRE
CARGA HORÁRIA
DISCIPLINA TOTAL
Teórica Prática
Estágio Curricular Supervisionado em
150h
Gestão Escolar
Prática e Pesquisa Educacional III –
30h 60h 90h
(Redação e Apres. do TCC) TCC
Atividades Independentes (AACC) 200h
Libras 60h 60h

TOTAL DO SEMESTRE 500h

RESUMO CARGA-HORÁRIA
CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 2730
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 450
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200
TCC 90
TOTAL 3470h

Distribuição das disciplinas por área do currículo


ÁREAS DISCIPLINAS C/H BL
Sociologia da Educação I 60 I
Fundamentos Sociologia da Educação II 60 II
Sociológicos da Fundamentos Antropológicos da Educação 60 II
Educação Educação e Movimentos Sociais. 60 III
Filosofia da Educação I 60 I
Fundamentos Filosofia da Educação II 60 II
Filosóficos da Fundamentos Epistemológicos da Pedagogia 30 II
Educação Educação e Ética 30 I
Metodologia do Trabalho Científico 60 I

Fundamentos Psicologia da Educação I 60 I


Psicológicos da Psicologia da Educação II 60 II
Educação

Fundamentos História da Educação 60 II


Históricos da História da Educação Brasileira 60 II
Educação História Social da Criança 30 IV
História e Cultura Afro-Brasileira 60 III
Fundamentos Político 60
Administrativos da Política Educacional e Organização da 60 III
Educação Educação Básica 60 V
31

Políticas Públicas e Financiamento da VII


Educação VIII
60
Gestão dos Processos Educativos I
Gestão dos Processos Educativos II
Didática III
75
Teorias de Currículo IV
60
Alfabetização IV
75
Educação de Jovens e Adultos IV
60
Arte e Educação V
30
Literatura Infanto-Juvenil VI
60
Pedagogia e Didática Língua Portuguesa: Conteúdo e Metodologia. VI
75
Matemática: Conteúdo e Metodologia VI
75
Ciências da Natureza: Conteúdo e VII
75
Metodologia. V
75
História: Conteúdo e Metodologia V
75
Geografia: Conteúdo e Metodologia IV
60
Educação Infantil V
75
Currículo da Educação Infantil VI
30
Corpo e Educação III
60
Lúdico e Educação. VI
60
Avaliação da Aprendizagem
Fundamentos da Educação Especial 60 VI
Disciplina Optativa 60 VIII
7. Áreas conexas Educação e Tecnologias da Informação e 60 III
Comunicação 60 IX
Libras 60 I
Leitura e Produção de Texto
Prática e Pesquisa Educacional I 60 VII
Prática e Pesquisa Educacional II 90 VII
Prática e Pesquisa Educacional III 90 IX
Prática Pedagógica Supervisionada na 150 VII
Educação Infantil 150 VIII
8. Prática e Pesquisa Prática Pedagógica Supervisionada no Ensino 150 IX
Fundamental ... 60 III
Prática Pedagógica Supervisionada em Gestão 60 V
Escolar
Prática em Espaços Escolares
Prática em Espaços Não-Escolares

DISCIPLINAS OPTATIVAS:
 Educação e Saúde
 Estatística Aplicada à Educação
 Educação do Campo
 Educação e Diversidades Culturais
 Educação Ambiental: ambiente e sustentabilidade.
32

MODALIDADE: EDUCAÇÃO INFANTIL, SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E GESTÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

BLOCO I BLOCO II BLOCO III BLOCO IV BLOCO V BLOCO VI BLOCO VII BLOCO VIII BLOCO IX
Leitura e Produção História da Educação e Movimentos Políticas Públicas e Língua Portuguesa: Cont. Estágio cur. Sup. Em Ensino Estágio cur. Sup em Estágio cur. Sup em
Teorias de Currículo
de texto Educação brasileira Sociais e diversidades Financiamento da e Metodologia infantil ens. Fundamental Gestãol
60h
60h 60h 60 h Educação 60 h 60h + 15h 150h 150h 150h
Prática e Pesquisa
História da Fund.. epistemológi Matemática: Cont. e Ciências da Natureza: Cont. e Gestão dos
Didática História Social da Criança Geograf ia: Cont. e Educacional – III -
educação cos da pedagogia Metodologia Metodologia Processos
(60h + 15h) 30 h Metodologia 60h + 15h Redação e Defesa do TCC
60h 30h 60h + 15h 60h + 15h Educativos II 60h
90h (30T+60P)
Educação e tec. Da Inf. E História: Cont. e Prática e Pesquisa
Sociologia da Sociologia da Literatura Infanto-Juvenil Gestão dos Processos Libras
Com. Educação Infantil I 60 h Metodologia Educacional I – II
Educação I 60 h Educação II 60 h 60h Educativos I 60h 60h
60h 60h + 15h 90h (30h + 60h)
Prática em espaços não Fundamentos da Prática e Pesquisa
Filosofia da Psicologia da Lúdico e Educação Alfabetização Disciplina optativa
escolares educação especial Educacional I 60 h (20T + AACC 200h
Educação I 60 h Educação II 60 h 60h 60h + 15h 60h
60h 60h 40P)
Fundamentos História e Cultura Afro- Prática em espaços Currículo da Educação
Psicologia da Corpo e educação
Antropológicos da brasileira escolares Infantil II 75 h (60T
Educação I 60 h 30h
Educação 60 h 60h 60h +15P)
Metodologia do Política. Educ. e Org. da Educação de jovens e Avaliação da
Filosofia da Arte e Educação
Trabalho Científico Edu. Básica adultos aprendizagem
Educação II 60 h 30h
60 h 60h 60h 60h
Educação e ética
30h
360h 360 375 345 375 360 345 360 300 +200 = 500h
CARGA HORÁRIA: 3.270 H/A; TEMPO MÍNIMO DE INTEGRALIZAÇÃO: 4 ANOS E SEIS MESES ATIV. INDEPENDENTES: 200 H/A TOTAL: 3.460 H/A
(com aulas aos sábados a partir do 2º bloco)
33

6.3 Ementário e Bibliografia


Encontram-se relacionadas e descritas, a seguir, as disciplinas integrantes da matriz
curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia, com as respectivas ementas e
bibliografias.
EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS
DO CURSO SUPERIOR PEDAGOGIA
Considerando o desenvolvimento científico e tecnológico, as ementas aqui
apresentadas poderão ser atualizadas, pelos professores responsáveis pelas disciplinas,
desde que analisadas e aprovadas pelo Núcleo Docente Estruturante e homologadas pelo
Colegiado do Curso. As ementas das disciplinas do Curso de Licenciatura em Pedagogia,
bibliografia básica e complementar são apresentadas a seguir.

Disciplinas do I Bloco

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO – 60h

Ementa: Linguagem e argumentação. O texto e sua estrutura. Tipos de textos e seus


objetivos. A organização micro e macro textual: coesão e coerência. Formulação da
introdução, desenvolvimento e da conclusão textual. Técnicas argumentativas. Revisão
de noções gramaticais básicas. Elaboração de texto dissertativo.

 Competências: Conscientizar-se acerca das estratégias de leitura e


estabelecimento de objetivos para leitura de um texto; Distinguir textos científicos
de não-científicos; Distinguir fontes primárias das secundárias; Examinar
algumas particularidades linguísticas do texto científico; Utilizar de modo
adequado e consciente elementos de coesão, de modo a garantir a coerência
textual; Criar consciência retórica acerca das escolhas lexicais e semânticas na
escrita de um texto científico; Propiciar o desenvolvimento da competência
discursiva visando à reflexão e à atuação crítica sobre a realidade; Produzir textos
críticos adequados às diferentes situações de Comunicação.

Cenário de aprendizagem: sala de aula e a biblioteca


BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
BATISTA, Antonio augusto G. Aulas de Português. São Paulo: Martins fontes, 2001.
FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. São Paulo: Ática, 2000.
FARACO, Carlos Alberto; MANDRYK, David. Língua Portuguesa: prática de redação
para estudantes universitários. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 12ª ed. 2008.
BLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KARWOSKI, Acir Mário. et. al. Gêneros textuais: reflexões e ensino. São Paulo:
Parábola, 2011.
LEFA, Vilson J. & PEREIRA, Aray e. (Org.) O ensino de leitura e produção de textual.
Pelotas-RS; Educat, 1999.
HOFFNAGEL, Judith Chambliss & DIONÍSIO, Ângela Paiva. Gêneros, agência e
escrita. São Paulo: Cortez, 2006.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábolas, 2008.
MARTINS, D. S, & ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental. Porto Alegre: Sagra
DC. Luzzato, 2005.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I - 60h


 
Ementa: Introdução às principais teorias e conceitos de sociologia. A relação da
sociologia com a educação: a educação como fato social, processo social e reprodução das
estruturas sociais. Educação e sociedade no Brasil atual: os desafios da educação e do
profissional educador na modernidade.
Competências: Conhecer os principais fundamentos sociológicos e sua aplicação na
prática educativa; Compreender o campo de conhecimento da sociologia clássica e
contemporânea como disciplina científica que aborda os principais fundamentos teóricos
voltados para a explicação dos fenômenos educação e a sociedade ; Articular, a partir da
produção de trabalhos científicos, as dimensões teórica e metodológica como quesito
indispensável para a explicação das questões sociais. Estabelecer conexões entre
processos culturais e educação.
Cenário de aprendizagem: sala de aula e a biblioteca

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
SNYDERS, Georges. Escola, Classe e Luta de Classes. São Paulo, Moraes, 1981.
TEDESCO, J. C. Sociologia da Educação. São Paulo, Autores Associados, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In: Educação e Emancipação. 2. ed.


Rio de Janeiro: 1995.
ARAÚJO, Silvia Maria de; MOTIM, Benilde Lenzi; BRIDI, Maria Aparecida. Pensar o
social ontem e hoje. In: Sociologia: um olhar crítico. São Paulo: Contexto, 2009.
BOURDIEU, Pierre e PASSERON Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma
teoria do sistema de ensino. Petrópolis: RJ:Vozes, 2008.

_________, Pierre. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. IN:

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NOGUEIRA, Maria Alice, CATANI, Afrânio. Escritos de Educação. Petrópolis RJ:
Vozes, 1998. p 39–64

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO - 60 h

Ementa: Concepções e objetivos da história da educação, inter-relações e importância para


a compreensão da realidade educacional. As origens da Educação: Educação na
Antiguidade oriental. Educação na Antiguidade clássica. A educação medieval. Educação
moderna.
Competências: Sistematizar conhecimentos sobre as concepções e objetivos da história
da educação, suas inter-relações e importância para a compreensão da realidade
educacional; Compreender os contextos históricos em que ocorreu a produção dos
processos educativos e das práticas escolares; Interpretar os fundamentos históricos da
educação com base na própria lógica que garantiu as existências material e espiritual da
civilização ocidental; Contribuir para a formação docente com atividades práticas como
seminários e aulas preparadas pelos alunos.
Cenário de aprendizagem: sala de aula e a biblioteca

BIBLIOGRAFIA BASICA 
GILES, Thomas Ranson. História da Educação. São Paulo. E.P.U., 1987.
GHIRALDELLI, Júnior Paulo. História da Educação. 2. ed. S. Paulo: Editora Cortez.
2000.
SAVIANI, Demerval et al. (orgs). História e Historiografia da Educação: o Debate
teórico-metodológico atual. Campinas (SP): Autores Associados/ HISTEDBR, 1998.
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR  

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo:


Editora Moderna, 2006.
LOPES, Eliane Marta Teixeira. Perspectivas Históricas da Educação. São Paulo: Ática,
2006.
LOPES, Eliane Marta Teixeira; GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. História da Educação.
São Paulo: Dp&A, 2001.
PONCE, Aníbal. Educação e razão histórica: historicismo, positivismo e marxismo na
história e historiografia da educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1996. 
ROSA, Maria da Glória de. A História da Educação através dos Textos. São Paulo:
Cultrix, 1993.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I - 60h

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


Ementa: A psicologia como ciência; Evolução, histórico a aplicabilidade no contexto
educacional; Bases psicológicas do desenvolvimento nas diferentes fases do ciclo vital e
suas aplicações no contexto educacional.

Competências: Conhecer diferentes perspectivas teóricas a respeito do desenvolvimento


humano e suas contribuições no campo educacional; Discutir, a partir das perspectivas
apresentadas, caminhos para uma educação emancipadora; Compreender os principais
conceitos, as contribuições da psicologia no processo educacional durante as diferentes
fases do desenvolvimento e suas aplicações no contexto educacional.

Cenário de aprendizagem: sala de aula e a biblioteca

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
COLL, C. (Org.). Psicologia do Ensino. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
COLL, C., MARCHESI, A. & PALACIOS, J. Desenvolvimento Psicológico e Educação:
Psicologia Evolutiva. Vol. 1, Porto Alegre: Artmed, 2004.
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
BOCK, A. M. B. Psicologia: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo:
Saraiva, 1999.
PAPALIA, D., OLDS, S. & FELDMAN, R. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
SCHAFFER, D. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
SCHULTZ, D. & SCHULTZ, S. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO – 60H

Ementa: Origem e evolução da ciência moderna e do trabalho científico. Concepções do


método científico. Metodologia do estudo e dos trabalhos acadêmicos: resumos,
fichamento resumo, seminário, resenhas, artigos, etc. Aspectos formais da redação
científica e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para
trabalhos acadêmicos.

Competências: Realizar leituras, fichamentos, resumos e resenhas para compor a revisão


da literatura do projeto de pesquisa; Pesquisar e refletir sobre métodos de pesquisa em
Educação; Elaborar o pré-projeto de pesquisa para o trabalho de conclusão de curso ;
Utilizar adequadamente as normas da ABNT para elaboração de trabalhos científicos

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


Cenário de aprendizagem : Sala de aula, Biblioteca e Laboratório de Informática
Bibliografia básica
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da
pesquisa. 17. ed. Petrópolis,RJ: Vozes, 2000.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e
resenhas. São Paulo: Atlas, 2005.

Bibliografia complementar

ANDRADE, Maria Margarida de. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas,
2001.
DEMO, Pedro. Introdução à Metodologia da Ciência.São Paulo:Cengage,

2011. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2011.

HÜHNE, Leda Miranda (org.). Metodologia Científica: caderno de textos e

técnicas. Rio de Janeiro: Agir, 1992, p. 13-20.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 2. ed.


São Paulo: Atlas, 1995.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO I -60h

EMENTA: Abordagem panorâmica da origem da filosofia: seu objetivo e divisão em


períodos históricos. A Natureza da reflexão filosófica. Grandes temas e questões que mais
diretamente incidem sobre o educacional: cultura, valores, experiências institucionais;
método e conteúdo em educação.
Competências : Conhecer algumas das principais vertentes filosóficas sobre educação;
Evidenciar os aspectos culturais, políticos e ideológicos dos processos educativos;
Promover a reflexão filosófica sobre os problemas emergentes na atividade pedagógica e
temas relacionados à educação atual; Conhecer as principais vertentes filosóficas na
História da Filosofia; Compreender o desenvolvimento do pensamento ocidental e como
este influenciou os rumos da cultura e da sociedade.
Cenário de aprendizagem : Sala de aula e Biblioteca

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 2 ed. rev. e ampl. – São
Paulo: Moderna, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 9. ed. – São Paulo: Ed. Ática,

2010. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo:

Cortez, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; Filosofando: Introdução à Filosofia. São


Paulo: Moderna, 2009.
GADOTTI – Moacir. Histórias das Idéias Pedagógicas. 5 ed. São Paulo: ed. Ática,

1999. PAVIANI, Jayme. Problemas de filosofia da educação. 6ªed. Petrópolis:

EDUCS, 2010.

REALE. Geovani. & ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vol. 2: Patrística e


Escolástica. 3ª ed. S. Paulo: Paulus, 2007.
______________ História da filosofia. Vol. 3. Do humanismo a Descartes. 3ª ed. São
Paulo: Paulus, 2009.

Disciplinas do II Bloco

FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DA PEDAGOGIA -30h

EMENTA: Concepções históricas da pedagogia. Pedagogia como ciência da educação. As


bases teóricas da Pedagogia no Brasil e sua relação com outras ciências. O pensamento
pedagógico contemporâneo.
Competências: Compreender o campo de atuação do pedagogo e a relevância da profissão
em diferentes contextos; Compreender e refletir a respeito de aspectos éticos e valores
relacionados à profissão docente; Compreender a relevância do compromisso com a
própria formação ao longo de sua trajetória profissional; Vivenciar e desenvolver
estratégias que favoreçam o trabalho colaborativo e cocriação de soluções para desafios
pedagógicos; Verificar as diferentes abordagens teóricas e históricas da Pedagogia.
Cenário de aprendizagem : Sala de aula e Biblioteca

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GHIRADELLI JUNIOR, Paulo. O que é pedagogia. São Paulo: Brasiliense, 1987.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1999.

SAVIANI Demerval, Pedagogia histórico-crítica. São Paulo: Cortez, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FRANCO Maria Amélia S. Pedagogia como ciência da Educação. 2ª ed. São Paulo.
Cortez, 2008
GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Cortez, 1999.
GAUTAIER, Clermont. et al. Por uma teoria da pedagogia. Rio Grande do Sul: UNIJUI,
1998.
PIMENTA, Selma G. (Coord.). Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez,
2006.
SILVA, Carmem Silva Bissolli da. Curso de Pedagogia no Brasil: história e Identidade. 2ª
edição revista e atualizada, SP: Autores Associados, 2003.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA – 60h

EMENTA: Desenvolvimento do processo educacional brasileiro e piauiense: as práticas


educativas, as ações pedagógicas e a organização do ensino nos períodos colonial,
monárquico e republicano. A educação brasileira e piauiense no contexto da
contemporaneidade. A pesquisa na história da educação do Piauí.
Competências: Conhecer a trajetória da educação brasileira e seus principais marcos;
Compreender os sentidos da educação ao longo da história; Refletir sobre o processo
história e suas influências no processo educativo; Construir criticidade pedagógica no
princípio de que educar é intervir no mundo, com base no conhecimento histórico; Refletir
sobre os grupos sociais que tinham acesso a educação em cada período estudado;
Identificar as principais características do processo educacional brasileiro e piauiense,
organizando-os nos períodos colonial, monárquico e republicano até o contexto da
contemporaneidade; Compreender a historicidade dos processos educativos e das práticas
escolares no Brasil ao longo do tempo; Refletir sobre o conceito de catequese e
compreender o processo como uma forma de violência contra as populações indígenas;
Contribuir para a formação docente com atividades práticas como seminários e aulas
preparadas pelos alunos.
Cenário de aprendizagem : Sala de aula , Biblioteca e laboratório de informática

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRITO, Itamar Sousa, História da educação no Piauí. Teresina. EDUFPI, 1996.


HILSDORF, Maria Lúcia S. História da educação Brasileira. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 27. ed. Vozes,
Petrópolis. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COSTA, Filho Alcebíades. A escola do sertão: ensino e sociedade no Piauí. 1850-1889.


Dissertação (Mestrado). CCE-FUFPI, Teresina, 2000.
GHIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação Brasileira. São Paulo: Cortez, 2009.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da educação brasileira: a organização
escolar.São Paulo: Autores Associados, 1998.
SAVIANNI, Dermeval. O legado educacional do século XX no Brasil. São Paulo:
Autores Associados, 2006.
VEIGA, CynthyaGreive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO II - 60h

EMENTA: educação em sua dimensão social. Sociedade, educação e escola na


perspectiva conservadora e na perspectiva crítica. Sociedade, cultura e educação. A
educação e as transformações da sociedade.
Competências: Introduzir as principais vertentes do pensamento sociológico clássico e
contemporâneo sobre educação; Compreender que os estudos sobre a relação entre
educação e sociedade no campo da sociologia cumpre papel fundamental na atuação do
professor; Discutir as novas relações que se estabeleceram entre as mudanças no mundo do
trabalho e as novas demandas no campo da educação; Articular, a partir de análise
empírica, as principais questões teóricas do campo da educação e sociedade com as
questões sociais brasileiras; Conhecer as teorias sociológicas clássicas e contemporâneas
da educação.
Cenário de aprendizagem : Sala de aula , Biblioteca e laboratório de informática

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 2010.


BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria crítica
de ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975.
MARTINS, M. F. Marx, Gramsci e o conhecimento: ruptura ou continuidade?
Campinas, SP: Autores Associados; Americana, SP: UNISAL, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, G. et al. Trabalho e educação: contradições do capitalismo global. Maringá,


PR: Práxis, 2006.
GALIANI, Claudemir. Educação e democracia. São Paulo: editora Uem,

2009. KRUPPA, S. M. P. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2007.

LOMBARDI, J. C.; SAVIANI, D. Marxismo e educação: debates


contemporâneos. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II – 60h

EMENTA: Teorias do desenvolvimento e da Aprendizagem: Piaget, Vygotsky, Wallon,


Freud; Transtornos do Desenvolvimento e da Aprendizagem; Origem e evolução da
Psicopedagogia e suas estratégias de intervenção.

Competências: Compreender a psicologia e seu campo de investigação nos processos do


desenvolvimento e da aprendizagem; Discuti as teorias existentes e articulá-las nos
processos de intervenção do sujeito em aprendizagem; Compreender os conceitos que
envolvem o processo de ensino e da aprendizagem durante as fases do desenvolvimento do
indivíduo; Analisar as teorias de aprendizagem e perspectivas da psicologia da educação
como uma das formas para compreensão dos desafios encontrados na escola; Compreender
o processo educacional como elemento complexo e determinado por múltiplos fatores;
Conhecer as principais teorias do desenvolvimento e aprendizagem e apresentar as
contribuições da Psicopedagogia à Educação.
Cenário de aprendizagem : Sala de aula , Biblioteca e laboratório de informática

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSSA, N. A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2011.
CARRARA, K. Introdução à Psicologia da Educação: seis abordagens. São Paulo:
AVERCAMP, 2004.
SAMPAIO, S.; FREITAS, I.B. (orgs.). Transtornos e dificuldades de aprendizagem:
entendendo melhor os alunos com necessidades educativas especiais. Rio de Janeiro:
Wak Editora, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COLL, C. e outros. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos do


desenvolvimento e necessidades educativas especiais, Vol. 3, Porto Alegre: Artes
Médicas, 2004.
LA TAILLE, Y. de; OLIVEIRA, M. K. de; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon:
teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre:
Artemed; 4. ed. 1992.
SAMPAIO, S. Dificuldades de Aprendizagem: a psicopedagogia na relação sujeito,
família e escola. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.
SANCHEZ, J.N.G. Dificuldades de Aprendizagem e intervenção psicopedagógica.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO - 60h

EMENTA: Introdução a ciência antropológica, metodologia, objeto e categorias de


análise: conceito social como totalidade das relações de grupo e cultura. Compreensão do
social a partir dos caracteres distintivos dos indivíduos de cada grupo, a emergência da
cultura e o estabelecimento de normas sociais. Interlocução entre a sociologia e
antropologia: a descoberta da alteridade, da diferença entre os homens, as mulheres e suas
culturas; a influência da sociologia como sistematizadora da cultura.

Competências: Compreender a importância da Antropologia para compreensão das


diversidades culturais, sobretudo, da realidade educacional; Compreender o campo de
atuação do pedagogo e a relevância da profissão em diferentes contextos; Compreender e
refletir a respeito de aspectos éticos e valores relacionados à profissão docente;
Compreender a função do social a partir dos caracteres distintivos dos indivíduos de cada

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grupo, a emergência da cultura e o estabelecimento de normas sociais; verificar
interlocução entre a sociologia e antropologia: a descoberta da alteridade, da diferença
entre os homens, as mulheres e suas culturas; a influência da sociologia como
sistematizadora da cultura.
Cenário de aprendizagem : Sala de aula , Biblioteca e laboratório de informática

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. 4. ed. Rio
de Janeiro: Rocco, 2012.
GEERTZ, Clifford. O saber local. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
LAPLANTINE, François. Aprendendo Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Rocco,

1997. FREYRE, Gilberto. Casa-grande & Senzala. São Paulo: Global Editora,

2003.

LARAIA, Roque de barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. 8. ed. Rio de Janeiro.


Jorge Zahar Editor, 2008.
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1997.

SKIDMORE, Thomas E. O Brasil visto de fora. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1994.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO II - 60h

EMENTA: A relação entre educação, filosofia e ideologia mediante reflexão crítica sobre
as bases filosóficas, princípios e influências das principais concepções e tendências do
pensamento pedagógico. A Filosofia da Educação no Brasil. Ideologia e educação no
Brasil. As correntes e tendências da educação brasileira.
Competências: Refletir e analisar criticamente os problemas filosóficos da educação
relativos ao ser humano, à sua ação e ao conhecimento do mundo; Compreender a origem e
a evolução do pensamento filosófico educacional brasileiro, destacando os aspectos
ideológicos à luz das correntes e tendências da educação brasileira. Problematizar o que

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seja educação, a aprendizagem, seus meios e objetivos; Compreender a educação como um
espaço de descoberta e invenção de novos gestos e novas ações; Compreender a ação
educativa da escola visando essencialmente criar consciência da realidade, isto é, da
realidade humana e do mundo que nos cerca.
Cenário de aprendizagem : Sala de aula , Biblioteca e laboratório de informática

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1995.
GHIRALDELLI, Jr. Filosofia da educação. São Paulo: Ática, 2006.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 1993.
______. Filosofia da educação. 3. ed. Rev. E ampl. -São Paulo: Moderna, 2006.

DESCARTES, R. Meditações. (coleção os pensadores). São Paulo: Abril cultura,

1973.

RORTY, R. & GHIRALDELLI, Jr. P. Ensaios pragmatistas sobre subjetividade e


verdade. Rio de janeiro:DPA, 2006.
SAVIANI, Demerval. Educação do senso comum à consciência filosófica. 14. ed.
Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2002 (Coleção Educação Contemporânea).

EDUCAÇÃO E ÉTICA – 30h

EMENTA: Ética, Filosofia Moral e moralidade: elementos conceituais fundamentais. As


estruturas do agir moral: subjetiva, intersubjetiva e objetiva. Abordagem de problemas
éticos relacionados às diferentes atividades humanas: política, educacional, cultural,
ideológica e pedagógica. Ética profissional e pedagogia.
Competências: Compreender e refletir a respeito de aspectos éticos e valores relacionados
à profissão docente; Refletir quanto à importância da consciência moral, da liberdade
humana, bem como da ação do educador e dos valores e objetivos da educação;
Compreender o campo de atuação do pedagogo e a relevância da profissão em diferentes
contextos;

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Cenário de aprendizagem: sala de aula , biblioteca e laboratório de informática

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo. 10. ed.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômonos. 4. ed. Brasília: Editora UNB, 2001.
VAZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. 10. edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AHLERT, Alvori. A eticidade da educação: o discurso de uma práxis solitária/


Universal. Ijuí: UNIJUÍ, 2003.
BAUMAN, Zygmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 1997.
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. 6. ed.
São Paulo: Cortez, 2012.
MANZINI – COVRE, Maria de Lourdes. O que é cidadania. 3 ed. São Paulo: Brasiliense,
1994.
OLIVEIRA, Manfredo A. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola, 1993.
(Coleção Filosófica: 28).

Disciplinas do III Bloco

EDUCAÇÃO, MOVIMENTOS SOCIAIS E DIVERSIDADES – 60h

EMENTA: Movimentos Sociais: abordagem conceitual, histórica e educativa das práticas


e ações dos movimentos sociais. Caráter político e pedagógico dos movimentos sociais na
formação do educador/a. Educação e diversidade cultural: elementos conceituais.
Diferença, equidade e diversidades. Diversidades Culturais e Direitos Humanos num
contexto de desigualdades sociais. Gênero, raça/etnia, geração, livre orientação sexual e
religiosa e suas manifestações no contexto da educação.

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Competências: Compreender, a partir do contexto educacional, as práticas dos
movimentos sociais e as diversidades que compõem a sociedade brasileira, possibilitando
conhecimentos teóricos e práticos das variadas formas de luta por educação num processo
socializador e político de construção da cidadania participativa; Refletir sobre a relação
entre as transformações sociais e a necessidade do respeito à diversidade e identidade dos
diferentes grupos, em todas as esferas da sociedade; Conhecer os pressupostos teóricos que
subjazem temas como diversidade, etnia, gênero, sexualidade e orientação sexual; Pensar
as temáticas relacionadas à diversidade e suas interfaces com o contexto escolar;
Desenvolver estratégias na prática pedagógica que contemplem a problematização dos
temas ligados a gênero, sexualidade e diversidade.
Cenário de aprendizagem: Sala de aula, Pátio, laboratório e projetos.

BIBLIOGRAFIA BASICA

GOHN, Maria da Glória: Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e


contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1991.
SADER, Éder. Quando novos personagens entraram em cena. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1988.
SILVA, Tomaz Tadeu. (org). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais.
Petrópolis-RJ: Vozes, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRAGA, Eliane Maio. A questão do Gênero e da sexualidade na educação. IN:


RODRIGUES, CARVALHO, Marília P. Gênero e Política Educacional em tempos de
incerteza. In: Educar para a Igualdade: Gênero e Educação Escolar. São Paulo: prefeitura
Municipal de São Paulo. Coordenadoria Especial da Mulher, 2004.

COSTA, Marisa Vorraber. Currículo e pedagogia em tempo de proliferação da diferença:


IN: Trajetórias e processos de ensinar e aprender: sujeitos, currículos e culturas – XIV
ENDIPE; Porto Alegre – RS: Edipucrs, 2008.
DURHAM, Eunice Ribeiro: Movimentos sociais: a construção da cidadania. São Paulo:
Novos Estudos, N. 10, 1984, p. 24-30.
HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In; SILVA, Tomaz Tadeu (org). Identidade e
diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis-RJ:Vozes; 2000.
SANTOS, Ana Célia de Sousa. Relações de Gênero e Empoderamento de Mulheres: a
experiência da Associação de Produção “Mulheres Perseverante. 2006. 165f.
Dissertação de Mestrado UFPI, Teresina, 2006.

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DIDÁTICA – 75h (60h + 15h)

EMENTA: Fundamentos epistemológicos da Didática. A importância da Didática na


formação do/a professor/a. Dimensões do processo de ensino-aprendizagem. Planejamento
didático: componentes, natureza, formas e instrumentos de avaliação da aprendizagem.
Competências: Sistematizar o conhecimento da didática, destacando os fundamentos
epistemológicos e sua importância para o processo de formação do/a professor/a,
instrumentalizando-o para exercer a sua docência; Compreender e identificar diferentes
abordagens pedagógicas e posicionar-se criticamente a respeito; Compreender e participar
de situações que envolvam planejamento pedagógico e desenvolvimento de plano de aula a
partir de diferentes situações didáticas com autonomia e clareza a respeito da abordagem
pedagógica utilizada; Conhecer estratégias para adequação de aulas para alunos em uma
perspectiva inclusiva; Compreender o papel das tecnologias e metodologias relacionadas
que podem ser propostas nas diferentes abordagens pedagógicas; Compreender e
participar de situações que envolvam planejamento pedagógico colaborativo e
interdisciplinar, em uma perspectiva de gestão democrática.

Cenário de aprendizagem: Sala de aula e elaboração de projetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2007.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. 4. ed. Campinas- SP: Papirus,
2008.
VEIGA, I. P. A. A prática pedagógica do professor de didática. 11. ed. Campinas,
São Paulo: Papirus, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CANDAU, Vera Maria F. A didática fundamental. Petrópolis: Vozes, 1998.


MARLI E. D. A. de André, Maria Rita Neto S. Oliveira (org). Alternativas do Ensino
de Didática. Campinas: Papirus, 1997. (Coleção Prática Pedagógica).
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Técnicas de Ensino: Por que não? Campinas: Papirus,
1991.
_________(Org.) Lições de didática. 3. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2008.
________Org.) Didática: o ensino e suas relações. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 2008.

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EDUCAÇÃO E AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – 60h

EMENTA: Visão histórica, características e definições de tecnologias. Impacto das TIC´s


na educação. Recursos tecnológicos educativos e suas implicações no processo ensino
aprendizagem (presencial e a distância). A mediação docente entre as TIC´s ,
aprendizagem e avaliação. Organização de situações de aprendizagem por meio das TIC´s.
Competências: Discutir questões referentes à utilização das tecnologias da informação e
comunicação (TIC) com finalidades pedagógicas, visando fornecer informações,
conhecimentos e ferramentas que possam aprimorar o processo de ensino aprendizagem;
Conhecer tecnologias da informação e comunicação como ferramental para a prática
docente; Conhecer, analisar e escolher recursos tecnológicos que promovam o processo
educacional, inclusivo e colaborativo.
Cenário de aprendizagem : sala de aula e Laboratório de Informática

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BONILLA, Maria Helena. Escola aprendente: para além da sociedade da informação.


Rio de Janeiro: Quartet, 2005.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação.
Campinas, SP: Papirus, 2007.
PRETTO, Nelson & SILVEIRA, Sérgio Amadeu (Orgs.). Além das redes de
colaboração: Internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. Salvador: EDUFBA,
2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL, Secretaria de Educação Média e tecnológica. Parâmetros Curriculares


Nacionais. Brasília 2000. Disponivel em: http:/www. Mec.gov.br/semtec/ensmed/pcn.shm.
CARNEIRO, Raquel. Informática na educação: representações sociais do cotidiano. 2.
ed. São Paulo: Cortez, 2002.
KENSKI, Vani M. Tecnologia e ensino presencial e a distância. Campinas, SP: Papirus,
2003.
SILVA, Maco. Sala de aula interativa. Rio de aneiro: Quatet, 2000.

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HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA E INDÍGENA– 60h

EMENTA: História dos índios (as) brasileiros (as) e piauiense; História da África e dos
africanos; Aspectos da história e da cultura negra e indígena; Formação da população
negra e indígena brasileira e piauiense; A luta dos negros e dos povos indígenas brasileiro
e piauiense; Contribuições da história e da cultura negra e indígena para as áreas social,
econômica e política, pertinentes à história do Brasil e piauiense.

Competências: Refletir sobre diferentes pontos de vista, gênero e temáticas das culturas
africanas e indígenas e suas contribuições para os contextos mundial, brasileiro e
piauiense. Refletir a situação dos indígenas e dos afro-brasileiros ao longo da história e na
atualidade; Reconhecer as matrizes africanas e indígenas na cultura brasileira e a
importância do negro e do indígena na história, memória e cotidiano brasileiro;
Compreender os contextos históricos em que ocorreram a produção dos processos
educativos e das práticas escolares; Conhecer a equidade das contribuições dos povos
formadores da nacionalidade brasileira destacando a história e cultura dos povos africanos
e indígenas; Conhecer e aprofundar o estudo das relações étnico-raciais na sociedade,
tendo em vista a diversidade cultural brasileira.

Cenário de aprendizagem: Sala de aula e laboratório de projetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA e SILVA, Alberto. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.
DEL PRIORE, Mary & VENÂNCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução à
históriada África. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
GOMES, Heloísa Toller. As Marcas da escravidão. RJ, EDUERJ, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COSTA e SILVA, Alberto. A manilha e o libambo: a África e a escravidão de 1500-


1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
GOMES, Ana Beatriz Souza; CUNHA Jr., Henrique. Educação e afrodescendência
no Brasil. Fortaleza: EDUFC, 2008.

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Hall, Stuart. Identidade cultural e pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva et. al.
Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
NASCIMENTO, Adir C. Populações Indígenas, Universidade e Diferença. In: Anais da
AMPED –Centro Oeste. Cuiabá, 2006.
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia do Bolso, 2011.
VISENTINI, Paulo G. Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dário Teixeira; PEREIRA,
Analúcia Danilevicz. [Orgs.]. Breve História da África. Porto Alegre: Leitura
XXI, 2007.

LÚDICO E EDUCAÇÃO – 60h

EMENTA: Aprendizagem e afetividade. O papel do lúdico no desenvolvimento humano.


O lúdico como forma de linguagem e elemento didático. Os jogos, os brinquedos e as
brincadeiras como estratégias de aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento.
Aprendizagem e afetividade. O papel do lúdico no desenvolvimento humano. O lúdico
como forma de linguagem e elemento didático. Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras
como estratégias de aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento.

Competências: Compreender o lúdico como forma de linguagem e elemento didático,


analisando o seu papel no desenvolvimento humano; Desenvolver o sentido do brincar na
Educação Infantil e no Fundamental I (1º ao 5º ano), considerando os aspectos da formação
do educando, sua socialização e aprendizagem; Experienciar o jogo e a brincadeira e seus
modos de aplicação, contribuindo para a formação docente; Conhecer e vivenciar o jogo de
regras e as brincadeiras populares, reconhecendo suas origens na cultura popular brasileira.

Cenário de aprendizagem: Sala de aula, Pátio, quadra e projetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LOPES, Maria da Glória. Jogos na Educação – criar, fazer, jogar. 5. ed. São Paulo,
Cortez, 2002.
KSHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Brinquedo, brincadeira e educação. 7. ed.
São Paulo: Cortez, 2003.
SANTOS, Santa Marli Pires dos. A Ludicidade como ciência. Petrópolis: Vozes, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca, um mergulho no brincar. São Paulo:
Mafrense, 1994.
SANTOS, Santa Marli Pires dos.(org.). Brinquedoteca: o lúdico em diferentes
contextos.
Petrópolis: Vozes, 1997.
MACHADO, Marina Marcondes. O brinquedo, a sucata e a criança. 2. ed. São Paulo:
Edições Loyola, 1995.
MALUF, Ângela Cristina M. Brincar, prazer e aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2003

POLÍTICA EDUCACIONAL E ORGANIZAÇÃO BÁSICA – 60h

EMENTA: Dimensão política, filosófica e histórica da organização escolar brasileira. A


educação na legislação básica e complementar que rege a Educação Básica no Brasil e no
Piauí (Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Decretos,
resoluções e Pareceres de órgãos normativos da Educação Nacional).

Compêtencias: Compreender a organização da educação escolar nacional, através da


aquisição de conhecimentos teóricos e práticos sobre as principais concepções e normas
que orientam a organização e funcionamento da educação básica no Brasil e Piauí.
Propiciar, numa perspectiva crítica, o conhecimento quanto às bases referentes à
organização e à legislação da Educação Básica e a Política Educacional no Brasil,
analisando seus impactos nos sistemas de ensino; Compreender os dispositivos legais da
legislação educacional brasileira com ênfase na Educação Básica, buscando analisar as
contradições e as limitações relativas a esses dispositivos; Discutir, à luz da legislação
educacional em vigor e do contexto político e econômico, problemas do sistema
educacional brasileiro; Analisar a política educacional, os níveis e modalidades de ensino e
os princípios que orientam o sistema quanto ao planejamento, coordenação,
descentralização e controle.

Cenário de aprendizagem: sala de aula e visita à Câmara Municipal para


acompanhamento de sessões a fim de compreender a elaboraçãodas leis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e Funcionamento do Ensino. São Paulo:


Avercamp, 2004.

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BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394/96. Ministério da
Educação. Brasília, 1996.
CARNEIRO, Moacir A. LDB fácil: leitura crítico compreensiva artigo a artigo. 12.
ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LIBÂNEO, J. OLIVEIRA, J. TOSCHI, M. Educação escolar: políticas, estrutura e


organização. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

MENESES, João Gualberto et al. Educação Básica políticas, legislação e gestão –


Leituras. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
MORAES, Salete. Novas ágoras: desenhos alternativos para políticas em educação. Porto
Alegre: Redes, 2008.
FRANCO, Celso; ALVES, Fátima, BONAMINO, Alícia. Qualidade do ensino
fundamental: políticas, suas possibilidades, seus limites. Educação e Sociedade,
Campinas, vol.28, n.100- Especial, p. 989-1014, out.2007.

SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda. Política


Educacional. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.

Disciplinas do IV Bloco

TEORIA DO CURRÍCULO – 60h

EMENTA: Fundamentação histórica, cultural, epistemológica, social e ideológica do


currículo; concepções e tendências do currículo no Brasil; planejamento e avaliação de
currículo; a teoria de currículo e pós-modernidade; parâmetros curriculares nacionais dos
anos iniciais do ensino fundamental.
Competências: Analisar e compreender as principais teorias e suas concepções do
currículo discorrendo sobre os principais teóricos até os dias atuais; Analisar as
concepções, tendências e práticas de currículo no Brasil . Compreender a teoria e as
práticas educativas; Conhecer as teorias tradicionais, as teorias crítico-reprodutivistas, os
parâmetros curriculares e outros dimensões curriculares.
Cenário de aprendizagem: sala de aula e visita a espaços escolares.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. 2. Ed.


Campinas-São Paulo, Papirus, 1995.
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do
currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
______. O currículo como fetiche: A Poética e a Política do texto Curricular. Belo
Horizonte: Autêntica, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARROYO, Miguel G. Currículo: Território em Disputa. São Paulo: Vozes, 2011
GOODSON, Ivor. Currículo: Teoria e História. São Paulo: Vozes, 2011.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículo, Cultura e Sociedade. São Paulo:
Cortez, 2011.
SACRISTÁN, Gimeno J. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. Ed. Porto Alegre:
Arte Médica, 2000.
PACHECO, José Augusto. Currículo: teoria e práxis. Lisboa: Porto, 1999.

HISTÓRIA SOCIAL DA CRIANÇA – 30h

EMENTA: A constituição histórica da concepção da criança. Processos de socialização na


sociedade atual. Criança e produção cultural. Criança e cidadania.

Competências: Discutir sobre a constituição histórica da criança a partir do processo de


socialização nos contextos atuais; Refletir sobre concepções de infância em diferentes
épocas e culturas; Conhecer os processos básicos da construção histórica das creches e pré-
escolas no
Brasil; Refletir sobre as práticas pedagógicas, o papel mediador do professor, as interações
criança-adulto e criança-criança, as práticas avaliativas no cotidiano das escolas; Discutir o
binômio cuidar-educar enquanto conceitos basilares para a Educação Infantil.
Cenário de aprendizagem: sala de aula e visita a espaços escolares.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARIÉS, Philippe. História Social da Família e da Criança. Rio de Janeiro: LCT, 1981.
DEL PRIORI, M. (org.) História das Crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999.
RIZZINI I. (Org.) A criança no Brasil hoje: desafios para o terceiro milênio. Rio de
Janeiro: USU Editora Universitária Santa Úrsula, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GHIRALDELLI, JR, Paulo. A infância na Cidade de gipeto ou Possibilidades do


Neopragmatismo para pensarmos os direitos da criança na cultura pós-moderna. In. Estilos
da Clínica. Vol. IV, nº6, julho, 1999.

KOAN, Walter O. Infância: entre educação e filosofia. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
MÉNDEZ, Emilio García. Infância e Cidadania na América Latina. São Paulo: Hucitec,
1998.
MONACHA, Carlos. Educação da Infância Brasileira – 1875 – 1983. São Paulo:
Autores Associados, 2001.

EDUCAÇÃO INFANTIL – 60h

EMENTA: Antecedentes históricos da educação infantil. As funções e as correntes


pedagógicas da educação infantil atendida no contexto brasileiro. Políticas
contemporâneas de atendimento à infância. O compromisso político e social da educação
infantil. Os direitos da criança e do adolescente – ECA.

Competências : Analisar e compreender as finalidades, objetivos, funções, os


fundamentos legais e organização da educação infantil; Identificar e analisar diferentes
concepções teóricas sobre a infância e o processo educacional; Analisar os fundamentos
histórico-filosóficos da educação infantil e formas de atendimento a crianças de 0 a 5 anos;
Contribuir para a reflexão crítica acerca da Educação Infantil de nosso país para a
construção de possibilidades efetivas de avanço na área; Discutir o papel da educação
infantil no contexto da política educacional brasileira e origem das instituições que
trabalham com educação infantil; Conhecer e analisar as etapas do processo de
desenvolvimento humano nos aspectos biológico, motor, social, afetivo e cognitivo

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;Identificar e analisar as principais tendências teórico-metodológicas aplicadas à educação
infantil

Cenário de aprendizagem: sala de aula, visita a espaços escolares e projetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORSINO, Patrícia. Educação Infantil: Cotidiano e politico. São Paulo: Ed. Autores
Associados, 2009.
KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 7. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.

______________ As crianças de 0 a 6 Anos nas Políticas Educacionais no Brasil:


educação infantil e/é fundamental. Revista Educação e Sociedade. Campinas/BRA, vol.
27, n. 06-Especial p. 707-818, out. 2006. Disponível em: < http://www.cedes.unicamp.br>.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. 13. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2000.
AYRES, Sonia Nunes. Educação Infantil: teorias e práticas para uma proposta
pedagógica. São Paulo: Vozes, 2012.
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi & ROSA, Ester Calland de Sousa. Ler e Escrever na
Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autentica, 2012.
OSTETO, Luciana. Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores.
Campinas: Papirus, 2008.
SILVA, Isabel de Oliveira E. Profissionais da educação infantil: formação e construção
de identidade. São Paulo: Cortez, 2001.

ALFABETIZAÇÃO – 75h (60h +15h)

EMENTA: A dimensão sócio-histórica e política da alfabetização. Concepções de


alfabetização. Alfabetização e letramento. A Psicogênese da língua escrita. Abordagens
teórico-metodológicos da alfabetização. Experiências de alfabetização.

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Competências : Conhecer os conceitos de alfabetização e letramento; Analisar a dimensão
sócio-histórica da alfabetização no Brasil, enfatizando os conceitos de alfabetização e
letramento; Compreender os fundamentos teóricos e metodológicos relacionados a
alfabetização e letramento nas séries iniciais e na Educação de Jovens e Adultos; Analisar
propostas pedagógicas ligadas ao letramento e alfabetização, bem como programas
governamentais; Conhecer diferentes abordagens teóricas, fundamentos epistemológicos e
políticas ligados à alfabetização; Desenvolver jogos, materiais e estratégias pedagógicas
para alfabetização e letramento de crianças e adultos;

Cenário de aprendizagem: Laboratório de informática, kits de jogos em outros ambientes


(pátio, sala de projetos), visita a espaços escolares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAGLIARI, Luís C. Alfabetização sem o bá-bé-bi-bó–bu. 1ª Ed. São Paulo: Scipione,


2010.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,
1998.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. (Org.) Alfabetização no Brasil: questões e provocações da
atualidade. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARANTES, Valeria Amorim (Org.). Alfabetização e Letramento: pontos e


contrapontos. São Paulo: Summus, 2010.
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 2005.
______. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre; Arte médicas Sul, 1999.

FONTANA, Roseli & CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo:
Atual, 1997.

LADEIRA, C. G. CORRÊA, M. R. DURBES, R M. G. Ortografia um desafio – uma


proposta. Revista AMAE, N 125, Belo Horizonte.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2012.

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PRÁTICA EM ESPAÇOS ESCOLARES – 60h

EMENTA: Conceito de prática, práxis, prática reflexiva e prática pedagógica.


Fundamentos teóricos da prática pedagógica. Iniciação à vivência nos espaços escolares
para a investigação do cotidiano da escola, dos desafios da prática docente e da identidade
profissional docente.

Competências: Relacionar teoria e prática através da investigação do cotidiano escolar


identificando situações específicas do exercício da docência, para a construção da
identidade profissional; Compreender os diferentes espaços e formatos em que pode se dar
o “ambiente educativo”; Discutir os valores, expectativas e necessidades relacionados a
um ambiente educativo saudável; Refletir a respeito de elementos que podem ser trazidos,
referentes a este tema, considerando a trajetória pessoal dos alunos e as disciplinas do
curso até o momento; Propor questões que relatem os desafios atuais relacionados ao
ambiente educativo; Discutir matérias de jornais do cotidiano que revelem questões
desafiadoras a respeito do eixo “ambiente educativo”; Propor um roteiro para análise do
ambiente educativo e referencial teórico relacionado.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e visita a espaços escolares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PIMENTA, Selma G.; GHEDIN, Evandro (Orgs). Professor reflexivo no Brasil:
gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.
______. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez,1999.
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como ensinar. Tradução Ernani F. da F. Rosa.
Porto Alegre: ARTMED, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IMBERNÒN, F. A educação no século XXI: o desafio do futuro imediato. Porto


Alegre, Artes Médicas, 2000
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra,

2011. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

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NÓVOA, Antônio. Os professores e a sua formação. Lisboa, Pt: Dom Quixote, 1995.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Rio de Janeiro:
Vozes, 2002.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – 60h

EMENTA: Visão histórica, social e ideológica do analfabetismo no Brasil. Estudos dos


princípios legais e pedagógicos das práticas formais e não formais para a Educação de
Jovens e Adultos. As políticas públicas para a efetivação da EJA no Brasil. Fundamentos
teórico-metodológicos para a EJA.

Competências: Compreender as políticas e práticas para a educação de jovens e adultos


no Brasil, discutindo sobre a problemática histórica, social e ideológica do analfabetismo
no Brasil; Compreender a história da EJA no Brasil e sua trajetória até os dias atuais;
Conhecer os conceitos construídos historicamente sobre a educação de jovens e adultos;
Analisar a concepção da política para a EJA; Compreender quem são os alunos da EJA e a
complexidade da educação nesta ótica; Conhecer o perfil do professor que atua na
educação de jovens e adultos; Aprender quais são os pressupostos teórico-metodológicos
do processo de alfabetização de jovens e adultos.
Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e visita a espaços escolares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2011.
GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Educação de Jovens e Adultos: Teoria, Prática e
Proposta. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
PAIVA, Jane e OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Educação de jovens e adultos (orgs.). Rio
de Janeiro: DP&A; 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. São Paulo, Cortez, 2013.
BARCELOS, Valdo. Educação de Jovens e Adultos: currículo e práticas pedagógicas.
São Paulo: Vozes, 2010.
FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos: relato de uma experiência
construtivista. Petrópolis: Vozes, 2012.

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PINTO, Álvaro Pinto. Sete lições sobre educação de adultos. 9. ed. São Paulo: Cortez,
2010.
SOARES, Leôncio. Educação de Jovens e Adultos: O que revelam as pesquisas. Belo
Horizonte: Autêntica, 2011.

Disciplinas do V Bloco

POLÍTICAS PÚBLICAS E FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO – 60h

EMENTA: Histórico das Políticas Públicas no Brasil. O Estado e as Políticas Públicas.


Políticas de financiamento da Educação Básica: fontes, recursos públicos e legislação. Os
programas de descentralização dos recursos para a educação básica. Gestão dos recursos da
educação básica.
Competências: Conhecer as condições de financiamento da educação básica pública
brasileira e refletir sobre as políticas de financiamento da educação no contexto do projeto
político-econômico do estado brasileiro; Analisar os programas de descentralização dos
recursos para a educação básica. Verificar os mecanismos de gestão dos recursos da
educação básica.
Cenário de aprendizagem: sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BASICA

ADRIÃO, Theresa; PERONI, Vera (Orgs.). O público e o privado na educação:


novos elementos para o debate. São Paulo: Xamã, 2008. 128 p.
DAVIES, Nicholas. FUNDEB: a redenção da educação básica. Niterói-RJ: Edição do
Autor, 2007a. 104 p.

FARENZENA, Nalú. A política de financiamento da educação Básica rumos da


legislação brasileira. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006. 339 p. (Política e Gestão da
Educação, 2).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ARAÚJO, Raimundo Luís Silva. Financiamento da Educação Básica no governo Lula:
elementos de ruptura e continuidade com as políticas do governo FHC. 2007. 180 f.
ARELARO, Lisete. FUNDEF: uma avaliação preliminar dos dez anos de sua implantação.
2008. 16 f. Disponível em: < http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT05-
3866-- Int.pdf >. Acesso em: 07 nov. 2012.

BREMAEKER, François E. J. de. O impacto do FUNDEB nas finanças dos municípios


brasileiros. 2 ed. Rio de Janeiro: IBAM/ENSUR/CEIF/IBAMCO, 2007. 37 p. (Série
Estudos Especiais n. 190b). Disponível em:
<http://www.ibam.org.br/publique/media/esp190bp.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2012.

OLIVEIRA, Romualdo Portela de, ADRIÃO, Theresa, (orgs.). Gestão, financiamento e


direito à educação: análise da LDB e da Constituição Federal. São Paulo: Xamã, 2001.
BRASIL. Lei n. 10.172, de 09 de Janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação
e dá providências. Publicado no DOU em 10.02.2001.
BRASIL. Lei n. 9.394, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de
dezembro de 1996. Brasília/DF: MEC, 1996.
BRASIL. Lei n.9.424, de 24 de dezembro de1996. Fundo de Manutenção e de
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.
BRASIL. Lei nº 11.494 que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação. FUNDEB. Disponível em:
< http://www.planalto.gov.br >. Acesso em: 07 out. 2008.

GEOGRAFIA: CONTEÚDO E METODOLOGIA 75h (60h + 15h)

EMENTA: Ensino de geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Concepções de


geografia. Conteúdo, metodologia e recursos didáticos adequados ao ensino da geografia.
O ensino de geografia e o livro didático. Parâmetro Curricular Nacional de Geografia.
Planejamento e avaliação no ensino de Geografia (Projetos didáticos).

Competências: Analisar o conteúdo e metodologia de geografia numa perspectiva crítica


visando a compreensão do arranjo espacial, da produção de significados coletivos,
culminando com a elaboração de projetos didáticos em Geografia; Identificar e
problematizar a Ciência geográfica e a disciplina escolar Geografia na educação básica;
Analisar e refletir sobre os fundamentos teórico-metodológicos para o ensino de Geografia
para a Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental; Propor e examinar

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recursos e procedimentos metodológicos para a aprendizagem de Geografia na educação
infantil e séries iniciais de ensino fundamental, tendo como princípios norteadores a
compreensão tanto da realidade social como da histórica, e a formação do cidadão;
Utilizar os conhecimentos geográficos para agir de forma ética e solidária, promovendo a
consciência ambiental e o respeito à igualdade entre todas as culturas e todos os
indivíduos.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e visita a espaços escolares

BIBLIOGRAFIA BASICA

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – vol. 6


sobre o ensino de geografia. 2000.
NIDELCOF, Maria Tereza. As ciências sociais na Escola. São Paulo: Brasiliense,

1994. PENTEADO, H. Dupas. Metodologia do ensino de história e geografia. São

Paulo, 2009. OLIVEIRA, U. Arilado. Para onde vai a geografia? São Paulo: Cortez,

1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, H E PASSINI, E. O espaço geográfico: ensino e representação. São


Paulo: Cortez, 2010.
GONÇALVES, Carlos W. Porto. Geografia, política e cidadania. Ass. dos Geógrafos.
1996.

HISTÓRIA CONTEÚDO E METODOLOGIA – 75h (60h + 15h)

EMENTA:Ensino de História nos anos iniciais do Ensino fundamental. Caracterização do


ensino de História e o livro didático. Conteúdo, metodologia e recursos didáticos
adequados ao ensino de História. Planejamento e avaliação do ensino de História.
Parâmetro Curricular do ensino de História. Planejamento e avaliação no ensino de
História (projetos didáticos).

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Competências : Analisar o conteúdo e metodologia do ensino de história nas séries
iniciais numa perspectiva crítica, visando a compreensão do homem no tempo histórico;
Analisar a especificidade da ação docente ao ensinar História; Propor e examinar recursos
e procedimentos metodológicos para a aprendizagem de História na Educação Infantil e
séries iniciais do Fundamental; Refletir criticamente sobre diferentes propostas para o
ensino de História; Discutir a diversidade na educação brasileira; Reconhecer a
importância de trabalhar o respeito à diversidade durante o processo de ensino de História;
Reconhecer a História como disciplina que precisa ser ensinada de maneira
interdisciplinar; Compreender que o ensino de história deve privilegiar o senso crítico, a
formação cidadã; Identificar que o repertório fornecido pelo ensino de História deve ser
utilizado para a compreensão da sociedade e do mundo em que a criança está inserida.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e visita a espaços escolares

BIBLIOGRAFIA BASICA

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais –


História.
Secretaria de Educação Fundamental e Médio. MEC/SET, Brasília, 1997.
BALDIN, Nelma. A História dentro e fora da escola. Florianópolis: Editora da UFSC.
1998.
BITTENCOURT, Circe (Org). O saber histórico na sala de aula. 2 ed. São Paulo:
Cortez, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARIA, Ana Lúcia G. de. Ideologia no livro didático. São Paulo: Cortez: 1989.
PINSKY, Jaime (Org). O ensino de história e a criação do fato. 2 ed. São Paulo:
Contexto, 1990.
BORGES, Vavy Pacheco. O ensino de história. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.

PRÁTICA EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES – 60h

EMENTA: A atuação do pedagogo em espaços não escolares. Investigação da prática


educativa em espaços não escolares. Planejamento, vivência e avaliação de projetos
educacionais não escolares.

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


Competências : Analisar a atuação do pedagogo em espaços não escolares por meio da
investigação, elaboração e vivência de projetos educativos que desenvolva competências e
habilidades deste profissional em ambientes não escolares; Compreender os diferentes
espaços e formatos em que pode se dar o “ambiente educativo”; Propor questões que
relatem os desafios atuais relacionados ao ambiente educativo; Discutir matérias de jornais
do cotidiano que revelem questões desafiadoras a respeito do eixo “ambiente educativo”;
Propor um roteiro para análise do ambiente educativo e referencial teórico relacionado.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e visita a espaços não escolares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PIMENTA, Selma Garrido (Org). Pedagogia e pedagogos: caminhos e perspectivas.
São Paulo: Cortez, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos . Pedagogia e Pedagogos, para quê?. 11. ed. São Paulo: Cortez,
2009.
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: uma jornada interdisciplinar rumo
ao desenvolvimento de múltiplas inteligências. São Paulo: Érica, 2001.
Resolução CNE/CP 1/2006. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Pedagogia. Diário Oficial da União, Brasília, 16/05/2006, Seção 1, p.11. Disponível em:
www.mec.org.br.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, Rubem. A escola que sonhei sem imaginar que pudesse existir. Campinas –SP:
Papirus, 2012.
GUARNIER, Maria Regina (org.). Aprendendo a ensinar. Campinas-SP: Autores
Associados, 2000.
MOISÉS, Lúcia Maria. O desafio de saber ensinar. Campinas-SP: Papirus, 1995.

CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL 75h

EMENTA: Referenciais curriculares nacionais da educação infantil. Análise de propostas


curriculares para educação infantil. Organização do espaço e tempo na educação infantil.

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


Aprendizagem na educação infantil. Projeto de intervenção pedagógica. Acompanhamento
e avaliação de propostas curriculares.

Competências : Analisar os referenciais curriculares da educação infantil a fim de


propiciar a este profissional competências para a sistematização de conhecimentos em sua
ação pedagógica. Analisar propostas curriculares para educação infantil; Verificar a
organização do espaço e tempo na educação infantil; Conhecer os ritmos de aprendizagem
na educação infantil; Elaborar Projeto de intervenção pedagógica; Acompanhar e avaliar
propostas curriculares.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e visita a espaços escolares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL, MEC. Referencial curricular para a Educação Infantil. 2000.


DHEEINZELI, Monique. Uma proposta curricular de educação infantil: a fome
com a vontade de comer. Secretaria de Educação da Bahia, 1993.
FERREIRA, Idalina Ladeira & CALDAS, Sarah P. Souza. Atividade na pré-escola.
São Paulo: Saraiva, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARCE, Alessandra; MARTINS, Lígia Marcia.(org.) Quem Tem Medo de Ensinar
na Educação Infantil?: em defesa do ato de ensinar. Campinas, SP: Alínea, 2010.
BASSEDAS, Eulalia (Org.). Aprender e Ensinar na Educação Infantil. São Paulo:
Artemed, 2011.
LIMA, Flávia Adriana. Pré-escola e alfabetização: Uma proposta baseada em Paulo
Freire e Jean Piaget. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. Educação Infantil: práticas pedagógicas de ensino e
aprendizagem. Curitiba: IBPEX, 2011 (Séries metodologias)
SÁTIRO, Angelina. Brincar de pensar: livro de orientação para o professor. São
Paulo: Callês, 2000.

ARTE EDUCAÇÃO – 30h

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


EMENTA: A arte, seu significado e sua importância para a educação. A arte no ensino da
educação infantil e séries iniciais. As atividades expressivas (música, teatro, dança, poesia,
plástica e jogos recreativos) e sua pedagogia. A arte como elemento integrador das demais
disciplinas na escola.

Competências: Sistematizar o significado e a importância da arte para educação infantil e


séries iniciais do Ensino fundamental, reconhecendo a arte como elemento integrador das
demais disciplinas na escola; Desenvolver Fundamentos teóricos e práticas para o ensino
de arte na formação docente; Compreender o sentido da arte e de seu ensino; Desenvolver
Fundamentos teóricos e práticas para o ensino de arte; Compreender o sentido da arte e de
seu ensino; Compreender a linguagem dos desenhos infantis; Perceber os aspectos sobre a
formação do sujeito e sua relação com a cultura; Reconhecer o papel do professor como
mediador no acesso a arte e cultura a partir da infância.
Cenário de aprendizagem: sala de aula, quadra, brinquedoteca, sala de projetos e visita a
espaços escolares e artísticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AROEIRA, Maria Luíza Campos. Didática da pré-escola: vida criança: brincar e


aprender. São Paulo: FTD, 1996.
BARBOSA, Ana Mae. Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/ Arte, 2007.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais, vol.
6. Brasília: MEC/ SEF, 1997.
___________________, Referencial curricular nacional para a educação infantil.
Brasília: MEC / SEF, 1998. 3v.: il.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. 7. ed. São Paulo: Ática, 2000.
DUARTE JÚNIOR, João Francisco. Por que Arte e Educação. Campinas/SP: Papirus,2013
MEIRA, Marly (Org.). Arte Afeto e Educação a Sensibilidade na Ação. São Paulo:
Mediação, 2010.

ROSA, Nereide Shilaro Santa & SCALÉA, Neusa Schilaro. Arte-educação para
professores. Rio de Janeiro: Pinakotheke, 2006.

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


SANTOS, Maria das Graças V. Proença dos. História da Arte. 17. Ed. São Paulo: Ática,
2009.

Disciplinas do VI Bloco
LÍNGUAL PORTUGUESA: CONTEÚDO E METODOLOGIA – 75h(60h + 15h)

EMENTA: Fundamentos Teóricos – metodológicos e legais para o ensino da Língua


Portuguesa. A fala, a leitura, a escrita e a análise linguística como prática de sistematização
do conhecimento linguístico. Conteúdos específicos para o ensino da Língua portuguesa.
Modalidades didáticas adequadas ao ensino da língua portuguesa. Planejamento e
avaliação no processo de ensino da Língua Portuguesa (projetos didáticos).

Competências: Conhecer os aspectos legais, curriculares, metodológicos e avaliativos que


embasam o ensino da Língua Portuguesa, analisando à luz das teorias, a prática educativa
no ensino fundamental para o desenvolvimento crítico e criativo da criança e adolescente;
Analisar as propostas pedagógicas para o ensino da Língua Portuguesa, segundo
documentos oficiais e suas abordagens didático-metodológicas dos conteúdos de Língua
Portuguesa do Ensino Fundamental; Conhecer e refletir sobre a abordagem do Letramento
e Letramentos; Conhecer e discutir a abordagem dos gêneros textuais; Reconhecer a
estrutura composicional e características estilísticas dos diversos gêneros textuais;
Compreender e conceituar teorias, estudos e práticas do ensino da Língua Portuguesa;
Compreender e elaborar sequências didáticas; Analisar material didático;

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e visita a espaços escolares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Introdução V.1 / Língua Nacional V.2, Brasília: MEC / SEF, 1997.
FRANCO, Ângela. Metodologia de Ensino: Língua Portuguesa. Belo Horizonte. MG: Lê,
Fundação Helena Autippuf, 1997 (col. Apoio)

ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da Língua Portuguesa. São Paulo: Martins


Fontes, 1986.

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARTINS, Maria Helena. Questões de linguagem. São Paulo: Contexto, 1991.


GERALDI, João Vanderley. O texto na sala de aula. Cascavel-PR: Assoeste, 1985.
SUSSANA, Lívia. Ensino de Língua portuguesa: uma abordagem pragmática.
Campinas, SP: Papirus, 2007 (coleção (Magistério: formação e trabalho pedagógica).
SOARES, Magda Becker. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática,
1986

MATEMÁTICA: CONTEÚDO E METODOLOGIA – 75h (60h +15h)

EMENTA: O ensino de matemática nos anos iniciais do ensino Fundamental.


Caracterização do ensino de matemática. Conteúdo, recursos e modalidades didáticas
adequadas ao ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Planejamento
e avaliação da aprendizagem no ensino de matemática. Construção/manuseio de materiais
didáticos e sua articulação com os conteúdos específicos da matemática. Parâmetro
Curricular Nacional do ensino de matemática.

Competências: Fundamentar as práticas e principais tendências da Educação Matemática;


Conhecer os fundamentos teóricos metodológicos; Compreender a presença da matemática
na EI e EF (séries iniciais); Conhecer o desenvolvimento matemático e seus processos no
ensino aprendizagem; Conhecer e aplicar a metodologia da matemática nas séries iniciais
do ensino fundamental; refletir acerca das concepções teórico-metodológica no ensino de
Matemática, no que tange ao estudo dos conteúdos matemáticos a serem trabalhados na
Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Cenário de aprendizagem : Sala de aula, sala de projetos e visita em espaços escolares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais:
Matemática. Brasília: MEC’SEF, 1997.

CARVALHO, Dione Luchei de. Metodologia do ensino da matemática. São Paulo:


Cortez, 2002.

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. São
Paulo: Ática, 2003.
RANGEL, A.C.S. Educação matemática e a construção do número pela criança.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARRAHER, Teresinha et al. Na vida dez, na escolar zero. 4 ed. São Paulo: Cortez,

1990. CURI, EDDA. A Matemática e os professores dos anos iniciais. São Paulo:

Musa, 2005. KAMMI, Constance. A criança e o número. São Paulo: Papirus, 2007.

NARACATO, Adair Mendes. Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental:


tecendo fios do ensinar e do aprender. São Paulo: Autentica, 2011.
NETO, R.N. Didática da matemática. São Paulo: Ática, 1995.

LITERATURA INFANTO JUVENIL – 60h

EMENTA: Origem da literatura infanto juvenil no mundo e no Brasil. Conceitos e


importância da literatura infanto juvenil. As diferentes correntes literárias. Diversidade de
gêneros literários: poesia, romance, conto, peça teatral, história em quadrinhos, etc.
Técnicas e métodos de ensino favoráveis à formação do leitor. Critérios para se trabalhar a
literatura infanto juvenil.
Competências : Conhecer a origem da literatura infanto juvenil no mundo e no Brasil.
Identificar os conceitos e importância da literatura infanto juvenil; Conhecer as diferentes
correntes literárias e a diversidade de gêneros literários: poesia, romance, conto, peça
teatral, história em quadrinhos, etc. Elaborar Técnicas e métodos de ensino favoráveis à
formação do leitor. Organizar critérios para se trabalhar a literatura infanto juvenil.
Cenário de aprendizagem : Sala de aula, sala de projetos e visita em espaços escolares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CADEMARTORI, Ligia. O que é literatura infantil. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 2010.

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CAVALCANTI, Joana. Caminhos da Literatura Infantil e Juvenil. São Paulo: Paulus,
2002

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 7. ed. São Paulo: Global, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo:
Ática, 1987.
GREGORIN FILHO, José Nicolau. Literatura Infantil: múltiplas linguagens na formação
de leitores. São Paulo: Melhoramentos: 2010.
OLIVEIRA, Maria Rosa. Literatura infantil voz de criança. Séries Principio. São Paulo:
Ática, 1986.

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL - 60H

EMENTA: Educação especial: análise histórica e fundamentação legal. Abordagens


teóricas e conceituais das diferentes categorias de portadores de necessidades especiais.
Educação especial no sistema escolar: currículo, avaliação e didática. Mudança de
paradigmas na educação exclusiva. Compreensão e intervenção pedagógica e ética no
processo ensino-aprendizagem dos portadores de necessidades especiais.
Competências: Compreender os aspectos legais da Educação Especia; Sistematizar
conhecimentos teórico-práticos da Educação Especial na perspectiva do atendimento
pedagógico às crianças portadoras de necessidades educacionais especiais; Traçar um
panorama da Educação Especial, focalizando aspectos históricos, políticos e pedagógicos;
Problematizar as noções de inclusão, diversidade, diferença, igualdade e deficiência;
Discutir propostas de articulação pedagógica entre o ensino regular e a educação especial;
Problematizar práticas pedagógicas com alunos nos diferentes níveis da escola regular e no
atendimento educacional especializado; Analisar a atuação pedagógica para uma Educação
Inclusiva.
Cenário de aprendizagem: Sala de aula, visita à APAE, sala de projetos e visita em
espaços escolares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Conjunto de materiais para a
capacitação de professores: necessidades na sala de aula. Brasília: MEC/SEESP, 1998.
CASTRO, Adriano Monteiro de. Et al. RIBEIRO, Maria Luisa Sprivueri. BAUMEL,
Roseli Cecília Rocha de Carvalho. Educação Especial: do querer ao fazer. São Paulo:
Avercamp, 2003.
COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002. 01.
02.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

RIBAS, João B. Cintra. O que são pessoas deficientes. São Paulo: Brasiliense,
1998 (Coleção primeiros passos).
JOSÉ, Elisabete da Assunção. Problemas de aprendizagem. 12 ed. SP: Ática, 2002.
SAMPAIO, Ivana Braga de Freitas Simaia. Transtorno de Dificuldade de
Aprendizagem.São Paulo: Wak, 2011.
SANTOS, Marcos Pereira dos. Dificuldade de aprendizagem na escola: um tratamento
psicopedagógico. São Paulo: Wak, 2012.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM- 60h

EMENTA: A avaliação escolar no contexto do sistema educacional brasileiro. Aspectos


legais da avaliação da aprendizagem. Concepções de avaliação. Tipos, funções e
elaboração de instrumentos de avaliação da aprendizagem. Analise implicações da
avaliação da aprendizagem no processo educativo.

Competências : Analisar as abordagens teóricas metodológicas da avaliação, suas


técnicas, instrumentos, suas contribuições e limitações para o processo ensino e
aprendizagem; Conhecer as correntes de avaliação da aprendizagem; Identificar as
alternativas concretas de avaliação da aprendizagem; Compreender as funções do processo
de avaliação da aprendizagem.

Cenário de aprendizagem: Sala de aula, sala de projetos e visita em espaços escolares.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEPRESBITERIS, Lea. Avaliação educacional em três atos. 2. ed., SP: Editora SENAC
São Paulo, 2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 22. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
_________. Avaliação da aprendizagem: componentes do ato pedagógico. São Paulo:
Cortez, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GODOI, Elisandra Girardelli. Avaliação na educação infantil: um encontro com a
realidade. Porto Alegre: Mediação, 2006.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 2. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2001.
___________. Avaliação: Mito e desafio - uma perspectiva construtivista. 20. ed. Porto
Alegre: Educação e Realidade, 2005.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre
duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
SILVA, Janssen F. da. Avaliação na perspectiva formativa reguladora: pressupostos
teóricos e práticos. Porto Alegre: Mediação, 2004.

CORPO E EDUCAÇÃO - 30H

EMENTA: O estudo da gênese da psicomotricidade. O conhecimento do corpo e o


desenvolvimento psicológico da criança. O processo de desenvolvimento maturacional da
criança e suas relações com as atividades físicas. Pedagogia do movimento na escola de
primeira e segunda infância.

Competências: Compreender o corpo em sua totalidade, integrando a sua dimensão


expressiva (corpo que pensa, sente e simboliza) com a físico orgânica (corpo material
constituído de órgãos); Conhecer os principais estágios do crescimento humano;
Descrever o padrão das atividades físicas e capacidades motoras na infância e
adolescência; Analisar a importância das atividades físicas e capacidades motoras para a
saúde na infância; Entender a atuação do(a) pedagogo(a) na educação infantil e
fundamental com relação às atividades físicas; Analisar a constituição do individuo na
corporeidade e compreender a linguagem do corpo; Conhecer as escutas do corpo e suas
práticas culturais e entender qual é o sentido humano do corpo para viver e a arte do corpo

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


em movimento; Refletir sobre a linguagem do corpo na aprendizagem, no espaço escolar e
sua participação nas atividades escolares.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, quadra, brinquedoteca, sala de projetos, e visita


nos espaços escolares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Física. Brasília: Ministério


da Educação, 2.000.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: Teoria e prática da educação
física. 3ª edição. São Paulo: Scipione, 2010.
SOARES, Carmen Lúcia. (org). Metodologia do ensino da educação física.
Coletivo de autores. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CELANO, Sandra. Corpo e Mente na Educação, uma saída de emergência.
Petrópolis: Vozes, 2000
FONSECA, Vítor: Psicomotricidade, psicologia e pedagogia. São Paulo: Martins
Fontes, 1988.
MATTOS, Mauro Gomes de. Educação física infantil: construindo o movimento
na escola. Guarulhos, S.Paulo: Phorte Editora, 2008.
HURTADO, Joann G. G. Melcherts. O ensino da educação física: uma abordagem
didático – metodológica. 3. ed. Porto Alegre: Prodil, 1988.

Disciplinas do VII Bloco

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL -


150h

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


EMENTA: Ações pedagógicas e suas determinações na prática da educação infantil.
Instrumentos orientadores para a docência na educação infantil. Prática docente na
educação infantil. Socialização da experiência vivenciada no estágio.

Competências: Elaborar Instrumentos orientadores para a docência na educação infantil;


Acompanhar as ações pedagógicas e suas determinações na prática da educação infantil;
Desenvolver a prática docente na Educação Infantil na faixa etária de 0 a 5 anos
(diagnóstico, problematização, planejamento e intervenção), implementando atividades
pedagógicas inovadoras; Organizar memorial reflexivo das vivências e apresentar a
experiência vivenciada no estágio.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos, prática nos espaços escolares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis-


RJ: Vozes, 2001.
ARCE, Alessandra. Friedrich Froebel: o pedagogo dos jardins da infância. Petrópolis-
RJ: Vozes, 2002.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/EF, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AROEIRA, Maria Luiza. Didática da pré-escola: vida, criança, brincar e aprender. São
Paulo: FTD, 1996.
AZENHA, Maria da Graça. Imagem e letras: Ferreiro e Luria, duas teorias
psicogenéticas. 3. ed. São Paulo: Ática, 1997.
CLARK, Ron. A arte de educar crianças: 55 regras de um professor premiado para
formar alunos nota 10 na sala de aula. 2. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
CUNHA, Nylse Helena Silva. Biquedoteca: um mergulho no brincar. 3. ed. São
Paulo: Vetor, 2001.

CIÊNCIAS DA NATUREZA: CONTEÚDO E METODOLOGIA – 75h(60h+15h)

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EMENTA: Introdução à epistemologia das Ciências Naturais. Características, princípios
filosóficos e metodológicos do ensino das Ciências Naturais nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Evolução das ciências naturais. Conteúdo, metodologia e recursos didáticos
adequados ao ensino das Ciências Naturais nos anos iniciais do ensino Fundamental. A
didática nas ciências naturais (Planejamento e avaliação). O Parâmetro Curricular Nacional
do ensino das Ciências Naturais.

Competências : Conhecer os conteúdos, as metodologias e os recursos didáticos


adequados ao ensino das Ciências Naturais nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
Possibilitar a análise epistemológica na aprendizagem de ciências naturais nas séries
iniciais do ensino fundamental tendo como eixo metodológico atividades
interdisciplinares, o exercício da pesquisa teórica e prática; Analisar o Conteúdo,
metodologia e recursos didáticos adequados ao ensino das Ciências Naturais nos anos
iniciais do ensino Fundamental. Verificar a didática nas ciências naturais (Planejamento e
avaliação). Conhecer o Parâmetro Curricular Nacional do ensino das Ciências Naturais e
planejar ações com atividades interdisciplinares; Realizar de oficinas e elaboração de
projetos.

Cenário de aprendizagem: Sala de aula, kits de jogos em outros ambientes (pátio, sala de
projetos), visita a espaços escolares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARVALHO, Anna M. Pessoa de. & GIL-PÉREZ, Daniel. Formação de professores
de ciências. 2a Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MORAES, Roque. Ciências nas séries iniciais e alfabetização. Porto Alegre: Sagra.
DC. Luzzato, 1992.
PRETTO, Nelson de Luca. A ciência nos livros didáticos. Campinas: Unicamp, 1985.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


CANIATO, Rodolpho. Com ciências na educação. Campinas – SP: Papirus, 1989.

FRACALANZA, Hilário. O ensino de ciências no 1o grau. São Paulo: Atual, 1996.

FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

2007.

GESTÃO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS I – 60h

EMENTA: Conceitos de gestão, organização e cultura organizacional. Teorias que


fundamentam a gestão escolar. Princípios legais, organizacionais, éticos da gestão escolar.
A organização do trabalho escolar. Relações interpessoais no trabalho da escola.

Competências: Compreender os pressupostos teóricos metodológicos da organização e


gestão escolar situando as formas de gestão no contexto macroeducacional; Possibilitar a
construção de conhecimentos sobre gestão democrática, concepções, práticas e desafios,
como instrumentos para sua participação autônoma, crítica e propositiva; Compreender o
processo de construção da gestão democrática na escola e no sistema de ensino, seus
instrumentos e elementos básicos; Compreender como é o financiamento da educação no
Brasil e a gestão financeira da escola; Analisar e refletir sobre concepções e práticas da
organização do trabalho pedagógico na escola e entender os processos participativos.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos), visita a espaços em que atuam
gestores (escolas, secretarias de educação).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AGUIAR, Márcia Ângela da S. e FERREIRA, Naura Syria (orgs.). Gestão da Educação:


impasses, perspectivas e compromissos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
OLIVEIRA, Dalila Andrade (org.). Gestão democrática da educação: desafios
contemporâneos, 4. ed. Petrópolis, RJ – Vozes, 2008.
WERLE, Flávia Obino Corrêa. Conselhos Escolares: implicações na gestão da
escola básica. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


BASTOS, João Batista (orgs.). Gestão democrática. 2. ed. Rio de janeiro: DP&A –
editora, 2001.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto Ferreira (org.). Gestão democrática da educação:
atuais tendências, novos desafios. – 4. ed. – São Paulo; Cortez, 2003.
LUZ. Liliene X. Conselhos escolares: cidadania, participação e gestão democrática na
educação. Teresina: EDUFPI, 2000.

PARO, Victor Henrique. Administração escolar: Uma introdução crítica. 4. ed. São
Paulo, Cortez, 2010.

PRÁTICA E PESQUISA EDUCACIONAL I

EMENTA: A pesquisa em educação. A prática docente e a pesquisa. Tipos de pesquisa:


quanto a natureza, procedimentos, objetivos e fonte. O projeto de pesquisa e seus
elementos.
Elaboração do projeto de pesquisa com vista a elaboração do Trabalho de Conclusão de
Curso (monografia).
Competências: Conhecer os enfoques teóricos da pesquisa em educação, compreendendo
os espaços de acesso à pesquisa educacional; Compreender o processo de pesquisa;
Revisar as metodologias de pesquisa cientifica; Perceber a importância da pesquisa para o
docente; Inferir sobre as possibilidades de mudança que uma pesquisa oferecer para a
sociedade; Privilegiar o olhar crítico-reflexivo na práxis educativa e oferecer respostas.

Cenários de aprendizagem: sala de aula e projeto de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa.5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
FAZENDA, Ivani (Org.). Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez,
2011.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini. Metodologia da Pesquisa: abordagem teórico-
prática. Campinas – SP: Papirus, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


CHIZZOTI, Antônio. Pesquisa Qualitativa em Ciências Humanas e Sociais. Rio de
Janeiro: Vozes, 2011
FAZENDA, Ivani (org.).A pesquisa em educação e as transformações do
conhecimento.
Campinas, SP: Papirus, 2002.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.


Petrópolis – RJ: Vozes, 2012.

Disciplinas do VIII Bloco

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL


– 150h

EMENTA: Ações pedagógicas e suas determinações nos anos iniciais do Ensino


Fundamental. Instrumentos orientadores que justifiquem a prática pedagógica no ensino
fundamental. Prática docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Socialização das
experiências vivenciadas.

Competências: Acompanhar ações pedagógicas e suas determinações nos anos iniciais do


Ensino Fundamental; Elaborar instrumentos orientadores que justifiquem a prática
pedagógica no ensino fundamental nos anos iniciais; Realizar prática docente nos anos
iniciais do Ensino Fundamental(diagnóstico, problematização, planejamento e
intervenção); Organizar memorial formativo das experiências de estágio; Apresentar as
experiências vivenciadas apontando práticas pedagógicas inovadoras.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos, prática nos espaços escolares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais :


introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. –
Brasília : MEC/SEF, 1997.

Rua Joaquina Oliveira s/n Bairro Aeroporto – Corrente-PI


PICONEZ, Stela C. Bertholo (cor) et.al. A Prática de Ensino e o Estágio
Supervisionado. 2ª. Ed. Campinas: São Paulo: Papirus 1994.
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e
Prática? 5. ed. São Paulo. Cortez 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRÉ, Marli. (org). O Papel da Pesquisa na Prática dos Professores. Campinas


– S. Paulo: Papirus 2005.
GOMEZ, A. I. Perez e SACRISRAN, I. Compreender e transformar o ensino. 4. ed.
Porto Alegre: Artmed, 1998.
LUCKESI, Cipriano C. Prática Docente e Avaliação. Rio de Janeiro: BR, 1990 (Série
Estudos e Pesquisa 44).
SOARES, Noemi Salgado. Uma pedagogia do autoconhecimento como alicerce da
ação educacional do século XXI, Àgere: Ver. De Educação e Cultura Salvador v.1 1999.
VASCONCELOS, Celso dos S. Construção do Conhecimento em Sala de Aula. S.
Paulo: Libertad. 2000.

GESTÃO DOS PROCESSOS EDUCATIVOS II – 90h

EMENTA: Gestão Democrática da Educação. O planejamento participativo na escola.


Avaliação institucional do sistema educacional. Instrumentos de organização da gestão .
Conselho Escolar: princípios, características, competências e sua relação com o sistema
federal, estadual e municipal.

Competências: Sistematizar conhecimentos acerca da gestão escolar envolvendo os


processos de planejamento, elaboração de planos e projetos, bem como os processos
avaliativos; Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes inerentes à coordenação do
trabalho na escola e compreender as relações da escola com o sistema de ensino, de forma
crítica-reflexiva e responsável; Possibilitar um processo de reflexão contínua sobre a
realidade da escola em um contexto de mudanças, seu funcionamento e sua forma de
organização, valorizando o trabalho pedagógico, a profissionalização docente e a atuação
do pedagogo neste contexto; Compreender as diferentes possibilidades de atuação na área
de gestão escolar; Propor questões que relatem os desafios atuais relacionados à gestão;
Discutir matérias de jornais e revistas do cotidiano que revelem questões desafiadoras a
respeito da gestão escolar; Discutir questões observadas no estágio e atividades práticas
relacionadas ao tema; Propor um roteiro para análise de gestão escolar considerando o
referencial teórico relacionado.

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Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e visita a espaços escolares
(gestores).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Coordenador pedagógico e o espaço da mudança. 5.


ed. São Paulo: Loyola, 2001.
GAMERASCA, Maristela; GANDIN, Danilo. Planejamento participativo na escola: o
que é e como se faz? Loyola: São Paulo, 2002.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. Goiânia:
Alternativa. 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DALMÁS, Ângelo. Planejamento participativo na escola. 10. ed. Petrópolis-RJ:


Vozes, 1994.
PARO, Vítor Henrique. Administração escolar – Introdução crítica. 12. ed. São
Paulo: Cortez, 2010.
SOUZA, Silvana A. de. Gestão compartilhada: democracia ou descompromisso? São
Paulo: Xamã, 2001.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José Eustáquio (org.). Autonomia da escola:
princípios e propostas. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

PRÁTICA E PESQUISA EDUCACIONAL II - 90h

Ementa: Revisão e elaboração do referencial teórico do TCC. Elaboração e validação dos


instrumentos de coleta dos dados. Coleta dos dados da pesquisa. Retomada dos aspectos
formais da redação científica e as normas da ABNT para estruturação/elaboração do TCC.

Competências: Analisar os aspectos teórico-práticos relacionados aos fundamentos e as


bases epistemológicas técnicas e heurísticas do processo de construção dos conhecimentos
e da produção de trabalhos científicos; Elaboração de instrumentos de coleta de dados;
Realizar coleta de dados; Sistematização dos dados obtidos e organização do relatório de
pesquisa.

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Cenário de aprendizagem: sala de aula, biblioteca e visita em espaços externos para
coleta de dados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas da pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade.
Petrópolis – RJ: Vozes, 2012.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini. Metodologia da Pesquisa: abordagem teórico-
prática. Campinas – SP: Papirus, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROS, Aidilde Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de
Pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
FAZENDA, Ivani (Org.). Novos enfoques da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez,
2011.
LUDKE, Menga e ANDRÉ, Marlie E.D.A. Pesquisa em Educação: abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
SANTOS, Clóvis Roberto; NORONHA, Rogéria Toler da Silva de. Monografias
científicas: tcc, dissertação, tese. São Paulo: Avercamp, 2010.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para Elaboração de Monografias e
Dissertações. 2. edição. São Paulo: Atlas, 2002.

Disciplinas do IX Bloco

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM GESTÃO ESCOLAR – 150h

EMENTA: O processo de organização e administração da escola na educação básica e


suas modalidades. O processo de planejamento escolar e educacional no âmbito da

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educação básica e suas modalidades em espaços escolares e não-escolares. O
planejamento, execução e avaliação de planos, projetos dos processos de gestão
educativos. Experiência em gestão dos processos educativos.
Competências: Acompanhar o processo de organização e administração da escola na
educação básica e suas modalidades; Verificar o processo de planejamento escolar e
educacional no âmbito da educação básica e suas modalidades em espaços escolares e não-
escolares; Organizar instrumentos de planejamento, execução e avaliação de planos,
projetos dos processos de gestão educativos; avaliar os procedimentos da gestão escolar,
considerando os aspectos administrativos, pedagógicos, materiais e financeiros, bem como
a prática do planejamento e administração educacional formal e não formal. Elaborar
memorial formativo das experiência em gestão dos processos educativos.; Apresentar e
socializar experiências de estágio.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e prática nas escolas na área de
gestão. (direção, coordenação, secretaria)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARREIRO, Iraíde Marques de F; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática e estágio


supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5. ed.


Goiânia, Alternativa, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, Lourdes Marcelino (Coord.); MAIA, Graziela Zambão Abdia
(Org.).

Administração e Supervisão Escolar: questões para o novo milênio. São Paulo:


Pioneira Thomson, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos, et. al. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 9.
ed. São Paulo: Cortez, 2010. (Coleção Docência em Formação/ coordenação Joaquim
Severino, Selma Garrido).

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PRÁTICA E PESQUISA EDUCACIONAL III – 90h

EMENTA: Análise dos dados da pesquisa de campo. Conclusão da redação e


apresentação do TCC.
Competências: Analisar e sistematizar os dados da pesquisa; Revisar a estrutura do
relatório de pesquisa (TCC); Apresentar o relatório (TCC) .
Cenário de aprendizagem: sala de aula, biblioteca e laboratório de informática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, Aidilde Jesus Paes de. Projeto de Pesquisa: propostas metodológicas.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini. Metodologia da Pesquisa: abordagem teórico-
prática. Campinas – SP: Papirus, 2004.
REIS, Linda G. Produção de monografia: da teoria à prática – o método educar pela
pesquisa (MEP). Brasília-DF: Senac, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS, Aidilde Jesus Paes de. Projeto de Pesquisa: propostas


metodológicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.
FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. Campinas/SP: Papirus, 1995.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para Elaboração de Monografias e
Dissertações. 2a edição. São Paulo: Atlas, 2002.
MATOS, Kelma Socorro Lopes; VIEIRA, Sofia Lerche. Pesquisa Educacional: o prazer
de conhecer. Fortaleza- CE: Edições Demócrito Rocha/UECE, 2001.
SANTOS, Clóvis Roberto; NORONHA, Rogéria Toler da Silva de. Monografias
científicas: tcc, dissertação, tese. São Paulo: Avercamp, 2010.

LIBRAS – 60h

EMENTA: Aspectos da Língua de Sinais e sua importância: evolução histórica,


legislação, cultura e identidade surda. Introdução aos aspectos linguísticos na Língua

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Brasileira de sinais: fonologia, morfologia, sintaxe. Vocabulário básico da língua de sinais:
datilologia, números, saudações, pronomes, calendários, adjetivos e verbos básicos.

Competências: Adquirir subsídios teóricos e práticos que fundamente a atividade docente


na área do surdo e da surdez; Conhecer a Legislação para a Educação de Surdos numa
proposta Inclusiva; Compreender as especificidades do indivíduo surdo (produção
lingüística do surdo); Desenvolver conhecimentos básicos e práticos no que se refere ao
aprendizado da Língua Brasileira de Sinais – Libras.

Cenário de aprendizagem: sala de aula, sala de projetos e visita em espaços externos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da Língua de


Sinais Brasileira: O Mundo dos Surdos em Libras. São Paulo: Vitae: Fapesp: Capes:
Editora da Universidade de São Paulo, 2005.
GESSER, Audrei. Libras?: Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Párabola Editorial, 2009.

GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio


interacionista. São Paulo: Plexus, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Legislação de Libras. Lei nº 10.436., de 24 de Abril de 2002.
BRASIL. Legislação de Libras. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005.
BRASIL. Legislação de Libras. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011.
FREMAN, Roger D.; CARBIN, Clifton F.; BOESE, Robert J. Seu filho não escuta? Um
guia para todos que lidam com crianças surdas. Brasília: MEC/SEESP, 1999.
HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a
comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

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7. METODOLOGIA

A articulação teoria-prática prevista na resolução do CNE/CP Nº 1 de 19 de


Fevereiro de 2002 (Art. 1º), que define a carga horária para os cursos de Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura de graduação
plena, nos termos dos seus projetos pedagógicos, deve garantir as seguintes dimensões dos
componentes comuns:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao
longo do curso;
II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da
segunda metade do curso;
III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza
científico-cultural.
Dessa forma, este componente está assim distribuído

7.1 Estágio Curricular Supervisionado

7.1.1 - Estagio Curricular Supervisionado na Educação Infantil – 150h

Ementa

Ações pedagógicas e suas determinações na prática da educação infantil. Instrumentos


orientadores para a docência na educação infantil. Prática docente na educação infantil.
Socialização da experiência vivenciada no estágio.

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Sugestão de conteúdo para operacionalização
I – Fundamentação Teórica
Sistematização das atividades a serem desenvolvidas na Prática pedagógica de Educação
Infantil
Conhecimento da dinâmica das salas de 0 a 3 anos e 4 a 5 anos
Levantamento de conteúdos/atividades

II – Planejamento
Elaboração da proposta de trabalho observando:
Âmbito de experiência
Eixo de trabalho

III – Efetivo Exercício do Magistério

IV – Organização e socialização das experiências


Seminário, Exposição de Painéis, Feira de conhecimento.

7.1.2 Estagio Curricular Supervisionado no Ensino Fundamental – 150h


Ementa
Ações pedagógicas e suas determinações nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Instrumentos orientadores que justifiquem a prática pedagógica no ensino fundamental.
Prática docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Socialização das experiências
vivenciadas.

Sugestão de conteúdo para operacionalização


I – Fundamentação Teórica
Sistematização das atividades a serem desenvolvidas na Prática Pedagógica em Ensino
Fundamental.
Conhecimento da dinâmica da sala de aula dos anos iniciais do ensino fundamental
Levantamento dos conteúdos
II – Planejamento
Elaboração da proposta de trabalho
III – Efetivo Exercício do Magistério.
IV – Organização e socialização das experiências.
Seminário, feira de conhecimento, mostra, comunicação, exposição de painéis, dossiê ou
portfólio

7.1.3 - Estagio Curricular Supervisionado em Gestão Escolar – 150h

A Prática Pedagógica Supervisionada em Gestão Escolar deve possibilitar ao aluno uma


visão ampla e global da escola e do sistema educacional e suas responsabilidades pela
gestão, planejamento, supervisão, inspeção e orientação das atividades educativas.

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Ementa

O processo de organização e administração da escola na educação básica e suas


modalidades. O processo de planejamento escolar e educacional no âmbito da educação
básica e suas modalidades em espaços escolares e não-escolares. O planejamento, execução
e avaliação de planos, projetos dos processos de gestão educativos. Experiência em gestão
dos processos educativos.
.

Sugestão para operacionalização


Análise de experiências na área de gestão que possam subsidiar o estágio.
Caracterização dos momentos necessários ao desenvolvimento da prática em gestão,
planejamento, desenvolvimento e avaliação nas diferentes formas da gestão educativa
(diagnóstico problematização e intervenção).
Planejamento e execução das atividades de intervenção em ambientes escolares.
Socialização dos resultados mediante diversas modalidades: Artigo, relatório, comunicação,
organização de portfólio etc.

7.1.4 - Quanto à elaboração e socialização dos trabalhos desenvolvidos nas disciplinas


de Estágio Curricular Supervisionado

Os trabalhos elaborados (artigos, dossiê, portfólio, memorial) ou outras


produções devem possibilitar:

 As instituições formadoras discussões sobre a formação de professores, prática e papel


do educador na sociedade atual;
 A discussão entre os professores que compartilharam do processo de formação dos
alunos através da prática pedagógica;
 A busca de indicadores para o replanejamento da prática pedagógica.
 Sugere-se que a socialização aconteça em: Seminários, feiras, encontros e outros.

7.1.5 – A pesquisa no Curso de Pedagogia.

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O componente curricular investigativo no curso e Pedagogia tem por objetivo a
formação de profissionais aptos ao desenvolvimento da pesquisa gerando conhecimento
pedagógico necessário à atuação consciente do pedagogo na realidade educacional
conforme Resolução CEPEX Nº 14/2011. A atuação de forma investigativa por parte desse
profissional, buscando no espaço escolar e não escolar os elementos necessários à
construção de novos saberes que possam subsidiar novas práticas pedagógicas permitirá
configurar-se em um princípio fundamental da formação do pedagogo: a indissociabilidade
teoria e prática.
Compreende-se que a dimensão da atuação do pedagogo da Universidade
Estadual do Piauí, qual seja, o ensino, a organização e gestão de sistemas, unidades,
projetos e processos educacionais e pedagógicos, terá impacto de qualidade se
devidamente articulada com o eixo da pesquisa em um processo constante de
aperfeiçoamento da práxis pedagógica, na acepção utilizada por Franco (2008).
Assim, para que os futuros pedagogos possam assumir-se enquanto
pesquisadores e estudiosos da educação, percebendo que o seu foco de trabalho é
simultaneamente seu objeto de estudo, é que a pesquisa aparece como componente
curricular no projeto pedagógico do Curso desde os primeiros blocos.
Como proposta para viabilização desse trabalho e cumprimento dos objetivos
propostos no Curso explicitado enquanto princípio formativo nas disciplinas de Prática e
Pesquisa Educacional, recomenda-se que os temas abordados nas pesquisas de Conclusão
de Curso estejam relacionados com as linhas de pesquisa desenvolvidas nos Núcleos de
Pesquisa vinculados ao Curso de Pedagogia: Núcleo se Pesquisa em Educação e Sociedade
– NEPES, o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Educação e Arte – NIPEA, o Núcleo
de Pesquisa em Ciências Sociais – NUPECSO, Núcleo de Educação de Jovens e Adultos –
NEJA.

7.2 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em realizar uma pesquisa
orientada e propiciar o desenvolvimento da produção científica em educação, com base na
observação da realidade (diagnóstico) e mediante uma sistematização investigativa
criteriosa. O aluno selecionará um aspecto relevante a ser aprofundado para melhor
compreendê-lo e, se for possível, apontar e/ou programar soluções, desenvolvendo, assim,
a capacidade de redimensionar criticamente o seu fazer pedagógico.

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Assim a produção do TCC tem como foco desenvolver o espírito de
investigação nos alunos do curso de Pedagogia desde os primeiros Blocos, integrando os
componentes acadêmicos e profissionalizantes, em forma de Monografia ou Artigo
Científico.
O Trabalho de Conclusão de Curso será construído pelo aluno,
preferencialmente, de forma individual ao longo da graduação, com base nas suas
experiências vividas e analisadas a partir de referencial bibliográfico apropriado, conforme
explicitado a seguir:
Inicia-se no 1º Bloco com a disciplina Metodologia o Trabalho Científico que
visa possibilitar ao aluno de Pedagogia, adquirir subsídios teóricos e práticos de
aprendizagem necessários ao desempenho racional e científico das atividades de estudo e
produção intelectual. No 7º Bloco a disciplina Prática e Pesquisa Educacional I apresenta
ao alunos os enfoques teóricos da pesquisa em educação destacando a diversidade dos
espaços de acesso à pesquisa educacional: biblioteca, meios informatizados, leitura e
produção de textos acadêmicos fornecendo as noções de elaboração de projetos de
pesquisa em educação.
Prossegue no 8º bloco com a disciplina Prática e Pesquisa Educacional II onde
se desenvolvem os procedimentos metodológicos, fundamentais a uma postura
investigadora, fazendo inter-relação com as disciplinas de formação comum e específica,
por meio da qual se estabelece contato com a realidade a ser investigada através da
observação programada pelos professores das disciplinas do período culminando com a
elaboração do projeto de pesquisa em educação.
O processo de preparação para a construção do Trabalho de Conclusão de
Curso continua no decorrer do programa com a disciplina Prática e Pesquisa Educacional
III onde acontece respectivamente: a análise dos dados da pesquisa de campo e a conclusão
da redação e apresentação do trabalho. Desta forma, a práxis pedagógica vivenciada no
percurso das disciplinas Prática e Pesquisa educacional (I, II e III) permite a construção de
um trabalho científico - Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia ou Artigo
Científico) no qual será elaborada uma síntese dos estudos teóricos realizados durante o
curso nas diversas disciplinas percebidos e refletidos de forma indissociável das
experiências vividas no cotidiano escolar formal ou não-formal..
O Trabalho de Conclusão de Curso, portanto, está inter-relacionado com as
disciplinas de Prática como componente curricular em virtude da aproximação com a

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realidade educacional inerente a estas disciplinas presente também no processo da
pesquisa.
O desenvolvimento do projeto de pesquisa e do Trabalho de Conclusão de
Curso será orientado por um docente, que atende até quatro (4) projetos de pesquisa por
turma. O trabalho final será apresentado a uma banca constituída por três professores da
área ou áreas afins (sendo um o orientador do aluno que apresenta a defesa e dois
professores convidados).
7.3 Atvidades Acadêmico-Científico-Culturais  
As atividades Acadêmico-científico-culturais-AACCs como componente
curricular, têm a finalidades de incentivar o aluno a realizar de forma independente estudos
e práticas que favoreçam o enriquecimento de sua formação complementando a
integralização curricular do curso de acordo com a Resolução CEPEX Nº 033/2012. Para
este fim, considerar-se-ão aquelas atividades de ensino, pesquisa ou extensão realizadas
pelo aluno, excluindo-se os componentes curriculares obrigatórios.
As AACCs constarão de 200 horas, desenvolvidas ao longo do curso, devendo ser
contabilizada no IX Bloco conforme sistemática definida pelo Colegiado do Curso. As
AACCs podem ser realizadas através de:
- Monitorias
- Estágios Curriculares não-obrigatórios
- Programa de Iniciação Científica
- Cursos realizados em áreas afins
- Participação em eventos científicos no campo da educação
- Atividades de ensino e extensão.
Os critérios para as AACCs, estão definidos na Resolução CEPEX 033/2012.

7.4. Prática como componente curricular-LICENCIATURA

O curso de pedagogia da UESPI foi concebido segundo uma óptica que procura

recolocar de forma propositiva algumas questões problemáticas de sua história, dentre elas
a dissociação teoria-prática. Para tanto, o currículo foi estruturado de forma que permita

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desde o início a articulação dos conhecimentos teóricos com as práticas educacionais
considerando as suas múltiplas manifestações na sociedade.

Esse pressuposto permite ao futuro pedagogo não somente o cumprimento de um


componente curricular, mas fornece subsídios para uma melhor compreensão do fenômeno
educacional e das instituições em que ele ocorre contribuindo assim, para reelaborações
teórico-práticas no sentido da melhoria da formação do espaço de atuação que favorece a
construção da sua identidade de ser ou não educador, situando o sujeito, futuro
profissional, na construção dessa identidade.

Nesta perspectiva a Prática Pedagógica como componente curricular é desenvolvida


ao longo do curso, desde o IV BLOCO, num total de 400 horas e tem como objetivo
vivenciar os múltiplos modos de saber e fazer da atividade profissional e está distribuída da
seguinte forma:

a) Prática em Espaços Escolares – 60 hP

b) Prática em Espaços Não-escolares – 60 hP


c) Prática Pesquisa I – 20hT + 40hP= 60h
d) Prática de Pesquisa II – 30hT + 60hP = 90h
Prática de Pesquisa III – 30h T + 60P = 90h

1. Conteúdo e Metodologia (60hT +15hP): matemática, ciências, português,


História e geografia – 75h

 Alfabetização – 15hP

 Didática – 15hP

 Currículo da Educação Infantil – 15hP

As disciplinas de Conteúdo e metodologia, Alfabetização, Didática e Currículo da


Educação Infantil serão ministradas com uma carga horária de 60 h de teoria e 15 h de
vivências da prática pedagógica.

8. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

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8.1 Política de Ensino no âmbito do curso

Tomando por referência a política de ensino constante no PDI da UESPI e a política


educacional brasileira, o curso de LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA elege
prioridade a formação profissional decorrente das demandas sociais regionais e das
necessidades do mercado de trabalho.
A articulação entre as dimensões social, ética, cultural, tecnológica e profissional, o
desenvolvimento do ensino no âmbito do curso privilegia o reconhecimento e a valorização
da diversidade cultural, imprimindo um significado universal às competências
desenvolvidas, pressupondo:
a) a análise dos impactos sociais, políticos e culturais na conformação e
continuidade das diferentes espécies de vida em função das condições em que se dá a
ocupação dos espaços físicos, levando à compreensão da complexa relação homem-meio
ambiente;
b) a aplicação das inovações tecnológicas, entendendo-as no contexto dos
processos de produção e de desenvolvimento da vida social e do conhecimento;
c) a atenção para os interesses sociais, sobretudo, no que diz respeito à
constituição da vida cidadã, através do acompanhamento das contínuas transformações
políticas, econômicas, sociais e culturais regionais e globais.
Desses pressupostos resulta claro que a estruturação e o desenvolvimento do ensino
no curso elegem como eixo curricular a consolidação da formação técnico-profissional,
voltando-se o ensino para:
a) o desenvolvimento de competências - valores, conhecimentos, habilidades e
atitudes - essenciais à melhoria da qualidade de vida da população;
b) a integração e flexibilização de tarefas e funções, a capacidade de solucionar
problemas, a autonomia, a iniciativa e a criatividade como requisitos fundamentais no novo
contexto social e de produção;
c) a constituição do ser pessoa, cidadão e profissional.

Sob a ótica da organização didática do curso de licenciatura plena em pedagogia, prioriza-


se:

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a) a articulação teoria/prática ao longo do curso, constituindo a possibilidade do
fazer e aprender;
b) a interdisciplinaridade, promovendo um constante diálogo entre as várias áreas
do conhecimento e permitindo estabelecer relações, identificar contradições e compreender
a realidade na perspectiva de uma nova divisão social e técnica do trabalho;
c) a diversificação e flexibilidade do currículo, das atividades acadêmicas e da
oferta, articuladas à autonomia e mediadas por um processo de avaliação e de atendimento
às diferenças;
d) a formação integrada à realidade, trazendo para o aluno a educação continuada
como expressão da permanente atitude de curiosidade diante dos fatos e fenômenos.

8.3. GESTÃO DO CURSO


Condizente com uma proposta de formação do pedagogo baseada no pedagógico, a
Coordenação do Curso deverá ser exercida por um pedagogo, preferencialmente pós-
graduada strictu senso. Na gestão das atividades do Curso o Coordenador será orientado
pelo Colegiado do Curso – órgão de discussão e deliberação das questões específicas do
Curso.
A composição do Colegiado bem como sua forma de funcionamento segue as
normas internas da Instituição definidas no Regimento Geral.
A formação do profissional pedagogo conforme definido nas Diretrizes Curriculares
do Curso, traduzida em objetivos no projeto Pedagógico Curricular desta Instituição
pressupõe a existência de uma infraestrutura que permita ao corpo docente o
desenvolvimento de atividades que proporcionem aos discentes a construção dos
conhecimentos necessários a uma atuação profissional competente. Este princípio
implica a consideração de uma diversidade de espaços onde as ações formativas deverão
acontecer.
Neste sentido, é imprescindível ampliação da Biblioteca com a inclusão de mais
espaço físico para leitura, estudo e pesquisa que disponibilize o acervo bibliográfico
previsto no Projeto Pedagógico do Curso, com possibilidades de ampliação de pesquisas e
estudos a partir de acervos complementares tanto impresso como em mídias.
Considerando-se a inevitável relação do homem contemporâneo com os recursos
tecnológicos, o estudante de pedagogia necessita também da ampliação do espaço do
Laboratório de Informática, onde o mesmo, poderá realizar atividades específicas de

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algumas disciplinas, como Educação e Multimeios, mas, sobretudo, poderá ampliar seus
estudos através de pesquisas na internet colaborando assim na formação do espírito
investigador dos alunos. O Laboratório pode funcionar, também, como espaço para
realização de trabalhos acadêmicos, uma vez que a grande maioria dos alunos do Curso
não tem acesso a computador em casa.
Outro espaço na estrutura da Universidade de vital importância é o Laboratório
Pedagógico-Brinquedoteca. Este Laboratório permite uma adequada abordagem dos
conteúdos de diversas disciplinas do Curso permitindo a articulação teoria-prática.
Especificamente ressalta-se sua importância para abordagem de conteúdos das seguintes
disciplinas, dentre outras: Lúdico e Educação, Alfabetização, Literatura Infanto-Juvenil,
Prática Pedagógica, Matemática: Conteúdo e Metodologia, Ciências da Natureza:
Conteúdo e Metodologia, Geografia: Conteúdo e Metodologia, Arte Educação. Para que o
Laboratório Pedagógico possa cumprir sua finalidade, faz-se necessário que a Coordenação
do Curso e os professores diretamente envolvidos com estas disciplinas estejam atentos à
renovação do arquivo de jogos educativos e equipamentos necessários às práticas.
Além da infraestrutura física da UESPI que podemos contar, destaca-se as
instituições educacionais e, de forma mais concreta, as escolas como lócus privilegiado
para concretização das ações pedagógica.

8.4. Colegiado do curos de Pedagogia


O Curso de Licenciatura em Pedagogia do Campus Dep. Jesualdo Cavalcanti é
administrado pelo Colegiado que atua como elemento de articulação entre as diferentes
áreas em que trabalham os docentes do curso. Participam do Colegiado, o Coordenador do
curso, como Presidente (com mandato de dois anos coincidindo com o mandato de
Coordenador), dois terços do número de professores do Campus que ministrem disciplinas
específicas do curso de Pedagogia (eleito por seus pares, com mandato de um ano,
permitido uma recondução) e representantes discentes, sendo um estudante e um suplente
regulamente matriculado por turno e turma de ensino, do Regime Regular (eleito por seus
pares, com mandato de um ano, permitido uma recondução). Qualquer membro do
Colegiado poderá ser substituído, a qualquer tempo, mediante aprovação de no mínimo
dois terços dos membros.
O Colegiado se reúne, ordinariamente, na última terça-feira de cada mês ou
extraordinariamente de acordo com convocação do Presidente ou pela maioria absoluta de

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seus membros. A convocação de reunião ordinária ou extraordinária deve ser feita com
antecedência mínima de 48 horas em aviso pessoal a todos os membros do Colegiado
devendo constar a pauta dos assuntos a serem tratados. A convocação de reunião
extraordinária deve ser feita através de requerimento subscrito pelos interessados.
A presença às reuniões do colegiado será registrada através de assinatura em livro de
frequência e encerrada pelo (a) secretário (a) ao final de cada reunião. Os membros que
não puderem comparecer à reunião deverão justificar sua ausência encaminhando-a ao
Presidente do Colegiado até a reunião seguinte, sendo tolerado o limite de três reuniões
consecutivas ou cinco alternadas num semestre, mesmo no caso da reunião referida não
tenha ocorrido por falta de quorum. A ausência não justificada a duas reuniões
consecutivas ou quatro alternadas acarretará uma comunicação formal ao membro sobre
possível desligamento.
O Colegiado funcionará com maioria absoluta de seus membros e suas deliberações
serão tomadas por maioria dos votos dos membros presentes. Se até 15 minutos após a
hora marcada para início da reunião não ocorrer quorum, os membros presentes poderão
retirar-se após assinar o livro de frequência. De cada reunião do Colegiado será lavrada
uma ata, assinada pelo (a) secretário (a), que será lida na reunião seguinte, aprovada e
subscrita pelo Presidente e membros presentes. O livro de ata ficará sobre a guarda da
Coordenação do Curso;
Dentre as atribuições do Colegiado destacam-se: propor a organização e revisão
curricular do curso, estabelecendo a conexão, conteúdo e sequência das disciplinas que o
formam, com os respectivos créditos; opinar quanto aos processos de verificação de
aproveitamento adotados nas disciplinas; fiscalizar o desempenho do ensino nas disciplinas
que se incluam na organização curricular do curso; decidir sobre ato de indisciplina dos
discentes, ausência em sala de aula, e reprovação por nota, quando devidamente
provocado; analisar processos de transferência e reintegração dos discentes; promover
semestralmente a avaliação de desempenho dos docentes nas disciplinas por ele
ministradas, bem como analisar e enviá-los à chefia imediata; indicar os nomes de docentes
para compor bancas de concurso e seleção de docentes; elaborar, propor e desenvolver
programas de ensino, de pesquisa e de extensão em concordância com outros setores do
Campus; promover a distribuição das tarefas de ensino, de pesquisa e de extensão entre
membros, compatibilizando os diversos planos de atividades em conjunto com outras

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Coordenações do Campus; decidir os casos concretos, baseando-se em princípios
democráticos de gestão.
As deliberações do Colegiado do curso serão assinadas pelo seu Presidente e
afixadas no quadro mural da coordenação do curso e da Diretoria do Campus. Os casos
omissos ou de interpretação duvidosa poderão ser encaminhados ao Conselho do Campus,
para pronunciamento. Às decisões do Colegiado do Curso caberá recurso ao Conselho de
Campus.

9. POLÍTICA DE APOIO AO DISCENTE

9.1 Monitoria de ensino


A Monitoria na execução de um projeto elaborado pelo professor responsável,
envolvendo atividades de caráter pedagógico a serem desenvolvidas pelo monitor com
estudantes de determinada disciplina, visando à valorização da participação do aluno em
atividades teórico - práticas, ao desenvolvimento de habilidades relacionada a atividades
docentes, bem como à superação de dificuldades de aprendizado. Dessa forma, a monitoria
é um programa que contribui para a formação integrada do aluno nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão dos cursos de graduação da UESPI tem como finalidade estimular a
produção intelectual e científica, contribuindo para o despertar do interesse do aluno na
atividade docente, através do aproveitamento do conteúdo obtido em sua formação
acadêmica.
A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um
professor.
A função de monitoria pode ser remunerada, através de desconto de 10% sobre o
valor da mensalidade, ou de caráter voluntário.
A Diretoria Acadêmica divulgará, semestralmente, a cota de monitoria, por
disciplina.
O exercício da monitoria é semestral, podendo o monitor ser reconduzido apenas
uma vez para a mesma disciplina, desde que aprovado em nova seleção.
OBJETIVOS
 Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino;
 Promover a cooperação entre professores e alunos;

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 Dinamizar as ações didático-pedagógicas, envolvendo os alunos na
operacionalização das ações cotidianas relacionadas ao ensino-aprendizagem da
UESPI;
 Estimular à iniciação à docência

9.2 Programa de Nivelamento


A UESPI mantém um Programa de Nivelamento, viabilizando sua política de
atendimento ao discente, disponibiliza atividades de nivelamento, ofertando cursos de
capacitação na área de Matemática e Língua Portuguesa.
A UESPI entende que um programa de nivelamento deve ser compromissado com a
realidade social, deve compreender as relações entre o nivelamento dos conceitos básicos
para que o discente possa ter um bom desempenho acadêmico e deve levar em
consideração o atual processo de ensino-aprendizagem vislumbrado em nosso país, ale de
educação superior de qualidade.
Assim, consideramos fundamental uma revisão dos esquemas tradicionais
implementados ao ensino, em detrimento da formação de profissionais com competência
técnica e politicamente comprometida com os problemas sociais. Essa reorientação
metodológica também se faz necessária diante do atual contexto histórico social,
econômico e cultural brasileiro.
A partir dessa postura reflexiva, buscaram-se oportunidades para que o ensino se
redirecione, desvinculando-se de uma perspectiva tradicional, orientando-se para uma
prática interdisciplinar na formação de uma comunidade engajada na solução de suas
dificuldades de aprendizagem.
Salientamos que não basta agregar o nivelamento às ações de ensino dos cursos de
graduação da UESPI: é necessária a sedimentação do processo de nivelamento como
articulador entre o ensino, a extensão e a comunidade acadêmica.
Partindo dessas considerações, o Colegiado de Coordenadores de curso considera
que o nivelamento deve ser entendido como um processo de ensino/aprendizagem
articulado à extensão, viabilizando as noções básicas dos conteúdos curriculares à
comunidade acadêmica. Nesse sentido, possibilita uma relação de interação entre o
discente e as diferentes áreas de conhecimento, preenchendo possíveis lacunas e
defasagens, complementando e ampliando a leitura de mundo do aluno.

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9.3 Regime de Atendimento Domiciliar
De acordo com o Regimento Geral da UESPI, o Regime de Atendimento Domiciliar
poderá ser concedido ao aluno, regularmente matriculado, sendo caracterizado pela
execução, pelo discente, em seu domicílio, de atividades prescritas e orientadas,
preferencialmente no AVA-MOODLE UESPI.

9.4 Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPPS)


Para mediação de situações conflitantes entre alunos e professores, alunos e alunos, a
UESPI mantém o NAPPS articulado com as coordenações e Direção da IES.

9.5 Ouvidoria
A UESPI mantém em funcionamento permanente a Ouvidoria online. O aluno possui
a funcionalidade de acessar a ouvidoria e sugerir, criticar, elogiar, enfim opinar sobre as
questões pertinentes possuindo, assim, mais uma forma de apoio dentro da IES.

9.6 Políticas de Apoio ao Egresso


O curso de Pedagogia da UESPI possui uma política de apoio ao egresso formatada
e perfeitamente implementada. Tal política é focada em algumas ações como:
 Garantia de acesso aos espaços acadêmicos da IES;
 Possibilidade de participação nas atividades de monitoria e extensão da IES;
 Valorização curricular nos processos seletivos de docente da IES;
 Convocação de egresso, de forma prioritária, para palestras motivacionais e
eventos científicos, desde que por mérito.

10. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO

10.1 Professores: disciplinas, titulação e regime de trabalho


Relaciona-se no Quadro 9, em ordem alfabética, o corpo docente do Curso de
Pedagogia, com as respectivas titulações, responsabilidades por disciplinas, regime de
trabalho.
Quadro 9: corpo docente para a primeira metade do curso de Pedagogia -
Nome do Docente/CPF Formação Titulação Reg de Disciplinas
Trabalh

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o
Raimunda Maria da Cunha Doutora em  Prática e Pesquisa
Pedagogia DE
Ribeiro/287.111.063-87 Educação Educaiconal I, II, III
 Sociologia da Educação
 Educação e Diversidade
Marcos Vinicío de Santana Doutor em
Sociologia DE Cultura
Pereira/613.001.285-34 Educação
 História da cultura afro
brasileira
 Política Educacional
Mirian Folha de Araújo Mestre em  Lúdico e Educação
Pedagogia DE
Oliveira/097.979.394-72 Educação  Avaliação da
Aprendizagem
 Leitura e Produção de
Especialista Texto
Joaquim Mascarenhas Letras
em TP 40h  Língua Portuguesa:
Lustosa/193.726.201-49 Português
Educação Conteúdo e metodologia
 Literatura infanto juvenil

10.2 Plano de Carreira Docente

O Plano de Carreira Docente da UESPI disciplina o ingresso, a progressão funcional,


a política de qualificação e remuneração da carreira docente, os direitos, deveres e
obrigações dos docentes, estando devidamente registrado e homologado na Delegacia
Regional do Trabalho em Floriano, na forma das exigências legais.
A contratação do pessoal docente é feita mediante a solicitação da Coordenaria de
Curso a partir da comprovação de necessidade, respeitada a legislação vigente, através de
processo seletivo, sendo seu enquadramento funcional realizado conforme previsto no
Plano de Carreira Docente.
De acordo com o Art. 23 do Plano de Cargos e Salários. O pessoal docente da UESPI
está sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos seguintes regimes:
I. TI - Tempo Integral - docentes contratados com quarenta horas semanais de
trabalho, na UESPI, nelas reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais

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destinadas a estudos, pesquisa, trabalho de extensão, gestão, planejamento,
avaliação e orientação de alunos;
II. TP - Tempo Parcial - docentes contratados com doze ou mais horas semanais de
trabalho na UESPI, nelas reservado pelo menos vinte e cinco por cento do
tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos;
III. RH - Regime Horista – docentes contratados exclusivamente para ministrar
horas-aula, independentemente da carga horária contratada.

10.2.1 Plano de capacitação docente


O Plano de Capacitação Docente da UESPI busca promover a melhoria da
qualidade das funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão dos cursos da IES, por meio
de:
 cursos de pós-graduação, de treinamento e de atualização profissional;
 oficinas de capacitação docente;
 cursos de extensão.
São oferecidos aos professores, dentre outros, incentivos como:
 bolsas de estudos para programas de doutorado, mestrado, especialização;
 auxílio financeiro e operacional para participação em congressos, seminários,
simpósios e eventos similares científicos, educacionais e culturais;
 cursos de treinamento e atualização profissional;
 divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros
trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente.

10.2.2 Política de acompanhamento do docente

A Coordenadoria do Curso disponibiliza o apoio operacional e didático-pedagógico


aos docentes do curso. Neste sentido, o Coordenador articula-se com todos os professores,
incentivando-os e apoiando-os em todas as suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Além disso, promove a criação de um ambiente acadêmica favorável à consolidação das
diretrizes curriculares e do projeto do curso e incentivando a utilização de práticas
pedagógicas inovadoras.

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11. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

11.1 Coordenadoria de Curso

Nome do Coordenador: Mirian Folha de Araújo Oliveira


Titulação: Mestre em Educação
Tempo de experiência profissional no ensino superior: 25 anos
Tempo de experiência profissional relevante na área profissional do curso: 25 anos

11.2 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é composto por:


REGIME DE
NOME TITULAÇÃO
CONTRATAÇÃO
Marcos Vinício de Santana Pereira Doutor em DE
Educação
Raimunda Maria da Cunha Ribeiro Doutora em DE
Educação
Mirian Folha de Araújo Oliveira Mestre em DE
Educação
Joaquim Mascarenhas Lustosa Especialista TP 40h
Luana Cristina Aguiar Louzeiro Sousa Especialista TP 20

12. ESTRUTURA DA UESPI PARA A OFERTA DO CURSO

12.1 Infraestrutura física e de recursos materiais

O curso de Pedagogia dispõe de:

 seis salas de aula climatizadas;


 Uma brinquedoteca com acervo suficientes de jogos e brinquedos;
 Uma quadra para aulas práticas das disciplinas: Lúdico e educação,
educação infantil, arte eeduação e corpo e educação;
 Um laboratório de informática com onze computadores conectados à
internet;
 Uma sala de vídeo.
 Um pátio interno arborizado para atividades práticas e
 Um auditório para apresentações artísticas e culturais.

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12.1.1 Secretaria Acadêmica

A Secretaria Acadêmica é órgão responsável pela matricula e movimentação


discente, pela documentação, pelos registros e controles acadêmicos.
Parágrafo único. A Secretaria Acadêmica é dirigida pelo Secretário Acadêmico,
designado pelo Diretor Geral.
Compete ao Secretário Acadêmico:
I - responsabilizar-se pela guarda e conservação de documentos, diários de
classe e outros meios de registro e arquivo de dados;
II - orientar e acompanhar a execução do atendimento, do protocolo e dos
registros acadêmicos;
III - autorizar e controlar o fornecimento de cópias de documentos aos
interessados; e
IV - expedir, por autorização do Diretor Geral, certidões e declarações
relativas à vida acadêmica dos alunos.

12.1.2 Biblioteca

A biblioteca dispõe de 13.264 exemplares, com 89 títulos, sendo 11.696 livros, 459
monografias, 933 periódicos, 73 dicionários, 04 atlas, 94 catálogos, 04 manuais e um
guias. A biblioteca possui uma bibliotecária responsável, dois auxiliares de biblioteca e 2
estagiários para o suporte pessoal ao seu funcionamento. O horário de funcionamento é das
08h às 22h de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 08h às 12h, sendo aberta a
comunidade. O acervo é renovado a cada semestre de acordo com o colegiado de cada
curso solicitado pelos coordenadores e professores. O ambiente é climatizado e possui
acessibilidade para portadores de necessidades especiais.
Desta forma, para atender o curso de Pedagogia, o acervo inicial da biblioteca será
constituído pelos seguintes materiais:
 livros indicados como bibliografia básica e complementar das disciplinas
dos dois primeiros anos do curso de Fisioterapia;
A biblioteca da UESPI dispõe de área total de 540m², distribuída em:
 01 (uma) salas para estudo em grupo;

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 01 (uma) sala para bibliotecário;
 Área do acervo bibliográfico com acesso livre aos alunos;
 Balcão com 01 (um) terminais de auto-empréstimo;
 06 (seis) mesas para estudo coletivo.
Para garantir um acervo atualizado e condizente com a demanda de seus cursos, a
UESPI se utiliza de três formas de aquisição de material bibliográfico: compra, permuta e
doação. Uma verba específica no orçamento da UESPI, com previsão de 2% dos recursos
semestrais, é destinada para aquisição de livros, obras de referência, softwares, materiais
audiovisuais e assinatura permanente de periódicos dos cursos.
Para as disciplinas que integram cada curso são adquiridos oito títulos, sendo três
de natureza básica e cinco de natureza complementar, na proporção de um exemplar para
cada grupo de nove alunos. A indicação dos livros é de responsabilidade dos professores
das disciplinas e sua aquisição se dá no semestre que antecede a oferta da disciplina, com
exceção do acervo bibliográfico dos quatro primeiros semestres, que por recomendação da
SESu/MEC/INEP são adquiridos antes do recebimento da comissão verificadora das
condições institucionais existentes para funcionamento do curso, por ser item/indicador da
avaliação.
No procedimento de permuta, a biblioteca está integrada a programas de
intercâmbio existentes entre bibliotecas e instituições de pesquisa, no âmbito local,
regional, nacional e internacional.
No que se refere às doações, a biblioteca investe em campanhas de incentivo de
doação de material bibliográfico e audiovisual por professores, alunos, profissionais e
instituições da comunidade.

13. PLANEJAMENTO ECONÔMICO E FINANCEIRO

A receita tem por base as mensalidades, taxas e outras contribuições educacionais,


fixadas e cobradas de acordo com a legislação que rege a matéria.
O preço dos serviços educacionais e as relações entre o aluno (ou seu responsável
juridicamente) e a UESPI e sua mantenedora, são fixados em contrato de prestação de
serviços educacionais, elaborado na forma da lei, firmado entre as partes no ato da
matrícula, em cada período letivo.

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Os resultados financeiros positivos são aplicados no desenvolvimento do curso e na
melhoria qualitativa dos serviços educacionais prestados.
As despesas de pessoal são estimadas com base nos salários de docentes e de
técnico-administrativos pagos na região. A remuneração dos professores é definida,
conforme o Plano de Carreira Docente, com base na titulação e o regime de trabalho.
As demais especificações dos custos financeiros do curso estão descritas no PDI.

14. REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL

Só poderão exercer a representação estudantil alunos regularmente matriculados na


UESPI. O exercício de qualquer função de representação estudantil ou dela decorrente não
eximirá o aluno do cumprimento de seus deveres acadêmicos para integralização do curso.

15. POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

O acompanhamento de egressos na UESPI é feito através da avaliação institucional,


bem como dos empregadores, quando estes opinam sobre o papel social dos Cursos, o
perfil técnico-científico, político e ético do egresso.
A Instituição oferta cursos de pós-graduação e formação continuada e garante aos
egressos situações diferenciadas de acesso e permanência, assim como garante o seu
acesso à Biblioteca e à participação em palestras e eventos técnico-científicos.

16 AVALIAÇÃO

16.1 Avaliação de aprendizagem

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, com média 7,0 incidindo
sobre a freqüência e o aproveitamento.
A freqüência às aulas e demais atividades escolares, é permitida apenas aos
matriculados, naquele curso e disciplina, é obrigatória, sendo vedado, em qualquer
circunstância, o abono de faltas, exceto nos casos previstos em lei.
Independentemente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na
disciplina o aluno que não obtenha freqüência a, no mínimo, 75% das aulas e demais
atividades programadas para cada disciplina.

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A verificação da presença com conseqüente registro da freqüência é obrigatória, de
responsabilidade do professor, e deve ser realizada no início de cada aula.
O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno
e dos resultados por ele obtidos no conjunto de avaliações de cada disciplina.
Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares sob a forma de
provas escritas, testes e demais trabalhos, bem como julgar-lhes os resultados.
As provas escritas, em número mínimo de 03 (três) por período letivo, visam à
avaliação progressiva do aproveitamento do aluno.
O exame final realizado após o período letivo regular, isto é, após o cumprimento
dos dias letivos semestrais estabelecidos pela legislação em vigor, visa à avaliação da
capacidade do domínio do conjunto da disciplina e deverá abranger todo o assunto
ministrado pelo professor da disciplina ao longo do período letivo.
A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau
numérico de 0 (zero) a 10 (dez).
Ressalvado o disposto no § 2.° atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de
submeter-se à verificação prevista, na data fixada, bem como ao que nela utilizar-se de
meio fraudulento detectado, seja quando da realização da ação irregular, seja através da
sua comprovação a posterior.
Ao aluno que deixar de comparecer à verificação regular na data fixada, pode ser
concedida oportunidade de realizar uma Segunda Chamada da avaliação, através de
solicitação do interessado, estritamente de acordo com normatização formalmente definida
pelo Conselho de Ensino, e válida a partir do início das aulas imediatamente subseqüente à
sua edição.
É permitida a revisão de provas, desde que solicitada pelo interessado, de acordo
com os prazos e a forma estabelecida em normatização específica, elaborada pelo
Conselho de Ensino.
As médias são apuradas até a primeira casa decimal, desconsiderando-se, sem
arredondar, as demais casas decimais. Não haverá provas de recuperação ou quaisquer
outros mecanismos para o aluno que não lograr aprovação nos termos do artigo anterior.
O aluno reprovado por não ter alcançado, seja a freqüência, seja a média final de
curso mínima exigida, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências de
freqüência e de aproveitamento, estabelecidas neste Regimento.

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É promovido ao período letivo seguinte o aluno que não for reprovado em menos de
três disciplinas do período letivo cursado. O aluno promovido em regime de dependência,
ou seja aquele que for reprovado em pelo menos uma e no máximo duas disciplinas de um
período letivo, deverá matricular-se obrigatoriamente nas disciplinas em que foi
reprovado, e também, obrigatoriamente, nas disciplinas do período para o qual foi
promovido, condicionando-se à matrícula nas disciplinas do novo período à
compatibilidade de horários, aplicando-se a todas as disciplinas as mesmas exigências de
freqüência e aproveitamento estabelecidos nos artigos anteriores.
Não se admite promoção a um período com dependência de disciplina de série não
imediatamente anterior.u
A UESPI adotará formas alternativas de avaliação que favoreçam o
desenvolvimento inter e multidisciplinar. A UESPI verificará a cada semestre o rendimento
do aluno durante o processo, ou seja, no transcorrer do semestre ou no momento em que o
assunto está sendo lecionado não de forma isolada, mas conjunta, ou seja, as avaliações
abrangem o conjunto de conhecimentos que está sendo e/ou foi ministrado.
A UESPI realizará, no mínimo, uma avaliação conjunta dos conhecimentos
ministrados no semestre para reforçar e consolidar a integração dos conhecimentos, bem
como para incrementar a comunicação horizontal entre os pares.

16.2 Avaliação institucional

A Comissão Própria de Avaliação - CPA está instituída de acordo com o inciso I,


parágrafo 2º do art. 7º da Portaria MEC nº 2.051/2004, validada institucionalmente pela
Portaria UESPI No 002/2011 sendo composta pelos seguintes membros: maria Iolanda
Leal- Presidente da CPA, Joaquim Mascarenhas Lustosa e Luciano Martins da Cunha.
A UESPI optou pela avaliação institucional semestral, processo que permite a
tomada de decisão no ajuste de ações visando a qualidade do ensino, da pesquisa e da
extensão.
A Avaliação Institucional está incorporada ao cotidiano da Instituição, de maneira
a criar uma cultura de avaliação. Todos os que fazem a UESPI colaboram ativamente com
as atividades de avaliação, de maneira a tornar o processo participativo, coletivo,
autônomo, livre de ameaças, crítico e transformador dos sujeitos envolvidos e da
Instituição.

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Dessa forma, todos participam do processo de Avaliação Institucional, dando sua
opinião sobre aspectos positivos, negativos, problemas e apontando soluções, de modo a
promover um crescente compromisso dos sujeitos envolvidos com o Projeto Institucional
da UESPI.
Seus objetivos voltam-se basicamente para:
a. promover a permanente melhoria das atividades de Ensino, Pesquisa,
Extensão e Gestão no âmbito da UESPI.
b. aperfeiçoar o projeto político-pedagógico da UESPI.
c. propor e implementar mudanças no cotidiano das atividades acadêmicas da
pesquisa, ensino, extensão e da gestão.
d. fazer um diagnóstico permanente das atividades curriculares e extra-
curriculares, a fim de verificar de que maneira elas atendem as necessidades
do mercado de trabalho.
e. propor mudanças do projeto pedagógico ouvindo os alunos, professores e
funcionários técnico-administrativos e estimulando-os a participarem
ativamente do processo.

16.3 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso

O Projeto Pedagógico do Curso de pedagogia é avaliado pelo MEC nos processos


de autorização e reconhecimento, conforme instrumentos e indicadores próprios.
No âmbito da UESPI, o projeto do curso é avaliado e atualizado pelo Núcleo
Docente Estruturante do Curso (NDE), desde a sua elaboração até a execução do ciclo
completo de formação do profissional, tanto com a análise dos indicadores - avaliação de
disciplina, professores, recursos, metodologias, estrutura física, dentre outros – quanto ao
produto – desempenho, alcance do perfil pretendido – incluindo também a participação nos
processos de auto-avaliação institucional, conforme diretrizes da IES.

16.4 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

A Coordenação do Curso de Pedagogia da UESPI se articula com a Comissão


Própria de Avaliação (CPA) para promover ações decorrentes a auto-avaliação
institucional, baseadas no relatório anual da CPA. Além disso, os relatórios gerados pelas

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Comissões de verificação in loco (avaliação externa) são contemplados com uma análise
geral para a criação de ações de saneamento das deficiências apontadas. O desempenho dos
alunos no ENADE é balizador de uma série de ações que envolvem:
 Capacitação discente para a compreensão do ENADE;
 Oficina de capacitação docente para a elaboração de itens no padrão
BNI/ENADE.
Dessa forma a ações desenvolvidas como resultado dos processos de avaliação,
estão incorporadas ao cotidiano do curso (CPC, ENADE, Avaliação externa e
autoavaliação) de uma forma integrada e articulada com a Coordenação de curso, Diretoria
e CPA.

16.5 Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs

O curso de Pedagogia da UESPI entende as TICs como uma importante ferramenta


no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, a UESPI disponibiliza a utilização de
Projetores Multimídias para o desenvolvimento de aulas teórico-práticas, computadores
com acesso a internet (laboratório de informática, biblioteca e Clínica ... ), rede wire-less,
laser analgésico-dermato-funcional, sonopulse III, Neurodin, dentre outros.
A UESPI possui, ainda, um Ambiente Virtual de Aprendizagem, baseado no
MOODLE, formatado para o desenvolvimento de atividades didáticas dos seus cursos
reconhecidos.
Outra ferramenta de TICs implementada no âmbito do curso é o Sistema de
Gerenciamento Educacional – SGE, desenvolvido pelo setor de TI em parceria com os
coordenadores, NDE e professores. Essa ferramenta de TIC tem o objetivo de fazer o
acompanhamento da execução dos planos de curso e cronograma das disciplinas,
permitindo uma maior interação entre a coordenação, professores, NDE e alunos.

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ANEXOS

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