Sumário

01 As eras industriais
02 Os desafios da indústria 4.0

Segurança de dados

Capital Empresarial

Empregabilidade
Privacidade VS Transparência

03 Componentes da indústria 4.0

04 Onde começa a indústria 4.0?
05 Inovar é preciso!
Olá!
Obrigado por fazer o download do nosso e-Book. A ABC71 elaborou esse ma-
terial com o objetivo de contribuir com a indústria nesse processo de adapta-
ção que chamamos de 4ª revolução industrial.

Nenhuma indústria opera 100% no 4.0 ainda e a projeção é que essa adapta-
ção ocorra durante os próximos 20 anos, ou seja, até 2040.

Isso significa que ainda estamos dando os primeiros passos e nesse mo-
mento o conhecimento é o seu pontapé inicial.

Boa leitura ;)

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1. As eras industriais

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As eras industriais
A tecnologia sempre foi o fator determinante das revoluções industriais.
Portanto, se novas tecnologias surgem, novas necessidades são criadas.

Nesse cenário é importante deixar claro que a adaptação a novas tecnologias

não é uma opção, é obrigatório! Se uma indústria não utiliza as novas
ferramentas que surgem no mercado, as suas concorrentes usarão, a produção
não acompanhará o ritmo delas e seus clientes exigirão a mesma agilidade e
qualidade na entrega.

Ao longo da história já passamos por 3 revoluções industriais e, antes de

adentrarmos nas tecnologias que compõem o indústria 4.0, vamos entender o
contexto histórico das primeiras eras e os novos desafios aos quais precisamos
nos adaptar.

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Indústria 1.0 – Produção mecânica
Dando um salto para trás na linha do tempo, em 1769, a exploração de carvão
e o uso do motor a vapor criado por James Watt deu inicio à primeira revolução
Industrial, introduzindo novos processos de fabricação.

Os processos mecânicos substituíram boa parte dos processos manuais, e as

até então oficinas de manufatura cederam espaço para as primeiras fábricas
de grande porte, equipadas com máquinas motorizadas que aumentaram
significativamente as taxas de produção.

Esse primeiro capitulo foi altamente benéfico para a sociedade que, com um
aumento significativo das capacidades de produção pôde gerar movimentação
econômica e bens de consumo.

1784

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Indústria 2.0 – Produção em massa
No final do século XIX, por volta de 1870, entramos na era do petróleo e da
eletricidade, meios que permitiram a modernização da indústria e a produção
em larga escala.

Essas novas tecnologias afetaram principalmente as industrias químicas

e automotivas. É no inicio do século XX que surge a primeira teoria da
administração, tendo Frederick Taylor como precursor da administração
científica, também conhecida como Taylorismo.

É dessa era industrial que surge o filme Tempos Modernos, com roteiro,
produção e direção do próprio protagonista, Charles Chaplin. Uma critica à
banalização dos trabalhadores da indústria e dos seus direitos na época, um
marco no Cinema e um impulso para a criação de novas teorias administrativas
mais focadas no ser humano. 1870

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Indústria 3.0 – Produção automatizada
Impulsionada por componentes eletrônicos e robóticos, a 3ª era da indústria
permeia a sociedade a partir da década de 1970, quando surgem os primeiros
computadores. Estes ainda eram simples, pesados e incrivelmente grandes
em relação ao poder de computação que eles eram capazes de fornecer, mas
o suficiente para automatizar e executar em segundos processos que antes
levariam horas ou dias para a gestão organizar.

Durante esse período, a robótica ganhou força substituindo tarefas pesadas

para os trabalhadores. Esses mecanismos também foram responsáveis por um
aumento considerável nas taxas de produção e da padronização dos produtos.

No entanto, por mais que sejam incluídos sistemas automatizados na indústria

3.0, ainda é necessária a intervenção humana para garantir que a produção
sofra mínimo impacto com os imprevistos. 1970

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Indústria 4.0 – Transformação digital
A Quarta Revolução Industrial é a era das máquinas inteligentes integradas
com a internet e programadas à distância.

Sistemas de armazenamento e instalações de produção podem trocar

informações de forma autônoma, desencadear ações e controlar processos
sem a intervenção humana.

Como já introduzimos no início desse material, a indústria 4.0 está em sua fase
inicial e nós estamos descobrindo as suas diversas inovações aos poucos.

Quais desafios a 4ª era da indústria trará para os gestores?

HOJE

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2. Os desafios da indústria 4.0

Adaptações culturais, processuais e sistêmicas.

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Adaptação em todos os setores

O principal desafio da indústria 4.0 é a adaptação em todos os aspectos culturais, administrativos
e tecnológicos da empresa. A transformação de product-centric* para customer-centric* é a
mudança de maior impacto e abrange diversos pontos cruciais da administração e produção:

Setor Product-centric Customer-centric

Estratégia Cria o melhor produto Cria a melhor solução para o cliente

Pessoas/Cultura Se preocupam com a criação de novos produtos Se preocupam com as necessidades que podem sanar

Processos Desenvolver novos produtos Administram a experiência do cliente

Metas Fazer o lançamento de novos produtos Valorizar pessoas com visão aprofundada sobre o cliente

Estrutura organizacional Parametriza perdas e lucros dos produtos Parametriza perdas e lucros das segmentações de cliente

*Product-centric – Empresa centrada no produto. *Customer-centric – Empresa centrada no cliente. ABC71 Indústria 4.0 11
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Segurança de dados
A integração on-line dá espaço para violações de segurança e vazamentos de
dados. O roubo cibernético também deve ser levado em consideração durante o
processo de adaptação da indústria.

Nesse caso, o problema não é uma certeza, mas pode e provavelmente vai gerar
custos para a indústria. Portanto, a pesquisa e investimento em segurança é crucial.

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Capital empresarial
A transformação para a indústria 4.0 exigirá um grande investimento em
novas tecnologias, portanto, a decisão de fazer essa transformação terá que
ser no nível do CEO.

Mesmo assim, os riscos devem ser calculados e levados a sério. Além disso,
essa transformação exigirá um capital enorme, que afasta os pequenos
negócios e pode custar a participação da indústria no mercado futuramente.

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Empregabilidade
Embora ainda seja cedo para especular sobre
as condições de emprego com a adoção
da Indústria 4.0 globalmente, é seguro dizer
que os trabalhadores precisarão adquirir
habilidades diferentes ou totalmente novas.

Isso pode ajudar a aumentar as taxas

de emprego, mas também alienará os
profissionais que executam tarefas
repetitivas. Nesse cenário, diferentes formas
de educação devem ser introduzidas visando
a otimização dos processos de aprendizado
para que os profissionais se capacitem
rapidamente.

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Privacidade VS Transparência
Com tanta interconectividade, os produtores precisarão coletar e analisar dados
com maior frequência. Para o cliente, isso pode parecer uma ameaça à sua
privacidade e essa sensação não será exclusividade dos consumidores.

Pequenas ou grandes empresas que não compartilharam seus dados no passado

terão que trabalhar para chegar a um ambiente mais transparente. Fazer a ponte
entre o consumidor e o produtor será um enorme desafio para ambas as partes.

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3. Componentes da Indústria 4.0

Tudo é e será digital!

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Cloud system (Sistema de Nuvem)
Iniciando em aplicativos até a capacidade de armazenamento e processamento,
o sistema de nuvem é a entrega de serviços de computação sob demanda
através da internet.

Em vez de possuir sua própria infraestrutura de computação ou data centers,

as empresas podem alugar acessos de aplicativos ou armazenamento de um
provedor de servidor na nuvem.

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Big data
O termo “big data” refere-se a dados tão grandes, rápidos ou complexos que
são difíceis ou impossíveis de processar usando métodos tradicionais.

O ato de acessar e armazenar grandes quantidades de informações para

análise já existe há muito tempo. Mas o conceito de big data ganhou força no
início dos anos 2000, quando o analista do setor Doug Laney articulou a atual
definição de big data em 3 V’s:

• Volume
• Velocidade
• Variedade

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Os 3 V’s do Big data
Volume: As organizações coletam dados de várias fontes, incluindo transações
comerciais, dispositivos inteligentes (IoT), equipamentos industriais, vídeos,
mídias sociais e outros. No passado, armazenar tudo isso seria um problema,
mas o armazenamento mais barato em plataformas como data lake e Hadoop
diminuiu bastante essa carga.

Velocidade: Com o crescimento da Internet das Coisas, os dados chegam até

as empresas a uma velocidade sem precedentes e precisam ser tratados em
tempo hábil. Tags RFID, sensores e medidores inteligentes estão aumentando a
necessidade de lidar com essas “torrents de dados” em tempo quase real.

Variedade: Os dados são fornecidos em todos os tipos de formatos. Desde

dados numéricos estruturados em bancos tradicionais a documentos de texto
não estruturados, e-mails, vídeos, áudios, ações de cotação e transações
financeiras.

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Machine learning
Machine learnig é uma aplicação de inteligência artificial (IA) que fornece aos sistemas a
capacidade de aprender e melhorar automaticamente a partir da experiência do próprio
processo, sem a necessidade de programação.

O aprendizado da máquina se concentra no desenvolvimento de programas de

computador que podem acessar dados e usá-los para aprender por si mesmos.

O objetivo principal é permitir que os computadores aprendam automaticamente sem

intervenção ou assistência humana e ajustem as ações de acordo com as necessidades
de produção da indústria.

Automação de processos industriais

O objetivo da automação industrial é maior eficiência nos processos, aumento de
produção com menos consumo de energia, diminuir emissão de resíduos e gerar
condições de segurança humana, material e de informações mais concretas.

Esse processo vai envolver a internet das coisas, machine learning e adaptabilidade
constante para implantar inovações na indústria com a maior velocidade possível.
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IoT (internet das coisas)
A internet das coisas tem influência direta em nossos estilos de vida, partindo da
nossa interação com tudo a nossa volta, até a maneira como nos comportamos.

Desde aparelhos de ar condicionado que podem ser controlados por smartphones,

até carros inteligentes que fornecem as melhores rotas diretamente no painel.

A IoT é a conectividade entre todos os dispositivos. Esses dispositivos reúnem e

compartilham dados sobre como eles são usados e do ambiente onde eles são
operados. Sensores instalados em: smartphones, eletrodomésticos, veículos,
códigos de barra, semáforos e praticamente tudo o que encontramos no nosso dia a
dia transmitem essas informações.

IoT (internet das coisas) na indústria

Nos processos industriais a IoT pode ser aplicada em diversos componentes. Uma
máquina de empacotamento automático com monitoramento de qualidade, por
exemplo, pode conter sensores na esteira e no console para transmitir informações
da filial até a matriz em tempo real.

Na logística, cada produto recebe o seu código de barras, informações de lote e

rastreamento, que permitirão uma comunicação mais eficiente entre o fabricante, o
varejista e o consumidor final. ABC71 Indústria 4.0 21
Mobilidade
A mobilidade é a capacidade de trabalhar com informações em tempo real e em
qualquer lugar. Na indústria, os profissionais envolvidos não precisam usar um
computador para acessar os dados da produção, basta usar um smartphone ou
tablet.

O conceito da mobilidade é que o gestor seja capaz de operar a indústria sem

necessariamente estar no local para isso. Sem mobilidade, a automação de
processos é freada, visto que para tornar um sistema automático é necessário
que esse sistema não dependa de interferência humana local.

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Realidade aumentada
Essa tecnologia já faz parte das nossas vidas pessoais, mas ainda é pouco
empregada no ambiente corporativo.

A partir de câmeras digitais e sensores de movimento, como giroscópios

e acelerômetros, podemos inserir elementos virtuais em imagens reais,
semelhantes aos filtros do Instagram.

A Realidade Aumentada no ambiente industrial possibilita que todas as

informações necessárias aos colaboradores possam ser providenciadas
virtualmente, fato que facilita a recepção de instruções claras e seguras.

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Biologia sintética
A biologia sintética é um campo altamente diversificado, com aplicações que
abrangem todos os espectros da biotecnologia. Mas o que dificulta a definição
dos campos de atuação também torna a biologia sintética uma fonte de
oportunidades para a indústria.

Biologia sintética é o termo utilizado para descrever a abordagem cientifica

que estuda formas diferentes de projetar e construir novas funções e sistemas
biológicos.

Essa ciência tem sido estudada para aplicações em engenharia de sistemas

biológicos e organismos vivos, com propósito de realizar novas tarefas na
indústria e em pesquisa biológica.

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Sistemas ciber-físicos
Um sistema ciber-físico (CPS) é um sistema no qual um mecanismo é controlado
ou monitorado por algoritmos gerados digitalmente. Nos sistemas ciber-físicos,
os componentes físicos e de software estão profundamente interligados.

É como se houvesse uma fusão entre o real e o digital, possibilitando assim

a criação do que alguns cientistas chamam de “realidade mista”, a soma da
realidade virtual e da realidade aumentada.

Elementos digitais obterão informações do ambiente e de componentes físicos,

sendo capazes de operar em diferentes escalas espaciais e temporais, bem
como exibir múltiplas modalidades comportamentais, e interagir entre si de
maneiras que mudam com o contexto, ou seja, de forma smart.

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4. Onde começa a indústria 4.0?

Tudo está conectado com o digital!

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Onde começa a indústria 4.0?
Nesse estudo podemos compreender que tudo na indústria 4.0 estará
conectado com o digital e que um componente será interdependente do outro:

A automação de processos depende de maquinários que usarão machine

learning, transmitirão informações de big data usando IoT e disponibilizarão
acesso por meio da mobilidade.

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Onde começa a indústria 4.0?
A indústria 4.0 começará pela avaliação da sua planta!

É necessário entender que de se adaptar ao novo para

atender as demandas do mercado não é uma opção, mas
sim uma regra.

Esse é o momento de projetar cenários positivos e

negativos e desenhar os primeiros protótipos de como
será a SUA indústria 4.0, bem como as possíveis inovações
exclusivas que o seu empreendimento pode criar.

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Inovar é preciso!

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Inovar é preciso!
Para a ABC71 a criação desse e-Book está diretamente ligada
ao nosso motivo de existência, a inovação!

Buscar novas tecnologias e novas soluções para a indústria

é visto por nós como um dever e compartilhar essas
informações com você é a forma que encontramos de
contribuir com os próximos passos que a indústria brasileira
deve percorrer em seus processos em curto e médio prazo.

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A ABC71, fundada em 1971, é uma empresa nacional de tecnologia
pioneira e especializada no desenvolvimento de sistemas de gestão
empresarial para diversos portes e segmentos de indústrias.

São mais de 45 anos trazendo inovação tecnológica para a indústria!

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