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Ideias para escola: 4 dicas para aplicar.

Pensando em ‘garantir’ um futuro promissor para a nova geração, é natural que tanto pais,
como escolas, tenham interesse em preparar as crianças e jovens para o ingresso no Ensino
Superior. No entanto, a cada ano fica mais evidente que uma formação somente focada nos
quesitos técnicos não abrange todas as habilidades necessárias para viver no mundo
contemporâneo.

Neste contexto, grande parte das preocupações das escolas mais atentas às mudanças
sociais e culturais de hoje estão voltadas para a necessidade de ajudar os pais a formarem
verdadeiros cidadãos, cientes de seus direitos, deveres e responsabilidades sociais.

Para isso, além de trazer à discussão temas atuais, faz-se necessário encontrar técnicas e
metodologias diferentes para atuar no desenvolvimento cognitivo e no aprimoramento das
habilidades intelectuais dos alunos- sempre com objetivo de ampliar sua formação e seu
senso de comprometimento com a comunidade em que vive e com o mundo a seu redor.

Visando ajudar os educadores nessa missão, selecionamos algumas tendências em


assuntos e metodologias a serem trabalhadas no âmbito escolar e que representam formas
inovadoras de educar para transformar. Vale a pena conferir!

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE “ESCOLAS EXPONENCIAIS” EM 19/05/2021 ATRAVÉS DO LINK


https://escolasexponenciais.com.br/tendencias-e-metricas/ideias-para-escola/

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1. Fomentar competências do Século XXI
A tecnologia chegou às escolas e trouxe com ela mudanças consideráveis e velozes nos
relacionamentos e na forma de produzir e de apresentar os conteúdos, exigindo de toda a
comunidade escolar o desenvolvimento de novas habilidades e competências.

Hoje, cabe aos educadores preparar o aluno para ser atuante em um mundo em
transformação e ajudá-lo a desenvolver as tão faladas competências específicas para o
Século XXI. No entanto, que competências seriam essas? Para ajudar a responder essa
questão, a “National Research Council” – organização norte-americana de pesquisa que
ajuda governos a formatarem políticas públicas – reuniu especialistas no assunto com o
objetivo de identificar tais habilidades.

Pelo período de um ano, educadores, psicólogos e economistas buscaram respostas sobre


as expectativas dos alunos relacionadas aonde querem chegar ao final dos seus ciclos
escolares e sobre o que vislumbram para seu futuro profissional e pessoal.

O resultado foi compilado no livro digital “Educação para a Vida e para o Trabalho:
Desenvolvendo Transferência de Conhecimento e Habilidades do Século 21”. Uma das
importantes conclusões do estudo mostrou que o aprendizado que se busca hoje deve estar
relacionado à capacidade de aplicar o que se aprendeu em situações novas, a chamada
“transferência de conhecimento”.

Na prática, isso significa dizer que tudo o que for aprendido em sala deve poder ser aplicado
na vida do aluno, para além dos muros da escola. Essa habilidade de transferir o que se
sabe ajuda os estudantes a desenvolverem essas tais competências para o século 21.

Aplicar conhecimento à vida real deve ser feito tanto nos domínios da cognição
propriamente dita (relacionado à aprendizagem mais tradicional), mas também nos âmbitos
das competências intrapessoal (relação consigo mesmo) e interpessoal (relação de si
mesmo com as outras pessoas) – ressaltando que esses domínios se interrelacionam em
boa parte do tempo (veja quadro abaixo).

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE “ESCOLAS EXPONENCIAIS” EM 19/05/2021 ATRAVÉS DO LINK


https://escolasexponenciais.com.br/tendencias-e-metricas/ideias-para-escola/

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Crédito: Educação para a vida e para o trabalho

Sendo assim, o estudo aponta que os planos de aula alinhados com as tendências do
presente devem ser pautados pela interatividade e abrirem espaço para perguntas e
reflexões que possibilitem a expansão da imaginação e do compartilhamento de aspectos
socioemocionais. Portanto, para se alinhar a essas novas competências, não hesite em
encorajar posturas questionadoras (estimulando que os estudantes se expressem), em
ensinar por exemplos e histórias, em incentivar que os alunos participem de desafios e
resolvam problemas, sempre dando retorno quanto aos progressos no processo de
aprendizagem.

De forma geral, a ideia é mantê-los motivados, apresentando temas que se relacionem


àquilo que lhes despertem a atenção e que tenham relação prática com sua vida, para que
os aprendizados não fiquem apenas no campo abstrato.

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE “ESCOLAS EXPONENCIAIS” EM 19/05/2021 ATRAVÉS DO LINK


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2. Sala de Aula Invertida

Alunos desmotivados e dispersos durante as aulas: você, educador, reconhece esse cenário,
não é mesmo? Apesar da diversidade de métodos pedagógicos existentes hoje, ainda são
constantes as ocasiões em que os professores precisam se desdobrar para ganhar a
atenção dos estudantes.

Agora, imagine um método que coloca o aluno como protagonista no processo,


promovendo uma aprendizagem ativa, investigativa e colaborativa. Não seria uma
alternativa interessante para atrair a atenção dos seus alunos? Pois essa é a proposta do
Flipped Classroom ou Sala de Aula Invertida.

Na prática, funciona assim: o professor disponibiliza o conteúdo a ser abordado


previamente, propondo que o aluno estude sobre esse tema antes da aula.

O objetivo é que o estudante venha mais preparado, com questionamentos e inquietações


que serão o ponto de partida para as discussões em sala, permitindo assim que o tema seja
explorado de maneira mais ampla.

A metodologia inovadora busca prover aulas menos expositivas e mais interativas, capazes
de engajar e valorizar o aprendizado no ritmo de cada aluno e otimizar o tempo e o
conhecimento do professor.

A eficiência da “Sala de Aula Invertida” já foi testada e aprovada pelas Universidades de


Harvard, nos Estados Unidos, e da British Columbia, no Canadá. Testes da metodologia
realizada em ambas, mostrou um aumento considerável na aprendizagem, além de duplicar
as notas dos alunos, se comparados aos estudantes de aulas convencionais.

No entanto, para implantar esse método na sua escola é preciso ter em mente que serão
necessárias mudanças na prática do professor, na gestão e na dinâmica da sala de aula. Por
isso, dispor de professores qualificados se torna mais importante do que nunca. Afinal, são
eles os que definirão o conteúdo e as instruções, que traçarão as estratégias de interação e
que, durante a aula, devem observar, dar feedbacks e avaliar os alunos constantemente.

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE “ESCOLAS EXPONENCIAIS” EM 19/05/2021 ATRAVÉS DO LINK


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3. Incluir games e brincadeiras no processo pedagógico

Seja para crianças ou adolescentes, as brincadeiras são fundamentais para o


desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo. Por isso, adaptadas a cada idade, as
atividade lúdicas, que podem incluir desenhos animados, jogos de tabuleiros, analógicos ou
digitais (games), tendem a favorecer princípios de cooperação, liderança e competição e a
promover o aprendizado em sala de aula através de métodos mais modernos e atrativos.

“Brincar auxilia de modo leve e natural o aprendizado escolar”, afirma a pedagoga e


vice-diretora da Faculdade Asser, Daniela de Abreu.

No contexto escolar, o uso de jogos orientados ao objetivo de resolver problemas práticos


ou despertar o engajamento dos alunos, já ganhou um nome: gamificação.

A ideia é o professor usar as regras e as estratégias tanto de jogos analógicos, como


“Banco Imobiliário” ou “War, como dos eletrônicos como o “Minecraft”, por exemplo – que já
foi até incluído na grade curricular da Irlanda -, ou até mesmo engajar os alunos a criarem
seus próprios jogos, com objetivo de ensinar disciplinas como matemática, estatística,
geografia, cálculo entre outras.

“O uso dos jogos na escola certamente deve ser voltado para os alunos e para a
aprendizagem, como um dos recursos utilizados para o desenvolvimento de habilidades
como: concentração, memória, atenção e raciocínio lógico”, orienta a pedagoga.

De forma geral, dentre os propósitos de usar jogos e games para educar estão o de
incentivar o protagonismo do aluno, desenvolver talentos e habilidades naturais, promover
práticas colaborativas, além de permitir o intercâmbio entre várias disciplinas. Nesse
contexto, cabe ao professor o papel essencial de conselheiro e orientador, administrando a
construção do conhecimento por parte dos jovens.

Para isso, a sugestão é que eles adaptem a narrativa e missões dos jogos de acordo com o
conteúdo a ser ensinado. Como todo método, a pedagoga diz ser importante ter clareza dos
objetivos dos jogos, além de relacioná-los de forma estratégica ao projeto
político-pedagógico da escola. Afinal, o intuito é deixar atividades que seriam feitas de
qualquer maneira mais lúdicas e divertidas, e não apenas substituí-las por jogos.

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE “ESCOLAS EXPONENCIAIS” EM 19/05/2021 ATRAVÉS DO LINK


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4. Alfabetização Emocional

Muitas teorias tratam sobre a relação afetividade/aprendizado e sua importância para


amenizar certos desafios do processo de aprendizagem.

Nomes como Piaget, Vigotsky e Wallon abriram caminhos no estudo do afeto como suporte
fundamental ao processo educacional, fazendo com que grande parte das escolas de hoje
entenda que um bom aluno não é aquele que obtém notas altas e domina apenas o
raciocínio lógico, mas sim, aquele que consegue desenvolver inteligências múltiplas,
especialmente, no campo emocional.

Afinal, se cabe a escola preparar o aluno para a vida, é preciso ensiná-lo a contornar os
conflitos do cotidiano consigo mesmo e com o outro. Daí a importância da chamada
“Alfabetização Emocional” – técnica que visa estimular o desenvolvimento das inteligências
interpessoais (em relação aos outros), intrapessoais (em relação a si mesmo), em busca da
ampliação da empatia e do autoconhecimento.

Sabemos que a emoção tem poder determinante no processo de fixar conhecimentos e


experiências na memória e, assim, melhorar ou piorar o interesse e a concentração em um
determinado tema.

Por isso, o educador precisa trabalhar com as emoções, ampliando a percepção dos alunos
a respeito dos seus sentimentos e os ensinando a gerenciar essas emoções. Pensar antes
de reagir, não ter medo do medo, enfrentar desafios, ser autônomo, lidar com as
contradições da vida etc, são exemplos de emoções que, com os estímulos adequados, o
professor pode ajudar os estudantes a desenvolverem as inteligências inter e intrapessoais.

Quando a emoção do indivíduo é trabalhada e educada, ele se torna apto a lidar com
frustrações, angústias, medos e incertezas e se torna mais flexível e compreensível-
características que, consequentemente, vão ajudá-lo a desenvolver sua capacidade de se
relacionar consigo e com com os outros.

Dentre as técnicas que criam um elo entre educador e educando, valorizando as emoções,
estão a exposição interrogada e dialogada, a humanização do conhecimento e do professor,
além da arte de contar histórias. Hoje em dia, já existem autores especializados, como
Celso Antunes e Augusto Cury, por exemplo, que podem ajudá-lo a ampliar o conhecimento
e as formas de aplicação do tema.

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