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PERIGOS

do movimento
FEMINISTA
para a igreja cristã
e para as famílias
O que iremos enfrentar na educação?
Durante a aula, o professor PASTORZINHO
perguntou aos alunos quem VAGABUNDO
pretendia votar em Jair
Bolsonaro. Alguns estudantes
responderam afirmativamente e
então o professor afirmou ter um
vídeo que os faria “mudarem de
ideia”. Em seguida, um jovem se
opôs ao professor, que afirmou Já em outro vídeo, o professor
que o estudante seria vítima de expulsa o aluno da sala. De acordo
com comentários na postagem, o
mentiras de um “policial imbecil” professor teria dito que o aluno seria
“o primeiro negro a morrer” se
ou “do pastorzinho vagabundo votasse em Jair Bolsonaro.
de sua igreja”.
VÍDEO 01
Beijo lésbico
Em uma comissão relacionada
que acontecia na Câmara dos
Deputados, o Secretário de
Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade do
Ministério de Educação e Cultura,
André Lázaro, confessou: “Um
dos materiais didáticos, nos
filmes, tinha um beijo lésbico
na boca, a gente ficou uns
três meses discutindo até
onde entrava a língua [num
beijo lésbico]”. VÍDEO 25
O que iremos enfrentar na universidade?
Professora de universidade da BA coloca
camisinha em pênis de plástico com a
boca durante aula e causa polêmica
A assessoria da Uesb disse que o assunto
ainda está sendo apurado pela universidade. A
instituição deve se manifestar por meio de
nota no site oficial. Não há informações sobre
a data em que a aula aconteceu.
"Eu vou fazer a demonstração para vocês", diz
a professora, antes de colocar a camisinha. VÍDEO 02 VÍDEO 26

Ela então fica de joelhos e coloca o


preservativo em um pênis de plástico, que FONTE:
https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/professa-
de-universidade-coloca-camisinha-em-penis-de-
está sendo segurado por um dos alunos, na plastico-com-a-boca-durante-aula-e-causa-
polemica-video.ghtml
altura da cintura.
Oficina de empoderamento:

FONTE: http://www.ilisp.org/noticias/invasao-em-
universidade-tem-oficinas-de-faixas-e-camisetas-e-
empoderamento-de-buceta/
ANTES DEPOIS
Movimento
FEMINISTA
O feminismo apresenta duas
frentes discursivas principais:
A. Não existe mulher:
a feminilidade é uma construção
culturais, os papéis ou funções sexuais
são uma invenção patriarcal e
machista.
B. A mulher é o sexo oprimido:
desde os tempos mais remotos, as
mulheres sempre foram socialmente
desfavorecidas.
A mulher instrumentalizada
pelos movimentos feministas
“você sabe que não existe mulher, que [a
mulher] é um símbolo e, como todo
símbolo, é unitário, é autoritário, é
impositivo... mas a gente usa esse símbolo
“mulher” para construir uma agenda
unificada de luta e, a partir daí, avançar
numa determinada agenda (...) Essa é a
discussão do essencialismo estratégico:
nós sabemos que não existe mulher
enquanto essência mas a gente usa isso
FONTE: ESSENCIALISMO ESTRATÉGICO por Berenice
discursivamente e reforça isso para que a Bento [https://youtu.be/Y3U2QwkWwBg] no I Seminário
Queer: Cultura e Subversões de Identidades. SESC São

gente possa construir e avançar em alguns Paul, outubro de 2015.

momentos.”
Vídeo 09 – Berenice Bento Seminário no Brasil em 2016
A campanha para destruir o símbolo
feminino e o conceito de mulher
A mística feminina,
conceito de Betty
Friedan, referia-se a
explicação de que a
“feminilidade” ou
“essência da mulher”
não existem e são
invenções culturais.
A esposa, mãe e dona
de casa é considerada
uma escrava, criatura
inferior e incapaz.
“...a mulher não existe”
Para Monique Wittig, [...] a “mulher universal”, ou mesmo o
“feminino”, não existe. A linguagem é absolutamente primeira.
Tudo é linguagem. [...] Manipulada pelos homens, a linguagem
ocidental, segundo Monique Wittig, construiu um universo
heterossexista a partir do seguinte raciocínio ideológico: há a
ordem natural e normativa; somente o gênero heterossexual está
fundamentado sobre essa ordem; então, os outros gêneros são
antinaturais; então são desordenados e ilegítimos sob todos os
pontos de vista. Esse tipo de raciocínio e de linguagem é imposto
à força de repetições compulsivas e encantatórias. Ela se
institucionalizou de várias formas nos diferentes aspectos da
vida social, educativa, cultural, política, religiosa. Está
historicamente na base de um sistema opressivo e injusto em
relação aos outros gêneros e em relação ao próprio autêntico
gênero heterossexual. É chegada a hora de sacudir o jugo dessa
tirania. É preciso inventar uma nova linguagem e uma nova
gramática, substituindo, por exemplo, todos os termos “gênero-
específicos” [como pai e mãe] por termos “gênero-neutros”
[como cuidadores].
FONTE: BONNEWIJN, 2015. Pp.53-54.
A ordem obrigatória da A lésbica transcende seu sexo e vive
heterossexualidade só plenamente na liberdade criadora. Ela
se poderá derrubar não se define, em primeiro lugar e antes
de tudo, em relação às leis da natureza
quando o mundo todo conforme a sua relação com um homem
for se lesbianizando. [...] Se no gênero heterossexual, a
Ao abandonarem a categoria de mulher se apreende em
heterossexualidade, as ligação com a do homem, a lésbica não
mulheres estariam é uma “mulher”, propriamente falando
[...] Assim, esse indivíduo terceiro
abandonando “o reino oferece a todos os seres humanos a
biológico infra- esperança de escapar da escravidão
humano” e se programada da natureza e dos homens.
tornando superiores FONTE: BONNEWIJN, 2015. Pp.64-65

ao conceito binário
homem-mulher:
Judith Butler

Quando o movimento feminista insiste em falar


sobre “mulheres” é apenas uma questão de
marketing.
Butler confessa: “para a teoria feminista, o
desenvolvimento de uma linguagem que plena ou
adequadamente represente as mulheres pareceu
necessária para promover a visibilidade política das
mulheres”.
O feminismo apresenta duas
frentes discursivas principais:
A. Não existe mulher:
a feminilidade é uma construção
culturais, os papéis ou funções sexuais
são uma invenção patriarcal e
machista. Vídeo 09 – Berenice Bento Seminário no Brasil em 2016

B. A mulher é o sexo oprimido:


desde os tempos mais remotos, as
mulheres sempre foram socialmente
desfavorecidas.
Definição coletiva apresentada pelo Bristol Women’s Studies Group, 1979:
“entendemos por feminismo uma consciência da posição de
desvantagem das mulheres na sociedade ou
de desigualdade em relação à do homem,
também um propósito de acabar com esta desvantagem”.
Livro “A dialética do sexo:
um manifesto da
revolução feminista”
Pela primeira vez está sendo possível atacar
a família, não só em bases morais, mas
também em bases funcionais. (p.251)

Vídeo 28A – Amanda Palha e a estratégia feminista

Com isso, atacamos a família numa frente


dupla, contestando aquilo em torno do que
ela está organizada: a reprodução das
espécies pelas mulheres e sua
consequência, a dependência física das
mulheres e das crianças. Se as distinções
culturais entre homem/mulher e
adulto/criança forem destruídas, nós não
precisaremos mais de repressão. (p.237)

Rio de Janeiro, Editorial Labor do Brasil, 1976. 277p.


É a mulher o sexo oprimido?
NECESSIDADES DEPRESSÃO
BÁSICAS DESCASO
DESCUIDADAS SUICÍDIO
VIOLÊNCIA
PÉSSIMAS SOFRIMENTO
CONDIÇÕES DE PSÍQUICO
TRABALHO RELACIONAMENTO
ABUSIVO
INJUSTIÇAS E
ABANDONO JURÍDICO
Por décadas, temos ouvido que
a mulher é inferior, é oprimida,
é infeliz e constantemente
submetida a toda sorte de
agruras apenas por ser mulher.
Homens escondem mais os sintomas da
depressão que as mulheres
• Quanto aos sintomas, a especialista diz que não há
diferença. O que existe é uma forma diferente de
manifestá-los. “As mulheres tendem a comunicar mais
quando não estão bem e quando se sentem tristes
tendem a chorar mais demonstrando para o outro que
não se sentem felizes”, explica a profissional.
• Os homens, por outro lado, podem ter mais dificuldade
para falar dos sentimentos ou até vergonha, tendendo a
mascarar os sintomas presentes. “Quando se trata de
depressão em homens, devemos ficar atentos a sinais,
como irritabilidade mais acentuada, agressividade, uso
de álcool em maior quantidade que o habitual, alteração
de sono e isolamento social”, exemplifica Luciana.

https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/depressao/depressao-atinge-mais-homens-ou-mulheres
Os fatores sociais levam a maior evidência de mulheres com depressão
Os pesquisadores Parker e Wilheilm analisaram que, além da
influência hormonal, fatores sociais também contribuem para o
índice de mulheres com depressão. Para os autores, a mulher
sente, experimenta e manifesta a depressão de uma maneira
mais direta do que o homem.
Outra variável importante para o maior número de mulheres com
depressão é que elas tendem a procurar mais os serviços de
saúde do que os homens, por uma questão cultural.
A construção social faz com que o homem encare como fraqueza
buscar um tratamento psicológico. Portanto, o sexo masculino
muitas vezes utiliza outras estratégias de enfrentamento para
exteriorizar comportamentos. Por exemplo, fazendo consumo de
álcool e outras drogas.
Em contraponto, as mulheres costumam interiorizar a tristeza de
maneira padrão: retraindo-se, esquivando-se das situações sociais
e chorando.
Os homens morrem mais que
as mulheres em todas as 15
principais causas de morte
precoce. Há mais dinheiro
sendo investido para salvar
baleias, tartarugas e animais de
toda espécie do que
concentrados em salvar vidas
masculinas. Os homens
também são maioria entre
dependentes químicos. (p.353)
“Entre os 1,6% mais ricos do mundo,
metade são mulheres. Quanto à
miséria, 85% dos sem-teto é homem.
Dados com gastos e qualidade de
vida endossam a situação
econômica vantajosa da mulher em
relação ao homem. Se isso não
bastasse, também é verdade que as
mulheres gastam mais do que os
homens. Gastam seu próprio
dinheiro e, muito frequentemente,
gastam também o dinheiro dos
maridos.”
Homicídios
no Paraná 1997-2017
NÚMEROS ABSOLUTOS
2003-2011
Ano Mulheres Homens Governo Lula
11,08 milhões
1997 157 1424 hab. Paraná em
1 de jul. de 2014
2005 239 2738
2008 306 3132
2009 331 3361
2010 338 3248
2015 244 2691 EM 2017:
45 HOMENS
2016 238 2841 p/ 100.000 hab.
4 MULHERES
2017 247 2511 p/ 100.000 hab.
Homicídios
no Paraná 1997-2017
NÚMEROS ABSOLUTOS
11,08 milhões 2003-2011
hab. Paraná em
Governo Lula
1 de jul. de 2014
DATASUS 2018
Tipo de violência Mulheres Homens
Violência Doméstica 252.668 97.578
https://exame.com/brasil/mulheres-sao-minoria-nos-homicidios-mas-estao-mais-vulneraveis-em-casa/
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2019.pdf

Atlas da Violência 2019 – Ipea e FBSP, p.69


Atlas da Violência 2019 – Ipea e FBSP, p.69
Nova edição do Atlas da Violência revela que
39% dos assassinatos femininos foram praticados
em domicílio, contra 15,9% dos masculinos
Segundo os dados oficiais do Sistema de
Informações sobre Mortalidade, do Ministério da
Saúde (SIM/MS), em 2017 houve
65.602 homicídios no Brasil, o que equivale a
uma taxa de aproximadamente 31,6 mortes para
cada cem mil habitantes. Trata-se do maior nível
histórico de letalidade violenta intencional no país

39,2% dos 8% são casos de mulheres assassinadas em casa.


5.248 mulheres assassinadas.
Dessas, 2.057 em casa.

15,9 dos 92% são casos de homens assassinados em casa.


60.222 homens assassinados.
Dessas, 9.575 em casa.
https://exame.com/brasil/mulheres-sao-minoria-nos-homicidios-mas-estao-mais-vulneraveis-em-casa/

O maior local de morte


dos homens (68,2%) é
em ruas ou estradas.
Atlas da Violência 2019 – Ipea e FBSP
Segundo os dados oficiais do Sistema de Informações sobre
Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), em 2017 houve
65.602 homicídios no Brasil.

5.248 mulheres assassinadas.


2.345 mortas nas ruas/estradas.
2.057 em casa
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2019.pdf

Atlas da Violência 2019 – Ipea e FBSP, p.73


O silêncio e o silenciamento universitário.
Vídeo 41 – Experimento Social

Vídeo 40A – Entrevista


Vídeo 70 – Casa das Anas

Como ajudar as mulheres?


Quem ajuda órfãos e viúvas?
“A verdadeira religião, aos olhos de Deus, pura e sem falhas, consiste em
amparar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações. Consiste também em não
se deixar influenciar pela corrupção do mundo.” (Carta de Tiago 1.27)
• A Igreja Católica mantém na Ásia: 1.076 hospitais; 3.400
dispensários; 330 leprosários; 1.685 asilos; 3.900 orfanatos;
2.960 jardins de infância.
• Na África: 964 hospitais; 5.000 dispensários; 260 leprosários;
650 asilos; 800 orfanatos; 2.000 jardins de infância. Se a Igreja
Católica saísse da África 60% das escolas e hospitais seriam
fechados.
• Na América: 1.900 hospitais; 5.400 dispensários; 50 leprosários;
3.700 asilos; 2.500 orfanatos; 4.200 jardins de infância.
• Na Oceania: 170 hospitais; 180 dispensários; 1 leprosário; 360
asilos; 60 orfanatos; 90 jardins de infância.
• Na Europa: 1.230 hospitais; 2.450 dispensários; 4 Leprosários;
7.970 asilos; 2.370 jardins de infância.
Institutos de saúde, de beneficência e assistência:

• 5.034 hospitais com as presenças maiores na América e África;


• 16.627 dispensários, na maior parte na África, América e Ásia;
• 611 leprosários distribuídos principalmente na Ásia e África;
• 15.518 casas para idosos, doentes crônicos e deficientes, na
maior parte na Europa e América;
• 9.770 orfanatos na maior parte na Ásia;
• 12.082 jardins de infância com maior número na Ásia e
América;
• 14.391 consultórios matrimoniais, na maior parte na América e
Europa;
• 3.896 centros de educação e reeducação social;
• 38.256 instituições de outro tipo.
“As mulheres ocidentais dos
dias atuais são as mais
livres e independentes da
história da humanidade. De
muitas formas, elas não
somente estão tão bem
quanto os homens. Elas
estão melhores.”
(Christina Hoff Sommers)
MARGARET SANGER
inimiga dos pobre e negros
MODELOS
FEMINISTAS
fracassados
A farsa
Roe x Wade
pelo aborto
Simone,
aliciadora
de menores
• Quanto vale a vida do homem?
• Qual a sua dispensabilidade?
O Segundo • Sobrevivência.
• Saúde/Doença.
Sexo • Qualidade de vida.
• Assistência social.
O ciúme do segundo marido, que toda noite
exercitava suas prerrogativas conjugais,
era ainda mais agudo porque, como Sartre
r e?
admitiu com a idade de 13 ou 14 anos, “eu Quem era Sar t
sem dúvida nutria um forte sentimento
sexual pela minha mãe [...] quando eu ia
dormir à noite ela se despia e
provavelmente ficava seminua. Eu
permanecia acordado com os olhos
semicerrados de modo a vê-la se despir”
[...] “o que me atraía nessa ligação familiar
não era tanto a tentação do amor, mas a
proibição de fazer amor; eu gostava do
incesto, com sua mistura de fogo e gelo,
regozijo e frustração”.

SEYMOUR-JONES, 2014, pp.55-56


Quem
“Com 13 anos de idade, Simone er a S
imon
se afastara da irmã às e?
escondidas, numa tarde de calor,
para descobrir seu próprio corpo,
sozinha, recostada contra o tronco
de um castanheiro [...] ela tirou a
casca de um pequeno galho e
delicadamente esfregou a varinha
suave entre suas coxas.”

SEYMOUR-JONES, 2014, p.97


Olga
Kosackiewicz, Em 1943, foi demitida
vinda da Rússia, por comportamento que
levara a corrupção de menor.
refugiada, acabou
inspirando o
primeiro romance
de Simone de
Beauvoir, A
Convidada (1943)
e A Idade da
Razão de Sartre.
Uma moça de 17 anos,
filha de refugiados judeus
da Polônia: Bianca
Bienenfeld Lamblin
(1921-2011). Em 1938, foi
seduzida pela professora e
convencida a ter relações
com Sartre. Simone
arranjou Bianca para
Sartre visando tirar a
atenção dele de Wanda.
Seu envolvimento com adolescentes e até sua participação
na defesa de pedófilos não era surpresa para quem lia seus
artigos e conhecia profundamente suas teorias
antiburguesas:

o interesse sexual de Beauvoir por crianças é um tema


recorrente em toda sua vida. Ela estava entre os primeiros
filósofos que tentaram unificar o gênero literário que se
iniciou nos anos 1930 (e durou até os anos 1980 na
Europa Ocidental) chamado pedofilia pedagógica
feminina. Ela tentou essa unificação com seu ensaio “Brigitte
Bardot e a Síndrome de Lolita”, publicada pela primeira vez
na revista Esquire em 1959 e republicada várias vezes até
meados dos anos 1970. Nesse ensaio, Beauvoir glorifica
Brigitte Bardot por seu aspecto físico infantil, que retém a
perfeita inocência inerente no mito da infância e então a
apresenta como uma Houdini para meninas, que as liberaria
e empoderaria para além das correntes que as subjugavam.

Andy Martin. The Persistence of the ‘Lolita Syndrome’. The New York Times, published at May 19, 2013.
http://opinionator.blogs.nytimes.com/2013/05/19/savile-beauvoir-and-the-charms-of-the-nymph/
BEAUVOIR, Simone de. Brigitte Bardot and the Lolita Syndrome (with many half-tone illustrations) p.10;
14 – First Four Square Edition – The New English Library LTD., 1962.
Artigo Simone de Beauvoir: Nazista, pedófila, misândrica e misógina.
http://www.vistablog.com.br/simone-de-beauvoir-nazista-pedofila
Em 1977, quando o Tribunal de Versailles acusou três homens por atentado
ao pudor contra menores de 15 anos e os condenou a três anos de prisão
preventiva. Os condenados foram acusados por se divertiam fazendo sexo
com crianças na faixa de 13 anos e fotografando para exibir depois. Uma
petição pela libertação dos três criminosos foi assinada por 69 intelectuais
e publicada no jornal “Le Monde”. O documento dizia:

Hoje eles estão em risco de ser


sentenciados a uma longa pena de
prisão, por terem tido relações sexuais
com menores, tanto meninos quanto
meninas, ou por terem encorajado e
tirado fotografias de suas brincadeiras
sexuais. Nós acreditamos que há uma
incongruência entre a designação como
“crime”, que serve para legitimar tal
severidade, e os fatos próprios; mais
ainda entre a lei antiquada e a realidade
cotidiana em uma sociedade que tende a
conhecer sobre a sexualidade de
crianças e adolescentes […].
Livro “A dialética do sexo:
um manifesto da
revolução feminista”
Se a criança escolhesse se relacionar
sexualmente com os adultos, mesmo que
isso se desse com a sua própria mãe
genética, não haveria razões a priori para
ela rejeitar seus avanços sexuais, uma vez
que o tabu do incesto teria perdido seu
valor.

As relações com as crianças incluiriam o


grau de sexualidade genital que a criança
fosse capaz de ter. Redigi apenas um
plano muito grosseiro, com vista a tornar
mais clara a direção geral de uma
revolução feminista.

Rio de Janeiro, Editorial Labor do Brasil, 1976. 277p.


PROTEJA SEUS FILHOS:
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS HUMANOS
Artigo 12 Artigo 16
Ninguém será sujeito à 3. A família é o núcleo natural e
interferência na sua vida privada, fundamental da sociedade e tem
na sua família, no seu lar ou na direito à proteção da sociedade e do
sua correspondência, nem a Estado.
ataque à sua honra e reputação.
Todo ser humano tem direito à
proteção da lei contra tais
interferências ou ataques.

61
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS HUMANOS
Artigo 25 Artigo 26
2. A maternidade e a infância têm 1. Todo ser humano tem direito à
direito a cuidados e assistência instrução [...]
especiais. Todas as crianças, nascidas 2. A instrução será orientada no sentido
dentro ou fora do matrimônio, gozarão do pleno desenvolvimento da
da mesma proteção social. personalidade humana e do
fortalecimento do respeito pelos direitos
do ser humano e pelas liberdades
fundamentais. A instrução promoverá a
compreensão, a tolerância e a amizade
entre todas as nações e grupos raciais ou
religiosos e coadjuvará as atividades das
Nações Unidas em prol da manutenção
da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito na
escolha do gênero de instrução que será
ministrada a seus filhos.
62
http://www.ouvidoria.defensoriapublica.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao/declaracao.pdf

CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS


1969 – PACTO PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA

Artigo 12 - Liberdade de consciência e de religião


1. Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito
implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de
religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua
religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em
privado.
2. Ninguém pode ser submetido a medidas restritivas que possam limitar sua
liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou
de crenças.
3. A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está sujeita
apenas às limitações previstas em lei e que se façam necessárias para proteger
a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos e as
liberdades das demais pessoas.
4. Os pais e, quando for o caso, os tutores, têm direito a que seus filhos e
pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com
suas próprias convicções.

63
O RIGOR
CIENTÍFICO
e Dr.Money
“Foi só em 1966 que a primeira
clínica de identidade sexual do
mundo abriu oficialmente suas
portas, no Hospital John Hopkins em
Baltimore. Ali, e numa dúzia de
outras clínicas que desde então se
estabeleceram, especialistas em
diversos campos – psicologia,
psiquiatria, sociologia, genética,
endocrinologia, embriologia e cirurgia
– se reuniram [...] empenhados nos
problemas e na pesquisa de
diferenciação sexual. Existe a Clínica
onde são tratados travestis e
transexuais. Os pacientes
examinados nessa unidade são
crianças com defeitos nos órgãos
sexuais, pessoas homossexuais, bem
como transexuais e travestis.”
(pp. 16-17)
O caso foi noticiado no Brasil em 2010 pela BBC.

Mas aconteceu em 27 de abril de 1966: quando uma agulha


cauterizadora mutilou o menino Bruce de apenas 6 meses de
vida.

Desesperados, os pais procuraram o Dr. John Money após tê-lo


visto num programa televisivo sobre gênero. Era psicólogo na
John Hopkins University e co-fundador da Clínica que oferecia
ajuda e pesquisava transexuais e travestis.
“Os pais não sabiam, mas Money era conhecido
como uma espécie de guru da sexualidade e
preconizava comportamentos sexuais ousados,
embora compatíveis com o espírito da época
nos Estados Unidos, quando vigorava o protesto
contra o Vietnã, o movimento hippie questionava
tradições culturais arraigadas e o movimento
feminista explodia com grande radicalidade.
Money defendia casamentos abertos, nos quais
os cônjuges poderiam ter amantes com
consentimento mútuo, estimulava o sexo grupal
e bissexual, além de, em momentos mais
extremados, parecer tolerar o incesto e a
pedofilia.”
TELLES, Sérgio. Psicanálise em debate: o caso de
David Reimer e a questão da identidade de gênero.
Psychiatry on line Brasil, Part of The International
Journal of Psychiatry, junho de 2004, vol.9, n.6.
Enfim, os pais dos gêmeas
mudaram o nome do menino para
Brenda e passaram a criá-lo como
menina. Nada contaram a criança Publicado em 1974

nem ao irmão que não teria como


se lembrar dos fatos.

Os gêmeos frequentariam, a partir


de então, sessões periódicas no
escritório do Dr. Money.

Veja como o próprio Dr. Money


relatou o caso em seu livro:
“Um jovem casal que vivia no campo
levou seus dois filhos, gêmeos
idênticos, normais e robustos, a um
médico num hospital próximo para
serem circuncidados; os meninos
Publicado em 1974 tinham então sete anos de idade. O
psicólogo clínico descreveu as
alternativas para os pais. Quando
chegasse aos onze ou doze anos, ela
poderia tomar hormônios femininos
que feminizariam seu corpo
normalmente para o resto da vida.
O histórico subsequente da menina
prova como os três conseguiram
ajustar-se bem a essa decisão.”
(pp.81-84)
Foi o criador do termo “papel de gênero”. Mas Money mentiu. O caso não
foi um sucesso. Dr. Diamond, que era seu adversário na Universidade,
buscou saber o desfecho do caso e encontrou a família destroçada.

Convencido a ajudar a evitar que outras pessoas passassem pelo mesmo,


resolveu contar sua história. Nunca se sentiu confortável com roupas
femininas e não tinham amigas na escola.

Vídeo 51 – David Reimer


A história da família
Reimer também está
narrada do livro “Sexo
Trocado” do jornalista
canadense John
Colapinto.
Vídeo 53 – Desfecho do Caso Reimer

No mesmo ano em que David Reimer se suicidou, o


urologista Dr. William Reiner divulgou um estudo sobre 16
meninos com extrofia cloacal. A extrofia cloacal consiste numa
malformação congénita rara com
defeito ao nível da parede abdominal
infra-umbilical e envolvimento dos
sistemas genitourinário e intestinal. É
a forma mais grave do
espectro extrofia vesical e
epispádias.
“Apesar de ser colega do Dr. Money na
Universidade, acreditava que ele estava errado
quanto à afirmação de que gênero é apenas
uma construção social. [Nesse estudo], os pais
de 16 meninos [com extrofia cloacal] foram
aconselhados a criar seus filhos como
meninas. 14 aceitaram. Todos os 14 meninos
continuaram a ter interesses tipicamente
masculinos. Problemas graves podem surgir
quando a identidade de gênero imposta à
criança não combina. Hoje, a maioria dos
médicos concorda que qualquer cirurgia genital
deve ser adiada até que a criança tenha idade
suficiente para expressar sua verdadeira
identidade.” (pp.328-329)
SAX, Leonard. Por que gênero importa? São Paulo: LVM Editora, 2019.
Pesquisas mais recentes têm demonstrado resultados
semelhantes.

Trond Haaken Diseth é um psiquiatra infantil norueguês. Ele é


professor de psiquiatria infantil e adolescente na Universidade
de Oslo e consultor-chefe da clínica infantil do Hospital
Universitário. Ele é especialista em funções comportamentais
e cerebrais. Veja as conclusões às quais ele tem chegado:
Vídeo 60 – Diferenças de gênero bebês
Mas experimento fracassado do Dr. John Money não foi suficiente para barrar o
avanço da teoria. “Outros achavam que a revelação das mentiras do Dr. Money
não tinham qualquer consequência para a teoria dele. Eles continuavam a
defender a ideia do Dr. Money de que gênero é tão somente uma invenção da
sociedade.” (p. 328)

É o caso das feministas, atualmente, maiores defensores da teoria de gênero. E


que têm trabalhado ativamente nas escolas e nos currículos escolares para
implantar essas ideias em nossas crianças. Uma ideia que ganhou força com
Simone de Beauvoir.

Vídeo 59 – Simone de Beauvoir

Vídeo 28C - Travesti na escola


“As feministas erram ao afirmar que o gênero é
uma construção social, uma invenção da
sociedade. Não é. É um fato biológico da nossa
espécie, assim como nos gorilas e chimpanzés e
todos os outros primatas. O gênero é
reconhecido no nascimento. Quando um obstetra
faz um parto, vê um pênis e anuncia que é um
menino, não se trata de uma determinação
arbitrária e sim do reconhecimento de um fato.”
(pp.380-381)

PhD em Psicologia e Médico especializado em Saúde da


Família. SAX, Leonard. Por que gênero importa? São Paulo:
LVM Editora, 2019.
76
Apesar de também ser feminista e até se identificar como transgênero, a PhD e
professora universitária Camille Paglia é contra a propaganda irresponsável e
normalização da cirurgia de ressignificação do sexo e tratamento hormonal em
crianças.
Vídeo 43 – Camille Paglia
“Nos últimos 15 ou 20 anos houve uma explosão
de pesquisas documentando a influência do
[sexo] em todos os níveis da função cerebral. A
onda de estudos sobre esse assunto é tão
poderosa que a forma padrão de desprezar as
influências sexuais foi completamente refutada
para os que reconhecem o valor da pesquisa.
Os 73 artigos expostos neste volume
documentam enfaticamente que as influências
sexuais nas funções cerebrais são onipresentes
[...] demonstrando o quanto o sexo importa.”

CAHILL, Larry. “Na Idea Whose Time Has Come”. Journal of


Neuroscience Research, Volume 95, 2017, p.12-13. Edição com
791 páginas e 73 artigos científicos.
https://onlinelibrary.wiley.com/journal/10974547
78
Adélia Prado para sua vida:
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinho na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como "este foi difícil"
"prateou no ar dando rabanadas"
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO!
Contatos:
ana@alesc.sc.gov.br
Telegram: anacampagnolo

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