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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

MARIA DA GLÓRIA CORREA LIMA ROSA

NILCILÉIA BULUCA

VANUZA SAAGER

A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NOS ESPAÇOS


SÓCIOS-OCUPACIONAIS

Colatina
2013
MARIA DA GLÓRIA CORREA LIMA ROSA

NILCILÉIA BULUCA

VANUZA SAAGER

A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NOS ESPAÇOS


SÓCIOS- OCUPACIONAIS

Trabalho de Serviço Social........ apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
disciplina de .Serviço Social.....

Orientador: Prof. Paulo Sérgio Aragão, Jossan Batistute,


Maria Lucimar Pereira, Clarice Kernkamp

Colatina
2013
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4

2.1 IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PBF....................................................6

2.2 CRAS......................................................................................................................7

3 CONCLUSÃO............................................................................................................8

REFERÊNCIAS............................................................................................................9
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1 INTRODUÇÃO

A pesquisa bibliografia na qual nos empenhamos à fazer não


somente com intuito que a nós foi apresentado mas adotamos como objetivo maior
a compreensão do tema Políticas Sociais e seus Desafios Éticos, teóricos e
metodológicos para implantação e implementação dos direitos sociais.
Vemos que apesar de várias políticas de assistência terem uma
aparência louvável de solucionar questões sociais, quando na sua prática a história
é outra, não são poucas as frustrações dos profissionais da área que lutam fazendo
pesquisa de campo, entrevistas, juntando instrumentos de vivências humanas
respeitando as particularidades e costumes de cada povo e suas etinias para
sentarem e traçarem planos que irão gerar práticas administrativas com a finalidade
de fazer valer o termo “cidadão de direito”.
Porém existem desafios como: Interesses Políticos e Partidários,
Preconceito, falta de pactos entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
Vamos aqui abordar um dos diversos campos de atuação do
assistente social nos espaços sócios-ocupacionais CRAS, temos a convicção que a
nossa profissão está em plena expansão onde o diagnóstico da nossa sociedade
moderna é grave, sofremos de doenças que são resultado do efeito colateral de
medicamentos do Governo Militar, nos referimos aqui a nível de Governo Brasileiro
de 1964, a educação, a saúde, algumas empresas de conciência mais ampla onde
vê seu colaborador como parte do patrimônio sendo considerado como capital
humano investem hoje em contratação do profissional Assistente Social visando que
nossos conhecimentos aliados a demais especialidades profissionais, pode em
muito transformar o histórico de vida de uma sociedade, escola, família, empresas e
onde todos saem melhores.
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2 DESENVOLVIMENTO

 No Brasil desenvolvimentista dos anos 50, as contradições geradas pelo


crescimento econômico tornaram-se cada vez mais evidentes: aumento da inflação,
arrocho salarial, movimentos reivindicatórios da classe operária por melhores
condições de vida e trabalho, entre outros. Por outro lado, o processo de
industrialização neste período, exigia uma nova estrutura do mercado de trabalho,
uma política de modernização, com ênfase na formação técnica e profissional
competente e na especialização da mão-de-obra. Nesse cenário, a participação
consistia em envolver as comunidades na realização de atividades em que o
trabalho da população teria uma direção desejável para o sistema, quer dizer,
deixava intocada a estrutura de classes e as relações de produção e de dominação.
Nas décadas de 1950 e 1960, a participação comunitária foi utilizada como
dispositivo de controle do Estado em relação aos aglomerados urbanos, como
mecanismo de controle social. A medida em que o modelo neoliberal colocou
exigências para o Estado, no sentido de reduzir a sua participação na garantia dos
direitos e responsabilidades sociais, ocorreu a reedição das antigas práticas de
colaboração da sociedade na execução das políticas sociais por meio do
voluntariado com apelo à solidariedade dos cidadãos.
Estudar a realidade social nunca foi tarefa fácil.Desde a Antigüidade,filósofos,
cientistas epensadores, de um modo geral, se debruçam sobre as diferentes formas
de organização social,de modo a conhecê-las. Mas, para além disso, o
conhecimento é uma poderosa arma para quem o detém, pois é ele que fornece as
bases para qualquer proposta de mudança ou transformação dessa mesma
realidade. Se atuar no e sobre ocotidiano das populações menos favorecidas éum
componente fundamental do Serviço Social, é com vistas a transformações nesse
cotidiano que a prática profissional deve se dirigir.
O Serviço Social define-se por uma profissão que promove a mudança social, a
resolução de problemas nas relações humanas e o reforço da emancipação das
pessoas para promoção do bem-estar. Desta forma o profissional nesta área hoje se
torna essencial para qualquer comunidade. O Assistente social é o profissional que
tem em mente o bem-estar coletivo e a integração do indivíduo na sociedade. Sua
atuação é muito ampla: o assistente social estará onde for necessário, orientando,
planejando e promovendo uma vida mais saudável - em todos os sentidos. No seu
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cotidiano profissional o Assistente Social informa e explicita os direitos e deveres,


faz encaminhamentos sociais dos usuários a outras instituições que disponibilizam
equipamentos, serviços e recursos sociais. Realiza orientações e atendimentos,
individuais, grupais e comunitários, de acordo com a necessidade exposta das
instituições e usuários, organiza eventos, cursos, treinamentos e campanhas sócio-
educativas, concede benefícios legalmente reconhecidos (trabalhista e
previdenciário), faz visitas domiciliares, hospitalares e ao campo de trabalho,
distribui auxílios materiais de diversas ordens (funeral, escolares, materno-infantil e
cesta básica alimentar etc.), contribui para potencializar e garantir o aumento da
produtividade providencia atendimentos, avalia programas, verifica a rotatividade do
fluxo populacional atendido, entre outros.
A Questão Social como objeto do Serviço Social leva, a nos inserirmos, nos mais
diferentes espaços de trabalho, porque ao assumirmos como nosso Projeto Ético-
Político a “defesa intransigente dos direitos humanos e a busca por uma sociedade
mais justa e igualitária” abrimos um amplo e imenso universo de trabalho posto em
um só espaço, o da resistência. Logo, a orientação social dada pelo Projeto Ético-
Político define onde devemos chegar e qual o objetivo profissional que devemos
atingir. Sempre será a garantia de direitos, porque vamos trabalhar com usuários
que trazem em suas vidas as mais diferentes expressões da Questão Social.
Podemos então refletir um pouco a partir desta constante angústia profissional ao
defrontamos com espaços sócio-ocupacionais ou institucionais, que trabalham com
demandas/objetos institucionais diversificados.
É necessário, portanto, articular os fundamentos teórico-metodológicos, éticos-
políticos e técnico-operativos e consolidar a identidade profissional nestes espaços,
a partir da finalidade, objeto e objetivos do Serviço Social. Ao re-elaborarmos o
objeto, o movimento seguinte é continuarmos nos apropriando e aprofundando o
conhecimento da demanda institucional para então instituir e consolidar o nosso
processo de trabalho. Este, sempre terá o mesmo eixo. O que será diferente? Será
um espaço do outro, com demandas institucionais diversificadas que estarão
indicando como a Questão Social se configura naquela instituição ou naquele
espaço sócio-ocupacional.
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2.1 Implantação e Implementação de Programas Sociais: Ênfase PBF

Diante da gravidade da questão social , diferença entre as classes sociais que


o Brasil tem apresentado ao longo dos anos e as exigências da classe trabalhadora
em frente ao Estado exigindo direitos e uma posição quanto a garantir ao
cidadão/sociedade uma vida digna foram criados no Brasil políticas sociais que até o
governo de FHC consistia em auxílios variados intermediados pelo poder publico
local como doações de cesta básica, entrega de leite, distribuição de água no
período da seca.
A Constituição de 1988 deu o pontapé inicial nesta alavancada social quando
se estabeleceu que nenhum benefício poderia ser menor que o salário mínimo e a
assistência social como um direito do cidadão e dever do estado.
Com o objetivo de combater a pobreza foram criados, no Brasil, as políticas
sociais a partir da regulamentação de fundos de financiamento para programas
governamentais. Em 1995, através do Programa de Comunidade Solidaria, presidida
por Ruth Cardoso, juntamente com a sociedade civil, empresários e intituições
filantrópicas e afins, executou a criação de 20 programas , esse conjunto modificou o
caráter das políticas sociais.
Entende-se por programa de transferência de renda um programa social em
que o beneficiário recebe um valor monetário sem ter contribuído diretamente para
recebê-lo.
No Brasil existem muitos programas de transferência de renda, sendo os
maiores o Beneficio da Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social
(BPC-LOAS), o Beneficio da Aposentadoria Rural e o Programa Bolsa Família
(PBF).
Em 1996 foi criado o PETI, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, o
primeiro em nível federal , visando a tirar as crianças do trabalho e colocá-las na
escola com uma transferência monetária às famílias carentes. Colocado em Lei pela
Portaria-MPAS nº 2917/2000.
Temos o Projovem Adolescente, Lei Federal nº 11.629, de 10 de julho de
2008, atendendo adolescentes de 15 a 17 anos, que são beneficiarias do PBF, ou
jovens em situação de risco pessoal e social. O programa é vinculado ao CRAS
Centro de Referencia da Assistência Social.
Em 1999, inicia o Programa Bolsa Escola, para estimular as famílias com
renda mensal de ate R$ 90,00, com crianças ou adolescentes com idades entre 7 e
15 anos, a matricularem seus filhos na escola , transformado em lei a partir de 2001,
Lei 10219/2001.
Em 2000 surge o Programa Auxilio Gás, auxiliando com R$ 15,00 a cada dois
meses, o orçamento domestico das famílias com renda mensal de ate ½ salário
mínimo, que já estavam sendo atendidas por outros programas de transferência de
renda.
Em 2001, temos o Programa Bolsa Alimentação, MP 2206/2001, visando a
saúde e nutrição de gestante, mães amamentado e crianças de seis meses a seis
anos em risco nutricional, para famílias com renda mensal de ate R$ 90,00,
mediante complementação da renda familiar para melhorar a alimentação e a saúde
da família.
Em 2003 foi instituído o Cartão Alimentação, de acordo com o MESA,
Ministério Especial de Segurança Alimentar, era um recurso financeiro de R$ 50,00
para pessoas com renda mensal de ate ½ salário mínimo, sem crianças ou
adolescentes na faixa etária de 0 a 15 anos.
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Por decisão do então Presidente da Republica, Lula, os benefícios sociais: auxilio


gás, bolsa escola, bolsa alimentação, cartão alimentação foram unificados para
melhorar o atendimento, ter mais agilidade na liberação do dinheiro e controle do
recurso.
O Programa Bolsa Família foi instituído pela Lei 10.836, de 9 de janeiro de
2004, regulamentado pelo Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004 e alterada
pelo Decreto nº 6.157 de 16 de julho de 2007.
As famílias precisam ter o seu cadastro atualizado e complementado, serem
avaliados e se enquadrarem nas regras do PBF, para migrarem para o Bolsa
Família, estarem em situação de extrema pobreza, com renda mensal de ate R$
60,00 por pessoa ou famílias pobres com renda mensal de ate R$ 120,00 por
pessoa que seja composta por gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes entre 0
a 15 anos.
O Art. 2º § 1º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004 descreve como família
que pode se utilizar do Programa Bolsa Família como sendo:
 
 Família, a unidade nuclear, eventualmente ampliada por outros
indivíduos que com ela possuam laços de parentesco ou de
afinidade, que forme um grupo doméstico, vivendo sob o
mesmo teto e que se mantém pela contribuição de seus
membros.

O Programa do Bolsa Familia visa também promover a inclusão social e


ajudar as famílias com condições e meio para que elas possam sair da situação em
que se encontram.
Principais vantagens da unicidade são: a integração, a transparência e a
descentralização com parcerias entre a União, Estados e Municípios para sua
realização e manutenção.
No dia 20 de outubro de 2013 o Programa Bolsa Família comemorou 9 anos,
a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello disse:

“O Bolsa Família atingiu todos os seus objetivos. Estamos


conseguindo aliviar a pobreza da população,mas
conseguimos muito mais que isso: melhoramos a frequência
e o desempenho das crianças do programa em sala de aula,
a situação das gestantes, o acompanhamento em saúde das
crianças. Essa é a grande vitória, a grande conquista nesses
anos”.

2.2 O Centro de Referência da Assistência Social


São unidades públicas localizadas em pontos estratégicos como área de
vulnerabilidade social com objetivo de atender famílias nos âmbitos
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socioassistencial. É uma política de Proteção Básica, que implementou o PAIF


(Programa de Atenção Integral à Família). Colatina-ES é uma cidade com
aproximadamente 120 mil habitantes e temos hoje cinco CRAS onde devidamente
instalados se encontram nos ou próximos as áreas vulneráveis da nossa cidade.
São compostos por uma equipe de profissionais como: Assistentes Sociais,
Psicólogos,facilitador ou educador técnico, e a parte administrativa, são
desenvolvidos uma diversidades de trabalhos manuais ocupacionais, ginástica para
controle da obesidade, entrevistas com direção de acompanhamento para outras
Redes SUAS se necessário, entre outros serviços prestados a comunidade
É mérito destacar um trabalho honroso que esta sendo desenvolvido aqui é o
da assistência a habitação, os assistentes sociais fazem o cadastro único das
famílias que estão dentro do perfil para aprovação do benefício, visita estas pessoas
para verificar se as infomaçoes que prestaram são verídicas e depois selecionam e
contemplam as mesmas.
O trabalho ocupacional feito dentro destas unidades são uma prova de que a
função do Assistente Social tem mais credibidade quando próximo da realidade do
usuário a quem estamos atendendo.

3. Conclusão

A realidade é que com o crescimento da desigualdade social, e das questões


sociais o assistente social tem que ter a atitude de ser ousado para intervir em
questões difíceis que surgem a cada dia, porém com precisão quando se diz
respeito ao cidadão de direito no qual todos somos, não somos bonzinhos somos
profissionais que fazem valer o direito do cidadão de direito.
Vários serviços de implantação e implementação tiveram sua concepção ou
aprimoramento visando sempre estar em dia com a dinâmica que a vida apresenta,
por isso o espaço ocupacional como deu-se o exemplo aqui do CRAS houve grande
crescimento em todo território nacional.

O campo de ação do profissional de serviço social são as instituições, que


geralmente tem uma missão e cabe ao assistente social conhecer o que visa a
instituição que ele está inserido, sendo estas classificadas como setores da
sociedade organizada. O Primeiro setor é o Estado, segundo setor é o mercado e o
terceiro setor, instituição da sociedade civil organizada.
Por isso há um grande esforço por parte do Governo Federal, Estadual e Municipal
de desburocratizar serviços de Políticas Públicas onde facilitará que as informações
e serviços cheguem até que, precisem sem muito por demoras, também concluímos
que há muito o que se fazer não estamos satisfeitos com o quadro que
comtemplamos hoje dentro de sertores públicos no qual as medidas adotadas são
muito aquém e deixam à desejar.
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4.REFERÊNCIAS

IAMAMOTO, Marilda Villela: O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e


formação profissional, 7º ed. Cortez, 2004, 20, 123p

IAMAMOTO, Marilda Villela: Renovação e Conservadorismo no Serviço Social,


7º ed. Cortez, 2000, 164 p.

http://www.dhnet.org.br/dados/pp/a_pdfdht/programa_bolsa_familia.pdf

http://www.achegas.net/numero/vinteedois/denise_e_german_22.htm

http://www.portaldatransparencia.gov.br/aprendaMais/documentos/curso_bolsafamili
a.pdf

http://www.schwartzman.org.br/simon/agenda5.pdf

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