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TRABALHO DE PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL

Matriz de análise

Disciplina: Seguro e Resseguro Módulo:

Aluno: Lucas Anami de Souza Turma:

Tarefa: RESENHA SOBRE O SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS BRASILEIRO / ROL


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Desenvolvimento

Entender a estrutura do sistema nacional de seguros privados é de suma


importância nos estudos sobre seguro e resseguro, assim como é importante sabermos
como funciona a estrutura judiciária estadual, federal ou como se divide os entes
federativos no Brasil.
A seguir um gráfico que ilustra bem a estrutura geral:

Com base nesse gráfico podemos entender inicialmente que compete ao Governo
Federal dispor sobre as normas jurídicas relevantes ao seguro e organizar sua estrutura.
O sistema securitário é regulado principalmente pelo Decreto-Lei 73/1966, em seu
art 7º e 8º, ele disciplina a estrutura acima desenhada:

Art 7º Compete privativamente ao Govêrno Federal formular a política de


seguros privados, legislar sôbre suas normas gerais e fiscalizar as operações

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no mercado nacional; (Redação dada pelo Decreto-lei nº 296, de
1967)

Art 8º Fica instituído o Sistema Nacional de Seguros Privados, regulado pelo


presente Decreto-lei e constituído:

a) do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP;

b) da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP;

c) dos resseguradores;

d) das Sociedades autorizadas a operar em seguros privados;

e) dos corretores habilitados.

Dentro dessa estrutra, importante destacarmos que o CNSP é o órgão máximo e


tem como principal função regular as relações securitárias, fixando diretrizes e normas de
politicas de seguros privados, sendo competente ainda para fiscalizar aqueles que
estiverem subordinados no Decreto-Lei acima citado, dentre outras atribuições inscritas
no art. 32 do Decreto-Lei.

O referido Decreto-Lei, em seu art. 35, ainda criou a SUSEP - Superintendência de


Seguros Privados, com a função de ser a executora das políticas estabelecidas pelo
CNSP, sendo reponsável por fiscalizar a constituição das Sociedades Seguradoras, bem
como analisar sua organização, funcionamento e operações.

As atribuições desses dois órgãos dentro desse contexto tem grande relevância
para a segurança jurídica de todos os envolvidos na relação securatícia, sendo que os
principais pilares para esse ramo possa existir é a confiança nas instituições, ou seja,
tanto as que venham fornecer e prestar serviços, bem como as que garantem que tais
instituições estão de acordo com as normas e políticas pré-estabelecidas e a boa-fé nas
relações entre segurado e seguradora.

Nessa esteira, para finalizar temos as empresas de seguro, previdência privada e


capitalização, resseguradoras e corretores de seguro e resseguro, que são os
responsáveis por fazerem as relações securatícias existirem, sendo que cada um desses
são obrigados a preencherem os requisitos, deveres e obrigações estipulados pelo CNSP
e pela SUSEP.

Referências bibliográficas

DECRETO-LEI Nº 73, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1966. Disponível em: <

2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0073.htm >. Acesso em:
14/05/2021.

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