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Número de Prioridade e Risco (RPN)

O Número de Prioridade de Risco (RPN - Risk Priority Number), segundo a norma IMCA M 166, é
um produto matemático das classificações numéricas de Severidade, Ocorrência e Detecção. Este
número é usado para definir prioridades em itens que exigem planejamento de qualidade
adicional.

É um valor usado para estabelecimento de valores quantitativos e, isoladamente, não possui sig-
nificado. Este índice é uma forma de hierarquizar as falhas. O índice de risco pode assumir valores
entre 1 e 1000, cabendo ações imediatas para reduzi-lo sempre que requerido pelo “cliente”.
Com esse valor quantitativo, é necessário examinar todas as possíveis causas, quando trabalha-
mos com o RPN, e decidir sobre a gravidade de uma falha, quão provável é que aconteça e qual é
a chance de detectar a falha se isso acontecer. A partir disso, pode-se ser analisar o RPN de duas
maneiras distintas:

1. Uma falha pode ocorrer frequentemente, mas ter pequeno impacto e ser facilmente detectável,
sendo assim considerado de baixo risco (baixo RPN).

2. Consequentemente, uma falha que tenha baixíssima probabilidade de ocorrência, pode ser
extremamente grave, merecendo grande atenção e sendo considerado de alto risco (maior RPN).
Fica a critério da equipe de elaboração do FMEA, definir, por meio de reunião e consenso, quais
os valores médios para a criticidade do valor de RPN, desde que estes valores sejam definidos em
três parâmetros:

• Risco Baixo;

• Risco Médio;

• Risco Alto.

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Quantificando a Severidade da Falha

Severidade da falha é o índice que estabelece a gravidade do efeito da falha no elemento para o
equipamento. A cessão deve ser feita considerando o efeito (transtorno) para o cliente final, como,
por exemplo, o setor de produção onde ele está estabelecido.

É a estimativa da gravidade do efeito da falha sobre o “cliente”, a severidade aplica-se somente


ao efeito da falha.

Normalmente a estimativa da severidade é feita em uma escala de 1 a 10. Esta classificação é o


resultado de quando um modo de falha potencial resulta em um defeito na planta de manufatu-
ra/montagem/produção. O “cliente final” deve sempre ser considerado prioridade.

Critérios de avaliação sugerido:

A equipe deve concordar com os critérios de avaliação e o sistema de classificação e aplicá-los


de forma consistente, mesmo que seja modificado por análises de processos individuais. Não é
recomendado modificar os critérios para valores de intervalo de 9 e 10. Modos de falha com um
intervalo de gravidade de 1 não devem ser analisados posteriormente. A tabela a seguir é dada
como sugestão para facilitar a atribuição de valores aos índices de severidade.

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Quantificando a Severidade da Falha

Severidade da falha é o índice que estabelece a gravidade do efeito da falha no elemento para o
equipamento. A cessão deve ser feita considerando o efeito (transtorno) para o cliente final, como,
por exemplo, o setor de produção onde ele está estabelecido.

É a estimativa da gravidade do efeito da falha sobre o “cliente”, a severidade aplica-se somente


ao efeito da falha.

Normalmente a estimativa da severidade é feita em uma escala de 1 a 10. Esta classificação é o


resultado de quando um modo de falha potencial resulta em um defeito na planta de manufatu-
ra/montagem/produção. O “cliente final” deve sempre ser considerado prioridade.
Critérios de avaliação sugerido:

A equipe deve concordar com os critérios de avaliação e o sistema de classificação e aplicá-los

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de forma consistente, mesmo que seja modificado por análises de processos individuais. Não é
recomendado modificar os critérios para valores de intervalo de 9 e 10. Modos de falha com um
intervalo de gravidade de 1 não devem ser analisados posteriormente. A tabela a seguir é dada
como sugestão para facilitar a atribuição de valores aos índices de severidade.

Quantificando a Ocorrência da Falha

Ocorrência é a probabilidade de que uma causa/mecanismo específica possa acontecer, resul-


tando em um modo de falha dentro da vida do projeto. É uma estimativa de ocorrência de falha,
logo, igualmente atribuem-se índices para a chance de ocorrer.

Um sistema de classificação de ocorrência deve ser consistente para garantir a continuidade dos
dados levantados. O número de intervalos de ocorrência é de um intervalo relativo dentro da
FMEA e pode não refletir a probabilidade atual de ocorrência.

Se houver dados estatísticos de um processo similar, os dados em si devem ser usados como
base para determinar o intervalo de ocorrência. Em outros casos, uma avaliação subjetiva pode
ser utilizada usando descrições das palavras na coluna do lado esquerdo da tabela, juntamente
com as entradas de fontes apropriadas de informações do processo para estimar a classificação.

Critérios de avaliação sugerido:

A equipe deve concordar com os critérios de avaliação e um sistema de intervalos e aplicá-los


consistentemente, mesmo quando modificado por uma análise individual de algum processo.
Devem ser referidos índices de 1 a 10 para cada probabilidade de falha, de acordo com o critério da
tabela a seguir.

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Quantificando a Detecção da Falha
Detecção é o intervalo associado ao melhor controle de identificação, sendo assim, a detecção é
um intervalo relativo dentro do escopo da FMEA. A fim de alcançar uma faixa menor, geralmente
o controle de detecção planejado tem que ser melhorado. Quando mais de um controle é identi-
ficado, recomenda-se que a detecção de cada controle seja incluída como parte da descrição do
próprio controle.
Deve-se ter em mente os tipos especificados de métodos para poder ser feito a detecção das
falhas, no caso, deve-se saber qual tipo que deve ser efetuado, desde detecções sensitivas, utili-
zando os sentidos
humanos como visão, para casos mais difíceis de se detectar e sendo avaliados como mais críti-
cos e com menores possibilidades, ou por meio de controles estatísticos (gráficos, controle esta-
tístico de processos - CEP, medições em geral) podendo ser considerado de alta detecção.
Não assume automaticamente que a faixa de detecção é baixa porque a ocorrência é baixa, mas
deve-se avaliar a capacidade de Controles de processo para detectar modos de falha de baixa
frequência ou prevenir que eles irão mais além no processo.

Critérios de Avaliação Sugerido:

A equipe deve concordar com os critérios de avaliação e com o sistema de classificação e aplicá-
-los de forma consistente, mesmo se modificar para uma análise individual de algum processo. A
detecção deve ser estimada usando a tabela a seguir como orientação.

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