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LABORATÓRIO DE ELETROMAGNETISMO

RELATÓRIO DA PRÁTICA 1: ELETROSTÁTICA

DISCENTE: Victal Baptista Mambo Biziami

DOCENTE: DR. SABI BANDIRI

REDENÇÃO-CE AOS 07/06/2021


Índice

Índice................................................................................................................ 01

Introdução......................................................................................................... 02

Gerador De Vam 03
Graaft....................................................................................

Objetivos.......................................................................................................... 04
.

Matérias............................................................................................................ 05

Experimentos.................................................................................................... 06

- Principio de Eletrostática

- Rigidez dielétrica

- Campo Elétrico externo e interno de uma esfera oca

Conclusão......................................................................................................... 07

Bibliografia....................................................................................................... 08
INTRODUÇÃO

No universo toda matéria, é composta por partículas chamados átomos, o


mesmo é formado por três partículas elementares prótons, nêutrons e elétrons. Na
parte central do átomo ficam os prótons e os nêutrons, os elétrons circundam esse
núcleo formando uma região denominada eletrosfera. A carga elétrica é uma
propriedade fundamental e característica das partículas elementares constituintes do
átomo. Nos matérias, muitas vezes não vemos manifestações dessas cargas elétricas,
pois estes corpos encontram-se neutralizados, ou seja, possuem quantidades iguais de
cargas elétricas positivas e negativas. Pode-se, através de três técnicas básicas,
afetarmos o equilíbrio entre as cargas elétricas existentes num determinado material,
deixando-os positivamente ou negativamente carregados, conhecidos como processo
de eletrização, por contato, atrito ou indução.

A eletrização por atrito consiste em friccionar dois objetos formados por


substâncias diferentes e inicialmente neutros, ao final do processo, cada corpo ficará
carregado eletricamente com cargas opostas, ou seja, um corpo cede elétrons
enquanto o outro os recebe. Na eletrização por contato, um corpo carregado
eletricamente é colocado em contato com um corpo neutro, assim o corpo carregado
cede elétrons ao corpo inicialmente neutro até que se obtenha o equilíbrio entre os
corpos. Já no processo de eletrização por indução, único processo na qual não
necessita de contato entre os corpos, consiste em aproximar um corpo carregado a
outro inicialmente neutro, esse processo faz com que as cargas, em equilíbrio,
presentes no corpo neutro, sejam separadas conforme o sinal da carga do corpo
indutor.

GERADOR DE VAN DE GRAAFT um gerador de Van de Graaft é uma


máquina eletrostática que foi inventada pelo engenheiro Robert Jemison Van de
Graaft por volta de 1929. O gerador básico com excitação por atrito é composto por
uma correia feita de material isolante, dois roletes, uma cúpula de descarga, um
motor, duas escovas ou pentes metálicos e coluna de apoio. Os materiais mais
utilizados na correia são o acrílico ou o PVC. Os roletes são de materiais diferentes,
ao menos um deles condutor para que se eletrizem de formas diferentes, devido ao
atrito de rolamento com a correia. O Motor gira os roletes que ficam eletrizados e
atraem cargas opostas para a superfície externa da correia, através das escovas. A
correia transporta essas cargas entre a terra e a cúpula. A cúpula faz com que a carga
elétrica, que se localiza no exterior dela, não gere campo elétrico sobre o rolete
superior.

4. OBJETIVOS

- Verificar os processos de eletrização;

- Verificar a atração e a repulsão entre cargas elétricas;

- Verificar a condutibilidade elétrica;

- Verificar a rigidez dielétrica;

- Verificar o campo elétrico de uma esfera oca;

- Conhecer o princípio de funcionamento do gerador Van de Graaff.

5. MATERIAL

- Tirinhas de plástico

- Tirinhas de papel alumínio;

- Eletroscópio (Forma de L);

- Hélices com pontas e suporte;

- Lâmpada fluorescente;

- Régua de plástico;

- Bolinha de isopor;

- Bolinha aluminizada;

- Gerador Van de Graaff.


6. PROCEDIMENTOS EXPERMENTAIS.
Esses procedimentos experimentais foi divido em 4 parte relacionado a
transferência de cargas e polarização das mesmas e suas respectivas informações a partir
de observações tomadas foram utilizadas para explicar questões apresentadas nos
resultados dos experimentos, todo experimento utilizou se o gerador De Van De graaft.

PROCEDIMENTO (Parte 1): Princípios de Eletrostática


2.1 Colocou-se as tirinhas de plásticos com fita adesiva na parte superior do
gerador Van de Graaft, ligou-se, e girando o seletor de velocidade até a posição 5,
aguardando alguns segundos, observou-se o que ocorreu. Depois desligou-se o gerador
voltando na posição zero, usou-se a esfera menor para descarregar a esfera maior do
gerador. Colocou-se as tirinhas no lado direito da esfera do gerador, e se repetiu o
procedimento anterior.
O desenho da formação das tirinhas de plástico mostra as linhas de
campo eléctrico perpendicular à superfície da esfera.
2.2 O comportamento das lâminas de alumínio do eletroscópio:
Conectou-se o eletroscópio de folha (fio de cobre em forma de L) na parte
superior do gerador, e colocou se a tira de alumínio, depois ligou se o Gerador
lentamente até velocidade 4 ou 5.
Observou-se que as lamina se abriram, esse movimento surge por causa
de atração e repulsão entre as cargas eléctricas das laminas de alumino, por isso a
repulsão das lamininas pela forma de eletrização por contacto.
2.3 Vento elétrico:
Retirou-se o eletroscópio do gerador e colocou-se no seu lugar um plugue com
agulha e a hélice com pontas, ligou-se o gerador.
Observou-se que as pontas ou pá da hélice comeram a girar à medida que
o campo Elétrico aumentava. E deixando o seu estado de inércia, e começou a
obter uma velocidade constante.

2.4 Bola do isopor suspensa por um fio:


Colocou-se no gerador a velocidade 5 e aproxime se bola de isopor suspensa
por um fio, de modo que a mesma toca a esfera do gerador,
Observou-se que a bola do isopor foi atraída pela esfera do gerador pelo
efeito de atração devido o fenómeno de indução, a mesma foi atraída, porque ao se
aproximar e tocar o gerador a bola de isopor não foi eletrizada por ser material
isolante, permanecendo com carga oposta.
2.5 Bola de alumino
Repetiu-se o procedimento anterior, agora com a bola de alumino.
Viu-se que antes de tocar na esfera do gerador a bola foi atraída e depois
de tocar a mesma, foi repelida, deve-se pelo facto de bola de alumino ser um
material condutor e isso fez com que a mesma adquiri se carga igual a da esfera do
gerador por isso o fenómeno de repulsão (eletrização por contacto).

2.6 Uma lâmpada fluorescente do gerador:

Apagou se a luz da sala, e aproximou se uma lâmpada fluorescente na esfera


do gerador, notou-se que uma luminosidade fraca que se estendia até a metade da
lâmpada onde se situava a mão do professor que segurava. Pode se dizer que há
um potencial eléctrico gerado pela esfera carregada e que tem uma simetria radial,
com uma diferença do potencial que aparece entre as extremidades que eletriza no
interior da lâmpada liberando assim a energia na forma de luz. processo de
eletrização que se observou foi de indução.

3.1 Como denominamos o ruído e o brilho intenso que surgem durante a


descarga elétrica quando este fenômeno ocorre na natureza:
Aproximou se (sem tocar) a esfera metálica (menor) aterrada ao gerador Van
de Graaff, conseguimos ouvir e ver a presença de alguns ruídos e raios, isto deve -se por
que o ar funciona como um dielétrico entre duas superfícies condutoras.
Mediante o experimento e as observações vistas tanto no laboratório e na
própria natureza os ruídos elas chamados de (Trovões) e as descargas atmosféricas
como (Raios ), estes se dá por diversas maneiras como, intranuvens (quando a corrente
de descarga ocorre dentro da própria nuvem), Entre nuvens (quando a corrente de
descarga ocorre de uma nuvem para outra), nuvem-estratosfera (quando a corrente de
descarga ocorre da nuvem para a estratosfera), nuvem-solo (quando a corrente de
descarga ocorre entre nuvem e solo. Representa 20% do total das descargas
atmosféricas).
3.2 Aproximar uma esfera metálica (menor) a esfera do gerador Van de
Graaff:
Aproximou-se lentamente uma esfera metálica (menor) a esfera geradora Van
de Graaff e viu-se que a uma certa distância entre a esfera metálica e a esfera do gerador
van de graaft um raio aproximadamente de 55mm de distância entre ambas, este valor
foi obtido a partir de uma régua usado durante o experimento.

3.3 O potencial aproximado criado pelo gerador Van de Graaff


Dados
E= 800V/mm U= Ed U = 800V/mm x55mm
d =55mm U =14,54 V
U =?
O potencial aproximado criado pelo gerador Van de Graaff é 14,54 V

4.0 PROCEDIMENTO (Parte 3): Campo Elétrico externo e interno de


uma esfera oca.
4.1-2 Fixe com eletrodo com gancho na esfera do gerador usando a cuba de
vidro como suporte. Colar a lâmina de alumínio na parte externa do gerador, ligar o
aparelho.

Fixou-se o eletrodo com gancho na esfera do gerador e usou-se a cuba de


vidro como suporte. Colocou-se a lâmina de alumínio na parte externa do gerador,
ligou-se o aparelho.
4.3 colar a lâmina na parte interna do gerador e ligar o aparelho e descreva o
que ocorreu.
Colou-se essa lâmina na parte interna do gerador, ligou-se o aparelho
Mas durante alguns segundos a lâmina manteve do mesmo modo como foi
colocado no interior da cuba de vidro, isto por que no interior da cuba de vidro
não existe campo eléctrico.
Questionário

1- Ao colocar tirinhas de plástico na esfera, percebemos a formação do


campo elétrico criado ao redor, descreva a direção dessas linhas de campo elétrico?

Pelo movimento das tiras o campo elétrico é/foi perpendicular à superfície


da esfera do gerador.

2- No caso de uma tempestade e você está dentro de um carro. Se esse carro


é atingido por um raio, há risco de choque elétrico, ou não, no interior do carro.

Por um dos princípios estudados nesta prática, no caso, a blindagem


eletrostática, interior do carro não há risco de choque elétrico, pois no
interior de condutores como o metal do carro não há campo elétrico
Conclusão.

Portanto os experimentos apresentados foram com base ao princípio da


distribuição das cargas de um condutor utilizando o Gerador Van Der Graaft, com os
experimentos feitos no laboratório, foi possível comprovar na pratica os processos de
eletrização, bem como o princípio de atração e repulsão entre as cargas. Então
concluímos que os procedimentos experimentais realizados no laboratório, foi possível
entender e comprovar na prática o comportamento dos matérias diante de cada mudança
estabelecida através da troca de configuração e disposição dos memo. Os processos de
eletrização por contacto e indução foram realizados com a utilização do instrumento
acima citado, possibilitando dessa maneira observar os princípios da eletrostática e de
que o campo e a força eléctrica influenciam na carga.
REFERÊNCIAS

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física 3.


9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark Waldo; YOUNG, Hugh D.;


FREEDMAN, Roger A. Física 3. 12. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2008.

https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/raios

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