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TEMA 2
-Pr Liddle, refere q esta disciplina está em progresso e em maturação, mas apresenta
diversos desafios no futuro da psicologia da família. Isto pq tem sido dada pouca
atenção por parte da psicologia clássica. Contudo, cada vez + os autores procuram dar
um estatuto cientifico a esta nova ciência psicológica, pr q esta contribua pr a
compreensão e trata// de tantos problemas q afligem a instituição familiar. Markman
pensa q a família tem um papel fundamental, sendo importante prestar atenção à
família e consequente// às crianças e à sociedade em geral. Daí os desafios q se
colocam a partir das diversas perspetivas, sem excluir a contextual e a multicultural.
Por sua vez, Gable, Belsky e Crnic pensam q a psicologia do desenvolvi// da criança
andou durante mto tempo desfasada da família, mas q deve atuar nessa vertente visto
q o funciona// do casal, da educação e da família em geral afetam grande// o
desenvolvi// da criança.
-Pinsof, na tentativa de encontrar um paradigma cientifico da psic da família,
apresenta 3 componentes principais: 1) Componente sistémica – ao enquadrar dentro
so ponto de vista epistemológico, a psic da família dentro de outros sistemas
humanos; 2) Comp. Integradora – de todos os aspetos abrangidos pela psic da família
(dimensão sexual, cultural e terapêutica);
3) Dimensão processual ou temporal – considerando a evolução da psicologia e da
psicoterapia da família ao longo do tempo.
-Kaslow pensa q a psic da família se tem desenvolvido ao ponto de hoje ser
reconhecida como um ramo da psicologia. A família deve ser estudada ao nível da
microcélula, mas tb a nível macrossocial. A psic da família deve abordar problemas
teóricos e metodológicos a nível das pessoas q fazem parte dela, mas tb numa
perspetiva holística ou ecológica. Mtos livros ou referencias à psic da fam, tratam o
psicólogo da família numa perspetiva essencial// de intervenção clinica ou terapêutica
(prevalecencia da psicanalise e do behaviorismo). Hoje há mtos temas referentes ao
casal ou relacionados c/ os filhos, ou situações anormaisda família e há periódicos q
acentuam particular// a vertente terapêutica. No passado, os psicólogos não
prestaram mta atenção à família nem se prepararam pr intervir a esse nível. Hoje a
situação está a mudar, já se dando + atenção em termos de terapia matrimonial
behaviorista ou até nas abordagens psicanalistas, cognitivistas, humanísticas ou
sistémicas. Há livros q se debruçam particular// sobre alguns problemas matrimoniais,
numa perspetiva desenvolvimental. No plano clinico, mtos autores privilegiam uma
abordagem sistémica, como é o caso de Relvas, visto q na realidade a família é um
organismo vivo e um sistema em evolução continua, dependendo do tempo e de mtas
outras circunstancias, como o apareci// e cresci//dos filhos.
TEMA 3
RESUMO:
-Só uma abordagem sistémica possibilita uma melhor compreensão da existência
conjugal, mesmo na sua vertente desenvolvimental.
-A maior parte dos autores de psicologia do desenvolvi// limitam o seu estudo sobre os
estádios de desenvolvi// à infância e adolescência. Erkson estuda tb a adultez, mas
apenas lhe dedica 2 estádios. Outros desenvolvem melhor a psicologia da idade adulta
e outros aplicam ao ciclo vital do casal e da família.
-Na sua evolução, tanto a pessoa como o casal conhecem as suas crises e as suas
glórias e convém q estejam atentos à evolução pr evitar eventuais crises e potenciar o
bem-estar.
TEMA 4
-As escolhas são feitas c/ recurso a diversos métodos, quer seja de estereotipo, da
classe social, ou da educação q se teve, mas tb se processa sem razões aparentes,
talvez inconscientes, em q a psicanálise pode tentar compreender. O amor é tb o pilar
fundamental do casal e o q lhes dá sentido, mas é difícil defini-lo: é uma emoção mto
particular, q não prescinde da cognição e q se expressa numa grd variedade de
comporta//s verbais e não-verbais.
O AMOR NA BIBLIA
TIPOLOGIAS DO AMOR
-O amor na família é uma força de unificação e cresci//, onde há uma dialética entre
autonomia e intimidade, entre individualização e integração ou quase fusão. Este amor
unificante é tb a força q a prolonga noutra família. No entanto, o amor (por outrem)
pode estar na base da desagregação do núcleo familiar, mas é sempre a grd força de
aproximação e construção das familias, visto ser uma necessidade fundamental.
●-A relação amorosa começa normal// no estádio q Erikson define como de intimidade
vs isolamento. Trata-se inicial// de um amor romântico – amor dependente e erótico,
cujas carateristicas são: preocupação c/ o amado e desejo de estar c/ ele; idealização e
sobrevalorização do amado; fantasias nas quais o amado satisfaz as necessidades e
leva a uma existência ideal; vulnerabilidade narcisística pr c/ o amado e vigilância pr
não o perder. Mas neste amor há diferenças por género.
●-Qt á tipologia do amor, Lee distingue 6 cores/estilos de amor: 3 primários: eros-
paixão; ludus-jogo; storgê-amizade – comparados às 3 cores principais: vermelho,
amarelo e o azul. 3 secundárias: pragma-prático; mania-possessão; agapê-altruísmo –
cores mistas resultando das diferentes combinações (amores c/ carateristicas
diferentes: Prada- composto de storgê e de ludus; Mania- combinação de eros e de
ludus; Agapê- composto de eros e storgê).
●-Daqui proviram 6 modos possíveis de amar, conforme os diferentes níveis de
desenvolvi//, descritos por Lasswell e Lasswell e por Lee: (crescendo valorativo): 1)
mania – o amor associado a um baixo auto-conceito e auto-estima. É típico de pessoas
num estadio de desenvolvi// do eu impulsivo e autoprotetivo; 2) ludus – joga-se aos
amores procurando o máx de lucro e mínimo custo, abstendo-se de qq dependência.
Típico do estadio de desenvolvi// autoprotetivo; 3) pragma – amor pratico, consciente
e realista, típico em estádios de desenvolvi// autoprotetivo c/ aspetos conformistas
(em vias de superação); 4) eros – romântico, apaixonado, q idealiza e procura agradar,
baseado em carateristicas de beleza física, em estádio de desenvolvi// conformista;
5) storgê – ternura, independencia, mútua abertura, compromenti//, amizade, eme
stadio de desenvolvi// onde prevalece a autonomia; 6) agapê – amor puro, gratuito,
desinteressado e preocupado e incondicional. Encontra-se em casos q atingiram a
maturidade e é simbolo do amor material e divino.
●-A partir desta tipologia, certos autores como Lasswell e Lobrenz, ou Hendrick e
Hendrick, procuram encontrar escalas de avaliação dos diversos graus do amor.
COMPONENTES DO AMOR
PATOLOGIAS DO AMOR
TEMA 5
-As mulheres têm maior êxito em tarefas q implicam fatores estéticos; verbais;
realizações manuais; preocupações sociais; organização material do trabalho. Além
disso, são + espontâneas e extremas a exprimir as suas emoções; são menos
indiferentes q os homens em relação aos interesses; são + introvertidas.
-Os homens são melhores em tarefas q impliquem aptidões espaciais, uma perceção
analítica; tempo de reação rápido; raciocínio matemático e lógico; definições de
palavras abstratas.
-No estudo de Rocheblave-Spenlé, conclui-se q os traços relativos ao género são
representações culturais onde está presente o domínio masculino (machismo) q atribui
aos homens (11-1) em valores positivos e à mulher (8-2) defeitos. Mesmo as mulheres
reconhecem a supremacia dos homens (sobre estereótipos de género).
-Como reação, começaram a surgir movimentos feministas, reivindicando pr a mulher
igualdade a vários níveis e reinterpretou-se a psicologia diferencial das mulheres,
considerando como mitos essas diferenças – todas as diferenças seriam convencionais
ou artefactos sócio-culturais, resultado da educação machista e da pressão social. Fez-
se crer q o sexo anatómico e fisiológico nada tem a ver c/ a diferenciação e q toda a
distinção não é + do q papéis sociais aprendidos. Cai-se assim no outro extremo da
igualdade absoluta ou do uni-sexo de comporta// e nos papéis sociais.
-A contra-reação cientifica de Margaret Mead, a partir da antropologia, constata q as
diferenças culturais apenas formalizam a diferença biológica dos sexos e q os papéis
sociais há mto q foram fixados, isto pq é a mulher q concebe e ela própria educa os
filhos consoante o género e o papel original do homem é o de alimentar a família.
-Conclui-se q a diferenciação dos papéis entre os sexos é uma realidade transcultural e
q se baseia na biologia, embora os estereótipos culturais tenham alguma influencia e
as representações possam evoluir e, por vezes, tal evolução é fruto da pressão cultural
(ex: alguns comporta//s masculinos efeminados). Assim, nota-se q a conceção
masculina e feminina ao longo das diversas culturas e tempo é uma invariante e a sua
explicação é de ordem biológica, embora a educação e a cultura possam influenciar tb.
-as diferenças genéticas, hormonais e fisiológicas entre homem e mulher têm
realmente repercussões a nível neurológico e psicológico: 1) biologicamente – o sexo
masculino é + frágil e as raparigas desenvolvem-se + rápida// e o ultimo par de
cromossomas (23) além da determinação do sexo, tb confere resistência a certas
doenças e resistência psicológica e mental; 2) a nível das hormonas – (genética genital)
estas determinam os carateres sexuais secundários (voz, barba, seios), toda a
fisionomia interior e exterior e ainda o comporta//, podendo afirmar-se q tudo, que
físico quer psicológico, é sexuado e por isso diferenciado; 3) a nível da expressão da
sexualidade – tb existem diferenças, o homem é + pratico e a mulher + emocional; 4) a
nível da paternidade e da maternidade – o homem não se compromete biológica//,
mas apenas social e afetiva//. A mulher é + biológica//. O mesmo se passa em relação
aos sentimentos paternal/maternal, tb eles diferentes.
- Tais diferenças baseadas na biologia têm implicações a nível psicológico e de
conceção de vida: 1) a nível da inteligência – o raciocínio do homem é + abstrato e
espacial e na mulher é + intuitivo e concreto, é + sensível e compreensível.; 2) a nível
da afetividade – a emotividade feminina contrasta c/ a agressividade masculina, cuja
raiz é tb biológica, sendo a agressividade do homem + ofensiva e física e a
agressividade na mulher é + defensiva e verbal. Nível psicológico. A diferença
na conceção do mundo e da vida, particular// a nível da vida domestica.
TEMA 6
-Segundo Lee, o processo q acaba em separação passa por diversos estádios: 1) a sua
descoberta; 2) a sua exposição ao parceiro; 3) negociação q podem chegar à resolução
ou então à separação. Chegando a este ponto a sensação é a de q caminharam em vias
paralelas e não convergentes, em q se acusam mutua//, mas ambos são responsáveis e
vitimas em graus diferentes. Tb a dor e as consequências sentidas pela separação
dependem de mtos fatores, dependendo se a relação foi boa ou má (> dor nos
homens).
-Tb o processo pq se chega à desilusão pode ser diversificado. Mas dp da crise vem a
bonança, por isso há formas de se tentar resolver a situação: ativas e construtivas
(verbalizar a situação e manifestar capacidade de dialogo e de lealdade) e passivas e
destrutivas (deixar andar até rebentar a corda). Pode haver reconciliação e um
recomeço mas tb a reconciliação pode ser sol de pouca dura, recomeçando o processo
de deceção e separação (isolamento, procura de compensações fora de casa, rutura da
comunicação, exasperação permanente, doenças físicas ou psíquicas e até o suicídio,
comporta//s desviantes e até o crime). Mas normal// acaba em separação ou divorcio,
ou por razões sociais ou económicas podem permanecer sob o mesmo teto (divorcio
afetivo), mas c/ vidas independentes.
-(filhos) Os diversos processos de rutura funcionam como mecanismos de defesa
contra a culpabilidade pessoal, como culpabilização do outro ou como forma de se
autocastigar ou de castigar o outro, mas estas tensões não atingem só o casal, atingem
sobretudo os filhos, gerando neles sentimento de insegurança, culpabilidade,
desorientação, dificuldades de identificação, desadaptação social, distorção da
imagem de família, medo do casa// futuro.
-As causas de doença ou morte do casal podem ser: 1) +/- internas (controláveis ao
casal) – arrefecimento do amor, incompatibilidades de personalidade e de expetativas,
nível sócio-cultural e de origem mto diferente, desarmonia sexual; conflitos a
propósito dos papéis de cada um, etc; 2) +/- extrínsecas (incontroláveis) – matrimónios
precoces, forçados e irresponsáveis, sem preparação e liberdade; doença mental ou
psíquica de um dos cônjuges; problemas profissionais ou financeiros; presença de
terceiros; trabalho da mulher fora de casa; meios de comunicação social q atentam
contra fidelidade do casal.
-Pr Touzard, o impacto do conflito começa por ser intrapessoal antes de se tornar
interpessoal. Mas os conflitos + graves passam-se ao nível das duas pessoas do casal
devido a traços de personalidade incompatíveis. A fonte do conflito pode tb ser
cultural e social.
-Os conflitos podem ser resolvidos das + diversas formas, uma negativas e outras c/
sucesso. Vaillant descreve 4 niveis de defesa: 1) defesas psicóticas (projeção ilusória, a
negação e a distorção); 2) mecanismos de defesa imatura (projeções, fantasias
esquizoides, hipocondrias, comporta//s passivo-agressivos e mesmo agressões); 3)
defesas neuróticas (racionalização, recalcamento, a deslocação, a formação reativa, a
dissociação); 4) defesas maduras (altruísmo, o humor, a supressão, a sublimação, a
antecipação) – apenas esta ultima consegue resolver a situação positiva// e a longo
prazo.
-O conflito pode ser inevitável, mas tb pode ser usado construtiva// pr bem do casal e
dos filhos. Humphreys afirma q o conflito pode ser “uma força criativa dentro da
família”, se for encarado como processo de mudança ou como cura necessária. Este
processo de cura pode ser necessário a vários níveis: físico, comportamental,
emocional, social, sexual, cognitivo. Pr soluciona-lo é necessário identificar bem os
problemas e o empenho de todos os intervenientes.
-Rucquoy tente compreender os conflitos e crises do casal, a partir das
razões/determinantes q levaram o casal a formar-se: 1) determinantes sociológicos (o
contexto em q vivem é o cerne do futuro (des)entendimento); 2) determinantes
psicológicos (razões +/- conscientes da escolha).
-Bates descreveu um modelo tridimensional do comporta// interpessoal q pode ser
aplicado à dinâmica familiar, em q as 3 dimensões são: 1) topo-base (up-down) –
representa a dominância vs submissão; 2) positivo-negativo – inclui associações
positivas (amor e relações interpessoais satisfatórias) ou negativas (hostilidade e
ansiedade); 3) para a frente-para trás (forward-backward) – leva o grupo ou à mútua
aceitação e consecução do objetivo, ou então ao afasta// do projeto comum. Cada
pessoa tende a levar o grupo pr o lugar ou atitude onde se move. Na situação familiar,
os diversos membros encontram-se em situações diferentes nas 3 dimensões e podem
acontecer as + variadas combinações no funciona// do agregado familiar, gerando-se
vários conflitos ou soluções satisfatórias.
-Pr Gottman, a hipótese de o casal terminar em fracasso é estudada longitudinal//,
apresentando a sua teoria da dissolução matrimonial – prever a sua eventual
estabilidade, dando importância, além de outros fatores, às expetativas negativas ou
positivas do casal q tendem a generalizar-se de situações pontuais pr a relação
conjugal na sua globalidade.
-Maccoby et al analisam os papéis da mãe e do pai no pós-divorcio e as suas
implicações na vida dos filhos adolescentes (estudo longitudinal) e estudam os
possíveis custos e benefícios do contacto dos filhos c/ um dos progenitores ausente do
lar.
-Carrère et al procuram encontrar fatores capazes de predizer a estabilidade ou o
fracasso do casal. Detetando e compreendendo a influencia desses fatores será
possível construir uma teoria sobre a qualidade e estabilidade matrimonial e baseiam-
se na teoria de Gottman, q aponta 3 dominios: 1- perceções; 2- fisiologia; 3-
comporta// - q funcionam a nível individual e grupal.
-Castellan analisa sumaria// a problemática da separação e do divorcio: há tantas
formas de divorcio, qts as formas de casa//, tentando compreender caso a caso e se
possível ajudar a ultrapassar a situação de crise e de risco de cisão q acarreta graves
custos pr o casal e pr os filhos.
AGRESSIVIDADE E VIOLENCIA
-Uma forma de prevenção é tentar promover uma família nova, desde a raíz, isto é,
sensibilizando os jovens antes de casar. Mas se já existe este mal no casal é necessário
um bom diagnóstico da situação antes de aplicar a receita, o q pode ser feito por um
especialista, ou até numa fase inicial, por outra pessoa. O pior é ignorar. Há mtas
psicoterapias, quer individuais quer em grupo ou sistémicas, e a escolha depende: das
condições do casal; se a culpa é exclusiva de um ou dos dois; e doutras condições
como a intervenção precoce ou já retardada; a vontade de ultrapassara crise, etc.
1 PROBLEMA – Como a dificuldade de comunicação é uma das cusas do mal estar
familiar, é necessário q o casal (e até os filhos) seja (re)educado na arte de bem
dialogar, capacitando-se pr saber ouvir e falar, pr estar disposto a aceitar a verdade e a
dize-la;
2 PROBLEMA – A desarmonia sexual é outro grd problema q é causa e efeito de outros
desentendimentos conjugais, tb se impõem uma (re)educação q leve ao conheci//
mútuo, aceitando os ritmos diferentes de reação, dispondo-se o marido a preparar a
esposa e, sobretudo, enchendo-se de carinho um pr o outro ao longo de todo o dia.
TEMA 7
A CRIANÇA E A FAMILIA
A INTERAÇÃO PAIS-FILHO
-as manifestações do bebé são mto importantes na relação entre pais e filhos. Pr
Gomes Pedro et al, cada bebé tem as próprias sensibilidades e responde de forma
diferente a estímulos iguais. Qd os pais descobrem os estímulos + adequados pr
obterem respostas positivas, continuam a estimula-las da mesma forma,
desencadeando uma aprendizagem respeitante à habituação áqueles estímulos, mas
tb relativa ao controlo q o bebe vai adquirindo, no sentido de poder fornecer aos pais
indícios pr q eles continuem ou parem tal estimulação. Para Gomes Pedro et al, o
comporta// facial traduz a satisfação interior do bebe (sorriso) q desencadeia novos
tipos de estimulação. Pr Birns a 1ª tarefa dos pais é descobrir as sensibilidades
especificas do seu bebe. Schaffer refere q os bebes por volta dos 2 meses distinguem
os pais dos estranhos, pouco dp distinguem o pai da mae e podem reconhecer as mães
pelo cheiro já na 1ª semana de vida. O’Leary, Phillips e Parke consideraram o choro
como objeto de estudo e colocam ambos os pais em pé de igualdade na capacidade de
resposta às manifestações do bebe. Frodi, Lamb e col. concluíram pelos seus estudos q
ambos os pais são igual// sensíveis na interpretação de sinais q constituem diversas
msg do recém-nascido. Pr tal, mediram a sensibilidade dos pais, utilizando medidas
psicofisiológicas e os seus relatos sobre aquilo q sentiam acerco do bebe (contrariando
a exclusividade da mãe).
A IMPORTANCIA DO PAI
TEMA 8
PERSPETIVA DESENVOLVIMENTAL
PERSPETIVA ECOLÓGICA
-A educação está presente ao nível familiar, escolar e social. Em todo o caso, quer a
criança quer o adolescente precisam de autoridade (dialogante e não repressiva),
dependendo mto o seu exercício, não apenas das carateristicas psicológicas (dos pais e
filhos), mas tb de condições sociais e históricas onde a família está inserida.
TEMA 9
SITUAÇÃO HISTÓRICA
A FAMILIA E A ESCOLA
CONVERGENCIA E COMPLEMENTARIEDADE
SITUAÇÃO EM PORTUGAL
-Don Davis refere q o envolvi// dos pais na escola traz vantagens pr todos, mas
existem alguns obstáculos ao envolvi// parental, tais como: baixo estatuto
sociocultural dos pais; conflitos entre as funções da família e da escola; as
características organizacionais. Prova-se q são os filhos e pais de classe sociocultural
+ baixa os q + lucram c/ o maior envolvi// na escola, mas são os q têm + dificuldades
em participar. Já os prof sentem q são menosprezados, logo, a imagem q os prof fazem
da colaboração da família c/ a escola é menos positiva do q imagem q os pais têm da
escola e dos prof. Outros autores interessam-se pelas atitudes doa pais e realçam a
importância do seu envolvi// pr o bom rendimento escolar, tendo em conta diversas
variáveis socioculturais.
-A perceção q os pais têm da escola: positiva e gostavam de maior contacto,
preocupados c/ os resultados escolares dos filhos e c/ os seus tempos livres, realçam a
importância do ambiente familiar pr o sucesso e têm uma ideia positiva dos prof. Os
pais (homens) tendem a ser + otimistas e dá-se maior importância ao papel positivo da
mãe na relação família-escola. Pr Kellerhals e Montandon é dada uma missão à escola
pr uma vocação + técnica ou cientifica, do q ideológica ou pratica. Relativa// à
participação dos pais, nota-se um contacto da mãe, direto ou indireto e quase a
totalidade dos pais ajudam os filhos nos trabalhos escolares, mas não desejam se
intrometer mto nas competências dos prof e da escola, privilegiando a colaboração
individual sobre a coletiva.
-A perceção dos filhos sobre a relação família-escola: julgam q os pais são interessados,
os acompanham e estão satisfeitos c/ o sistema educativo escolar, em q os rapazes
sentem-se + obrigados a estudar e as raparigas não são tão encorajadas pois sentem q
os pais estão satisfeitos c/ os seus resultados.
-As expetativas dos prof a respeito da família: pr Sermet, atribuem aos pais amplas
responsabilidades qt ao trabalho escolar e ao comporta// do filho, mas são um pouco
céticos qt à vontade dos pais em faze-lo. Pr Chase, os prof sentem-se satisfeitos c/ a
condução do ensino dentro da escola e manos satisfeitos c/ a relação escola-
comunidade, concluindo-se q os prof desejariam ter + contactos c/ os pais,
interessando-se + c/ a família do esta pela escola.
-Em suma, conclui-se q apesar de teórica// ambos os agentes educativos estarem
convencidos da importância de uma maior interação família-escola, ainda subsistem
dificuldades neste sentido, havendo, em Portugal, ainda um grd caminho a percorrer.
TEMA 11
TEMA 12
FAMILIAS IDOSAS
-A saída do ultimo filho de casa pode causar no casal a “depressão conjugal” e até o
divórcio, mas este é um cenário q deve ser encarado como natural. Contudo, a
capacidade de coping c/ esta nova situação depende, entre outros fatores, da
manutenção de boas relações de conjugalidade e de parentalidade e, passado o 1º
momento de desorientação, abre-se um novo caminho pr o casal q sente + liberdade, +
intimidade e + tempo pr si e pr as suas atividades de lazer.
-A idade cronológica pr se considerar uma família de velhos, normal// é: qd se tem
filhos – consideram-se famílias velhas qd o ultimo deixa o lar, coincidindo mtas vezes
c/ o nasci// do 1º neto e c/ a idade da reforma. As famílias multigeracionais – onde os
+ velhos podem ser avós e bisavós, deve haver um grd dialogo enriquecedor entre as
diversas gerações, necessitando uns dos outros económica, educacional e espiritual//.
Se os + novos devem encontrar na família o 1º suporte psicossocial, + ainda as pessoas
idosas necessitam desta instituição fundamental pr a sua qualidade de vida. A
interdependência e a interajuda em todas as dimensões é absoluta// necessária pr a
felicidade dos + novos e dos + velhos.
REFORMADOS E AVÓS
TEMA 13
FAMILIAS DISFUNCIONAIS