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Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos

RODRIGO ALVES DIAS

Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF


Livro texto: Fı́sica 2 - Termodinâmica e Ondas
Autores: Sears e Zemansky
Edição: 12a
Editora: Pearson - Addisson and Wesley

5 de setembro de 2011
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I O que é a densidade de um material e a densidade média de um corpo.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I O que é a densidade de um material e a densidade média de um corpo.

I O que é a pressão em um fluido é como é medida.


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I O que é a densidade de um material e a densidade média de um corpo.

I O que é a pressão em um fluido é como é medida.

I Como calcular a força de empuxo exercida por um fluido sobre um corpo nele
imerso.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I O que é a densidade de um material e a densidade média de um corpo.

I O que é a pressão em um fluido é como é medida.

I Como calcular a força de empuxo exercida por um fluido sobre um corpo nele
imerso.
I A diferença entre fluido laminar e fluido turbulento, e como a velocidade do
escoamento em um tubo depende da tamanho do tubo.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos

Objetivos de Aprendizagem

Ao estudar este capı́tulo você aprenderá:


I O que é a densidade de um material e a densidade média de um corpo.

I O que é a pressão em um fluido é como é medida.

I Como calcular a força de empuxo exercida por um fluido sobre um corpo nele
imerso.
I A diferença entre fluido laminar e fluido turbulento, e como a velocidade do
escoamento em um tubo depende da tamanho do tubo.
I Como usar a equação de Bernoulli em certos tipos de escoamento para
relacionar a pressão à velocidade do escoamento em diferentes pontos.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Introdução

Vamos estudar a:

I estática dos fluidos - fluidos em repouso, situação de equilı́brio.

I dinâmica dos fluidos - fluidos em movimento, situação de quase-equilı́brio.


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Introdução

Vamos estudar a:

I estática dos fluidos - fluidos em repouso, situação de equilı́brio.

I dinâmica dos fluidos - fluidos em movimento, situação de quase-equilı́brio.

O que é um fluido?
I São materiais que possuem a capacidade de escoar, fluir por uma certa região
do espaço. Não possuem estrutura cristalina(Ordenada).
Exemplos: Água, óleo, ar, vidros.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Introdução

Vamos estudar a:

I estática dos fluidos - fluidos em repouso, situação de equilı́brio.

I dinâmica dos fluidos - fluidos em movimento, situação de quase-equilı́brio.

O que é um fluido?
I São materiais que possuem a capacidade de escoar, fluir por uma certa região
do espaço. Não possuem estrutura cristalina(Ordenada).
Exemplos: Água, óleo, ar, vidros.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V

Para um dada elemento infinitesimal de massa, dM teremos associado um dado


elemento infinitesimal de volume, dV assim,

dM
ρ =
dV
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V

Para um dada elemento infinitesimal de massa, dM teremos associado um dado


elemento infinitesimal de volume, dV assim,

dM
ρ =
dV

No S.I. a unidade da densidade é kg /m3 . Como 1kg = 103 g e


1m = 100cm → 1m3 = (100)3 cm3 = 106 cm3 , então:

1kg 103 g 10−3 g


= = → 1g /cm3 = 103 kg /m3
m3 6
10 cm 3 cm3
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,
M
ρ =
V
Para um dada elemento infinitesimal de massa, dM teremos associado um dado
elemento infinitesimal de volume, dV assim,
dM
ρ =
dV
No S.I. a unidade da densidade é kg /m3 . Como 1kg = 103 g e
1m = 100cm → 1m3 = (100)3 cm3 = 106 cm3 , então:

1kg 103 g 10−3 g


= = → 1g /cm3 = 103 kg /m3
m3 6
10 cm 3 cm3
A densidade relativa ou massa especı́fica relativa é definida pela razão entre a
densidade do material pela densidade da água a 4, 0o C , ρH20 = 1000kg /m3 .
ρMat
ρR = → ρR
Al = 2, 7ρH20
ρH20
Uma unidade de volume do alumı́nio em 2,7 vezes a massa da mesma unidade de
volume da água.
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Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V

Para um dada elemento infinitesimal de massa, dM teremos associado um dado


elemento infinitesimal de volume, dV assim,

dM
ρ =
dV

Sólidos, Lı́quidos e Gases.


I ∆T > 0(Aquecimento) → ∆V > 0(Expansão).
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Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V

Para um dada elemento infinitesimal de massa, dM teremos associado um dado


elemento infinitesimal de volume, dV assim,

dM
ρ =
dV

Sólidos, Lı́quidos e Gases.


I ∆T > 0(Aquecimento) → ∆V > 0(Expansão).
I ∆T < 0(Resfriamento) → ∆V < 0(Contração).
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Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V

Para um dada elemento infinitesimal de massa, dM teremos associado um dado


elemento infinitesimal de volume, dV assim,

dM
ρ =
dV

Sólidos, Lı́quidos e Gases.


I ∆T > 0(Aquecimento) → ∆V > 0(Expansão).
I ∆T < 0(Resfriamento) → ∆V < 0(Contração).
I ∆P > 0(Compressão) → ∆V < 0(Contração).
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Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V

Para um dada elemento infinitesimal de massa, dM teremos associado um dado


elemento infinitesimal de volume, dV assim,

dM
ρ =
dV

Sólidos, Lı́quidos e Gases.


I ∆T > 0(Aquecimento) → ∆V > 0(Expansão).
I ∆T < 0(Resfriamento) → ∆V < 0(Contração).
I ∆P > 0(Compressão) → ∆V < 0(Contração).
I ∆P < 0(Descompressão) → ∆V > 0(Expansão).
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Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V

Para um dada elemento infinitesimal de massa, dM teremos associado um dado


elemento infinitesimal de volume, dV assim,

dM
ρ =
dV

Sólidos, Lı́quidos e Gases.


I ∆T > 0(Aquecimento) → ∆V > 0(Expansão).
I ∆T < 0(Resfriamento) → ∆V < 0(Contração).
I ∆P > 0(Compressão) → ∆V < 0(Contração).
I ∆P < 0(Descompressão) → ∆V > 0(Expansão).

Para sólidos e lı́quidos ρ = ρ(T , P) ≈ ρ0 = Constante.


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Densidade

A densidade ou massa especı́fica é definida pela massa por unidade de volume.


Matematicamente,

M
ρ =
V
Para um dada elemento infinitesimal de massa, dM teremos associado um dado
elemento infinitesimal de volume, dV assim,

dM
ρ =
dV

Sólidos, Lı́quidos e Gases.


I ∆T > 0(Aquecimento) → ∆V > 0(Expansão).
I ∆T < 0(Resfriamento) → ∆V < 0(Contração).
I ∆P > 0(Compressão) → ∆V < 0(Contração).
I ∆P < 0(Descompressão) → ∆V > 0(Expansão).

Para sólidos e lı́quidos ρ = ρ(T , P) ≈ ρ0 = Constante.

Para gases, se observa grandes variações do volume com T e P, logo, ρ = ρ(T , P) e


precisamos especificar para qual T e P realizamos a medida da densidade.
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Pressão em um fluido

Quando um fluido está em repouso, ele exerce uma força perpendicular sobre qualquer
superfı́cie que esteja em contado com ele.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão em um fluido

Quando um fluido está em repouso, ele exerce uma força perpendicular sobre qualquer
superfı́cie que esteja em contado com ele.

Se pensarmos em uma superfı́cie imaginária de área dA no interior de uma superfı́cie,


o fluido exerce forças iguais e contrarias dF⊥ sobre os dois lados da superfı́cie.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão em um fluido

Quando um fluido está em repouso, ele exerce uma força perpendicular sobre qualquer
superfı́cie que esteja em contado com ele.

Se pensarmos em uma superfı́cie imaginária de área dA no interior de uma superfı́cie,


o fluido exerce forças iguais e contrarias dF⊥ sobre os dois lados da superfı́cie.

Definiremos a pressão P neste ponto como a força por unidade de área.


Matematicamente,

dF⊥
P =
dA
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão em um fluido

Quando um fluido está em repouso, ele exerce uma força perpendicular sobre qualquer
superfı́cie que esteja em contado com ele.

Se pensarmos em uma superfı́cie imaginária de área dA no interior de uma superfı́cie,


o fluido exerce forças iguais e contrarias dF⊥ sobre os dois lados da superfı́cie.
Definiremos a pressão P neste ponto como a força por unidade de área.
Matematicamente,

dF⊥
P =
dA

Quando a pressão for a mesma em todos os pontos de uma superfı́cie plana de área A
temos:

F⊥
P =
A
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Pressão em um fluido

Quando um fluido está em repouso, ele exerce uma força perpendicular sobre qualquer
superfı́cie que esteja em contado com ele.

Se pensarmos em uma superfı́cie imaginária de área dA no interior de uma superfı́cie,


o fluido exerce forças iguais e contrarias dF⊥ sobre os dois lados da superfı́cie.
Definiremos a pressão P neste ponto como a força por unidade de área.
Matematicamente,

dF⊥
P =
dA

Quando a pressão for a mesma em todos os pontos de uma superfı́cie plana de área A
temos:

F⊥
P =
A

No S.I. a unidade da pressão é 1pascal = 1Pa = 1N/m2 .


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Pressão em um fluido

Quando um fluido está em repouso, ele exerce uma força perpendicular sobre qualquer
superfı́cie que esteja em contado com ele.

Se pensarmos em uma superfı́cie imaginária de área dA no interior de uma superfı́cie,


o fluido exerce forças iguais e contrarias dF⊥ sobre os dois lados da superfı́cie.
Definiremos a pressão P neste ponto como a força por unidade de área.
Matematicamente,

dF⊥
P =
dA

Quando a pressão for a mesma em todos os pontos de uma superfı́cie plana de área A
temos:

F⊥
P =
A

No S.I. a unidade da pressão é 1pascal = 1Pa = 1N/m2 .


A pressão atmosférica Pa é a pressão exercida pela atmosfera terrestre, a pressão no
fundo desse oceano de ar em que vivemos.

Pa = 1atm = 1, 013 × 105 Pa


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão profundidade e lei de pascal

Sabemos que a pressão aumenta com a profundidade mais como de dá esse aumento?
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Pressão profundidade e lei de pascal

Sabemos que a pressão aumenta com a profundidade mais como de dá esse aumento?

~1
F = −PA ĵ
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Pressão profundidade e lei de pascal

Sabemos que a pressão aumenta com a profundidade mais como de dá esse aumento?

~1
F = −PA ĵ
~
F2 = (P + dP)A ĵ
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Pressão profundidade e lei de pascal

Sabemos que a pressão aumenta com a profundidade mais como de dá esse aumento?

~1
F = −PA ĵ
~2
F = (P + dP)A ĵ
d~p = dm ~ g = −ρ A |dy | g ĵ
g = ρ dV ~
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Pressão profundidade e lei de pascal

Sabemos que a pressão aumenta com a profundidade mais como de dá esse aumento?

~1
F = −PA ĵ
~
F2 = (P + dP)A ĵ
d~p = dm ~
g = ρ dV ~g = −ρ A |dy | g ĵ
~R
F = ~ ~
0 = F1 + F2 + d~p
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Pressão profundidade e lei de pascal

Sabemos que a pressão aumenta com a profundidade mais como de dá esse aumento?

~1
F = −PA ĵ
~
F2 = (P + dP)A ĵ
d~p = dm ~
g = ρ dV ~g = −ρ A |dy | g ĵ
~R
F = ~ ~
0 = F1 + F2 + d~p
0 = (−PA + PA + dPA − ρA|dy |g )ĵ
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Pressão profundidade e lei de pascal

Sabemos que a pressão aumenta com a profundidade mais como de dá esse aumento?

~1
F = −PA ĵ
~2
F = (P + dP)A ĵ
d~p = dm ~
g = ρ dV ~g = −ρ A |dy | g ĵ
~R
F = 0=F~1 + F
~ 2 + d~p
0 = (−PA + PA + dPA − ρA|dy |g )ĵ
dPA = ρ|dy |Ag
dP = −ρdyg

dP
= −ρg
dy
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Pressão profundidade e lei de pascal

dP
= −ρg
dy

I Se a densidade ρ e a aceleração da gravidade


g permanecem constantes então,

Z P2 Z y2
dP = −ρg dy
P1 y1
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Pressão profundidade e lei de pascal

dP
= −ρg
dy

I Se a densidade ρ e a aceleração da gravidade


g permanecem constantes então,

Z P2 Z y2
dP = −ρg dy
P1 y1
P2 = P1 − ρg (y2 − y1 )
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Pressão profundidade e lei de pascal

dP
= −ρg
dy

I Se a densidade ρ e a aceleração da gravidade


g permanecem constantes então,

Z P2 Z y2
dP = −ρg dy
P1 y1
P2 = P1 − ρg (y2 − y1 )
P = P0 + ρgh
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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte


forma:

GMT
~
g = − r̂
(RT + y )2
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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte


forma:

GMT
~
g = − r̂
(RT + y )2
dP ρGMT
= −ρg = −
dy (RT + y )2
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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte


forma:

GMT
~
g = − r̂
(RT + y )2
dP ρGMT
= −ρg = −
dy (RT + y )2

Considerando ρ constante, obtemos:


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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte


forma:

GMT
~
g = − r̂
(RT + y )2
dP ρGMT
= −ρg = −
dy (RT + y )2

Considerando ρ constante, obtemos:


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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte


forma:

GMT
~
g = − r̂
(RT + y )2
dP ρGMT
= −ρg = −
dy (RT + y )2

Considerando ρ constante, obtemos:

dP = ρGMT (RT + y )−2 dy


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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte


forma:

GMT
~
g = − r̂
(RT + y )2
dP ρGMT
= −ρg = −
dy (RT + y )2

Considerando ρ constante, obtemos:

dP = ρGMT (RT + y )−2 dy


Z h
Pf = Pi − ρGMT (RT + y )−2 dy
0
1 h
Pf = Pi + ρGMT


RT + y 0
 
1 1
Pf = Pi + ρGMT −
RT + h R
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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte A lei dos gases ideais diz que:
forma: PV = nRT = Mm RT assim:
mol

GMT
~
g = − r̂
(RT + y )2
dP ρGMT
= −ρg = −
dy (RT + y )2

Considerando ρ constante, obtemos:

dP = ρGMT (RT + y )−2 dy


Z h
Pf = Pi − ρGMT (RT + y )−2 dy
0
1 h
Pf = Pi + ρGMT


RT + y 0
 
1 1
Pf = Pi + ρGMT −
RT + h R
GMT ρ
P = Pi −
RT (RT /h + 1)
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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte A lei dos gases ideais diz que:
forma: PV = nRT = Mm RT assim:
mol

GMT
~
g = − r̂ PMmol
(RT + y )2 ρ =
RT
dP ρGMT
= −ρg = −
dy (RT + y )2

Considerando ρ constante, obtemos:

dP = ρGMT (RT + y )−2 dy


Z h
Pf = Pi − ρGMT (RT + y )−2 dy
0
1 h
Pf = Pi + ρGMT


RT + y 0
 
1 1
Pf = Pi + ρGMT −
RT + h R
GMT ρ
P = Pi −
RT (RT /h + 1)
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte A lei dos gases ideais diz que:
forma: PV = nRT = Mm RT assim:
mol

GMT
~
g = − r̂ PMmol
(RT + y )2 ρ =
RT
dP ρGMT dP
= −ρg = − = −ρg
dy (RT + y )2 dy

Considerando ρ constante, obtemos:

dP = ρGMT (RT + y )−2 dy


Z h
Pf = Pi − ρGMT (RT + y )−2 dy
0
1 h
Pf = Pi + ρGMT


RT + y 0
 
1 1
Pf = Pi + ρGMT −
RT + h R
GMT ρ
P = Pi −
RT (RT /h + 1)
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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte A lei dos gases ideais diz que:
forma: PV = nRT = Mm RT assim:
mol

GMT
~
g = − r̂ PMmol
(RT + y )2 ρ =
RT
dP ρGMT dP
= −ρg = − = −ρg
dy (RT + y )2 dy
dP PMmol GMT
Considerando ρ constante, obtemos: = −
dy RT (RT + y )2
dP = ρGMT (RT + y )−2 dy
Z h
Pf = Pi − ρGMT (RT + y )−2 dy
0
1 h
Pf = Pi + ρGMT


RT + y 0
 
1 1
Pf = Pi + ρGMT −
RT + h R
GMT ρ
P = Pi −
RT (RT /h + 1)
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Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte A lei dos gases ideais diz que:
forma: PV = nRT = Mm RT assim:
mol

GMT
~
g = − r̂ PMmol
(RT + y )2 ρ =
RT
dP ρGMT dP
= −ρg = − = −ρg
dy (RT + y )2 dy
dP PMmol GMT
Considerando ρ constante, obtemos: = −
dy RT (RT + y )2
Pf Z h
ρGMT (RT + y )−2 dy
Z
dP = dP Mmol GMT
= − (RT + y )−2 dy
Z h Pi P RT 0
Pf = Pi − ρGMT (RT + y )−2 dy
0
1 h
Pf = Pi + ρGMT


RT + y 0
 
1 1
Pf = Pi + ρGMT −
RT + h R
GMT ρ
P = Pi −
RT (RT /h + 1)
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão profundidade e lei de pascal

Vimos que a gravidade tem a seguinte A lei dos gases ideais diz que:
forma: PV = nRT = Mm RT assim:
mol

GMT
~
g = − r̂ PMmol
(RT + y )2 ρ =
RT
dP ρGMT dP
= −ρg = − = −ρg
dy (RT + y )2 dy
dP PMmol GMT
Considerando ρ constante, obtemos: = −
dy RT (RT + y )2
Pf Z h
ρGMT (RT + y )−2 dy
Z
dP = dP Mmol GMT
= − (RT + y )−2 dy
Z h Pi P RT 0
Pf = Pi − ρGMT (RT + y )−2 dy  
Pf Mmol GMT 1 h
0 ln =


1 h Pi RT RT + y 0
Pf = Pi + ρGMT


RT + y 0
 
1 1
Pf = Pi + ρGMT − 
Mmol GMT

RT + h R Pf = Pi exp −
GMT ρ RT RT (RT /h + 1)
P = Pi −
RT (RT /h + 1)
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Pressão profundidade e lei de pascal

I A forma do recipiente não afeta a pressão.


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão profundidade e lei de pascal

Lei de Pascal:
Lei de Pascal:
I A pressão aplicada a um fluido no interior de um recipiente é transmitida sem
nenhuma diminuição a todos os pontos do fluido e para as paredes do recipiente.

F1 F2
P = =
A1 A2
A2
F2 = F1
A1
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Pressão profundidade e lei de pascal

Pressão Absoluta e Pressão manométrica

I O excesso de pressão acima da pressão atmosférica


denomina-se pressão manométrica(P − Patm = ρgh).
I A pressão total, atmosférica mais manométrica é
denominada pressão absoluta(P = Patm + ρgh).
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Pressão profundidade e lei de pascal

Pressão Absoluta e Pressão manométrica

I O excesso de pressão acima da pressão atmosférica


denomina-se pressão manométrica(P − Patm = ρgh).
I A pressão total, atmosférica mais manométrica é
denominada pressão absoluta(P = Patm + ρgh).
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão profundidade e lei de pascal

Pressão Absoluta e Pressão manométrica

I O excesso de pressão acima da pressão atmosférica


denomina-se pressão manométrica(P − Patm = ρgh).
I A pressão total, atmosférica mais manométrica é
denominada pressão absoluta(P = Patm + ρgh).
I Encontre a relação entre as alturas!
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Pressão profundidade e lei de pascal

Pressão Absoluta e Pressão manométrica

I O excesso de pressão acima da pressão atmosférica


denomina-se pressão manométrica(P − Patm = ρgh).
I A pressão total, atmosférica mais manométrica é
denominada pressão absoluta(P = Patm + ρgh).
I Encontre a relação entre as alturas!
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão profundidade e lei de pascal

Pressão Absoluta e Pressão manométrica

P = P0 + ρoleo gholeo
I O excesso de pressão acima da pressão atmosférica
denomina-se pressão manométrica(P − Patm = ρgh).
I A pressão total, atmosférica mais manométrica é
denominada pressão absoluta(P = Patm + ρgh).
I Encontre a relação entre as alturas!
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão profundidade e lei de pascal

Pressão Absoluta e Pressão manométrica

P = P0 + ρoleo gholeo
I O excesso de pressão acima da pressão atmosférica
denomina-se pressão manométrica(P − Patm = ρgh). P = P0 + ρagua ghagua
I A pressão total, atmosférica mais manométrica é
denominada pressão absoluta(P = Patm + ρgh).
I Encontre a relação entre as alturas!
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão profundidade e lei de pascal

Pressão Absoluta e Pressão manométrica

P = P0 + ρoleo gholeo
I O excesso de pressão acima da pressão atmosférica
denomina-se pressão manométrica(P − Patm = ρgh). P = P0 + ρagua ghagua
I A pressão total, atmosférica mais manométrica é ρagua hagua = ρoleo holeo
denominada pressão absoluta(P = Patm + ρgh). ρoleo hagua
= <1
I Encontre a relação entre as alturas! ρagua holeo
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Pressão profundidade e lei de pascal

Pressão Absoluta e Pressão manométrica

P = P0 + ρoleo gholeo
I O excesso de pressão acima da pressão atmosférica
denomina-se pressão manométrica(P − Patm = ρgh). P = P0 + ρagua ghagua
I A pressão total, atmosférica mais manométrica é ρagua hagua = ρoleo holeo
denominada pressão absoluta(P = Patm + ρgh). ρoleo hagua
= <1
I Encontre a relação entre as alturas! ρagua holeo
holeo > hagua
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Empuxo

Empuxo

Princı́pio de Arquimedes:
I Quando um corpo está parcial ou completamente
imerso em um fluido, o fluido exerce sobre o corpo
uma força de baixo para cima igual ao peso do volume
de fluido deslocado.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Empuxo

Empuxo

Princı́pio de Arquimedes:
I Quando um corpo está parcial ou completamente
imerso em um fluido, o fluido exerce sobre o corpo
uma força de baixo para cima igual ao peso do volume
de fluido deslocado.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Empuxo

Empuxo

Princı́pio de Arquimedes:
I Quando um corpo está parcial ou completamente
imerso em um fluido, o fluido exerce sobre o corpo
uma força de baixo para cima igual ao peso do volume
de fluido deslocado.

dF⊥ = PdA = ρf gdhdA


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Empuxo

Empuxo

Princı́pio de Arquimedes:
I Quando um corpo está parcial ou completamente
imerso em um fluido, o fluido exerce sobre o corpo
uma força de baixo para cima igual ao peso do volume
de fluido deslocado.

dF⊥ = PdA = ρf gdhdA


Z Z
dF⊥ = ρf g dV
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Empuxo

Empuxo

Princı́pio de Arquimedes:
I Quando um corpo está parcial ou completamente
imerso em um fluido, o fluido exerce sobre o corpo
uma força de baixo para cima igual ao peso do volume
de fluido deslocado.

dF⊥ = PdA = ρf gdhdA


Z Z
dF⊥ = ρf g dV

FE = ρf Vd g = md g
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Empuxo

Empuxo

Princı́pio de Arquimedes:
I Quando um corpo está parcial ou completamente
imerso em um fluido, o fluido exerce sobre o corpo
uma força de baixo para cima igual ao peso do volume
de fluido deslocado.

dF⊥ = PdA = ρf gdhdA


Z Z
dF⊥ = ρf g dV

FE = ρf Vd g = md g

I Qual é a condição para um corpo flutuar ou afundar?


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Empuxo

Tensão Superficial
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Empuxo

Tensão Superficial
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Empuxo

Tensão Superficial

I A tensão superficial dificulta a penetração da água em


fendas.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I Vamos estudar a partir deste momento um fluido em movimento.


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I Vamos estudar a partir deste momento um fluido em movimento.


I O escoamento de um fluido pode ser extremamente complexo.(Correntezas de
um rio.)
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I Vamos estudar a partir deste momento um fluido em movimento.


I O escoamento de um fluido pode ser extremamente complexo.(Correntezas de
um rio.)
I Por simplicidade consideremos um fluido ideal como sendo
incompreensı́vel(ρ = Contante) e sem atrito interno.(Não viscosidade.)
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I Vamos estudar a partir deste momento um fluido em movimento.


I O escoamento de um fluido pode ser extremamente complexo.(Correntezas de
um rio.)
I Por simplicidade consideremos um fluido ideal como sendo
incompreensı́vel(ρ = Contante) e sem atrito interno.(Não viscosidade.)
I O atrito interno(viscosidade) de um fluido produz tensões de cisalhamento
quando existe o movimento relativo de duas camadas vizinhas do fluido.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I A trajetória de uma partı́cula individual durante o escoamento denomina-se


linha de escoamento ou linha de fluxo.
I As linha de escoamento que atravessam uma area imaginária A formam um
tubo de escoamento.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I A trajetória de uma partı́cula individual durante o escoamento denomina-se


linha de escoamento ou linha de fluxo.
I As linha de escoamento que atravessam uma area imaginária A formam um
tubo de escoamento.
I Quando a configuração global do escoamento não varia no tempo denomina-se
escoamento estacionário ou escoamento permanente.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I A trajetória de uma partı́cula individual durante o escoamento denomina-se


linha de escoamento ou linha de fluxo.
I As linha de escoamento que atravessam uma area imaginária A formam um
tubo de escoamento.
I Quando a configuração global do escoamento não varia no tempo denomina-se
escoamento estacionário ou escoamento permanente.
I O ”mapa”das velocidades do fluido permanece constante, embora ~v de cada
partı́cula possa mudar de um ponto para outro.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I A trajetória de uma partı́cula individual durante o escoamento denomina-se


linha de escoamento ou linha de fluxo.
I As linha de escoamento que atravessam uma area imaginária A formam um
tubo de escoamento.
I Quando a configuração global do escoamento não varia no tempo denomina-se
escoamento estacionário ou escoamento permanente.
I O ”mapa”das velocidades do fluido permanece constante, embora ~v de cada
partı́cula possa mudar de um ponto para outro.
I Uma linha de corrente é uma curva cuja tangente em cada ponto dá a direção e
o sentido da velocidade no respectivo ponto.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I A trajetória de uma partı́cula individual durante o escoamento denomina-se


linha de escoamento ou linha de fluxo.
I As linha de escoamento que atravessam uma area imaginária A formam um
tubo de escoamento.
I Quando a configuração global do escoamento não varia no tempo denomina-se
escoamento estacionário ou escoamento permanente.
I O ”mapa”das velocidades do fluido permanece constante, embora ~v de cada
partı́cula possa mudar de um ponto para outro.
I Uma linha de corrente é uma curva cuja tangente em cada ponto dá a direção e
o sentido da velocidade no respectivo ponto.
I Em um escoamento não estacionário as linha de corrente não coincidem com
linha de escoamento.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I A trajetória de uma partı́cula individual durante o escoamento denomina-se


linha de escoamento ou linha de fluxo.
I As linha de escoamento que atravessam uma area imaginária A formam um
tubo de escoamento.
I Quando a configuração global do escoamento não varia no tempo denomina-se
escoamento estacionário ou escoamento permanente.
I O ”mapa”das velocidades do fluido permanece constante, embora ~v de cada
partı́cula possa mudar de um ponto para outro.
I Uma linha de corrente é uma curva cuja tangente em cada ponto dá a direção e
o sentido da velocidade no respectivo ponto.
I Em um escoamento não estacionário as linha de corrente não coincidem com
linha de escoamento.
I Em um escoamento estacionário nenhuma parte do fluido pode atravessar as
paredes laterais de um tubo de escoamento.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido

I O escoamento laminar é aquele no qual camadas


adjacentes do fluido deslizam umas sobre as outras e o
escoamento é estacionário.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido
I O escoamento laminar é aquele no qual camadas
adjacentes do fluido deslizam umas sobre as outras e o
escoamento é estacionário.
I Quando o escoamento de um fluido é caótico chamamos
de escoamento turbulento.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Escoamento de um fluido
I O escoamento laminar é aquele no qual camadas
adjacentes do fluido deslizam umas sobre as outras e o
escoamento é estacionário.
I Quando o escoamento de um fluido é caótico chamamos
de escoamento turbulento.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Equação da continuidade

I Considere a afirmação de que a massa não pode ser destruı́da nem criada.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Equação da continuidade

I Considere a afirmação de que a massa não pode ser destruı́da nem criada.
I Considere um certo tubo com volume V = LA completamente cheio com um
fluido.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Equação da continuidade

I Considere a afirmação de que a massa não pode ser destruı́da nem criada.
I Considere um certo tubo com volume V = LA completamente cheio com um
fluido.
I Se existe uma variação de massa dm1 que entra em uma extremidade nesse tubo
deve existir uma variação de massa dm2 que sai na outra extremidade do tubo.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Equação da continuidade

I Considere a afirmação de que a massa não pode ser destruı́da nem criada.
I Considere um certo tubo com volume V = LA completamente cheio com um
fluido.
I Se existe uma variação de massa dm1 que entra em uma extremidade nesse tubo
deve existir uma variação de massa dm2 que sai na outra extremidade do tubo.

dm1 = ρ1 dV1 = dm2 = ρ2 dV2


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Equação da continuidade

I Considere a afirmação de que a massa não pode ser destruı́da nem criada.
I Considere um certo tubo com volume V = LA completamente cheio com um
fluido.
I Se existe uma variação de massa dm1 que entra em uma extremidade nesse tubo
deve existir uma variação de massa dm2 que sai na outra extremidade do tubo.

dm1 = ρ1 dV1 = dm2 = ρ2 dV2


ρ1 A1 v1 dt = ρ2 A2 v2 dt
ρ1 A1 v1 = ρ2 A2 v2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Escoamento de um fluido

Equação da continuidade
I Considere a afirmação de que a massa não pode ser destruı́da nem criada.
I Considere um certo tubo com volume V = LA completamente cheio com um
fluido.
I Se existe uma variação de massa dm1 que entra em uma extremidade nesse tubo
deve existir uma variação de massa dm2 que sai na outra extremidade do tubo.

dm1 = ρ1 dV1 = dm2 = ρ2 dV2


ρ1 A1 v1 dt = ρ2 A2 v2 dt
ρ1 A1 v1 = ρ2 A2 v2

I Se o fluido é incompreensı́vel ρ1 = ρ2 então:

A1 v1 = A2 v2
dV1 dV2
=
dt dt

I dV
dt
= Av é a vazão volumétrica.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

I Para um dado tubo de escoamento podemos escrever:

dV = A2 ds2 = A1 ds1
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

I Para um dado tubo de escoamento podemos escrever:

dV = A2 ds2 = A1 ds1
dW = P1 A1 ds1 − P2 A2 ds2 = (P1 − P2 )dV
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

I Para um dado tubo de escoamento podemos escrever:

dV = A2 ds2 = A1 ds1
dW = P1 A1 ds1 − P2 A2 ds2 = (P1 − P2 )dV
1 1 1
dK = (ρA2 ds2 )v22 − (ρA1 ds1 )v12 = ρdV (v22 − v12 )
2 2 2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

I Para um dado tubo de escoamento podemos escrever:

dV = A2 ds2 = A1 ds1
dW = P1 A1 ds1 − P2 A2 ds2 = (P1 − P2 )dV
1 1 1
dK = (ρA2 ds2 )v22 − (ρA1 ds1 )v12 = ρdV (v22 − v12 )
2 2 2
dU = ρdVgy2 − ρdVgy1 = ρdVg (y2 − y1 )
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

I Para um dado tubo de escoamento podemos escrever:

dV = A2 ds2 = A1 ds1
dW = P1 A1 ds1 − P2 A2 ds2 = (P1 − P2 )dV
1 1 1
dK = (ρA2 ds2 )v22 − (ρA1 ds1 )v12 = ρdV (v22 − v12 )
2 2 2
dU = ρdVgy2 − ρdVgy1 = ρdVg (y2 − y1 )
dW = dE = dK + dU
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

I Para um dado tubo de escoamento podemos escrever:

dV = A2 ds2 = A1 ds1
dW = P1 A1 ds1 − P2 A2 ds2 = (P1 − P2 )dV
1 1 1
dK = (ρA2 ds2 )v22 − (ρA1 ds1 )v12 = ρdV (v22 − v12 )
2 2 2
dU = ρdVgy2 − ρdVgy1 = ρdVg (y2 − y1 )
dW = dE = dK + dU

1
(P1 − P2 )dV = ρdV (v22 − v12 ) + ρdVg (y2 − y1 )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

I Para um dado tubo de escoamento podemos escrever:

dV = A2 ds2 = A1 ds1
dW = P1 A1 ds1 − P2 A2 ds2 = (P1 − P2 )dV
1 1 1
dK = (ρA2 ds2 )v22 − (ρA1 ds1 )v12 = ρdV (v22 − v12 )
2 2 2
dU = ρdVgy2 − ρdVgy1 = ρdVg (y2 − y1 )
dW = dE = dK + dU

1
(P1 − P2 )dV = ρdV (v22 − v12 ) + ρdVg (y2 − y1 )
2
1
P1 − P2 = ρ(v22 − v12 ) + ρg (y2 − y1 )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

I Para um dado tubo de escoamento podemos escrever:

dV = A2 ds2 = A1 ds1
dW = P1 A1 ds1 − P2 A2 ds2 = (P1 − P2 )dV
1 1 1
dK = (ρA2 ds2 )v22 − (ρA1 ds1 )v12 = ρdV (v22 − v12 )
2 2 2
dU = ρdVgy2 − ρdVgy1 = ρdVg (y2 − y1 )
dW = dE = dK + dU

1
(P1 − P2 )dV = ρdV (v22 − v12 ) + ρdVg (y2 − y1 )
2
1
P1 − P2 = ρ(v22 − v12 ) + ρg (y2 − y1 )
2
1 2 1
P1 + ρv + ρgy1 = P2 + ρv22 + ρgy2
2 1 2
1
P + ρv 2 + ρgy = Constante
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O medidor venturi:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos no centro


do tubo, ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O medidor venturi:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos no centro


do tubo, ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O medidor venturi:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos no centro


do tubo, ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I A pressão nos pontos a e b são,

Pa = Pat + ρgha
Pb = Pat + ρghb
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O medidor venturi:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos no centro


do tubo, ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I A pressão nos pontos a e b são,

Pa = Pat + ρgha
Pb = Pat + ρghb
1
Pa − Pb = ρg (ha − hb ) = ρ(vb2 − va2 )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O medidor venturi:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos no centro


do tubo, ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I A pressão nos pontos a e b são,

Pa = Pat + ρgha
Pb = Pat + ρghb
1
Pa − Pb = ρg (ha − hb ) = ρ(vb2 − va2 )
2
I Da equação da continuidade obtemos,

Aa va = Ab vb ⇒ va2 = (Ab /Aa )2 vb2


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O medidor venturi:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos no centro


do tubo, ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I A pressão nos pontos a e b são,

Pa = Pat + ρgha
Pb = Pat + ρghb
1
Pa − Pb = ρg (ha − hb ) = ρ(vb2 − va2 )
2
I Da equação da continuidade obtemos,

Aa va = Ab vb ⇒ va2 = (Ab /Aa )2 vb2


vb2
gh = [1 − (Ab /Aa )2 ]
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O medidor venturi:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos no centro


do tubo, ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I A pressão nos pontos a e b são,

Pa = Pat + ρgha
Pb = Pat + ρghb
1
Pa − Pb = ρg (ha − hb ) = ρ(vb2 − va2 )
2 s
I Da equação da continuidade obtemos, 2gh
vb =
[1 − (Ab /Aa )2 ]
Aa va = Ab vb ⇒ va2 = (Ab /Aa )2 vb2 s
2gh
vb2 va =
gh = [1 − (Ab /Aa )2 ] [(Aa /Ab )2 − 1]
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O medidor venturi:
I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos no centro
do tubo, ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I A pressão nos pontos a e b são,

Pa = Pat + ρgha
Pb = Pat + ρghb
1
Pa − Pb = ρg (ha − hb ) = ρ(vb2 − va2 )
2 s
I Da equação da continuidade obtemos, 2gh
vb =
[1 − (Ab /Aa )2 ]
Aa va = Ab vb ⇒ va2 = (Ab /Aa )2 vb2 s
2gh
vb2 va =
gh [1 − (Ab /Aa ) ]
= 2 [(Aa /Ab )2 − 1]
2
I Quando a velocidade de um fluido aumenta a pressão diminui.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Vazão em um tanque fechado/aberto:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos ya = yb


temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Vazão em um tanque fechado/aberto:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos ya = yb


temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 ) + ρg (yb − ya )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Vazão em um tanque fechado/aberto:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos ya = yb


temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 ) + ρg (yb − ya )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Vazão em um tanque fechado/aberto:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos ya = yb


temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 ) + ρg (yb − ya )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Vazão em um tanque fechado/aberto:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos ya = yb


temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 ) + ρg (yb − ya )
2
I Da equação da continuidade obtemos,

dV
= Aa va = Ab vb ⇒ va2 = (Ab /Aa )2 vb2
dt
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Vazão em um tanque fechado/aberto:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos ya = yb


temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 ) + ρg (yb − ya )
2
I Da equação da continuidade obtemos,

dV
= Aa va = Ab vb ⇒ va2 = (Ab /Aa )2 vb2
dt
ρvb2
Pa − Pat + ρgh = [1 − (Ab /Aa )2 ]
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Vazão em um tanque fechado/aberto:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos ya = yb


temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 ) + ρg (yb − ya )
2
I Da equação da continuidade obtemos,

dV
= Aa va = Ab vb ⇒ va2 = (Ab /Aa )2 vb2
dt
ρvb2
Pa − Pat + ρgh = [1 − (Ab /Aa )2 ]
2
s
[2(Pa − Pat )/ρ + 2gh]
vb =
[1 − (Ab /Aa )2 ]
s
[2(Pa − Pat )/ρ + 2gh]
va =
[(Aa /Ab )2 − 1]
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Vazão em um tanque fechado/aberto:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos ya = yb


temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 ) + ρg (yb − ya )
2
I Da equação da continuidade obtemos,

dV
= Aa va = Ab vb ⇒ va2 = (Ab /Aa )2 vb2
dt
ρvb2
Pa − Pat + ρgh = [1 − (Ab /Aa )2 ]
2
s s
[2(Pa − Pat )/ρ + 2gh] 2gh
vb = vb =
[1 − (Ab /Aa )2 ] [1 − (Ab /Aa )2 ]
s s
[2(Pa − Pat )/ρ + 2gh] 2gh
va = va =
[(Aa /Ab )2 − 1] [(Aa /Ab )2 − 1]
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O tubo de pitot:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos


ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O tubo de pitot:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos


ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O tubo de pitot:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos


ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O tubo de pitot:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos


ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O tubo de pitot:

I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos


ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I Em b as partı́culas estão paradas(um instante) vb = 0,
s
2(Pa − Pb )
va =
ρ
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O tubo de pitot:
I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos
ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I Em b as partı́culas estão paradas(um instante) vb = 0,
s
2(Pa − Pb )
va =
ρ
Pa − Pb = ρf gh
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O tubo de pitot:
I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos
ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I Em b as partı́culas estão paradas(um instante) vb = 0,
s
2(Pa − Pb )
va =
ρ
Pa − Pb = ρf gh
r
ρf
va = 2gh
ρar
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

O tubo de pitot:
I A equação de Bernoulli, aplicada a 2 pontos
ya = yb = 0 temos,
1 2 1 2
Pa + ρv + ρgya = Pb + ρv + ρgyb
2 a 2 b
1
Pa − Pb = ρ(vb2 − va2 )
2
I Em b as partı́culas estão paradas(um instante) vb = 0,
s
2(Pa − Pb )
va =
ρ
Pa − Pb = ρf gh
r
ρf
va = 2gh
ρar
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Sustentação da asa de um avião:


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Sustentação da asa de um avião:

I O caminho de cima da asa tem comprimento


∆Xa = va ∆t.
I O caminho de baixo da asa tem comprimento
∆Xb = vb ∆t.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Sustentação da asa de um avião:

I O caminho de cima da asa tem comprimento


∆Xa = va ∆t.
I O caminho de baixo da asa tem comprimento
∆Xb = vb ∆t.
I A razão nos leva a,

∆Xa va ∆t va
= = >0
∆Xb vb ∆t vb
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

Sustentação da asa de um avião:

I O caminho de cima da asa tem comprimento


∆Xa = va ∆t.
I O caminho de baixo da asa tem comprimento
∆Xb = vb ∆t.
I A razão nos leva a,

∆Xa va ∆t va
= = >0
∆Xb vb ∆t vb
va > vb ⇒ Pa < Pb
dFa /dA < dFb /dA ⇒ dFa < dFb
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

A bola que se curva:


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Equação de Bernoulli

A bola que se curva:


Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
I Observamos experimentalmente que: Se F ~ = F0 î,
então ~v = v0 î, onde F0 e v0 são constantes.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
I Observamos experimentalmente que: Se F ~ = F0 î,
então ~v = v0 î, onde F0 e v0 são constantes.
~.
I Logo, a resistência viscosa é igual e contraria a F
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
I Observamos experimentalmente que: Se F ~ = F0 î,
então ~v = v0 î, onde F0 e v0 são constantes.
~.
I Logo, a resistência viscosa é igual e contraria a F
I A porção do fluido que está em contato com o sólido,
permanece em repouso em relação à superfı́cie.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
I Observamos experimentalmente que: Se F ~ = F0 î,
então ~v = v0 î, onde F0 e v0 são constantes.
~.
I Logo, a resistência viscosa é igual e contraria a F
I A porção do fluido que está em contato com o sólido,
permanece em repouso em relação à superfı́cie.
I A velocidade varia linearmente entre os dois extremos
no espaço entre as placas. Dado que F ~ = F0 î então:
v0
~v (y ) = y î = v (y )î
L
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
I Observamos experimentalmente que: Se F ~ = F0 î,
então ~v = v0 î, onde F0 e v0 são constantes.
~.
I Logo, a resistência viscosa é igual e contraria a F
I A porção do fluido que está em contato com o sólido,
permanece em repouso em relação à superfı́cie.
I A velocidade varia linearmente entre os dois extremos
no espaço entre as placas. Dado que F ~ = F0 î então:
v0
~v (y ) = y î = v (y )î
L
dv (y ) v0
= = taxa de deformacao da velocidade
dy L
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
I Observamos experimentalmente que: Se F ~ = F0 î,
então ~v = v0 î, onde F0 e v0 são constantes.
~.
I Logo, a resistência viscosa é igual e contraria a F
I A porção do fluido que está em contato com o sólido,
permanece em repouso em relação à superfı́cie.
I A velocidade varia linearmente entre os dois extremos
no espaço entre as placas. Dado que F ~ = F0 î então:
v0
~v (y ) = y î = v (y )î
L
dv (y ) v0
= = taxa de deformacao da velocidade
dy L
I Se dv (y ) é uma constante, o escoamento é laminar, e
dy
o fluido se desloca em camadas paralelas.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
I Observamos experimentalmente que: Se F ~ = F0 î,
então ~v = v0 î, onde F0 e v0 são constantes.
~.
I Logo, a resistência viscosa é igual e contraria a F
I A porção do fluido que está em contato com o sólido,
permanece em repouso em relação à superfı́cie.
I A velocidade varia linearmente entre os dois extremos
no espaço entre as placas. Dado que F ~ = F0 î então:
v0
~v (y ) = y î = v (y )î
L
dv (y ) v0
= = taxa de deformacao da velocidade
dy L
I Se dv (y ) é uma constante, o escoamento é laminar, e
dy
o fluido se desloca em camadas paralelas.
I O coeficiente de viscosidade de um fluido será:

Tensao de cisalhamento F /A
η = =
Taxa de deformacao dv /dy
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
I Observamos experimentalmente que: Se F ~ = F0 î,
então ~v = v0 î, onde F0 e v0 são constantes.
~.
I Logo, a resistência viscosa é igual e contraria a F
I A porção do fluido que está em contato com o sólido,
permanece em repouso em relação à superfı́cie.
I A velocidade varia linearmente entre os dois extremos
no espaço entre as placas. Dado que F ~ = F0 î então:
v0
~v (y ) = y î = v (y )î
L
dv (y ) v0
= = taxa de deformacao da velocidade
dy L
I Se dv (y ) é uma constante, o escoamento é laminar, e I η é fortemente dependente da
dy
o fluido se desloca em camadas paralelas. temperatura.
I O coeficiente de viscosidade de um fluido será: I η diminui quando T cresce.

Tensao de cisalhamento F /A
η = =
Taxa de deformacao dv /dy
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

I É uma força volumétrica de atrito interno que aparece no deslizamento de


camadas fluidas umas sobre as outras, dando origem a tensões superficiais.
I Observamos experimentalmente que: Se F ~ = F0 î,
então ~v = v0 î, onde F0 e v0 são constantes.
~.
I Logo, a resistência viscosa é igual e contraria a F
I A porção do fluido que está em contato com o sólido,
permanece em repouso em relação à superfı́cie.
I A velocidade varia linearmente entre os dois extremos
no espaço entre as placas. Dado que F ~ = F0 î então:
v0
~v (y ) = y î = v (y )î
L
dv (y ) v0
= = taxa de deformacao da velocidade
dy L
I Se dv (y ) é uma constante, o escoamento é laminar, e I η é fortemente dependente da
dy
o fluido se desloca em camadas paralelas. temperatura.
I O coeficiente de viscosidade de um fluido será: I η diminui quando T cresce.
dv v0
Tensao de cisalhamento F /A F = ηA = ηA
η = = dy L
Taxa de deformacao dv /dy
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.

F (P1 − P2 )πr 2 (P1 − P2 )r


= =
A 2πrL 2L
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.

F (P1 − P2 )πr 2 (P1 − P2 )r


= =
A 2πrL 2L
dv (r )
v = v (r ) ⇒ <0
dr
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.

F (P1 − P2 )πr 2 (P1 − P2 )r


= =
A 2πrL 2L
dv (r )
v = v (r ) ⇒ <0
dr
F dv (r ) (P1 − P2 )r
= −η =
A dr 2L
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.

F (P1 − P2 )πr 2 (P1 − P2 )r


= =
A 2πrL 2L
dv (r )
v = v (r ) ⇒ <0
dr
F dv (r ) (P1 − P2 )r
= −η =
A dr 2L
dv (r ) (P1 − P2 )r
= −
dr 2ηL
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.

F (P1 − P2 )πr 2 (P1 − P2 )r


= =
A 2πrL 2L
dv (r )
v = v (r ) ⇒ <0
dr
F dv (r ) (P1 − P2 )r
= −η =
A dr 2L
dv (r ) (P1 − P2 )r
= −
dr 2ηL
Z R (P1 − P2 ) R
Z
dv (r ) = − rdr
0 2ηL 0
r r
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.

F (P1 − P2 )πr 2 (P1 − P2 )r


= =
A 2πrL 2L
dv (r )
v = v (r ) ⇒ <0
dr
F dv (r ) (P1 − P2 )r
= −η =
A dr 2L
dv (r ) (P1 − P2 )r
= −
dr 2ηL
Z R (P1 − P2 ) R
Z
dv (r ) = − rdr
0 2ηL 0
r r
0 (P1 − P2 ) 2 0
v (R) − v (r ) = − (R − (r )2 ) , v (R) = 0 ,
4ηL
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.

F (P1 − P2 )πr 2 (P1 − P2 )r


= =
A 2πrL 2L
dv (r )
v = v (r ) ⇒ <0
dr
F dv (r ) (P1 − P2 )r
= −η =
A dr 2L
dv (r ) (P1 − P2 )r
= −
dr 2ηL
Z R (P1 − P2 ) R
Z
dv (r ) = − rdr
0 2ηL 0
r r
0 (P1 − P2 ) 2 0
v (R) − v (r ) = − (R − (r )2 ) , v (R) = 0 ,
4ηL
0 (P1 − P2 ) 2 0
v (r ) = (R − (r )2 )
4ηL
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.

F (P1 − P2 )πr 2 (P1 − P2 )r


= =
A 2πrL 2L
dv (r )
v = v (r ) ⇒ <0
dr
F dv (r ) (P1 − P2 )r
= −η =
A dr 2L
dv (r ) (P1 − P2 )r
= − I A vazão total é dada por:
dr 2ηL
Z R
Z R (P1 − P2 ) R
Z dVz
dv (r ) = − rdr = v (r )2πrdr
r
0 2ηL r
0 dt 0

0 (P1 − P2 ) 2 0
v (R) − v (r ) = − (R − (r )2 ) , v (R) = 0 ,
4ηL
0 (P1 − P2 ) 2 0
v (r ) = (R − (r )2 )
4ηL
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Hagen-Poiseuille

I Sobre um cilindro atua uma força resultante,


F = (P1 − P2 )πr 2 .
I A área lateral dos cilindros, são: A = 2πrL.

F (P1 − P2 )πr 2 (P1 − P2 )r


= =
A 2πrL 2L
dv (r )
v = v (r ) ⇒ <0
dr
F dv (r ) (P1 − P2 )r
= −η =
A dr 2L
dv (r ) (P1 − P2 )r
= − I A vazão total é dada por:
dr 2ηL
Z R
Z R (P1 − P2 ) R
Z dVz
dv (r ) = − rdr = v (r )2πrdr
r
0 2ηL r
0 dt 0

0 (P1 − P2 ) 2 0 dVz πR 4 (P1 − P2 )


v (R) − v (r ) = − (R − (r )2 ) , v (R) = 0 , =
4ηL dt 8ηL
0 (P1 − P2 ) 2 0
v (r ) = (R − (r )2 )
4ηL
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Stokes

I Considere uma esfera de raio R que se move com


velocidade ~v dentro de um fluido com viscosidade η.
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Stokes

I Considere uma esfera de raio R que se move com


velocidade ~v dentro de um fluido com viscosidade η.
I Pode-se mostrar que quando o escoamento é laminar
que a força de atrito viscosa é dada por:
Capı́tulo 14 - Mecânica dos Fluidos
Viscosidade

A Lei de Stokes

I Considere uma esfera de raio R que se move com


velocidade ~v dentro de um fluido com viscosidade η.
I Pode-se mostrar que quando o escoamento é laminar
que a força de atrito viscosa é dada por:

~
F = −6πηR~v

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