Você está na página 1de 2

COQUELUCHE AINDA É UM PROBLEMA ATUAL

Diêgo Raimundo Da Silva


01307796
Enfermagem
A coqueluche (Bordetella Pertussis) é considerada ainda um problema de
saúde pública, mesmo havendo uma cobertura vacinal significativa (KORPPI,
2013). A mesma é caracterizada como sendo uma doença infecciosa aguda, de
alta transmissibilidade, sua transmissão ocorre quando uma pessoa sadia entra
em contado com outra infectada, mais especificamente pelo contato com a
secreção nasofaringea dessa pessoa. A faixa etária mais acometida é a de
crianças menores de cinco anos. A clínica da doença se caracteriza por possuir
três fases, sendo a fase inicial (fase catarral) ocorrida na primeira semana e os
sintomas são semelhantes a um quadro gripal e persistem sinais e sintomas
como espirros, tosse seca discreta, lacrimejamento e febre baixa. A segunda
fase, que ocorre após a segunda semana, é denominada fase paroxística, onde
o paciente tende a apresentar episódio de tosse paroxística, acompanhada de
um ruído característico, o guincho. A terceira fase, denominada convalescença,
ocorre a diminuição da tosse de forma progressiva, porém dura até em média a
quarta semana. Além disso, é de suma relevância destacar a importância da
vigilância epidemiológica no controle e redução dos casos de coqueluche,
frente a número de casos que ainda se fazem presente no país. Assim, a
vigilância epidemiológica atua fazendo sempre a notificação, sendo que o
Sistema de Informação em Saúde (SIS) responsável por notificar os casos de
coqueluche é o Sistema de informação de agravos de notificação em saúde
(Sinan), o mesmo tem o objetivo de coletar e processar os dados sobre os
casos de doenças e agravos de saúde em todo o país. A vigilância
epidemiológica também atua na divulgação dos casos suspeitos e confirmados,
como também pode agir na adoção de medidas de controle, como o incentivo e
capacitação dos profissionais da saúde para realização de ações que
conscientizem a respeito da importância de se imunizar, através da vacina,
contra o patógeno causador da doença (MACHADO, PASSOS, 2019;
LAGUARDIA et al, 2004).

REFERÊNCIAS
KORPPI, M. Coqueluche - ainda um desafio. Jornal de Pediatria, v.89, n.6,
2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0021-75572013000600002

LAGUARDIA, J.; DOMINGUES, C.M.A.; CARVALHO, C.; LAUERMAN, C.R.;


MACÁRIO, E.; GLATT, R. Sistema de informação de agravos de notificação em
saúde (Sinan): desafios no desenvolvimento de um sistema de informação em
saúde. Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, v.13, n.3, 2004. Disponível
em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
49742004000300002

MACHADO, M.B.; PASSOS, S.D. COQUELUCHE GRAVE NA INFÂNCIA:


ATUALIZAÇÃO E CONTROVÉRSIAS - REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista
Paulista de Pediatria, v.37, n.3, 2019. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
05822019000300351&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Você também pode gostar