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Testemunho do Irm
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tudo. A água do ún ic a, m as era apenas água
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pureza e limpide
Rezando o Legado de
Marcelino Champagnat
Rede Marista (RS, DF, Amazônia)
Província Marista do Rio Grande do Sul
Rezando o Legado de
Marcelino Champagnat
Expediente
Rezando o Legado de Marcelino Champagnat
Província Marista do Rio Grande do Sul
Rede Marista (RS, DF, Amazônia)
7
este inestimável Patrimônio Espiritual, queremos conhe-
cer melhor nosso Fundador e os Primeiros Irmãos, conser-
var, aprofundar e desenvolver a natureza, o fim e o espírito
do Instituto.
Grupo de Trabalho
Orientações para
utilização deste livro
11
1. Sublimidade
da Missão Marista
1. Ambientação
Fotos de crianças, escolas e espaços da missão marista.
Mapa ou foto da cidade de Ampuis.
2. Introdução/situação/contexto
Esta carta é resposta a uma do Irmão Barthélemy, es-
crita em primeiro de janeiro, para desejar ao Fundador um
Feliz Ano-Novo e a alguma confidência ou consulta. Mas
o caráter da carta era também de felicitar o Irmão Barthé-
lémy por sua vida, elogiá-lo por suas virtudes pessoais e
consagrá-lo como modelo e exemplo na educação dos
seus meninos.
13
O Padre Champagnat mostra a importância da vocação e
da missão marista e anima o Irmão a perseverar na vocação.
O recado para os alunos é um retrato do amor que o Padre
Champagnat sempre demonstrou para com os meninos.
3. Texto da Carta
Meu caro Irmão Barthélémy e seu caro colaborador:
Champagnat
Superior dos Irmãos Maristas
Notre Dame de l’Hermitage, 21 de janeiro de 1830
15
• Pertença/responsável pela obra: “Digam a eles que eu
os amo...”
• Perseverante.
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O Fundador deseja para seus Irmãos educadores uma
identificação com o Mestre divino a quem devem «copiar
traço a traço» (usando uma expressão do próprio Cham-
pagnat numa das instruções durante um retiro). Dessa for-
ma, a vocação do educador religioso encerra esta dupla
identificação (com Cristo e com as crianças/jovens). Essa
identificação com o modelo divino é, sem dúvida, o que
faz com que o Fundador mencione várias vezes, em seus
escritos, essa passagem evangélica.
6. Reminiscências bíblicas
• Mt 25,31-46: Parábola do Juízo Final (recompensa para
aqueles que agirem com caridade).
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2. Zelo Apostólico
1. Ambientação
Envelope de carta, Postais de Natal, de Ano-Novo, es-
tampa de família, Manuais de catequese…
2. Introdução/situação/contexto
A carta é resposta aos votos de Feliz Ano-Novo que o
Ir. Barthélemy deve ter enviado ao Pe. Champagnat. Ela
enaltece a missão de educador e faz algumas oportunas
recomendações ao caro Irmão para que cumpra bem o seu
ministério. Champagnat mostra-se como um verdadeiro
pai para os seus Irmãos e que está a par até de como estão
os seus familiares.
3. Carta
Viva Jesus, viva Maria e viva São José! Meu caríssimo Irmão
Barthélemy: Não tenha dúvida que eu considero a todos vocês
como meus queridos filhos em Jesus e Maria e vocês me cha-
mam com o carinhoso nome de pai; por isso trago a todos bem
no fundo de meu coração. Fico muito sensibilizado pelos votos
de felicidade que você formulou para mim, não me esquecerei
21
deles. Recomendarei a Deus, em minhas orações, aquele que
formulou para mim tão belos votos. Tomo parte deveras em to-
dos os aborrecimentos que lhe podem causar os contratempos
sofridos por seus colaboradores. Tome muito cuidado com sua
saúde, a fim de que esteja em boas condições para cumprir seus
pesados encargos. Todos os Padres e Irmãos vão bem de saú-
de. Transmitirei a eles seus votos de feliz Ano-Novo. Ânimo, meu
caro amigo, veja como seu trabalho é precioso diante de Deus.
Grandes santos e homens notáveis se ufanavam por estarem
desempenhando uma tarefa tão preciosa aos olhos de Deus e
de Maria. “Deixai vir a mim as criancinhas, pois a elas perten-
ce o céu.” Você tem em mãos o sangue precioso de Jesus Cristo.
Depois de Deus, é a você que seus numerosos alunos ficarão de-
vendo a salvação. Toda a vida deles será o eco daquilo que você
lhes tiver ensinado. Esforce-se, não poupe nada para formar à
virtude seus corações juvenis. Faça ver a eles que nunca serão
felizes sem a prática da virtude, sem a piedade, sem o temor de
Deus; que não há paz para o ímpio. Somente Deus pode dar-
lhes a felicidade, que só para Ele foram criados. Quanto bem
você pode fazer, meu amigo! Seus pais estão de boa saúde. Seu
irmão, que servia o exército, faleceu em Paris, de uma terrível
dor de cabeça. Reze por ele. Os pêsames não lhe servirão para
nada; ele só precisa de suas orações.Teria ainda muito a lhe di-
zer, espero que breve lhe poderei contar tudo de viva voz. Deixo
vocês dois nos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, que são
bons lugares! Tenho a honra de ser o pai afetuoso em Jesus e
Maria, Champagnat – Superior dos Irmãos – Notre Dame de
l´Hermitage,3 janeiro de 1831.
22 Zelo Apostólico
4. Atitudes e Mentalidade de Marcelino
• Afetuoso: … “Vocês me chamam com o carinhoso nome
de pai. Fico sensibilizado pelos votos de felicidade que você
formulou para mim”. … “trago a todos bem no fundo do
meu coração”.
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5. Para ajudar a rezar – Interiorização
Champagnat assume sua paternidade para com os Ir-
mãos de bom grado e carinhoso afeto. Mostra que tam-
bém é paternal para com os familiares dos Irmãos. Sabe da
confiança que os Irmãos depositam nele. Marcelino reflete
amor, respeito e carinho por seus Irmãos.
Tempo pessoal
6. Momento Final
Canto: Quando encontro um menino (182) ou Amai-vos
como eu vos tenho amado (162).
24 Zelo Apostólico
3. Confiança nas provações
1. Ambientação
Fotos de diversos espaços de missão
2. Introdução/situação/contexto
Marcelino escreve ao Pe. Cholleton (Vigário-Geral de
Lyon, encarregado de assuntos da Sociedade de Maria na
arquidiocese) por estar sendo pressionado a fazer a fusão
dos Irmãos Maristas com os Clérigos de Saint-Viateur, do
Pe. Querbes; estes, aprovados pelo governo francês desde
1830. Vemos a causa que motiva a fusão: fracasso nas ges-
tões da autorização legal do Instituto.
3. Leitura da Carta
Senhor Vigário-Geral:
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Não me atrevo a comentar isso com os Irmãos, tendo em
vista o rebuliço que se deu com os de Millery quando alguém
tocou no assunto. No tempo em que sozinho, após o lamentá-
vel desfecho do caso do Padre Courveille e a deserção do Padre
Terraillon, o senhor me aconselhou que falasse com o Padre
Querbes, para ver se chegaríamos a um acordo. Efetivamente
estive com ele, mas não cheguei a nenhum acordo, como já
tive a honra de dizer-lhe.
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• Confiança “absoluta” em Maria: “...capaz de derrubar
uma instituição, caso não estivesse solidamente ampara-
da pelo braço forte da divina Maria! Maria não nos aban-
donará”. “Maria nos ajuda, e isso nos basta”.
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• Como agimos diante das fragilidades da vida?
6. Aportes bíblicos
• Sl 25,18: Olha para a minha aflição e para a minha dor, e
perdoa todos os meus pecados.
• Rm 8, 31-39;
• 2Cor 4, 7ss
7. Momento final
Sugestão: Quando encontro um menino (182); ou: Con-
fiai, recorrei (169).
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4. Missão Fundacional
(Carta 34 – ao Rei Luís Filipe – 28/1/1834)
1. Ambientação
Imagem de Champagnat, flores, vela, fotos de família,
diversos espaços de missão.
2. Motivação
Todo compromisso exige de nós esforço e boa vonta-
de. Tudo que seja fácil demais, não tem gosto de vitória.
Como já dizia o poeta, “o sabor da viagem está na travessia”,
é no caminho que fazemos escolhas, criamos convicções,
encontramos pessoas. Tudo é graça, tudo serve para nosso
crescimento.
3. Contexto
Marcelino escreve ao Rei sobre a Sociedade de Irmãos e
situações que a inspirou. Tudo isso a fim de pedir a autori-
zação legal dos Irmãos Maristas.
34 Missão Fundacional
da foi enviada ao Rei, com as devidas modificações e acrés-
cimos que melhoram o estilo e deixaram o texto mais pre-
ciso em relação à primeira versão.
35
poucos anos justificou minhas conjecturas e superou as ex-
pectativas. Em 1824, sob a proteção do senhor bispo adminis-
trador da diocese de Lyon, ajudado por aquele Prelado e pelos
homens de bem da região, construí, perto da cidade de Saint-
Chamond, uma casa ampla para nela estabelecer a escola
normal da novel Sociedade.
36 Missão Fundacional
pre pronto a favorecer o que é útil. Os Irmãos de Maria, uma
vez que tiverem recebido existência legal outorgada por vossa
real benemerência, ficarão obrigados a dever-lhe, Majesta-
de, eterna gratidão, e se unirão a mim para confessarmo-nos
para sempre de Vossa Real Majestade, súditos muito humil-
des, obedientes e fidelíssimos.
Champagnat
6. Constituições
C.2: Sua fé e desejo de cumprir a vontade de Deus reve-
lam-lhe sua missão: “Tornar Jesus Cristo conhecido e ama-
do”. Dizia muitas vezes: “Não posso ver uma criança, sem
sentir o desejo de ensinar-lhe o catecismo, sem desejar
fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou”. Nesse
espírito, fundou nosso Instituto para a educação cristã dos
jovens, particularmente os mais abandonados.
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7. Iluminação Bíblica
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evange-
lho a toda a criatura.” (Mc 16, 16)
Tempo Pessoal.
38 Missão Fundacional
5. Um apelo à
reconciliação fraterna
Não consigo esconder a dor que me
causa seu modo de ver as coisas e não
sei porque você está assim.
39
5. Um apelo à
reconciliação fraterna
(Carta 42 – ao Ir. Cassien – verão de 1834)
1. Ambientação
Imagem da Boa Mae, de Champagnat, fotos dos Irmãos
da comunidade e o desenho de um grande coração.
2. Motivação
No caminho da vida é imprescindível a presença de ami-
gos que nos aceitem, nos confortem, que sejam ombros
nos momentos alegres e difíceis. Os autores bíblicos já se
referiam aos amigos como “pérolas preciosas” ou “tesouro
escondido”. Na vida de Champagnat o zelo por seus ami-
gos, ou melhor, seus Irmãos, crianças e jovens das escolas já
demonstrava o quanto é importante sermos cordiais para
com os Irmãos e amigos.
4. Texto da Carta
Ao Irmão Cassien.
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transferência dele? E quando você ponderou que preferia dei-
xá-lo ficar, não aceitei seu parecer, embora tivéssemos decidi-
do o contrário?
Champagnat
6. Interiorização
• Is 36,6: “Você está confiando na ajuda do Egito, mas isso é
o mesmo que usar um caniço como bengala...”.
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Releia a carta pessoalmente e procure fazer memória
de situações de conflito que você vivenciou, peça perdão
e perdoe.
Oração Pessoal.
1. Ambientação
Palavras escritas: piedoso, preparado, experimentado,
prudente, firme e constante.
2. Introdução/situação/contexto
A razão desta carta é dupla: o Padre Champagnat pede
a Dom Gaston de Pins, bispo de Lyon, que nomeie um
sacerdote para vir auxiliar os padres que atuam no l´Her-
mitage para a assistência religiosa dos Irmãos e, também,
atrair aspirantes maristas para a Sociedade de Maria. É no-
tável observar que Champagnat faz o retrato falado de um
formador que deve auxiliá-lo, e, praticamente, substituí-lo.
Inconscientemente está se retratando a si mesmo. Temos
nesta carta o perfil de um administrador marista.
3. Texto da Carta
Ex.ª Rev.ma: Sua paternal bondade para conosco me traz
aos pés de V. Ex.ª, para expor-lhe minha situação, a fim de que
me ajude, se julgar conveniente. Em nome de Jesus e Maria,
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4. Atitudes e mentalidade de Marcelino
• Espírito de fé: Faz o pedido em nome de Jesus e de Maria.
Tempo pessoal.
6. Momento final
Recitação do salmo 85(84) ou Canto: Construyenos la casa,
danos tu herencia; guarda a nuestro pueblo, que reine la paz.
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7. Fundados para
a educação dos jovens
O que vi com meus próprios olhos nessa nova si-
tuação e que afetava à educação dos jovens, me
recordou as dificuldades que tive eu mesmo que
experimentar nessa idade por falta de professores.
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7. Fundados para
a educação dos jovens
(Carta 59 – a Rainha Maria Amélia – maio de 1835)
1. Ambientação
Imagem de Maria, símbolos que representem a expe-
riência escolar, imagens da missão dos Irmãos junto a crian-
ças e jovens.
2. Introdução/situação/contexto
O Pe. Champagnat havia escrito ao Rei há aproximada-
mente um ano. Ao ver que não houve reação favorável, se
aventura a escrever à Rainha. Está seguro que obterá a sua
intercessão. Maria Amélia escolherá uma saída diplomática,
enviando à solicitude do ministério correspondente o pedi-
do de Champagnat. Não é falta de estima pela obra de Mar-
celino, mas prudência da esposa de um rei que se encontra
cada vez mais debilitado diante do Parlamento e o gabinete
dos ministros. Luís Filipe deve sua coroa ao Parlamento.
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3. Trechos da carta
Vivam Jesus, Maria e José!
Grande Rainha:
[...]
[...]
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• Aprendizagem a partir de sua própria experiência:
“O que vi com meus próprios olhos nessa nova situação
e que afetava a educação dos jovens, me recordou as di-
ficuldades que tive eu mesmo que experimentar nessa
idade por falta de professores”.
5. Constituições
C.4: Dando-nos o nome de Maria, o Padre Champagnat
quis que vivêssemos do seu espírito. Convencido de que
ela tudo fez entre nós, chamava-a Recurso Habitual e Pri-
meira Superiora.
Tempo Pessoal.
7. Momento final
Sugestão: Cortou a rocha (174), Confiai, recorrei (169).
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8. Espírito de Família
56 Espírito de Família
8. Espírito de Família
(Carta 63 – Circular aos Irmãos – 19/1/1836)
1. Ambientação
Imagens de Champagnat reunido com Irmãos; Imagem
de Jesus Cristo e Apóstolos; imagens de Irmãos entre as
crianças/foto da comunidade.
2. Introdução/situação/contexto
A carta tem por finalidade transmitir a todos os votos
de Feliz Ano-Novo. O fervor, o zelo pela instrução e educa-
ção dos meninos e a caridade fraterna, tais são as condições
para que o novo ano seja realmente feliz e produtivo.
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3. Texto da Carta-circular
Caríssimos Irmãos nossos:
58 Espírito de Família
grande zelo repartam-lhes o pão espiritual da religião. Po-
nham todo seu empenho em formá-los à piedade e em gravar
em seus corações juvenis sentimentos de religião, que não se
apagarão nunca.
Champagnat, Sup.
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4. Atitudes e mentalidade de Marcelino
• Ternura paternal – “...hoje, não consigo resistir à agradá-
vel satisfação de expressar a vocês meus sentimentos de
afeto e de manifestar minha ternura paternal. (...) meus
anseios e votos têm em mira sua felicidade”; “...dedicado
e afetuoso pai em Jesus e Maria”.
60 Espírito de Família
• Discernimento – “... esta felicidade não é a que o mun-
do procura e que imagina encontrar nos bens materiais.
Desejo e peço para vocês bens mais consistentes e ver-
dadeiros”.
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Tempo de reflexão e oração pessoal
6. Reminiscências bíblicas
• “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém
a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15,13).
7. Momento final
Sugestões de cantos: Participar é criar comunhão (66);
ou: Amai-vos como eu vos tenho amado (162); ou: Hino do
Amor (297); ou: Senhor, fazei de mim um instrumento de vos-
sa paz (321).
62 Espírito de Família
9. Todas as dioceses
entram em nossos planos
“É de bom coração que faremos tudo
quanto estiver ao nosso alcance.
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9. Todas as dioceses entram
em nossos planos
(Carta 112 – a Dom BÉNIGNE TROUSSET D’HÉRICOURT, bispo de
Autun, Saône-et-Loire – maio de 1837)
1. Ambientação
Globo ou o mapa-múndi. Imagens dos Maristas Missio-
nários nas diversas regiões do mundo.
2. Contexto
Em 21 de maio de 1837, Dom Trousset D’Héricourt escri-
via ao Pe. Champagnat: “Numa viagem que acabo de fazer a
Semur-en-Brionnais, pude apreciar o mérito dos Irmãos que
você forma com tanto zelo para a excelente obra da educação
das crianças. Dei-me conta, ao mesmo tempo, da importância
de conservar neste nascente estabelecimento o Irmão atual-
mente encarregado de dirigi-lo. Você sabe muito bem tudo o
que exigem os primeiros anos de uma obra. Tenho a esperan-
ça de que você será bastante complacente para aceder a meu
desejo, que é, por outra parte, o de todas as pessoas que têm
um verdadeiro interesse pela escola que acaba de abrir-se”.
Pela carta número 92 sabemos que tal sujeito trata-se do Ir-
mão de La Croix que estava ameaçado de ser chamado “sous
les drapeaux”, isto é: para o serviço militar (cf. Carta nº 92).
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peço uma coisa: que sejam cumpridas as condições estipuladas
em nosso prospecto.
É de bom coração que faremos tudo quanto estiver ao nosso
alcance para corresponder ao zelo de Vossa Excelência e à be-
nevolência com que honra nossa Sociedade. Todas as dioceses
do mundo entram em nossos planos. Consideraremos dever
nosso acorrer pressurosos em auxílio de nossos bispos respecti-
vos, sempre que nos honrarem com seu convite.
Queira aceitar os sentimentos de profundo respeito e eleva-
da consideração, com os quais tenho a honra de ser, de Vossa
Excelência, mui humilde e obediente servidor,
Champagnat, superior dos Irmãos Maristas.
4. Atitudes de Marcelino
• Gratidão. “Nossa Sociedade sente-se muito honrada pelo
empenho de Vossa Excelência”.
6. Iluminação Bíblica
Lc 14, 28 – 30: “Quem dentre vós, querendo construir
uma torre, não se senta primeiro para calcular a despesa
e ver se tem com que a concluir? Não suceda que, depois
de assentar os alicerces, não a podendo acabar, todos os
que virem comecem a caçoar dele, dizendo: ‘Este homem
começou a construir e não pôde acabar.’”
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C.83.01. - Vamos aos jovens lá onde eles estão. Vamos
com ousadia aos ambientes, talvez inexplorados, onde a
espera de Cristo se revela na pobreza material e espiritual.
Em nossos encontros, manifestamos-lhes atenção marcada
pela humildade, simplicidade e esquecimento de si.
Tempo pessoal.
9. Momento final
Canto: Ide por todo universo o meu Reino anunciar, dizei a
todos os povos que eu vim pra salvar. Quero que todos conhe-
çam a luz da verdade, possam trilhar os caminhos da felicida-
de. /:/ de anunciar minha paz, ide sem olhar para trás! Estarei
convosco e serei Vossa luz na missão! :/
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10. Memória dos que nos
precederam na Missão Marista
Nós recolheremos o que tivermos semeado. Tal
vida, tal morte! Tal morte, tal eternidade. Deus
nos chamou a sermos santos.
1. Introdução
Nesta Circular anuncia-se a morte do Ir. Dorothée. De-
pois da publicação da Regra de 1837, morreram no Insti-
tuto os Irs. Hilário e Ruperto. O Pe. Champagnat indica aos
Irmãos que será a primeira ocasião em que devem pôr em
prática o prescrito por essa Regra, no seu capítulo XI. Essa
observação do Fundador é totalmente exata se nos recor-
damos de que nenhum dos Irmãos antes mencionados (Hi-
lário e Ruperto) era professo perpétuo. Hilário era professo
temporário, de acordo com a nomenclatura da Regra de
1837; e Ruperto era Noviço. Pelo contrário, nosso Irmão Do-
rothée é professo perpétuo, e, portanto, lhe correspondem
os sufrágios indicados no Capítulo XI, art. 3, números 2 e 3.
A partir de então foi estabelecido o costume de cantar a SAL-
VE-RAINHA, ao terminar a encomendação do defunto.
71
2. Texto da Carta
Meus caríssimos Irmãos:
Champagnat
3. Atitudes de Marcelino
• Tranquilidade frente ao fato da morte: “Que placidez!
Que tranquilidade!”
73
• Desempenha o seu papel de Superior: “Estamos agora
avisando a todos para rezarem por ele as preces marca-
das no Cap. XI, art. 3, no 2 e 3 da Regra”.
4. Pensamentos de Marcelino
• O sofrimento para que santifique, é preciso ofere-
cê-lo ao Senhor: “Desde cedo recebeu os últimos sa-
cramentos. Jamais havia estado tão alegre, ocupado
somente com Deus”.
5. Constituições
C.55: O Irmão moribundo - A comunidade se mostra solí-
cita com o Irmão que chega ao término de sua vida. Todos
o consolam com sua presença e oração. A Eucaristia, rece-
bida como viático, ajuda-o a consumar sua consagração.
O Irmão prova, assim, a felicidade de morrer na família da
Maria. Oramos freqüentemente pelos defuntos do Institu-
to. Sentimo-nos unidos, pela comunhão dos Santos, aos
Irmãos que se acham já na casa do Pai.
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6. Iluminação Bíblica
• Que cada um de vós saiba usar o próprio corpo na santi-
dade e no respeito. ( 1Ts 4,4).
Tempo Pessoal.
8. Momento Final
Pai-Nosso
Canto: Graças dou por esta vida, pelo bem que revelou.
Graças dou pelo futuro e por tudo o que passou. Pelas bên-
çãos derramadas, pela dor, pela aflição, pelas graças revela-
das, graças dou pelo perdão.
77
11. Cuidar das Pessoas
1. Ambientação
Música instrumental; Símbolo: Coração
2. Introdução/situação/contexto
O Padre Champagnat, sabendo das intenções do novo
pároco, se mostra interessado em fundar uma escola em
Ampuis. Champagnat pede um espaço de tempo, pois o
pedido chegou nos dias próximos ao retiro e as férias em
l’Hermitage, período em que obrigatoriamente o Padre
Champagnat queria estar todo o tempo com os Irmãos.
Não poderia ir visitar o local, como costumava fazer antes
de mandar os Irmãos. Além disso, o detém a falta de pes-
soas aptas para a fundação e que a casa esteja devidamen-
te apropriada.
79
3. A Carta
Digníssimo senhor Pároco:
Champagnat
6. Constituições
“Cada um tem o dever de adquirir os conhecimentos teóri-
cos e práticos necessários às tarefas que o Instituto lhe confia”
(C.85.2).
Tempo Pessoal.
83
12. Amor aos Irmãos
84
12. Amor aos Irmãos
(Carta 163 – ao Pe. François Fleury Moine, pároco
de Perreux, Loire – 12/12/ 1837)
1. Ambientação
Palavras: amor, carinho, compaixão, misericórdia, saúde,
cuidado.
2. Introdução/situação/contexto
O Padre Champagnat recomenda ao pároco que não so-
brecarregue os Irmãos de trabalhos. Já fazia meses que se
tratava da instalação dos Irmãos em Perreux. Finalmente, o
Padre Moine escreveu, com data de 5 de dezembro: “Padre
Superior, seus três Irmãozinhos, Justin, Prosper e Agappe,
aqui chegaram no dia 14 de novembro. A abertura das au-
las foi no dia 21, com Missa, muito entusiasmo e total apro-
vação dos meus paroquianos. São 150 alunos, só duas sa-
las.” Continuando, o pároco cheio de ardor apostólico pede
ao Padre Champagnat que mande um Irmão possuidor de
Diploma (Brevet) para assim poder receber da prefeitura os
subsídios que são da alçada do poder público. Por fim, co-
loca a escola sob a proteção de Nossa Senhora.
85
3. A Carta
Senhor Pároco, recebi com agrado o noticiariozinho que me
mandou sobre a instalação de nossos Irmãos na sua paróquia.
De todo o coração desejo que correspondam plenamente ao
seu zelo e ao de seus paroquianos pela educação da juventude
que lhes é confiada. Tenho pena de vê-los carregados de um tão
grande número de alunos, em compartimentos tão exíguos.
A saúde deles está em jogo; não poderão aguentar por muito
tempo nesse ambiente. Peço-lhe, por favor, não os acabrunhe
desse modo.
Champagnat
87
4. Atitudes e Mentalidade de Marcelino
• agradecido por ter recebido o pequeno “Noticiário da
Escola”;
89
Como cultivo a sensibilidade e a solidariedade para com
os demais?
Tempo Pessoal.
7. Momento final
Sugestão de canto: Amai-vos como eu vos tenho amado (162).
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13. Alma missionária
do Instituto
(Carta 164 – Circular aos Irmãos – 12/12/1837)
1. Ambientação
Fotos/imagens de Irmãos missionários e de locais das
missões maristas.
2. Introdução/situação/contexto
Champagnat se comprazia em dar notícias das Missões.
Nesta Circular, ele reproduz a carta que o Padre Servant es-
creveu de Valparaíso (Chile), onde “La Delphine” (navio) ficou
vários meses ancorado, sofrendo reparos e aguardando os
ventos favoráveis. Os missionários, entre os quais Dom Pom-
pallier, durante esse tempo de espera, ocupavam-se em es-
crever cartas aos amigos da França.
3. Texto da Circular
Caríssimos Irmãos:
Através de uma carta do Padre Servant, tivemos a alegria
de receber notícias de nossos queridos missionários da Poliné-
93
sia. Diz ele coisas que muito interessam a nossa Sociedade. No
momento não podemos dar-lhes senão um apanhado, reser-
vando-nos o momento de dá-la a conhecer a vocês por extenso,
assim que tivermos ocasião.
95
da Sociedade de Maria. Fomos os filhos privilegiados da divina
Providência durante o percurso todo, do Havre a Valparaíso, e
continuamos a ser favorecidos ao entrar nesta cidade....
Champagnat
Notre Dame de l’Hermitage, 12 de dezembro de 1837.
• Confiança em Deus
• Confiança em Deus
5. Iluminação Bíblica
• “Por isso, eu estou enviando profetas, sábios e mestres.
A uns vocês matarão e crucificarão; a outros açoitarão
nas sinagogas de vocês e perseguirão de cidade em ci-
dade” (Mt 23, 34).
97
• “Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para
evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a
cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é
loucura para os que perecem; mas para nós, que somos
salvos, é o poder de Deus” (1Cor 1, 17-18).
6. Nossos Documentos
(Projeto da Missão Ad Gentes, Ir. Seán D. Sammon, Superior Geral)
99
A estratégia do jovem Padre começou com uma novena
de jejuns e orações. Empreendeu outra peregrinação a La
Louvesc, junto ao túmulo de seu santo predileto, São João
Francisco Régis. Depois, continuou a abrir escolas. Em 1823,
nada menos do que três foram fundadas. Marcelino se con-
solava, sabendo que tinha apoio sólido da parte de algumas
autoridades diocesanas e muitos colegas de sacerdócio. Em
pouco tempo os ventos mudariam decisivamente a seu favor.
8. Momento final
Sugestão: Alma missionária(163); Ou: Vai, vai, missionário
do Senhor (336); Ou: Se calarem a voz dos profetas (95); ou Há
um barco esquecido na praia (205).
101
14. Memórias de Família
(Carta 180 – à viúva Maria Champagnat – 16/3/1838)
1. Ambientação
Imagens e fotos de familiares dos Irmãos da Comunidade
2. Introdução
João Bartolomeu Champagnat, nascido a 19 de março
de 1777, era o segundo filho do casal Champagnat-Chirat.
Além disso certamente era o maior dos filhos homens. A
29 de outubro de 1811, casou-se com Maria Clermondon,
filha de Juan Jacobo, de St.Genest-Malifaux. Tiveram 6 fi-
lhos. João Batista e Francisco Régis entraram para os Irmãos
Maristas, o primeiro em 1834 e o segundo em 1839. João
Bartolomeu, como irmão maior, herdou a casa paterna dos
Champagnat. Aí morreu a 20 de janeiro de 1838. Marcelino
se encontrava por essas datas em Paris, atarefado com as
gestões para alcançar a aprovação legal de seu Instituto.
3. Texto da Carta
Paris, 16 de março de 1838, Missões Estrangeiras, Rue du
Bac, 120. Querida cunhada:
103
nossos sofrimentos sejam para nós outras tantas ocasiões de
nos tornarmos mais agradáveis a Deus!
Irei fazer-lhe uma visita, assim que voltar de Paris. Por ora,
diga a toda a família que continuo muito unido a vocês.
• Pesar e tristeza.
“Com muito pesar, não pude estar junto ao meu pranteado
irmão, durante sua doença. Não pensava que fosse mortal”.
“Minha querida cunhada, aquele que você chora e choro
também eu…”.
• Nostalgia (sentimento).
“Faz apenas alguns dias que estávamos todos reunidos na
mesma casa onde você mora,…”.
“De treze ou quatorze que éramos, somente eu é que sobro”.
105
5. Pensamentos de Marcelino
• O homem justo ganhará os bens eternos.
7. Em nossas Constituições
C. 56. Nosso amor fraterno estende-se também a cada
uma de nossas famílias. Exprime-se pela acolhida cordial
em nossas comunidades e pela oração, sobretudo por oca-
sião de eventos felizes ou dolorosos. A consagração religio-
sa torna mais profundo e mais delicado o amor que nutri-
mos por nossos familiares.
107
9. Momento Final
Canto: Formamos a Família de Maria (187).
109
15. Diante das dificuldades
(Carta 183 – ao Ir. Antoine – 24/3/1838)
1. Introdução
Esta carta parece ser resposta a uma carta do Ir. Antoine,
porém, com a intenção de que seja comunicada aos Irmãos
do Setor. É curiosa a diferença da data inicial e a do pós-es-
crito. As indicações postais sinalizam a data de 30 de março.
Isso indica que o Pe. Champagnat ou se equivocou ao datar
a carta ou a reteve durante 5 dias. Dada a quantidade de
ocupações que tinha em Paris, a segunda hipótese parece
ser a mais provável.
2. Texto da Carta
Paris, 24 de março de 1838. Missões Estrangeiras, Rue Du Bac,
120. Caríssimo Irmão Antoine, querido Irmão de l’Hermitage:
111
Estou sumamente edificado com a generosa dedicação
dos que se destinam às missões longínquas. Que amável ca-
ridade reina entre eles! São alegres, mas sem leviandade nem
dissipação. Inquieta-os tudo aquilo que ocasiona atraso na
partida, mas não os desanima.
Nem quero lhe contar, meu caro, o que passei de frio nes-
te inverno. O combustível em Paris é caríssimo: um cidadão
comum pode carregar em seus ombros madeira no valor de
quinze francos. Várias pessoas morreram de frio.
3. Atitudes de Marcelino
• Incerteza frente à demora da aprovação do Instituto:
“Como vê, querido amigo, sigo em Paris, vendo, visitando
ora um ora outro, sem saber qual será o fim de minhas can-
sativas correrias”.
113
• Preocupação e carinho pelo trabalho e apostolado de
seus Irmãos:
“Cumpra, junto com seus colaboradores, aos quais quero
muito, cumpra, por amor a Jesus Cristo, seus deveres; reze
e faça rezar suas crianças”.
• Paz e tranquilidade:
“Gozo de boa saúde em Paris. Estou alojado no Seminário
das Missões Estrangeiras, onde sinto-me completamente à
vontade. Asseguro-lhe que se não soubesse que faço falta
em l’Hermitage, pediria para terminar aqui meus dias”.
6. Reflexão Pessoal
O tema da legalização do Instituto foi, para Marcelino,
um dos assuntos mais importantes. Foi uma época difícil,
diante da impossibilidade de conseguir a aprovação do Ins-
tituto. Teve que enfrentar pessoas (sacerdotes e políticos)
que não queriam ajudá-lo e que, além disso, interrompiam
o processo. Champagnat mostrou sempre paciência, hu-
mildade e constância no processo que levou vários anos
e que não alcançou êxito. O mais duro provavelmente foi
a incompreensão diante de uma obra que para ele, era da
vontade de Deus.
115
7. Para ajudar a rezar – Interiorização
Como reajo diante de obstáculos que se colocam diante
de mim, impedindo-me ou retardando a concretização de
algum desejo ou meta?
Tempo pessoal.
Pai–Nosso
8. Momento Final
Canto: Sacramento da Comunhão; ou Senhor, quanto
mais caminho (323).
117
16. Discernimento da
Vontade de Deus
(Carta 192 – a Dom Louis Jacques Maurice de Bonald.
Bispo de Puy – maio de 1838)
1. Ambientação
Sugestão: uma vela acesa, a Bíblia, algum livro ou do-
cumento de Champagnat, adorno como folhagem ou flores,
outros símbolos que o tema sugere, um papel com o tema
da oração.
2. Conhecendo o contexto
Desde os anos 800, Le Puy foi um grande centro de pere-
grinação mariana. Sobre o Mont-Corneille está instalada a
gigantesca imagem de Nossa Senhora da França. Foi nesse
lugar que, em 1809, Courveille foi curado de sua cegueira.
E em 1812 recebeu a inspiração de fundar os Maristas. Na
Revolução Francesa, o templo foi saqueado e a imagem da
Virgem solenemente queimada. Louis Bonald foi nomeado
bispo de Puy em 1823 e, em 1840, arcebispo de Lyon.
119
3. A carta
Excelência Reverendíssima:
Champagnat
121
da, teve de ser rompido. Por motivos mais profundos,
Craponne foi atendida antes, caso bem compreendido
pelo Fundador.
123
17. Devoção a Maria
1. Ambientação
Mala de viagem, pasta, documentos, calçado, pegadas,
estampa de cidade (Paris), navio, imagem de Maria e de
Champagnat.
2. Introdução/situação/contexto
A correspondência entre o Pe. Champagnat e o bispo
missionário, Dom Pompallier, é abundante. São muitas as
cartas, em torno de 10, que os dois amigos trocaram entre
si. Pompalier esteve dois anos no l´Hermitage, trabalhando
com o Pe. Champagnat. Isso explica o tom de confiança que
se percebe nesta carta. Por outro lado, também mostra o
espírito missionário do nosso Fundador. Fez três envios de
Irmãos para a Oceania: em 1836, em 1838 e em 1839.
125
3. Texto da carta
Paris, 27 de maio de 1838. Missões Estrangeiras, Rue Du
Bac, 120.
127
títulos espero que se acrescentará um terceiro, como consequên-
cia natural: o primeiro que...
Champagnat (...)
129
4. Nossas Constituições
C.4: “Dando-nos o nome de Maria, quis que vivêssemos
do seu espírito. Convencido de que ela fez tudo entre nós,
chamava-a de Recurso Habitual e Primeira Superiora. Con-
templamos a vida de nossa Mãe e Modelo para impregnar-
nos do seu espírito. Suas atitudes de perfeita discípula de
Cristo inspiram e pautam nossa maneira de ser e de agir.
Havendo Deus dado seu filho ao mundo por Maria, quere-
mos torná-la conhecida e amada como caminho que leva
a Jesus. Atualizamos assim nosso lema: “Tudo a Jesus por
Maria, tudo a Maria para Jesus.”
Tempo pessoal
6. Momento Final
Oração (Circular Deu-nos o Nome de Maria, Ir. Emili Turú):
Maria,
Aurora dos novos tempos,
dou-te graças porque sempre fizeste tudo entre nós,
E assim continua sendo até o dia de hoje.
Ponho-me confiadamente entre tuas mãos
e me abandono à tua ternura.
Confio-te também cada uma das pessoas que, como eu,
131
se sentem privilegiadas em levar teu nome.
Renovo neste dia minha consagração a ti
e também minha firme vontade de contribuir
na construção de uma Igreja reflexo de teu rosto.
Tu, fonte de nossa renovação,
acompanhas minha fidelidade,
como acompanhaste a dos que nos precederam.
Neste caminho para o bicentenário marista,
e sinto tua presença junto a mim
por isso te agradeço. Amém
133
18. Confiança em Deus
nas adversidades
(Carta 197 – ao Ir. Francisco – 23/6/1838)
1. Ambientação
Imagem de Champagnat, caminho, chinelos, flores, ve-
las, fotos de líderes mundiais, como: Gandhi, Madre Teresa,
Dorothy Stang, Dra. Zilda Arns, e/ou outros.
2. Introdução
Cada pessoa traz em si motivações, objetivos, metas,
sonhos. Os sonhos nos colocam em movimento para rea-
lização de tal objetivo. Algumas experiências nos tocam o
coração e nos fazem acordar para a realidade. Foi assim que
Champagnat soube direcionar seus sonhos em prol dos ou-
tros. Vejamos nos fatos de sua vida como isso aconteceu.
3. Contexto
No dizer do Irmão Avit (cf. Abrégé des Annales, p. 251),
o Irmão François teria pedido ao Padre Champagnat que o
livrasse das preocupações da administração. Pode ser ver-
4. Texto da carta
Meu caríssimo Irmão:
135
Eu esperava me livrar desta, mas não é possível, na condição
em que nos encontramos.
Champagnat
5. Constituições
C.31: A pobreza espiritual nos mantém em total depen-
dência do Pai. Manifesta-se pelo recurso ao Superior, pela
aceitação de nossas limitações e da ajuda dos outros.
137
Faz-nos recorrer sem cessar à oração que reanima a co-
ragem e a confiança. Coloca-nos na paz do pobre que se
abandona à Providência divina.
6. Alegrai-vos
Carta Circular aos Consagrados e Consagradas
Preces espontâneas
8. Momento Final
Oração final: Senhor, Deus da vida, o clamor de muitos
que sofrem não nos pode deixar indiferentes. Temos em
Marcelino Champagnat o exemplo de pessoa sensível às
necessidades dos outros. Ajuda-nos a termos o coração
aberto e disponível para escutar o teu chamado e respon-
dermos com amor à tua proposta. Amém.
139
19. Discernimento das
obras apostólicas
140
19. Discernimento
das obras apostólicas
(Carta 213 – a Dom Filiberto de Buillard, Bispo de
Grenoble, Isere – 19/9/1838)
1. Ambientação
Música instrumental; Várias velas acesas espalhadas pelo
chão da capela; Mapa com as indicações dos locais de nossa
presença Marista.
2. Introdução/situação/contexto
O Padre Champagnat comunica ao Bispo as condições
inaceitáveis propostas por Douillet, para o estabelecimento
de La Côte-Saint-André. Ele queria que os Irmãos alugassem
tudo em condições muito duras. O digno Prelado ficou con-
trariado, pois já contava com mais escolas dirigidas pelos
Irmãos. Agora chega-lhe ao conhecimento o impasse com o
Padre Douillet. “É com muita pena, escreve ele, que assistiria
ao rompimento dos Maristas com o Padre Douillet.”
141
Segundo o Irmão Avit, “O piedoso Fundador fez de-
pois uma viagem para ir encontrar-se com o Padre Ferreol
Douillet, mas não conseguiu dele um abrandamento da-
quelas exigências inaceitáveis. Não só, Douillet continuou
a atrapalhar a administração do Irmão Louis Marie, Diretor
da escola, metendo-se em tudo e exigindo prestação de
contas de tudo. “Concordo, era um padre zeloso, possuído
de ótimas intenções, mas com ideias, diria até egoístas,
das quais não abria mão.” Finalmente, após várias conces-
sões de parte a parte, foi assinado um contrato de aluguel,
válido por 9 anos.
3. Trechos da Carta
Creio que seja do agrado de V. Ex.ª tomar conhecimento
das condições que a ótima pessoa do Padre Douillet nos quer
impor. Vou transcrevê-las palavra por palavra. Pode estar
certo, senhor Padre Superior, que em minhas propostas não
quero deixar-me guiar pelos cálculos que fazem os homens do
mundo; quero atribuir às coisas o justo valor que têm. Omnia
ad majorem D(ei) G(loriam), amen.
(....)
Champagnat
143
• Devoto aos interesses do Sr. Bispo.
Tempo Pessoal.
6. Nossas Constituições
“Ouvimos a voz dos pastores da Igreja e agimos de acor-
do com o Bispo conforme o direito universal, na organiza-
ção das obras apostólicas, e segundo o carisma e o direito
próprio do Instituto.” (C.40.1 - c 678).
145
7. Momento final
Preces espontâneas e Pai-Nosso.
147
20. Expressar a felicidade
aos Irmãos
(Carta 242 – ao Ir. Dominique, diretor de Charlieu – 14/2/1839)
1. Ambientação
Sugestões: Quadro ou estátua de Champagnat, vela, al-
gumas pedras, folhagem ou flores e outros símbolos que o
tema sugere, folha com a inscrição do tema do dia.
2. Conhecendo o contexto
Charlieu é cidade da região de Roanne com cerca de
5.500 habitantes a 117km de l’Hermitage. A Revolução fez
um grande estrago na educação. Prefeitura e Paróquia con-
cordaram em convidar os Pequenos Irmãos de Maria para
assumir uma escola, em 1824. Era o tempo em que Cham-
pagnat construía l’Hermitage. Não pôde verificar bem as
condições da escola. O diretor, Ir. Dominique, explicava a
situação precária dos Irmãos que só conseguiam sobreviver
graças à ajuda de famílias benfeitoras. Para poder atender
ao crescente número de alunos pobres, Champagnat pede
ajuda a Blaise Aurran. Os Irmãos se retiraram em 1978.
149
3. Texto da carta
Meu caríssimo Irmão:
Tempo pessoal.
Partilha.
6. Iluminação bíblica
At 2, 42-47; Tg 5, 7-10; Sl 133
7. Momento final
Sugestões: Amai-vos como eu vos tenho amado (162);
Feliz o homem que ama o Senhor (274); Companheira Maria,
perfeita harmonia (146).
153
21. Presença de Deus
na Vida e na Eucaristia
(Carta 247 – ao Ir. Avit – 10/3/1839)
1. Ambientação
Imagens da Boa Mãe e Champagnat, velas, panos deco-
rativos, Constituições.
2. Motivação
Os Irmãos representavam para Champagnat motivo de
alegria, pois sabia que eles trabalhavam assiduamente pela
difusão do Reino de Deus. A alegria dos Irmãos era sua ale-
gria, a tristeza que os afetassem era sua tristeza também.
Hoje o mundo carece de fraternidade e solidariedade, por
isso vemos a cada instante acontecerem tragédias, corrup-
ção, mentiras, falsidades. Voltemos nossa atenção a Cham-
pagnat e aprendamos dele a sermos fraternos com os nos-
sos, cultivando o amor à Eucaristia.
4. Texto da carta
V.J.M.
155
O pensamento da morte e da Paixão de Jesus Cristo é um
meio excelente para rechaçar todo pensamento estranho e
contrário à santa virtude. Outro bom meio para adquirir as
virtudes religiosas, como você bem sabe, caro amigo, é a prá-
tica da santa presença de Deus, recomendada por todos os
mestres da vida espiritual. Embora seja apenas um conselho
para as pessoas do mundo, para os religiosos é um preceito.
Exercite-se, pois, nesta prática, durante o resto da quaresma.
Champagnat
5. Atitudes de Marcelino
• Recordação dos Irmãos, carinho, afeto... – “Não as
esqueci...”.
6. Interiorização
“A exemplo do Fundador, vivemos na presença de Deus
e haurimos nosso dinamismo nos mistérios do Presépio, da
Cruz e do Altar.” (C.7)
Oração Pessoal.
Música: Mistério
157
7. Salmo 127
R. Ó Senhor, construí a nossa casa, velai por vosso povo.
Feliz o homem que tem muitas dessas flechas! Ele não será
derrotado quando enfrentar os seus inimigos no tribunal. R.
8. Momento final
Canto: Hoje serás Champagnat (183)
Oração final:
159
22. Acompanhamento
Espiritual
(Carta 249– ao Ir. Marie-Laurent – 8/4/1838)
1. Ambientação
Toalha estendida no chão, com a estátua de Champag-
nat no meio.
2. Conhecendo o contexto
A localidade de Saint-Pol, na região de Pas-de-Calais, tinha
na época 3.800 habitantes. Os Irmãos chegaram em outubro
de 1838, compondo a comunidade o Diretor, Ir. Jean-Baptiste,
e os Irmãos Maire Laurent e Africain. A comunidade foi fecha-
da em 1907.
161
3. Texto da carta
J.M.J. - N. D. de l’Hermitage sur Saint Chamond, Loire, 8 de abril
de 1839.
163
ticularmente minha compaixão”. Incluir alguém na sua
oração, com certeza é tê-lo também no coração.
6. Iluminação bíblica
1Pe 3, 8-9; Hb 13, 1. Sl 103, 8-11. Ef. 4, 30-32
7. Momento Final
Canto: Tu me conheces quando estou sentado (40);
Sonda-me (38); Ave, Maria, Mãe do Salvador (152).
165
23. Cultivo e formação pessoal
166
23. Cultivo e formação
pessoal
(Carta 318 – Circular aos Irmãos – 4/2/1840)
1. Ambientação
Símbolos que representem o nosso cultivo e formação
pessoal.
2. Introdução/situação/contexto
Esta circular foi escrita há menos de um mês da anterior
(313), devido ao adiamento das conferências anuais. Isso se
deu porque os Irmãos haviam reclamado que não haviam
tido tempo para preparar os estudos. Na Circular aos Ir-
mãos (313), há as outras orientações acerca dos conteúdos
que vão ser tratados. As comunidades são agrupadas por
proximidade para essas conferências.
167
3. Texto da Circular
Caríssimos Irmãos:
Temos fundados motivos para crer que sua morte foi pre-
ciosa diante de Deus; mas, caríssimos Irmãos, vocês sabem
que a gente precisa estar muito puro aos olhos do soberano
Juiz para ser admitido na assembleia dos santos. Portanto,
logo que puderem, procurem desempenhar para com nosso
bom Irmão seus deveres de caridade prescritos para qualquer
um de nossos caros falecidos, em particular as orações indica-
das em nossa santa Regra para os Irmãos Professos.
169
companhia de um neozelandês, poderão começar a aprender
a língua do País.
Champagnat
Seu retiro, meu caro Irmão Diretor, ainda não foi feito, e
creio que isso é do seu interesse pessoal. Capriche para não
deixar para depois esta obra de sua santificação. Aproveite da
primeira ocasião que se apresentar.
Todo seu...
Tempo pessoal.
171
6. Momento final: preces
Senhor, para que busquemos ser fiéis ao Teu chamado,
pedimos.
173
24. Diversidade da Missão
(Carta 320 – ao Sr. José Maria de Gerando, Presidente do Instituto
de Surdos-Mudos de Paris – 14/2/1840)
1. Ambientação
Fotos de diversos espaços de missão.
2. Introdução/situação/contexto
Durante o primeiro trimestre de 1838, a cidade de St.-E-
tienne manifesta ao Padre Champagnat sua intenção de
confiar aos Irmãos uma Instituição destinada à educação
dos surdos-mudos da localidade. Marcelino deseja formar
seus Irmãos para esse apostolado, totalmente pertinente
à finalidade da sua Congregação. Quando esteve em Paris,
aproveitou para solicitar matrícula gratuita no Instituto Na-
cional de Surdos-mudos (para dois Irmãos). Em 1840, obte-
ve os lugares solicitados, mas a cidade de St.-Etienne com
todo esse processo contratou outro grupo religioso para
atender os meninos surdos-mudos.
Champagnat
175
4. Atitudes e Mentalidade de Marcelino
• Atencioso ao pedido oficial... “O pedido oficial que a ci-
dade de Saint-Etienne acaba de me dirigir...”.
177
“O Padre Champagnat encarna zelo apostólico que sabe
dar respostas adequadas a problemas concretos.” (C.81)
Tempo Pessoal.
7. Momento final
Canto: Um coração, uma missão (185).
179
25. Espírito Solidário
180
25. Espírito Solidário
(Carta 336– ao Pe. Jean-Marie Mathias Debelay – 2/5/1840)
1. Ambientação
Vela acesa, livros, revistas, fotografias de nossas casas.
2. Conhecendo o contexto
A abertura dessa comunidade teve muitas tratativas
entre os anos de 1837 a 1840. Na data de18 de outubro
de 1837, com o pedido de Dom Devie, foi concretizado o
projeto.
181
3. Texto da Carta
Senhor Pároco:
183
5. XXI Capítulo Geral
Como religiosos não ordenados, temos a obrigação es-
pecial de ser a consciência da Igreja. Vivendo verdadeira-
mente o nosso modo de vida, colocando-nos em situações
e lugares difíceis para outros, trabalhando para responder
a novas necessidades, recentemente identificadas, e para
as quais os recursos institucionais são inexistentes, recor-
damos à Igreja a sua verdadeira natureza. Com efeito, pelo
nosso sentido da hospitalidade, pela compaixão que mani-
festamos pelos outros, pela nossa preocupação em relação
aos abandonados, pela nossa presença junto aos margina-
lizados, damos a conhecer e a amar o Senhor Ressuscitado
a nosso mundo de hoje e recordamos à Igreja o que ela de-
veria ser, aspirar a ser e o que deve ser (Atas do XXI Capítulo
Geral, p. 194).
Tempo pessoal.
Partilha.
7. Iluminação bíblica
Mt 5, 37; Cl 3,9; Pv 22, 6; Pv 31, 26; Mt 19,14
8. Momento Final
Canto: Quando encontro um menino (182); Boa Mãe
(126); Quero ouvir teu apelo, Senhor.
185
26. Sensiblidade pastoral
186
26. Sensibilidade pastoral
(Carta 339 – ao Padre Pierre Bernard Hugony,
Pároco de Prés- Saint-Gervais, Paris, Seine – 3/5/1840)
1. Ambientação
Figuras de situações diversas que sinalizem/recordem ne-
cessidades de crianças e jovens no mundo contemporâneo;
fotos de Irmãos em meio às crianças e jovens na missão.
2. Introdução/situação/contexto
A carta do Pe. Hugony possivelmente trata de um pedido
de Irmãos para o subúrbio parisiense. Não possuímos cópia
da carta, mas seguramente nela o pároco de Saint-Gervais
pintava um quadro de necessidades da juventude operária
do subúrbio de Paris. Esse tipo de realidade o Pe. Champag-
nat não conhecia muito bem. Nota-se na carta uma reação
de nosso Fundador diante da descoberta dessa realidade.
No entanto, as circunstâncias não lhe permitiram contribuir
com o pedido do Padre Hugony. O quarto parágrafo, dado
que é a última carta de Marcelino, soa como uma espécie
de testamento apostólico que Marcelino deixa a seu Insti-
tuto para que atenda a esse tipo de necessidade.
187
3. Texto da carta
Senhor Pároco:
Champagnat
189
sus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem
um horizonte de sentido e de vida. Mais do que o temor de
falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos
nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas
que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos
em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma
multidão faminta, e Jesus repete-nos sem cessar: ‘Dai-lhes
vós mesmos de comer’ (Mc 6, 37)”.
Questões:
Tempo Pessoal.
6. Momento final
Cantos: Alma missionária (163); Eis-me aqui, Senhor (203);
Vou evangelizar.