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Introdução

Neste presente trabalho irei desenvolver dois temas que são a electrostática e
electromagnetismo
A electrostática é o ramo da electricidade que estuda as propriedades e o
comportamento de cargas eléctricas em repouso.

A lei de Coulomb

A intensidade das forças existentes entre corpos depende do grau de electrizaçao


destes corpos e expressas-se por um número algebrico, que indica o valor da
carga eléctrica (q).

A unidade no sistema internacional (SI) da carga eléctrica é o Coulomb (C). Isto


requer o estudo da lei de Coulomb. A lei de Coulomb rege a interação eléctrica
entre as cargas elétricas.

A lei de Coulomb afirma que:

A magnitude das forças eletrostáticas com as quais duas cargas pontuais em


repouso interagem é diretamente proporcional ao produto da magnitude de
ambas as cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as
separa. resumiu os seus resultados numa equação que descreve as forças
eléctricas que duas cargas consideradas pontuais (A e B) exercem uma sobre a
outra:

Equação de Coulomb

Onde:

F- a intensidade da força elétrica;

Q e q- cargas elétricas pontuais;

d- a distância entre as cargas elétricas;

K- constante de coulomb.
A força que uma carga Q exerce sobre uma carga q, vice-versa é repulsiva se as
cargas tiverem sinal igual e é atractiva se tiverem sinal diferente.

Campo elétrico, sentidos das linhas de força

O campo elétrico é um espaço onde se estudam as propriedades e


comportamentos de cargas elétricas. Isso permite descrever os processos que
possam ocorrer sobre as cargas elétricas trazidas ao interior do canpo. Uma
região do espaço onde se manifestam as acções ou os efeitos das forças
denominam-se campo.

Porque razão a queda da maçã se dá sempre vertical e perpendicularmente a


superfície da terra? A causa deste fenômeno está na terra que atrai a maçã.

Actualmente, diz-se que existe um campo que caracteriza a zona do espaço à


volta de um corpo. Neste espaço actuam forças sobre os corpos para aj trazidos.
Assim, a maçã está num campo gravitacional. No campo gravitacional actuam
forças de gravidade numa determinada direcção. A maçã pode ser vista como um
corpo de prova que ajuda a compreender e a demostrar a existência de um
campo gravitacional.

As linhas de força são um artifício muito útil criado por Michael Faraday para
inspecionar o sentido do campo elétrico produzido por uma ou mais cargas
elétricas.

As linhas de força não são reais, mas sim uma forma de visualizar o campo
elétrico, já que ele apresenta módulo, direção e sentido distintos para cada ponto
do espaço;

As linhas de força são sempre abertas, ou seja, não se fecham sobre si. Elas
sempre “saem” das cargas positivas e “entram” nas cargas de sinal negativo
Campo convergente divergente

O conceito de Campo elétrico convergente ou divergente está relacionado ao


sentido do campo elétrico.

A intensidade do vetor Campo Elétrico pode ser calculada por meio da seguinte
equação :

E = k .Q/d²

Onde,

k - constante eléctrica do meio

Q - carga que gera o campo eléctrico

d - distância até a carga

A direção do vetor campo eléctrico será igual à direção da força eléctrica. Em


relação ao sentido do campo eléctrico,

Se a carga Q > 0 (positiva), o campo eléctrico será divergente. (de afastamento)

Se a carga Q < 0 (negativa), o campo eléctrico será convergente. (de aproximação)

O campo elétrico convergente - é um campo eléctrico gerado por uma carga


negativa.

O campo elétrico divergente - é um campo gerado por uma carga positiva.


Cálculo do módulo do campo resultante

Para calcularmos o campo elétrico produzido por cargas pontuais (cujas


dimensões são desprezíveis), dispostas no vácuo, podemos utilizar a seguinte
equação:

E – módulo do campo elétrico [N/C ou V/m]

Q – carga geradora do campo elétrico [C – Coulomb]

k0 – constante eletrostática do vácuo [8,99.109 N.m²/C²]

r– distância do ponto até a carga geradora [m – metro]


Protecção electrostática - a Gaiola de Faraday

Este nome deve-se a Michael Faraday (1791-1867), conhecido físico inglês que
descobriu várias leis da Física, da electrólise à electricidade e ao magnetismo.

A Gaiola é constituída de por um dispositivo fechado construido à base de materi


eléctrico condutor na forma de uma rede ou grelha. A principal propriedade é a
de não permitir que campos elétricos externos penetrem no seu interior ( seja as
baixas frequências ou as ondas electromagnéticas). Assim, um tal dispositivo
permanece isolado dos campos elétricos. Para frequências muito altas, como, por
exemplo, da luz ou radiações ionizantes, requerem-se outras formas de proteção.
Uma Gaiola de Faraday pode ser uma viatura, um avião ou uma casa com o
sistema de pára-raios montado. Num dispositivo deste tipo não é possível a
captação de ondas de rádio e de telefone. A descarga de um relâmpago não afecta
as pessoas que estejam no interior de uma Gaiola de Faraday (seja uma viatura,
um avião), uma vez que o campo eléctrico interno é geralmente muito pequeno.

Funcionamento da Gaiola de Faraday

Os materiais que soa usados na Gaiola de Faraday são matéria condutores. Os


condutores possuem portadores de carga que, devido às presença de um campo
electrico externo, sofrem uma redistribuição. Interessa-nos o estado estacionário
de carga e o campo electrico que resulta depois de todas as redistribuições de
carga se terem processado.

A questão que se coloca é: qual é o campo elétrico resultante em todo o espaço e


como se distribue a carga no condutor sujeito a um campo electrico externo?

A resposta é que logo que as cargas fiquem estacionárias atinge-se um equilíbrio


ou seja não há mais movimento de cargas. Então, se não houver mais movimento
de cargas não haverá nenhuma força sobre os produtores de carga (F=qE), logo
esclue-se que o campo eléctrico no Interior da substância condutora deve ser
nulo.

A situação é a seguinte: os produtores de carga que se acumulam nas


extremidades da superfície condutora acabam por criar um campo no interior do
corpo, o qual tende a anular o campo original.
Potencial electrostático

O conceito de potencial electrostático é usado para designar boa trabalho


necessário para mover uma unidade de carga de determinada intensidade do
infinito para um determinado ponto. O potencial eléctrico pode ser negativo ou
positivo, é uma grandeza escalar e depende da posição no ponto considerando
desde que esteja a actuar a força conservativa.
Redes eléctricas

A expressão redes eléctricas é largamente utilizado em vários contextos da


ciência e da tecnologia. Por exemplo, na tecnologia da electrificação, uma rede
eléctrica constitue o conjunto formal de geradores elétricos, transformadores,
linhas de transmissão e linha de destruição para levar a energia eléctrica aos
utentes (ou ao consumo). Uma rede eléctrica possue uma determinada função.

As ciências informáticas aplicam o conceito de rede num outro contexto: grupo


de computadores interligados através de um conjunto de componentes de
hardware e software que permite a partilha de informação. Também se define
por rede um conjunto de meios físicos e lógicos necessários para permitir a
comunicação entre, pelo menos, dois sistemas computacionais. Destingue-se a
área de rede local (LAN: Local Area Network) e área de rede global (WAN: Wide
Area Network).

Embora o conceito de rede seja aplicável em diferentes contextos, é mais


frequente a sua utilização na área da electricidade. Neste contexto, as redes são
circuitos eléctricos com maior ou menor Complexidade.

Já sabe que os dispositivos eléctricos tem geralmente dois terminais definidos.


Nestes terminais são estabelecidad ligações entre dispositivos através de fios de
cobre e por vez cabo (fio de grande diâmetro).
Noção da malha, ramo e sentido da corrente de circulação

Para simplificar o estudo quantitativo de circuitos eléctricos, vamos introduzir os


conceitos de rede, malha e nó.

Define-se como rede eléctrica o sistema de circuitos eléctricos interligados entre


si.

Definimos como sendo um nó o encontro de três ou mais condutores. São


chamados nós os pontos em que se ligam os diferentes circuitos de sistema.

Por malha entende-se um circuito eléctrico arbitrário fechado dentro de uma


rede.
Lei dos nós ou a primeira lei de Kirchhoff

Num nó, ponto no qual se interligam dois ou mais fios de um circuito eléctrico, a
corrente eléctrica subdivide-se e a soma eléctrica das corrente eléctricas devem
ser nula. Assim, num dado nó a soma das correntes que entram é igual a soma
das correntes que saem, ou seja, um nó não acumula carga.

Lei das malhas ou segunda lei de Kirchhoff das tensões

A soma algébrica das variações de potencial eléctricos ou das tensões eléctricas


deve ser nula.
Electromagnetismo

Campo magnético originado Por uma corrente eléctrica rectilinea

Como já verificamos, na historia da electdcidade e do magnetismo, Foi


considerada a hipótese de que entre a electricidade e o magnetisrno pudesse
existir alguma relação. A descoberta dessa relação deveu se a uma existência
notavel realizada por Christian Oersted em 1820.
Campo magnético originado por uma corrente circular
Pouco tempo depois da descoberta de Oersted, em 1820 Schweigger descbriu uma
maneira de aumentar o efeito magnético produzido pela corrente. Conseguiu-o
dobrando um fio, que, quando percorrido pela corrente, aumentava a
intensidade do campo magnético. O efeito ficou conhecido como Multiplicador de
Schweigger. A intensidade do campo magnético aumenta, pois cada parte do
condutor produz parte do campo. Assim, a parte superior produz um campo que
resulta da actuação de muitas espias de uma bobina.
O efeito multiplicador pode ser observado com uma simples bobina de 100 espias,
através da qual pode obter-se uma boa imagem do campo magnético circular.
A vantagem da bobina reside no facto de, ao dobrar-se um fio condutor de modo
a formarern-se várias espiras e fazerrdo circular uma corrente, da indução
magnética.
Força de ampere e de Lorentz

Em física, a força de Lorentz é resultado da superposição da força elétrica


proveniente de um campo elétrico com a força magnética devida a um campo
magnético B atuando sobre uma partícula carregada eletricamente que se move
no espaço. Tal força é dada pela fórmula:

F=q(E+v×B)

Onde:

F = força

q = carga elétrica

E = campo elétrico externo

v = velocidade

B = campo magnético

Evidentemente, para que a superposição ocorra é necessário que a partícula


possua uma carga elétrica líquida não nula (q≠0) e esteja em movimento em uma
região do espaço onde haja um campo magnético. Analisando apenas as forças de
caráter elétrico, se a velocidade for nula, a partícula estará somente sob
influência da força elétrica.

A contribuição a F devida à força elétrica Fe paralela ao campo elétrico E,


resultando em aceleração da partícula carregada na mesma direção e sentido do
campo; uma partícula com carga negativa sofrerá aceleração no sentido
contrário ao do campo. A contribuição referente à força magnética (Fm=qv × B) é
sempre perpendicular ao campo B e à velocidade v simultaneamente, conforme
dita a regra do produto vetorial.
Aplicações (Força de ampere e de Lorentz)
Conclusão:

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