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Tema...........................................................................................................................................3
Justificativa.................................................................................................................................3
Problema.....................................................................................................................................3
Hipótese Primária........................................................................................................................4
Hipótese Secundária....................................................................................................................4
Objectivos...................................................................................................................................5
Objectivos específicos................................................................................................................5
Quadro teórico............................................................................................................................5
Metodologia................................................................................................................................9
Métodos de Abordagem..............................................................................................................9
Orçamento.................................................................................................................................11
Conclusão..................................................................................................................................12
Bibliografia...............................................................................................................................13
Introdução
Promover desenvolvimento económico local é uma ideia antiga e que actualmente, com
o processo de globalização, vem sendo reforçada e aprimorada através de novas formas de
empreendedorismo. A globalização do mercado abriu fronteiras, mas ao mesmo tempo
restringiu algumas localidades devido a alta competitividade e à entrada de produtos externos
com preços mais acessíveis. Estas localidades, por sua vez, buscam formas diferentes de se
desenvolver e até mesmo de sobreviver neste ambiente. O incentivo ao empreendedorismo
pode então favorecer a inovação e a criação de novas empresas e de novas formas de
negociação, e assim contribuir para que um local seja ele uma comunidade, um bairro, uma
cidade ou região, se desenvolva.
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Tema
O tema em estudo do presente trabalho é empreendedorismo local. Sabe-se que
empreendedorismo é perseguido como um ideal, o local tende a alcançar condições de
proporcionar respostas às necessidades e anseios da sua população, suprindo suas
necessidades e lhe proporcionando as condições para que nele possa realizar seus projectos.
Justificativa
O empreendedorismo é um assunto que carece de estudos académicos, de pesquisas sobre o
tema e por isso a iniciativa de pesquisar sobre. Um valor estimulante é que devido à crise
mundial presente na nossa economia, é possível visualizar o surgimento de novos
empreendimentos, de negócios autónomos para fugir do actual problema.
Alguns estudos apontam que esse ensino do empreendedorismo, já há algum tempo, vem
sendo incorporado nas grades curriculares das instituições de ensino superior e explorado com
o intuito de fomentar esses alunos que possuem características empreendedoras. E ao saírem
da graduação e sentirem vontade de investir em algum negócio próprio, estejam preparados
para enfrentar o mercado de trabalho.
Problema
O estudo do empreendedorismo é importante, pois é considerado por muitos como o
combustível para o crescimento e desenvolvimento económico, assim podendo criar empregos
e prosperidades. É relevante estudá-lo para assim se preparar e obter o conhecimento
necessário para começar um novo negócio, inserir algum produto novo no mercado, sempre
tentando minimizar os riscos de fracassos, tendo como base muito estudo e planeamento.
Acredita-se que, hoje em dia, é possível se ensinar o empreendedorismo, que é além daquele
empreendedor nato, que nascia com tal “dom”. O sucesso pode depender de factores internos
e externos, como é sua administração, se é organizado ou não, do perfil do empreendedor,
quais são as perspectivas para o futuro do negócio. E a motivação das pessoas pode vir de
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diversos factores, como desemprego, o sonho do negócio próprio, aumento da renda, uma
perspectiva melhor.
O empreendedor é visto como uma pessoa capaz de ter liderança, criar boas equipas para se
trabalhar desenvolver excelentes relacionamentos no seu ambiente de trabalho, são capazes
também de assumirem riscos calculados, terem grande poder de persuasão, e apesar de
arriscarem, chegam a evitar riscos desnecessários para os seus negócios.
Esta pesquisa tem uma importância economia local de mostrar os conceitos gerais do
empreendedorismo, as características dos perfis empreendedores na economia local.
Dessa forma, o problema tratado nesse trabalho pode ser definido pelos seguintes
questionamentos: O que é empreendedorismo? Quais são essas características?
Em uma questão de estrutura e ordem cronológica, o presente trabalho está subdivido nas
seguintes partes: Introdução; Revisão Bibliográfica; Empreendedorismo: conceitos e
fundamentos; As características do empreendedor, empreendedorismo como estratégia de
desenvolvimento económico local; Conclusão e Referências bibliográficas.
Hipóteses
Hipótese Primária
A grande maioria dos empreendedores criou o seu negócio nas décadas de 80 e 90 do século
XX. Precisamente, em Portugal, foi na década de 80 do século passado que se começou a
reconhecer a importância do empreendedorismo, fenómeno que estimulava os indivíduos,
sobretudo desempregados, a não ficarem à espera de um emprego que poderia não vir, mas a
criá-lo, fazendo apelo às competências ganhas ao longo da sua vida profissional ou em outras
actividades extra-profissionais Actualmente, este fenómeno está associado à capacidade do
indivíduo tomar iniciativas através da transformação de uma ideia num produto/serviço,
mediante uma atitude arriscada, inovadora e pró-activa.
Hipótese Secundária
A palavra local, não é sinónima de pequeno e não restringe necessariamente à diminuição ou
redução. O conceito de local adquire, pois, a conotação de alvo socio-territorial das acções e
passa, assim, a ser definido como o âmbito abrangido por um processo de desenvolvimento
em curso, em geral quando esse processo é pensado, planejado, promovido ou induzido.
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(FRANCO, 2000). Portanto, de certa forma, todo o desenvolvimento é local, seja este local
um distrito, um município, uma região de um país, um país, uma região do mundo.
Objectivos
O presente estudo tem como tema principal “O Empreendedorismo como estratégia de
desenvolvimento económico local” e tem o objectivo de apresentar, analisar e discutir o
referencial teórico, de natureza técnico-científica. Analisando a trajectória do que é o
empreendedorismo, seus principais conceitos, abordando o seu processo histórico.
Objectivos específicos
Os objectivos específicos foram definidos da seguinte forma:
Quadro teórico
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No que diz respeito ao conceito de empreendedorismo, Dolabela (1999) afirma:
Ainda, segundo Dolabela (2006), esse “empreendedor” se iniciou nesse ambiente empresarial,
mas em sua obra “O Segredo de Luísa”, ele expande esse conceito para poder atender,
também, seus propósitos educacionais. Em sua obra, também é ressaltado, que o tema em
questão está conectado ao conceito de inovação e o empreendedor deve ter liberdade para
criar, ousadia, e assim inventando novas formas de produção.
Seguindo um pouco da linha empresarial, Chiavenato (2007) traz como definição que o
empreendedor é a energia da economia, a alavanca para os recursos disponíveis, dinamiza as
ideias e está sempre buscando novas oportunidades, assumindo riscos, tomando
responsabilidades, tendo como consequência novas inovações. Assim, no que diz respeito aos
empreendedores, Chiavenato afirma:
Empreendedorismo para Filion (1999) é quando uma pessoa com as habilidades consegue
alcançar resultados tanto tangíveis quanto intangíveis, levando em conta sua criatividade,
sendo inerente a condição de risco durante a sua prática. E de acordo com o autor, o
empreendedor é conhecido como:
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[...] um indivíduo criativo, com a capacidade de estabelecer e alcançar metas,
possuindo um alto nível de consciência do contexto para poder detectar as
oportunidades de negócios, buscando uma aprendizagem contínua em relação às
oportunidades e revelando um processo de tomada de decisão com riscos moderados
visando à inovação. (Filion, 1999, p. 19)
Neste sentido, Meyer-Stamer (2001) evidencia etapas da promoção local ocorridas nos países
desenvolvidos, que serviriam como um bom roteiro a ser seguido em países em
desenvolvimento. Estas etapas são inicialmente a disponibilidade de terrenos; logo após apoio
e a atracão de empresas e faz-se um marketing de imagem local; o próximo passo é dar apoio
com uma agência de desenvolvimento, sucessão empresarial, suporte para empresas novos
empreendimentos; e por fim fazer a integração com a agenda 21, definir uma estratégia
regional e fazer ligação entre promoção económica e outras actividades.
Meyer-Stamer (2004, p.12) cita que: “planejar DEL, é em particular uma estratégia para
vários anos, é geralmente baseado numa análise profunda da economia local. Preparar
tais análises é algo que requer pelo menos várias pessoas-meses, senão pessoas-anos”. Para
promover um Desenvolvimento Económico Local é preciso, segundo Meyer-Stamer (2001),
primeiramente promover empresas residentes através da administração e promoção de Micro
e Pequenas Empresas, em seguida atrair novos investidores através de actividades de
marketing
e incentivar novos empreendedores através de benefícios e apoio.
Segundo Degen (1989), esse processo, chamado por Schumpeter de “destruição criativa”, – é
“o impulso fundamental que acciona e mantém em marcha o motor capitalista” e quem dirige
esse motor é o empreendedor. Tal processo é responsável pela substituição de produtos
antigos por outros mais eficientes, mais baratos, mais ágeis, mais acessíveis, de melhor
qualidade e comodidade.
Segundo Leite (2001) estão engajados num processo que o economista Joseph Schumpeter
descreveu como “destruição criativa” - romper os velhos hábitos, para gerar respostas novas
às carências e desejos do mercado. Para o autor, os empreendedores são ágeis, persistente e,
geralmente, trabalham como um tipo de capital intangível: boas ideias.
Metodologia
Segundo PRODANOV e FREITAS (2013), a metodologia constitui-se em: estudar,
compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para se realizar uma pesquisa
académica. Segundo os autores:
Ou seja, tem como propósito utilizar certos procedimentos e as técnicas necessárias para a
construção do conhecimento, com o objectivo de deixar claro sua validade e utilidade nos
diversos campos da sociedade como um todo.
Métodos de Abordagem
Os métodos de abordagem irão fornecer ao pesquisador normas capazes de marcar uma
quebra entre os objectivos científicos estabelecidos e os não científicos (que podem também
pode ser chamados de senso comum). Esses métodos, segundo PRODANOV e FREITAS
(2013), esclarecem os procedimentos lógicos que deverão ser seguidos no processo de
investigação científica dos fatos da natureza e da sociedade. Os métodos podem ser: dedutivo,
indutivo, hipotético-dedutivo, dialéctico e fenomenológico.
Para o presente trabalho irá se utilizar do método indutivo que se relaciona com o empirismo,
ou seja, é responsável pela generalização, isto significa que parte de uma questão particular
para uma mais ampla, mais geral. Para Lakatos e Marconi (2007):
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não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é
levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas
quais se basearam. (LAKATOS e MARCONI, 2007, p. 86)
Então, a indução para se chegar a uma lei geral, partindo de uma questão particular, deve
passar por meio de uma observação e de uma experimentação, com objectivo de investigar a
relação existente entre os fenómenos.
Um método de abordagem para dar veracidade aos argumentos foi à utilização da colecta de
dados, fazendo-se uma pesquisa documental ou de fontes primárias, que segundo Lakatos e
Marconi (1992) são aqueles oriundos dos próprios órgãos que efectivaram as observações e
englobam todos os materiais, podendo ser não elaborados, que serviriam como uma fonte de
informação para a pesquisa científica e bibliográfica. Ou podendo também ser de fontes
secundárias, que ainda de acordo com os autores, é uma complementação da pesquisa
documental, pois é feito todo um levantamento da bibliografia, seja em forma de livros,
revistas, pesquisas mundiais, pesquisas em sites de instituições que desenvolvem esse tipo de
acção, monografias, teses, artigos, todos com carácter técnico-científico, com base nos
conceitos centrais referentes ao empreendedorismo, partindo para questões mais particulares,
como: quais são as características de um empreendedor, o empreendedorismo como estratégia
de desenvolvimento económico local.
Métodos de Procedimento
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Orçamento
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Conclusão
Pode-se concluir então que o desenvolvimento económico local é uma forma de contribuir
para que um determinado local desenvolva suas potencialidades e capacidades, gerando
inclusão social, igualdade de renda, qualidade de vida e equilíbrio ambiental. Para que ele
ocorra é necessária uma maior participação cívica de forma democrática e acções políticas
que o favoreça e estimule. Quanto à participação cívica, envolve altos níveis de confiança,
participação e comprometimento, que são os aspectos básicos da formação do capital social.
E, quanto às acções políticas, elas ocorrem no fornecimento de infra-estrutura adequada de
um local, incentivos fiscais, apoio para desenvolvimento com instituições de fomento que
gerem pesquisas e tecnologia, que são práticas de apoio ao empreendedorismo e geração de
novas empresas.
Como formas de empreender para gerar desenvolvimento local, foram citadas as cooperativas,
incubadoras, parques tecnológicos, arranjos produtivos locais, redes, entre outros, que são
estratégias voltadas para a abertura de um mercado e para melhor negociação, alem de serem
estratégias que geram o envolvimento, a participação, a confiança e o comprometimento de
todos os envolvidos.
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Bibliografia
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