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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
8º PERÍODO

GABRIELLA DE SOUZA BALISA LANA - 201910509


LARISSA GOULART DOS SANTOS – 201910923
SABRINA PIRES ARANTES - 201720028

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL PARA A


CONSTRUÇÃO DE CIDADES SUSTENTÁVEIS

VOLTA REDONDA
05/04/2021
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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA


CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
8º PERÍODO

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL PARA A


CONSTRUÇÃO DE CIDADES SUSTENTÁVEIS

Trabalho acadêmico apresentado ao


curso de Engenharia Ambiental do
UNIFOA como requisito parcial à
obtenção de nota na disciplina de
Planejamento Ambiental.

Alunos:
Gabriella de Souza Balisa Lana
Larissa Goulart dos Santos
Sabrina Pires Arantes

Orientador:
Prof.º Francisco Jácome Gurgel

VOLTA REDONDA
05/04/2021
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................3
2. OBJETIVO......................................................................................................4
3. PLANEJAMENTO URBANO E SUSTENTABILIDADE.................................4
4. PLANEJAMENTO AMBIENTAL.....................................................................6
5. CIDADES SUSTENTÁVEIS...........................................................................6
5.1. Prioridades do Brasil.................................................................................13
5.2. Medidas adotadas para construção de uma cidade sustentável.............13
5.2.1. Políticas Públicas..................................................................................13
5.2.2. Mobilidade e acessibilidade..................................................................14
5.2.3. Desenvolvimento Planejado..................................................................14
5.2.4. Arquitetura.............................................................................................15
5.2.5. Parceiros da cidade sustentável...........................................................15
5.2.6. Associação de bairros e ONG’s............................................................15
5.2.7. Setor Privado.........................................................................................16
5.2.8. Áreas Verdes.........................................................................................16
5.2.9. Produção e Consumo Energético.........................................................16
5.3. O programa de cidades sustentáveis.......................................................17
6. CONCLUSÃO..............................................................................................18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................19
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1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas tornou-se notório o acentuado crescimento das


cidades, e estima-se que esse desenvolvimento deve aumentar nos próximos
anos, segundo United Nations (2014) na metade no Século XXI, 66% das
pessoas estarão vivendo em ambientes urbanos, esse processo de
urbanização de maneira acentuada trouxe diversos desafios de
sustentabilidade. As elevadas emissões de carbono e a poluição ameaçam o
clima.
Este crescimento urbano global é natural, e cresce de acordo com o
aumento da população, é uma tendência indissociável da realidade, e por este
motivo deve ser um assunto constantemente discutido, pois é urgente a
construção de planos e estratégias de longo prazo que consigam lidar com
essa expansão das cidades.
Mediante aos desafios da polarização urbana faz-se necessário a união
de esforços governamentais locais nas esferas públicas competentes para a
construção de cidades sustentáveis através de planejamento, assim surgem
desafios para as agendas de desenvolvimento das cidades sustentáveis tendo
a preocupação sobre a geração de energia mais limpa, mobilidade urbana e
transporte público eficiente, cuidados com a saúde e o bem-estar da
população, destinação adequada dos resíduos sólidos, disponibilidade de
áreas verdes, entre outros.
Dessa forma, se alinhada com estratégias de sustentabilidade, a força
das cidades pode ser também uma grande aliada de um desenvolvimento
equilibrado, mitigando os efeitos socioambientais negativos causados pela sua
expansão (Stigt et al., 2013).
Por este motivo, o tema cidades sustentáveis tem ganhado força
globalmente sendo ponto importante nas discussões de Conferências
ambientais, de tal modo, o planejamento urbano vem sendo adotado como
ferramenta essencial na estruturação de cidades.
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2. OBJETIVO

O presente trabalho tem o objetivo através de uma revisão bibliográfica


avaliar a importância do planejamento ambiental para a construção de cidades
sustentáveis, garantindo qualidade para as gerações presentes e futuras.

3. PLANEJAMENTO URBANO E SUSTENTABILIDADE

O planejamento urbano está relacionado ao uso da terra com base em


sua função econômica, social, ambiental, institucional e cultural (Okpala, 2009).
É através do planejamento urbano que são estabelecidas as ações acerca das
atividades urbanas que podem ser orientadas para o mercado e assumidas
pelo Estado, desde a concepção até a implementação (Deak, 1999). Esse
planejamento também se refere ao processo de gestão para o desenvolvimento
de áreas urbanas.
Para Deak (1999), o planejamento urbano surgiu da necessidade de se
ordenar os espaços físicos nas cidades, que passaram a abrigar cada vez mais
pessoas. Basicamente, se refere a um processo de produção, estruturação e
apropriação do perímetro urbano, contando com uma série de ferramentas e
mecanismos para que sejam realizados o planejamento das cidades.
Segundo Okpala (2009), para a elaboração dos planos urbanos é
necessário considerar o grupo de população inseridos nesse espaço, bem
como as variáveis socioeconômicas associadas às densidades demográficas.
Além disso, Stigt et al. (2013) argumenta que é essencial para o planejamento
e desenvolvimento urbano ser capaz de equilibrar três interesses que podem
ser conflitantes: o crescimento econômico, a justiça social e a proteção do meio
ambiente. Ao integrar essas três dimensões no processo de planejamento
urbano, é possível tornar as cidades mais inclusivas e inseri-las em um
contexto de sustentabilidade (Sachs, 2002).
O desenvolvimento sustentável “[...] é aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações
futuras atenderem as suas próprias necessidades” (CMMAD, 1988, p. 46). Para
Ferreira et al. (2018), as cidades sustentáveis são aquelas capazes de
preservar suas áreas verdes, não alterando os ecossistemas naturais frente ao
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meio urbano. As cidades mais verdes são capazes de produzir uma maior
qualidade de vida para os seus cidadãos, uma vez que preservam a qualidade
do ar, o clima, facilitam a recuperação dos sistemas de água, entre outras
vantagens.
Kobayashi et al. (2017) enfatizam que uma variável importante para o
desenvolvimento de cidades sustentáveis é o uso de tecnologias, pois estas
são capazes de facilitar o alinhamento dos interesses do processo de
planejamento urbano com outros planos estratégicos. Fitzgerald et al. (2012)
destaca o uso das tecnologias como uma importante ferramenta de auxílio para
que as cidades sejam capazes de controlar as emissões de gases poluentes,
melhorar a mobilidade urbana, planejar cidades e bairros mais compactos, etc.
Segundo Maricato (2015), ao se repensar o espaço urbano, oferecendo aos
cidadãos infraestrutura e serviços públicos, é possível reduzir as desigualdades
socioeconômicas dentro de uma cidade.
Dessa forma, o termo cidade sustentável não diz respeito apenas a
conservação e manutenção dos recursos naturais, mas também a eficácia de
um planejamento territorial que seja compatível com as especificidades de
cada município. Embora as cidades não sejam um ecossistema natural, estão
interligadas em processos sistêmicos e interdependentes e por isso, são um
sistema que exigem uma gestão urbana para a resolução de suas
problemáticas e conflitos (Stigt et al., 2013).
Na gestão pública, a sustentabilidade urbana pode ser percebida através
das ações governamentais no âmbito municipal, quando são realizadas nas
dimensões política, econômica, social, ambiental e cultural, de maneira
integrada ao processo de urbanização (ACSELRAD, 1999).
O conceito de uma cidade sustentável está relacionado àquelas cidades
que programam suas ações voltadas às questões sociais, econômicas e
culturais de forma intimamente ligada ao desenvolvimento econômico
sustentável, com base em questões ambientais, qualidade de vida e igualdade
social (SOUZA; AWAD, 2012).
Segundo Assis (2001), existem novos enfoques na sociedade atual que
vem aproximando de forma criativa o pensamento ecológico, a economia
política e os estudos urbanos. Essa aproximação ao administrar as cidades é
6

essencial para que o planejamento urbano e a sustentabilidade ambiental, por


isso estão asseguradas no Plano Diretor das cidades.
Para Acselrad (2001), não basta a construção de cidades limitadas à
concepções de urbanismo ecologizado ou ter a sustentabilidade como um mero
atributo simbólico. É necessário assumir um novo modelo de desenvolvimento
urbano, baseado em princípios de democratização dos territórios, combate à
segregação socioespacial, direito de acesso aos serviços urbanos e na
superação da desigualdade social.
É considerado sustentável o conjunto de práticas que são compatíveis
com a qualidade futura que é definida como desejável. Segundo Loureiro &
Gregori (2013),

Exemplos de ações visando à conservação e a proteção de meio


ambiente, e a implementação de diretrizes para ambientes sustentáveis
a serem implementadas nas cidades, ou por seus órgãos
administradores ou pelos moradores urbanos, são: 1) Reestruturação e
recolocação das indústrias com base em políticas enérgicas
administrativas; 2) Ampliação das áreas verdes; 3) Despoluição dos
rios; 4) Coleta Seletiva de Lixo; 5) Redução da poluição do ar; 6)
Construção de ciclovias; e 7) Priorização do Transporte Público
Municipal (LOUREIRO & GREGORI, p. 464, 2013).

É importante que a concepção de sustentabilidade seja acompanhada


de uma base social de apoio a projetos de mudança técnica urbana,
envolvendo a educação ambiental e a disseminação de uma consciência
ecológica. É importante incluir a comunidade nesse processo, oferecendo
possibilidades para que possam participar ativamente da construção de uma
cidade sustentável. É por isso que a educação ambiental deve atuar como um
guia à sustentabilidade a ser aplicada nos municípios.

4. PLANEJAMENTO AMBIENTAL

O conceito de planejamento ambiental sofreu certa evolução com o


passar dos anos, buscando se adequar sempre a realidade presente, é
comumente confundido com a gestão ambiental ou gerenciamento ambiental,
mas diferente desses o planejamento ambiental é um processo englobando
metas e objetivos que buscam estabelecer meios adequados de visualização
7

do cenário socioambiental futuro. É um processo contínuo de coleta,


organização e análise de informações ambientais aplicando métodos e
procedimentos específicos. O planejamento ambiental busca opções
sustentáveis para a utilização dos recursos disponíveis.
Este é um instrumento de construção permanente, com avaliações e
reavaliações constantes e aplicação. Castro e Lemos (2018) define como
sendo “o ordenamento e sistematização de ações e tarefas visando à
conservação e à proteção ambiental, bem como um estudo de antecipação e
proposição para resolução de possíveis problemas futuros no campo
ambiental”. No entanto o planejamento não se refere apenas ao futuro, este
deve antecipar as questões ambientais, sendo pró-ativo. Deve ser considerado
como uma parte importante e indissociável do planejamento das cidades e do
planejamento regional, não se pode abstrair da tarefa de planejar o ambiente,
pois, caso contrário, vive-se à mercê das contingências, sob os mais diferentes
tipos de riscos ambientais e buscando sempre consertar o que não funcionou,
o que deu errado. Segundo Castro e Lemos (2018) a proposta ideal é antever
os desdobramentos futuros das decisões tomadas hoje, esta é a característica
pró-ativa. (CASTRO E LEMOS, 2018)
O debate ambiental no Brasil teve diversas fases e a institucionalização
é dada por períodos, de acordo com Cunha e Coelho (2003) o período de 1930
a 1971 foi marcado pelo início da formulação de normas e leis sobre o uso de
recursos naturais, já o período de 1972 a 1987 (período de ditadura) toda e
qualquer tomada de decisão eram restritas e controlados pelos militares, após
1988 os processos foram democratizados e passou-se a ter uma
descentralização decisória. Este cenário atual facilita a participação da
sociedade num cenário local, além de permitir uma participação na
reformulação de políticas públicas através das audiências públicas, isso engaja
o planejamento ambiental ainda que muitas vezes não funcione de maneira
plena e satisfatória.
Quando esses períodos são comparados, podem-se perceber as
mudanças positivas no processo de planejamento ambiental, pois o cenário
muda de uma postura institucional mais “mandatória” à incorporação de
mecanismos de participação e atuação de organizações sociais. No entanto
segundo Castro e Lemos (2018), no Brasil, os instrumentos de planejamento
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ambiental, como monitoramentos, avaliações e zoneamentos ainda ficam em


segundo plano, em relação às atividades de fiscalização e controle mais direto,
como os licenciamentos e aplicações de normas e multas (CASTRO E LEMOS
2018).
Os problemas ambientais não devem ser vistos apenas como eventos
desastrosos aleatórios, estes são decorrentes das próprias práticas sociais e é
bem mais fácil a identificação do problema a fim de evita-lo que o conserto do
mesmo. Por isso os planejadores devem apresentar uma avaliação crítica da
sociedade e o funcionamento fazendo correlações interdisciplinares. Esses
planejadores podem ser sociólogos, economistas, biólogos, engenheiros,
geógrafos e até mesmo profissionais de nível técnico, lidando com
planejamento em órgãos públicos (municipais, estaduais ou federais) e
privados como consultores ambientais.
O planejamento ambiental pode atuar em diversas áreas e tem inúmeras
funções como auxiliar nos planos diretores urbanos, implantar medidas que
corrijam e mitiguem os danos ambientais preexistentes, dentre outros. Este
contexto teve surgimento em um ambiente de crise ambiental instalada por
todo o mundo, em um momento onde se buscava alternativas para solucionar
os problemas vigentes e buscar um desenvolvimento sustentável. O desafio
principal seria o da conservação da biodiversidade, as taxas de perda da
biodiversidade são cada vez mais alarmantes e as causas são diversas, ao
mesmo passo que as possíveis soluções são variadas, uma das estratégias
adotadas foram a criação de espaços territoriais especialmente protegidos,
assim os níveis de proteção variam de acordo com a necessidade de cada
local e permite uma grande variedade de atividades humanas de uso direto e
indireto.
O direito ambiental também é um fator importantíssimo na definição do
planejamento ambiental, as leis brasileiras apresentam instruções, restrições
ou diagnósticos oriundos de ações de planejamento ambiental. Conforme
expõe Castro e Lemos (2018),

o Direito ambiental, calcado em um arcabouço jurídico sólido, com


princípios e fundamentos que colocam a coletividade em primeiro
plano, não somente garante a possibilidade de construirmos um
ambiente propício à manutenção da saúde humana e da nossa
qualidade de vida, mas também garante a criação de um espaço
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normativo em que os instrumentos de planejamento ambiental podem


se apoiar. (CASTRO E LEMOS 2018)

O planejamento ambiental deve apresentar certo nível de flexibilidade


quanto aos procedimentos a ser adotado, este é utilizado para que as ações de
desenvolvimento não causem prejuízos ambientais, dessa forma o objetivo
geral do planejamento é proteger as características ambientais que tornam a
vida possível. As formas de implantar o planejamento dependem do contexto
cultural, institucional e político em que o mesmo irá ocorrer. Portanto, um
planejamento deve ser pautado por objetivo, informação, visão de futuro e
continuidade. O objetivo deve ser definido a fim de categorizar os planos e as
metas em busca de um ideal a ser atingido, as informações são importantes
para as tomadas de decisões, quanto mais bem informados, maior é a
probabilidade de boas tomadas de decisões, a visão de futuro indica as
tendências e cenários futuros na região estudada melhorando o planejamento,
e por fim a continuidade do processo para garantir que as medidas sejam
tomadas buscando o alcance dos objetivos e avalições sejam revistas
adequando para o cenário momentâneo.
As fases do planejamento ambiental podem ser objetivos, inventário,
diagnóstico, prognóstico, tomada de decisão, formulação de diretrizes,
implantação e monitoramento. Essas fases sempre buscam identificar os
impactos e construir as formas de minimizar ou compensar. (ANDRADE, 2015)
Existem diversas maneiras para um bom planejamento ambiental, citar
classifica como “uma espécie de rota múltipla, com muitos caminhos possíveis
para se chegar a determinado fim”. No entanto as etapas mínimas devem ser
cumpridas, pois cada uma delas cumpre uma função específica dentro do
planejamento.
Os objetivos de um planejamento ambiental expressam o que se espera
com o objeto de planejamento, ou seja, uma visão futura do que se deseja
alcançar, são úteis para atribuir dimensões práticas.
O diagnóstico é a base de identificação das possibilidades de cenários
futuros, são um conjunto de informações de grande relevância para avaliar os
impactos das medidas tomadas, além de também permitir a identificação dos
problemas ambientais pertinentes. Ele descreve e interpreta o ambiente em
relação à sua composição, estrutura, processo e função, como um todo
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contínuo no espaço. E o levantamento de dados deve estar ligado a diversas


disciplinas (SANTOS, 2004). Os objetivos definidos anteriormente servem para
restringir o levantamento de informações buscando uma área mais minusciosa,
com isso deve-se definir as informações a serem levantadas que serão
relevantes para o planejamento, bem como as fontes de coleta e a organização
desses dados encontrados. Além disso, o diagnóstico deve levar em
consideração que as condições ambientais estão em constante mudança e não
apenas um determinado momento. “O ideal é que as instituições de
planejamento façam pesquisas e monitoramento constantes para garantir
respostas aos problemas e a continuidade do processo de planejamento.”
(CASTRO E LEMOS 2018)
Após o levantamento das informações mais relevantes, entra a fase de
prognóstico, sendo o momento de olhar as possibilidades de tendências,
cenários e alternativas futuras e definir as possíveis soluções para se alcançar
os objetivos esperados. Enquanto o diagnóstico avalia a dimensão do problema
o prognóstico pensa nas soluções. Santos (2004) sugere que seja feita uma
avaliação, hierarquização e seleção das soluções alternativas propostas, para
identificar, entre elas, as melhores para a solução da maior parte dos conflitos.
Esta etapa deve envolver questionamentos e discussões para avaliar pontos de
vistas diferentes para garantir um bom planejamento.
A tomada de decisão é um momento bastante delicado do planejamento
ambiental, pois devem ser avaliadas as alternativas para garantir que s
melhores opções sejam escolhidas, e a partir de então, elaborar as estratégias
e diretrizes de implantação do plano. Alguns instrumentos e técnicas de
avaliação dos impactos levadas em consideração são: sistemas modelados e
de simulação, métodos de análise espacial, listagens de controle, matrizes de
impacto, inquirição a especialistas ou ao público interessado e afetado.
Após a elaboração final dos documentos de planejamento ambiental é
preciso colocar tudo que foi definido em prática, a documentação deve conter a
história do planejamento, e evidenciar todos os pontos e informações que
levaram a decisão. Os documentos são expostos publicamente apontando as
questões ambientais que foram consideradas no processo político.
É possível também que no decorrer do caminho as situações e objetivos
mudem fazendo com que o planejamento seja reavaliado, por isso a tamanha
11

importância de ser um ciclo. Embora as etapas sejam recorrentes o


planejamento ambiental não deve ser engessado como uma fórmula rígida,
existem inúmeros caminhos para o alcance dos objetivos.
Cabe ressaltar que devido à complexidade por conter aspectos físicos,
ambientais e sociais, o planejamento deve ser feito de forma interdisciplinar e
integrado, para que se alcance um desenvolvimento sustentável, garantindo
recursos para as próximas gerações.

5. CIDADES SUSTENTÁVEIS

A expressão “cidade sustentável” surgiu em meados de 1990, após o


surgimento dos primeiros conceitos de sustentabilidade. Desde então
ambientalistas, economistas e ativistas em torno do mundo, criticavam a
qualidade de vida, bem como os padrões de desenvolvimento. Levando em
conta o consumo e desperdício exagerado dos recursos naturais, bem como a
poluição dos corpos hídricos e do ar nas cidades e desequilíbrios sociais.
(Bento et. al, 2018, apud Sitarz, 1993; Hancock, 1993; Sachs, 2002; Wolsink,
2016).
As cidades sustentáveis são aquelas que visam o equilíbrio entre os
padrões de vida, produção e consumo juntamente com os aspectos
econômicos e socioambientais. Segundo Castells (2000), para uma cidade ser
definida como sendo sustentável, ela tem de ter condições de produção com o
tempo, que não deve destruir sua condição de reprodução. Onde o
desenvolvimento sustentável, serviria como um amparo para alcançar o
equilíbrio no desenvolvimento das cidades. Além disso o autor ainda afirma que
uma cidade sustentável protege o meio ambiente e permite o equilíbrio nas
áreas sociais e infraestrutura urbana.
Segundo o relatório “Perspectivas da Urbanização Mundial” mais da
metade da população mundial está residindo em áreas urbanas, e a estimativa
é que até 2050, haja um aumento deste percentual, tendo assim uma previsão
de que 70 % das pessoas, residam em centros urbanos. De frente a este
cenário é de suma importância que haja um planejamento estruturado com
base no crescimento urbano desenfreado. Cumprindo assim o que é
denominado desenvolvimento sustentável, que segundo o Relatório Brundtland
12

(CMMAD, 1988, p. 46): [...] é aquele que atende às necessidades do presente


sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas
próprias necessidades.
Sendo assim é necessário a adoção de medidas para melhoria de
qualidade de vida não só do ponto de vista econômico e social, mas também
ambiental. Onde ao invés de promover um crescimento urbano desenfreado, as
cidades sustentáveis, promovem a adoção de políticas públicas e ações,
envolvendo o princípio da sustentabilidade. Trata-se, em pensar na
estruturação de um novo modelo de desenvolvimento urbano, que se baseie
em princípios da democratização dos territórios, combatendo à segregação
socioespacial, na defesa dos direitos de acesso aos serviços urbanos e na
ajuda para diminuir a desigualdade social, que também é uma condicionante
manifesta de exposição aos riscos urbanos. (Bento et. al, 2018 apud
ACSELRAD, 2001, p. 23).
A sustentabilidade trata-se de um propósito para toda a humidade, se
tratando assim de uma ação conjunta, onde a participação de todos importam.
Neste cenário, de acordo com Leite e Awad (2012, p. 8), “O desenvolvimento
sustentável é o maior desafio do século XXI. A pauta da cidade é, no planeta
urbano, da maior importância para todos os países, pois: (a) dois terços do
consumo mundial de energia vêm das cidades, (b) 75% dos resíduos são
gerados nas cidades e (c) vive-se num processo dramático de esgotamento
dos recursos hídricos e de consumo exagerado de água potável. A agenda
Cidades Sustentáveis é, assim, desafio e oportunidade única de
desenvolvimento das nações.”
De frente a este cenário, os países integrantes da Organização das
Nações Unidas (ONU) visam a adoção de estratégias para que sejam
alcançados os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são
divididos em 17 tópicos, que estão fundamentos em 5Ps: pessoas, planeta,
prosperidade, paz e parceria. Para que tais estratégias sejam cumpridas, é
necessário a adoção de ações não só em nível global, mas sim regional e local.
Onde é de suma importância que a demanda local inclua estratégias de
desenvolvimento sustentável para as cidades.
13

5.1. Prioridades do Brasil

A adoção de mudanças de hábitos para o desenvolvimento sustentável,


trata-se de uma ação conjunta em escala mundial, o que abrange o Brasil. Na
América do Sul cerca de 89% da população reside em áreas urbanas.
Estimativas relatam que no Brasil, o maior crescimento deverá ocorrer nos
próximos anos em pequenas e médias cidades. Sendo necessário um
planejamento urgente para mudança de hábitos. Com o intuito de definir
prioridades, vários países participaram do Acordo de Paris de 2015, onde
foram traçadas metas a serem alcançadas para os próximos anos. O Brasil
apresentou algumas metas, dentre elas:
 Alcançar a participação de cerca de 45% de energias renováveis
(eólica, solar, de biomassa) na composição da matriz energética em 2030.
 Promover tecnologias limpas, eficiência energética e infraestrutura
de baixa emissão de carbono na indústria.
 Melhorar a eficiência e a infraestrutura no transporte público em
áreas urbanas.
 Fortalecer o cumprimento do Novo Código Florestal (Lei nº
12.651/2012), que trata da proteção à vegetação nativa, inclusive no âmbito
municipal.
 Restaurar e recuperar florestas, em um total de 12 milhões de
hectares, para múltiplos usos, até 2030.

5.2. Medidas adotadas para construção de uma cidade sustentável

Para uma cidade ser sustentável não há um modelo padrão de ações a


serem adotados. Sendo necessário uma atuação contínua em prol do
desenvolvimento sustentável, envolvendo as esferas de âmbito social
econômico e ambiental.

5.2.1. Políticas Públicas

A adoção de políticas públicas pelo Governo é de suma importância para


impulsionar municípios à aplicabilidade do princípio da sustentabilidade. Ele
14

dispõe de mecanismos para incentivo de boas práticas e também medidas


como as legislações, que são capazes de penalizar atividades e os
responsáveis por causar danos ao meio ambiente.
Uma exemplificação de aplicação das políticas públicas voltados para a
sustentabilidade é a cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Onde
têm-se que a cooperativa de catadores Catavida, oferece algumas
capacitações para se obter uma melhor gestão de resíduos sólidos. Tal projeto
traz uma série de benefícios, como destinação correta dos resíduos, diminuição
de resíduos destinados ao aterro sanitário da cidade, além de promover o
desenvolvimento, a autonomia, o empoderamento e inclusão social.

5.2.2. Mobilidade e acessibilidade

A mobilidade urbana através do reforço de hábitos que contribuam para


a redução de emissão de carbono e outros gases que contribuam para o efeito
estufa. É uma prática que vêm sendo adota em algumas cidades sustentáveis.
Onde alguma dessas cidades, investem em transporte público, para assim
promover a priorização de utilização de outros meios de locomoção, bem como
o uso de bicicletas e práticas de caminhadas. Onde ruas e calçadas são
adaptadas para facilitar circulação de ciclistas e pedestres, que também pode
ajudar pessoas com deficiência, como a visual, motora, dentre outras.
A cidade de Houden, na Holanda pode ser citada como um bom
exemplo. Na cidade houve a aplicação de um plano de mobilidade que prioriza
ciclistas e pedestres, tendo a diminuição de utilização dos carros e aumento de
fluxo em ciclovias. Algumas outras medidas podem ser adotadas como:

 Calçadas mais amplas.


 Iluminação adequada.
 Desenvolvimento dos bairros.
 Parklets (ou varandas urbanas).
 Desenvolvimento dos bairros em detrimento dos centros.

5.2.3. Desenvolvimento Planejado


15

É necessário que haja controle quanto aos crescimentos desordenados,


para que se tenha uma cidade sustentável, tal controle requer atenção em
demandas socias, econômicas e ambientais.
Pois desta maneira é possui reduzir as chances de surgimento de
aglomerações desestruturadas, como favelas, ocupações irregulares de
encosta e outros.

5.2.4. Arquitetura

Algumas cidades que são mais avançadas no caminho da


sustentabilidade, incluem a aplicabilidade deste princípio em suas construções.
O que contribui para elevação de resiliência e recuperação em caso de
desastres e acidentes.
Alguns exemplos que podem ser citados seria as edificações de Tóquio,
Japão, onde os materiais de construção e o design foram elaborados de modo
a conferir maior flexibilidade e também mitigar os efeitos que são causados
pelos terremotos.

5.2.5. Parceiros da cidade sustentável

É necessário que o poder público faça parcerias entre diversas


organizações e entidades e também contar com a colaboração da participação
e iniciativas da população.

5.2.6. Associação de bairros e ONG’s

A participação política, bem como o engajamento dos cidadãos para


auxilio no estabelecimento de planos urbanos é de suma importância para se
estabelecidos planos de longo prazo, possibilitando assim o desenvolvimento
de uma cidade sustentável (Ronconi, 2011).
Sendo assim por meio dessas entidades, os atores cidadãos podem ter
voz ativa. Sendo possível ter acesso as pessoas diretamente influenciadas por
problemas sociais e ambientais, bem como as necessidades e prioridades do
município. Além disso, tais atores também ajudam a conscientizar a população
16

sobre os impactos ambientais, bem como também promover a reivindicação de


mudanças através da ajuda de representantes políticos.

5.2.7. Setor Privado

As empresas do setor privado também são atores que devem se


preocupar com os impactos ambientais gerados pela realização dos seus
negócios. Pois uma cidade sustentável é algo positivo para tais organizações.
Uma das atitudes que podem ser adotadas pode ser a melhoria na eficiência
energética e uso da água. Além disso, pode também haver financiamento de
projetos sociais e ambientais na cidade.

5.2.8. Áreas Verdes

Uma série de atividades humanas impactam diretamente o meio


ambiente. Colocando em risco a preservação dos rios, solos, fauna, flora. As
ocupações irregulares das residências colocam em risco não só os fatores
mencionados, mas também de certa maneira retiram a proteção das margens
fluviais, tornando-as frágeis e impactando diretamente o solo e a água. Um
exemplo que pode ser citado sobre a importância que se têm a área verde, são
os problemas de captação da chuva, que pode acarretar em enchentes. Sendo
assim a arborização e a conservação das espécies nativas, são medidas de
suma importância para ter uma cidade sustentável.

5.2.9. Produção e Consumo Energético

Para se ter uma redução na poluição bem como os efeitos gerados pela
mesma, como o efeito estufa e o aquecimento global. É de suma importância
evitar desperdícios bem como diminuir o consumo exacerbado de energia
elétrica. A mudança na produção energética, também é importante, bem como
alteração da matriz da mesma e a utilização de fontes de energia sustentável e
renovável.
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5.3. O programa de cidades sustentáveis

O Programa de Cidades Sustentáveis (PCS), é uma agenda de


sustentabilidade urbana, que incorpora as dimensões socias, ambientais e
econômicas. Sendo capaz de fornecer conhecimentos, instrumentos e
metodologias para aplicação em governos locais. Desde de 2012, têm atuação
na sensibilização e mobilização de governos locais, para implementação de
políticas públicas estruturantes, que de alguma maneira possam contribuir para
diminuição da desigualdade social e construção de cidades mais justas e
sustentáveis.
Trata-se de uma iniciativa que foi criada para a materialização dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS das Nações Unidas, sendo
estruturado em 12 eixos temáticos. Tais temas reúnem ações locais, inseridas
em uma estratégia de desenvolvimento sustentável pensada para cidades.
Onde cada tema funciona a partir de um aspecto geral, podendo passar por
objetivos específicos e alcançando os indicadores. Esses 12 eixos são:

 Ação local para a saúde.


 Bens naturais comuns.
 Consumo responsável e opções de estilo de vida.
 Cultura para a sustentabilidade.
 Do local para o global.
 Economia local, dinâmica, criativa e sustentável.
 Educação para a sustentabilidade e qualidade de vida.
 Equidade, justiça social e cultura da paz.
 Gestão local para a sustentabilidade.
 Governança.
 Melhor mobilidade, menos tráfego.
 Planejamento e desenho urbano.

As ferramentas do PCS incluem cerca de 260 indicadores, que possuem


relação com diversas áreas da administração pública, conta com um painel de
18

monitoramento para o Plano de Metas e um software que permite a


comparação de dados e informações entre as cidades.
Os PCS também oferecem um banco de dados de boas práticas,
possuindo alguns exemplares de políticas públicas no Brasil e no mundo.
Conta também com um programa de formação e capacitação para gestores
públicos municipais, documentos de orientação técnica e conteúdos
informativos para o público geral. É possível também acompanhar conteúdos e
programas, bem como metodologias e ferramentas na plataforma. Sendo um
ambiente web aberto e de livre acesso, com recursos interativos e
funcionalidades para gestores públicos e outros usuários.

6. CONCLUSÃO

A urbanização acelerada que ocorreu nas últimas décadas, em diversas


partes do mundo, trouxe uma série de desafios em relação a sustentabilidade
urbana. O crescimento do número e do tamanho das cidades provocou
diversas mudanças ambientais e estruturais. Com isso, para construção de
cidades sustentáveis tornou-se essencial o planejamento urbano e o esforço de
governantes nas esferas públicas competentes. Um planejamento urbano
eficiente promove efeitos positivos na promoção de um ambiente urbano mais
qualificado e sustentável.
Para se desenvolver o conceito de cidade sustentável, em termos
estratégicos, é importante que a gestão urbana dê ênfase nas pessoas e na
integração do planejamento urbano, sendo essencial a atenção que os
governos dão a essas questões, assim como a interação entre os líderes e
população, considerando uma perspectiva ampla e a longo prazo, a fim de
garantir também o desenvolvimento humano na cidade, voltado para o bem
comum.
Basear a gestão urbana em uma agenda de sustentabilidade envolve um
conjunto de estratégias de integração e de implementação, que irão combinar a
tomada de decisão, educação, transporte, bem-estar público, a conservação do
patrimônio e gestão de resíduos, onde esses pontos podem ser adequados
para cada contexto.
19

Nesse sentido, o conceito de cidade sustentável está apoiado em um


modelo de cidade densa e socialmente diversificada, onde as atividades
econômicas e sociais se complementam e não se anulam. O planejamento
urbano contribui para a construção de cidades melhores distribuídas
espacialmente, assim como para a diminuição de emissões e resíduos, a
otimização da infraestrutura urbana e a redução de custos e deslocamentos.
Além disso, torna-se fundamental desenvolver novas percepções no
planejamento urbano, com valores que priorizem a defesa da sustentabilidade
e não somente a implementação de táticas de mercado sem nenhuma
preocupação cm o futuro das cidades.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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