Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOENÇAS TRANSMITIDAS E
CUIDADOS
Leptospirose – A leptospirose é causada pela bactéria leptospira, transmitida ao homem
pela urina de ratos, ratazanas e camundongos. A leptospira penetra no corpo pela pele,
principalmente se houver algum ferimento ou arranhão.
Após chuvas intensas, as águas invadem as tocas dos roedores e carregam as bactérias
para as residências e as vias públicas. Em situações de enchentes e inundações, a urina
dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes.
Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama contaminadas pode se infectar.
Geralmente os surtos de leptospirose começam uma semana após as enchentes.
Na época de seca, também oferecem riscos à saúde humana o contato com água ou lama
de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios onde existem ratos. Portanto,
deve-se evitar o contato com esses ambientes.
Apesar de ter sido detectada há poucas décadas, a doença já se espalhou pelo mundo e
têm alto índice de mortalidade. Na região do cerrado brasileiro, o rato silvestre transmissor
do hantavírus é o rato do capim ou rato-da-cauda-peluda. Apesar de registrada em quase
todo país, a doença tem maior incidência nas regiões Sul e Centro-Oeste.
Nas zonas rurais e silvestres, os casos são mais frequentes e o acesso a um tratamento
adequado é mais difícil. A hantavirose é considerada uma doença sazonal e, segundo o
Ministério da Saúde, surge em maior número nas regiões de cerrado durante os períodos
de seca, entre março e agosto. Com o fim das chuvas, os alimentos para os roedores
diminuem e eles saem para buscar comida no habitat humano. Nas regiões de Mata
Atlântica, os casos são mais frequentes entre os meses de outubro e dezembro, e o
transmissor é o rato da taquara.
Peste – A peste negra ou “febre do rato”, como é conhecida popularmente, é uma doença
infecciosa aguda, transmitida principalmente por picada de pulga (de ratos) infectada pela
bactéria Yersinia pestis. A peste teve um impacto enorme na Europa no século XIV,
quando se espalhou rapidamente e matou cerca de 25 milhões de europeus – um terço da
população do continente naquela época. A epidemia voltou a ocorrer várias vezes nos
séculos seguintes.
A peste continua sendo muito perigosa em diversas partes do mundo. Focos naturais da
doença persistem na África, na Ásia, no sudeste da Europa, na América do Norte e na
América do Sul. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, entre os anos de 1993 e
2007, foram notificados 74 casos de peste humana. Além do potencial epidêmico, é alta a
mortalidade que a doença pode causar. Na forma bubônica, quando não tratada, pode
alcançar 50%, e nas formas pneumônica e septicêmica, pode alcançar uma letalidade
próxima de 100%.
Robert A. Barish
Thomas Arnold
Mosquitos-pólvora
Mutucas
Moscas do cervo
Borrachudos
Moscas de estábulo
Mosquitos
Pulgas
Percevejos
Piolhos
Percevejos
Moscas de roda
Certos percevejos d'água
Vírus chicungunha, dengue
Alguns tipos de encefalite
Malária
Febre amarela
Vírus da zica
A composição da saliva dos artrópodes varia consideravelmente, e as lesões produzidas
por picadas variam de pequenas pápulas a grandes úlceras com edema e dor de forte
intensidade. Dermatite também pode ocorrer. As consequências mais sérias resultam de
infecção secundária ou de reações de hipersensibilidade, as quais podem ser fatais em
pessoas sensibilizadas. Em algumas pessoas, alergia a pulgas pode desencadear
alergia respiratória, mesmo sem a picada.
Tratamento
Cuidado rotineiro da ferida
Para o prurido, um anti-histamínico tópico ou corticosteroide