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APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
2. RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO........................................................................................16
2.1 PROPOSIÇÕES...................................................................................................................16-17
2.2 CONECTIVOS.....................................................................................................................17-20
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1.1 FRAÇÃO
Como exemplo podemos pensar numa pizza dividida em 8 partes iguais, sendo que cada fatia
corresponde a 1/8 (um oitavo) de seu total. Se eu como 3 fatias, posso dizer que comi 3/8 (três
oitavos) da pizza.
Importante lembrar que nas frações, o termo superior é chamado de numerador enquanto o
termo inferior é chamado de denominador.
Tipos de Frações
Fração Própria
Fração Imprópria
São frações em que o numerador é maior, ou seja, representa um número maior que o inteiro.
Ex: 5/3
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Fração Aparente
Fração Mista
É constituída por uma parte inteira e uma fracionária representada por números mistos. Ex: 1
2/6. (um inteiro e dois sextos)
Obs: Há outros tipos de frações, são elas: equivalente, irredutível, unitária, egípcia, decimal,
composta, contínua, algébrica.
Adição
Neste caso, calculamos o Mínimo Múltiplo Comum (MMC) entre os denominadores das
frações que queremos somar, esse valor passa a ser o novo denominador das frações.
Subtração
Para subtrair frações temos que ter o mesmo cuidado que temos na soma, ou seja, verificar se
os denominadores são iguais. Se forem, repetimos o denominador e subtraímos os
numeradores.
Exemplos:
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Quando os denominadores são diferentes é preciso igualá-los. Isto é feito a partir do mínimo
múltiplo comum (MMC), que nada mais é do que o menor número capaz de dividir outro
número.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
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Neste último exemplo, simplificamos a fração, o que significa que a reduzimos pelo seu divisor
comum. Assim, tornamos a fração mais simples dividindo o numerador e o denominador pelo
mesmo número: 248/2 = 124 e 18/2 = 9.
Multiplicação
A multiplicação de frações é feita multiplicando os numeradores entre si, bem como seus
denominadores.
Antes de iniciar, vamos revisar os termos de uma fração para não ficar nenhuma dúvida.
O numerador é o número que fica acima do traço de fração e indica as partes tomadas. Já o
número abaixo é o denominador, que nos dá a informação de quantas partes o todo foi
dividida.
Para multiplicar um número inteiro por uma fração devemos multiplicar apenas o numerador
da fração e repetir o denominador.
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Divisão
Na divisão entre duas frações, multiplica-se a primeira fração pelo inverso da segunda, ou seja,
inverte-se o numerador e o denominador da segunda fração.
1.2 CONJUNTOS
Os conjuntos numéricos são:
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UNIÃO DE CONJUNTOS:
A união de conjuntos corresponde a junção dos elementos dos conjuntos dados, ou seja, é o
conjunto formado pelos elementos de um conjunto mais os elementos dos outros conjuntos.
Se existirem elementos que se repetem nos conjuntos, ele aparecerá uma única vez no
conjunto união.
Exemplo:
Para encontrar o conjunto união basta juntar os elementos dos dois conjuntos dados. Temos
de ter o cuidado de incluir os elementos que se repetem nos dois conjuntos uma única vez.
A U B = {c, a, r, e, t, i, o, u}
Intersecção de Conjuntos:
A intersecção de conjuntos corresponde aos elementos que se repetem nos conjuntos dados.
Ela é representada pelo símbolo ∩.
Exemplo:
Devemos identificar os elementos comuns nos conjuntos dados que, neste caso, são os
elementos a e e, assim o conjunto intersecção ficará: A∩B= {a, e}
Obs: quando dois conjuntos não apresentam elementos em comum, dizemos que a
intersecção entre eles é um conjunto vazio.
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Diferença de Conjuntos:
Dados dois conjuntos A e B, o conjunto diferença é indicado por A - B (lê-se A menos B).
Conjunto Complementar
Quando temos um conjunto B, tal que B está contido em A (), a diferença A - B é igual ao
complemento de B.
Exemplo:
A – B = {a, b, c}
EXERCICIOS:
Solução:
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A U B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
A ∩ B = {4, 5}
A – B = {1, 2, 3}
Solução:
A = {0, 1}
B = {0, 1, 2}
C = {2, 3}
A U B = {0, 1, 2}
B U C = {0, 1, 2, 3}
(A U B) ∩ (B U C) = {0, 1, 2}
Solução:
U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}
A = {1, 2}
(U – A) ∩ (B U C)
4- O dono de um canil vacinou todos os seus cães, sendo que 80% contra parvovirose e 60%
contra cinomose. Determine o porcentual de animais que foram vacinados contra as duas
doenças.
Solução:
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80 – x + x + 60 – x = 100
140 – 2x + x = 100
– x = 100 – 140
– x = – 40
x = 40
Solução:
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1.3 - Porcentagem
O símbolo % é usado para designar a porcentagem. Um valor em porcentagem, pode ainda ser
expresso na forma de fração centesimal (denominador igual a 100) ou como um número
decimal.
Exemplo:
Podemos utilizar diversas formas para calcular a porcentagem. Abaixo apresentamos três
formas distintas:
Regra de três
Transformação da porcentagem em fração com denominador igual a 100
Transformação da porcentagem em número decimal
Devemos escolher a forma mais adequada de acordo com o problema que queremos resolver.
Exemplos:
1) Calcule 30% de 90
Para usar a regra de três no problema, vamos considerar que 90 corresponde ao todo, ou seja
100%. O valor que queremos encontrar chamaremos de x. A regra de três será expressa como:
100.X=90.30 X=2700/100=27
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Para resolver usando frações, primeiro temos que transformar a porcentagem em uma fração
com denominador igual a 100:
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Solução
an = a1 + (n – 1) . r
a6 = 0 + (6 – 1) . 5 = 0 + 5 . 5 = 25
a7 = 0 + (7 – 1) . 5 = 0 + 6 . 5 = 30
a8 = 0 + (8 – 1) . 5 = 0 + 7 . 5 = 35
2- Determine a soma dos dois próximos termos da sequência com ordem lógica 0, 2, 6, 2, 4, 12,
4, 6, 18, 6, …
Solução
Múltiplos de 2 repetidos: _, 2, _, 2, 4, _, 4, 6, _, 6
24 + 8 = 32
A) 45 B) 49 C) 61 D) 63 E) 72
Solução
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A primeira dica que podemos te dar é: Sempre que aparecer os seguintes números: 4, 9, 16,
25, 36, 49, 64, 81, 100, etc. pense em números ao quadrado.
2 ao quadrado: 4;
3 ao quadrado: 9;
4 ao quadrado: 16;
e assim sucessivamente.
4- Observe que as figuras abaixo foram dispostas, linha a linha, segundo determinado padrão.
Solução
Em cada linha apresentada, as cabeças são formadas por quadrado, triângulo e círculo.
Na 3ª linha já há cabeças com círculo e com triângulo. Portanto, a cabeça da figura que está
faltando é um quadrado.
As mãos das figuras estão levantadas, em linha reta ou abaixadas. Assim, a figura que falta
deve ter as mãos levantadas (é o que ocorre em todas as alternativas).
Logo, a figura tem a cabeça quadrada, as mãos levantadas e a perna erguida para a esquerda.
Resposta: C.
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2- RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
2.1 PROPOSIÇÃO:
Exemplos:
O exemplo 1 pode ser considerado Proposição, observe que existem todos elementos de uma
oração Afirmativa, e por termos como saber de quem a oração se trata, logo temos como
atribuir um valor lógico a essa sentença, sendo assim o exemplo 1 um típico exemplo de
Proposição.
Observem que no exemplo 2 o sujeito é desconhecido, e por mais que seja uma oração
Afirmativa fica impossível atribuir um valor lógico, pelo simples fato de não se saber de quem
se trata. - Se não sei de quem ou do quê estou falando, não consigo julgar a veracidade da
sentença.
NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÃO ( ~ / ¬)
Definição→ Para negar uma Proposição basta encontrar o Verbo e negar sua ação.
Exemplos:
Obs. Existe uma outra forma porém pouco utilizada como forma de negação de Proposição,
trata-se da negação pelo EXTREMO OPOSTO.
Exemplos:
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R- Maria é baixa
~R= Maria é alta
Algumas bancas de concurso aceitam como negação o Extremo Oposto, conforme exemplo a
cima, porém a forma mais cobrada é pela negação do verbo.
Conjunção ^ e
Disjunção ν ou
Condicional → se, então
Bicondicional ↔ ...se e somente se...
Disjunção Exclusiva v ou, ou
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
Exemplo:
Definição→ Para negar uma Proposição Composta deve ser levado em consideração a regra de
cada conectivo.
Negação da Disjunção:
~(PvQ)= ~P^~Q
A negação de P ou Q deve ser feita da seguinte forma: Nega-se o valor logico de P, o conectivo
que era Disjunção passa a ser Conjunção e Negamos também o valor logico de Q.
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Exemplo:
Negação da Conjunção:
~(P^Q)= ~Pv~Q
A negação de P ou Q deve ser feita da seguinte forma: Nega-se o valor logico de P, o conectivo
que era Conjunção passa a ser Disjunção e Negamos também o valor logico de Q.
Exemplo:
Negação da Condicional:
Exemplo:
Negação da Bicondicional:
~(P↔Q)= P v Q
Negamos duas Proposições ligadas ao conectivo Bicondicional da seguinte forma: Mantemos a
primeira e a segunda Proposição intactas, mudamos o conectivo de Bicondicional para
Disjunção Exclusiva.
Exemplo:
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~(P v Q)= P ↔Q
Negamos duas Proposições ligadas ao conectivo Disjunção Exclusiva da seguinte forma:
Mantemos a primeira e a segunda Proposição intactas, mudamos o conectivo de Disjunção
Exclusiva para Bicondicional.
Exemplo:
P- A terra gira em torno do sol.
Q- A terra é plana
P v Q= Ou a terra gira em torno do sol ou a terra é plana
~(P v Q)= A terra gira em torno do sol, se e somente se a terra é plana.
TABELA VERDADE:
Tabela verdade é um dispositivo utilizado no estudo da lógica matemática. Com o uso desta
tabela é possível definir o valor lógico de uma proposição, identificar Equivalências, tautologia,
Contradição e Contingencia entre outras funcionalidades.
Obs. Para construir a tabela verdade de cada conectivo, deve-se levar em consideração a regra
de cada conectivo e a estrutura Logica pré-estabelecida:
Estrutura Lógica
Utilizaremos essa estrutura na construção de todas as tabelas. São as possíveis condições de
veracidade ou falsidade para as duas Proposições P, Q.
P Q
V V
V F
F V
F F
DISJUNÇÃO
Regra: O resultado terá valor lógico Verdadeiro se ao menos uma Proposição for Verdadeira
P Q PvQ
V V V
V F V
F V V
F F F
CONJUNÇÃO
Regra: O resultado terá valor lógico Verdadeiro se e somente se as duas Proposições forem
Verdadeiras
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P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
CONDICIONAL
Regra: O resultado terá valor lógico Falso se a primeira Proposição for Verdadeira e a segunda
Proposição for Falsa
P Q P→ Q
V V V
V F F
F V V
F F V
BICONDICIONAL
Regra: O resultado terá valor lógico Verdadeiro se as duas proposições tiverem valores lógicos
Iguais.
P Q P↔Q
V V V
V F F
F V F
F F V
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA
Regra: O resultado terá valor lógico Verdadeiro se as duas proposições tiverem valores lógicos
Diferentes.
P Q P↔Q
V V F
V F V
F V V
F F F
2.3EQUIVALÊNCIA LOGICA:
Definição: Duas ou mais Proposições serão Equivalentes entre si, se e somente se, suas tabelas
verdades forem Idênticas:
Exemplo:
P Q ~P ~Q P→ Q ~Q→ ~P
V V F F V V
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V V
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Definição:
Contingência: Proposição onde existam valores lógicos Verdadeiros e Falsos ao mesmo tempo
Exemplo:
Tautologia Contradição Contingência
V F V
V F F
V F V
V F F
3 EXERCÍCIOS:
1- Considere o valor lógico das Proposições P,Q e R, assinale a única que tem valor logico
verdadeiro:
2- Considere o valor lógico das Proposições P,Q e R, assinale a única que tem valor logico Falso:
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Sabe-se que a afirmação (I) é verdadeira e a (II) é falsa, assim, podemos concluir que:
5- Huguinho, Zezinho e Luizinho, três irmãos gêmeos, estavam brincando na casa de seu tio
quando um deles quebrou seu vaso de estimação. Ao saber do ocorrido, o tio perguntou a
cada um deles quem havia quebrado o vaso. Leia as respostas de cada um.
Sabendo que somente um dos três falou a verdade, conclui-se que o sobrinho que quebrou o
vaso e o que disse a verdade são, respectivamente,
a) Huguinho e Luizinho
b) Zezinho e Huguinho.
c) Huguinho e Zezinho.
d) Luizinho e Zezinho.
e) Luizinho e Huguinho.
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6- Há um diamante dentro de uma das três caixas fechadas e de cores diferentes (azul, branca,
cinza). A etiqueta da caixa azul diz “o diamante não está aqui”, a da caixa branca diz “o
diamante não está na caixa cinza”, e a da caixa cinza diz “o diamante está aqui”. Se apenas
uma das etiquetas diz a verdade, então, a caixa em que está o diamante e a caixa com a etiqueta
que diz a verdade são, respectivamente,
a) Cinza e cinza
b) Cinza e azul
c) Azul e branca
d) Azul e cinza
e) Branca e azul
Os fatos apresentados nas premissas servem de evidência para a conclusão, isto é, são eles
que sustentam a conclusão.
Para que o argumento seja válido, não basta que a conclusão seja verdadeira.
É preciso que as premissas e a conclusão estejam relacionadas corretamente.
Distinguir os raciocínios corretos dos incorretos é a principal tarefa da lógica.
Vejamos um exemplo:
Observamos que este argumento tem a mesma forma lógica do primeiro argumento
apresentado. Ambos são silogismos categóricos. Ambos são argumentos válidos. Todos os
argumentos que apresentarem esta forma lógica serão argumentos válidos.
Todo A é B.
C é A.
Logo, C é B...
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BONS ESTUDOS!
MANTEM CAVEIRA!
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