ATIVIDADE DE PSICOLOGIA APLICADA AO TRABALHO

Aluno: Guilherme Gaspar de Barros Neto Número: 15

Orientadora: Maria Auxiliadora Turma: 3º ANO

DATA:

06/11/2020

DOENÇAS OCUPACIONAIS

1. O que são doenças ocupacionais e doenças relacionadas ao

trabalho?

1.1 – Doenças ocupacionais:

As doenças ocupacionais ou ocupacionais são complicações causadas pelo desempenho

de uma função específica por um empregado que está diretamente relacionada ao
trabalho. Eles são responsáveis por retirar milhares de funcionários do trabalho. Só em
2014, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social, eram 251,5 mil.
Isenções, todas baseadas em recomendações médicas. A dor nas costas, popularmente
conhecida como dor nas costas, é uma das doenças ocupacionais que mais afasta o
trabalhador brasileiro. Só em 2016, 116.000 pessoas tiveram que se ausentar por pelo
menos 15 dias por causa desse problema.

Atualmente, o profissional que adoece de acordo com a lei tem os mesmos direitos que
quem sofre um acidente de trabalho. Os trabalhadores e as empresas devem ficar atentos
a isso e saber como podem prevenir este tipo de doença. Sinais de desconforto físico ou
mental podem indicar qualquer doença ocupacional.

A maioria deles não é reconhecida pelas empresas, mas sim pela perícia médica do
INSS, ou seja, são fichas sem CAT, documento utilizado para diagnosticar tanto
acidente de trabalho ou deslocamento, quanto doença ocupacional. A ligação entre
doença e trabalho ainda é difícil de discernir, ao contrário dos acidentes em que as
lesões são evidentes. O diagnóstico é mais subjetivo, pois é preciso ter certeza de que a
causa da doença ocupacional foi o desempenho de uma função ocupacional.
1.2 – Doenças relacionadas ao trabalho:
Uma doença relacionada ao trabalho é uma doença causada ou exacerbada por fatores
no local de trabalho. Esta definição cobre muitas doenças que têm causas mais
complexas, incluindo uma combinação de fatores relacionados e não relacionados ao
trabalho.

Uma doença ocupacional é uma doença causada principalmente pela exposição a um

fator de risco físico, organizacional, químico ou biológico no trabalho, ou uma
combinação destes. As doenças ocupacionais são principalmente aquelas apresentadas
na legislação nacional como decorrentes da exposição a fatores de risco no trabalho. O
reconhecimento de uma doença profissional pode dar lugar a uma compensação se não
houver dúvidas quanto ao nexo de causalidade entre a exposição profissional e a
doença.

2. DERMATOSE OCUPACIONAL

2.1 – O que é?

Dermatose ocupacional é qualquer alteração na pele ou em suas fixações que esteja

direta ou indiretamente relacionada à atividade ocupacional ou ambiente de trabalho,
que pode ser causada por mudanças de temperatura, exposição a microrganismos e
contato com agentes químicos como borracha, como óleo e ácidos .

Dependendo da atividade realizada e do ambiente de trabalho, vários tipos de dermatose

ocupacional podem se desenvolver, como ulcerações, dermatite de contato irritativa,
distrofia ungueal e dermatite de contato por fotossensibilização, e o tratamento indicado
por um dermatologista pode ser diferente do tratamento de acne de uma pessoa . Saiba
mais sobre acne e o que fazer.

2.2- Principais sintomas

Os sintomas relacionados à dermatose ocupacional variam de acordo com a causa, no

entanto, de forma geral a pessoa pode apresentar feridas, queimaduras, bolhas ou
úlceras na pele, vermelhidão e coceira na pele, irritação, vermelhidão e lacrimejamento
dos olhos, coriza e dificuldade para respirar e falta de ar.

2.3- Causas da dermatose ocupacional

A causa das dermatoses ocupacionais pode estar direta ou indiretamente relacionada ao

ambiente de trabalho e às atividades desenvolvidas. Dentre as pessoas com tendência às
dermatoses, os jovens têm maior tendência a desenvolvê-las, não possuem muita
experiência profissional e os cuidados necessários para as atividades. Não
necessariamente relacionado ao trabalho e quando o ambiente é inadequado (por
exemplo, não há medidas de segurança).

As causas das dermatoses ocupacionais estão relacionadas às atividades laborais

envolvidas, principalmente:

 Contato com agentes biológicos, como bactérias, fungos, parasitas, vírus ou

insetos;
 Exposição a agentes físicos, como radiação ionizante e não ionizante, calor, frio,
eletricidade, laser ou vibrações;
 Exposição a agentes químicos, como borracha, derivados de petróleo, cimento,
solventes, detergentes, ácidos ou resina epóxi,
 Contato com substâncias alergênicas;
 Fatores do ambiente, como a temperatura e a umidade.

O diagnóstico das dermatoses ocupacionais deve ser avaliado por um profissional

médico, clínico geral ou dermatologista com base na sintomatologia e na relação entre a
dermatose e a atividade realizada. Normalmente, porque a pessoa não quer consultar o
médico e corre o risco de ser suspensa, não é possível fazer o diagnóstico, até porque
não é necessário informar as doenças de pele ocupacionais. Portanto, pode piorar os
sintomas e causar danos às pessoas.

2.3- Como tratar e prevenir

O tratamento da dermatose ocupacional varia de acordo com o fator responsável pela

acne e a gravidade dos sintomas, por isso é importante consultar um dermatologista para
avaliar os sintomas da acne e identificar o tratamento mais adequado que pode estar
usando, por exemplo, pomadas, cremes e medicamentos. Além disso, recomenda-se
ajustar o material de trabalho, usar equipamentos de proteção individual e interromper o
trabalho até que os sinais e sintomas de acne tenham cicatrizado.

Para prevenir a ocorrência de dermatoses, é imprescindível que o ambiente de trabalho

seja considerado seguro e também é importante que a empresa forneça material de
proteção individual a cada trabalhador de acordo com a atividade desempenhada, desta
forma o contato ou exposição a potenciais fatores acneicos podem ser evitados.

Além disso, é importante que a empresa tenha um plano de proteção coletivo que inclua
medidas para mudar um ambiente de trabalho seguro, como ventilação adequada,
isolamento de áreas classificadas e automação de processos que apresentam alto risco de
contaminação às pessoas.