Você está na página 1de 36

Índices de Miller

Célebre mineralogista britânico


1801-1880

Wikipedia
? ? ?
?
? ?
?
?
?
Qual é a importância dos índices de Miller?

Uniformização: permite a “visualização” de direções


e planos numa mesma notação universal

Muitas propriedades dos materiais são anisotrópicas!


Pontos na célula unitária

x, y, z

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Direções cristalográficas

[uvw]

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Como determinar os índices de direções cristalográficas?

1. Determinar as coordenadas de dois pontos situados na direção;


2. Subtrair as coordenadas do ponto inicial das coordenadas do ponto final
(final – inicial) para obter o número de parâmetros de rede percorridos na
direção de cada eixo;
3. Eliminar frações por meio de multiplicações/divisões, obtendo os menores
números inteiros possíveis;
4. Colocar os índices entre colchetes [ ], sem separação por vírgulas. Índices
negativos são representados com uma barra sobre o número.

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Direções cristalográficas

[uvw]

Coordenadas:

(final) – (inicial)

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Direções cristalográficas

[uvw]

A = [100]

B = [111]

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Direções cristalográficas

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Direções cristalográficas

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Exercício proposto:

Determine os índices de Miller das direções cristalográficas A, B, C e D


Densidade atômica linear (DL)

Para uma dada direção cristalográfica

DL é a fração do comprimento da linha que é interceptada por átomos

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Callister – 5ª Edição Densidade atômica linear
Cálculo da densidade atômica linear para a direção [100] numa estrutura CCC

vide
exercício

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Callister – 5ª Edição Densidade atômica linear
Cálculo da densidade atômica linear para a direção [110] na estrutura CFC

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Callister – 5ª Edição Densidade atômica linear
Cálculo da densidade atômica linear para a direção [110] na estrutura CFC

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Densidade atômica linear
Cálculo da densidade atômica linear para a direção [100] na estrutura CFC

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Callister – 5ª Edição Densidade atômica linear

Cálculo da densidade atômica linear para a direção [100] na estrutura CFC

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Família de direções: direções com a mesma DL

Famílias <100> e <111> M. J. R. Sandim


EEL-USP
● Cristais cúbicos

As direções que possuem índices iguais, independente da ordem em que esses


índices aparecem ou dos seus sinais são equivalentes

Por exemplo: [1 2 3] e [2 1 3]

● Em geral, isso não é válido para outros sistemas cristalinos

Exemplo:

simetria tetragonal: as direções [100] e [010] são equivalentes, enquanto as


direções [100] e [001] não são.

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Planos cristalográficos
• Índices de Miller = (hkl)

http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/miller_indices/index.php
M. J. R. Sandim
EEL-USP
Como determinar os índices de planos cristalográficos
(índices de Miller)?
1. Identificar os pontos em que o plano intercepta os eixos coordenados, não
onde o plano intercepta as arestas da célula unitária. Se o plano intercepta
a origem, deve-se adotar uma nova origem;
2. Calcular o recíproco das interseções. Planos paralelos a um eixo tem
intersecção no infinito e recíproco igual a zero;
3. Eliminar frações por meio de multiplicações/divisões e, se necessário,
reduzir os índices aos menores números inteiros possíveis;
4. Colocar os índices entre parênteses ( ), sem separação por vírgulas.
Índices negativos são representados com uma barra sobre o número.

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Planos cristalográficos

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Planos cristalográficos

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Planos cristalográficos equivalentes

Planos paralelos são equivalentes Referenciados pelos mesmos índices


M. J. R. Sandim
EEL-USP
Plano A

Movendo-se a origem do sistema de coordenadas


de uma distância igual à célula unitária na direção
do eixo z positivo

X Y Z

interceptos (1/3) (1/2) (-1/2)

3 2 -2
Recíprocos dos interceptos

-
Plano A: (3 2 2)
M. J. R. Sandim
EEL-USP
Plano B

Movendo-se a origem do sistema de coordenadas


de uma distância igual à célula unitária na direção
do eixo x positivo

X Y Z

interceptos (-1/2) ∞ (1/2)

-2 0 2
Recíprocos dos interceptos

Plano B: (2 0 2)

M. J. R. Sandim
EEL-USP
M. J. R. Sandim
EEL-USP

Callister – 8ª Edição

Densidade atômica planar

Planos cristalográficos que possuem a mesma densidade atômica planar

Planos cristalográficos equivalentes

Densidade atômica planar Número de átomos por unidade de área

Unidade de DP: por exemplo, nm-2,m -2 M. J. R. Sandim


EEL-USP
Callister – 5ª Edição Densidade atômica planar
Cálculo da densidade planar para o plano (110) em uma estrutura cristalina CFC

Vide CM_2

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Estrutura CFC

2a

a
Adapted from
Fig. 3.1(a),
Callister 7e.

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Callister – 5ª Edição Densidade atômica planar
Cálculo da densidade atômica planar para o plano (100) em uma estrutura CFC

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Callister – 5ª Edição Densidade atômica planar
Cálculo da densidade atômica planar para o plano (100) em uma estrutura CFC

M. J. R. Sandim
EEL-USP
M. J. R. Sandim
EEL-USP

Callister – 8ª Edição Densidade atômica planar


Cálculo da densidade planar para o plano (110) em uma estrutura cristalina CFC

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Planos cristalograficamente equivalentes, isto é, que possuem o
mesmo empacotamento atômico

Familia de planos

M. J. R. Sandim
EEL-USP
Exemplo: familia de planos {110} para cristais cúbicos

M. J. R. Sandim
EEL-USP

Você também pode gostar