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Célula unitária: menor unidade estrutural básica repetitiva que define a estrutura
cristalina. A C.U. representa a simetria da estrutura cristalina. A partir da translação
da C.U. ao longo de suas arestas, toda a a estrutura cristalina é formada.
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REDE ESPACIAL E CÉLULAS UNITÁRIAS
Estrutura CS:
-rara pois a densidade de empacotamento é baixa comparado às demais. Ex: Po
Na base: x2 = a2 + a2 x = a2
Na diagonal em pé: y2 = (a2)2 + a2 = 3a2 y = a 3 = 4R
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Estrutura CFC:
Ex: Al, Pb, Fe (γ), Ni, Ag, Pt, Au, Cu…. NC = 12
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Estrutura HC:
Exs: Co, Ti, Zn, Cd...
NC = 12 A sites
Átomos por c.u. = 6
FEACFC = 0,74 B sites
A sites
a = 2R
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Hexagonal
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REDE ESPACIAL E CÉLULAS UNITÁRIAS
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REDE ESPACIAL E CÉLULAS UNITÁRIAS
Tetragonal
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Exercícios
1) O Comprimento de aresta da c.u. CCC do Fe, à temperatura ambiente é 0,287
nm. Assim, em L = 1 mm de ferro, com todas as c.u´s alinhadas, teremos:
1 c.u. ---------------------0,287 x 10-9
X -------------------------10-3 (1mm)
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Polimorfismo
• Quando materiais possuem mesma fórmula química, mas diferentes estruturas
cristalinas devido às mudanças nos parâmetros de rede: a, b, c e , e ;
• Variação da estrutura cristalina: temperatura e pressão externa.
• Ex1: carbono amorfo (Ta) e C diamante (pressões muito elevadas)
• Ex2: Fe - CCC à Ta e CFC para T ~ 912ºC
• Ex3: Ti () - Existe até 883ºC, apresenta estrutura HC, é mole; Ti () - Existe a
partir de 883ºC, apresenta estrutura CCC, é duro.
Porquê? 13
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Polimorfismo
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Direções cristalográficas
•Posições dos átomos nas células unitárias: determinados a partir das distâncias
unitárias ao longo dos eixos x, y e z. Vejamos as coordenadas dos átomos da c.u.
CCC:
(0,0,1) (0,1,1)
(1,1,1) Neste caso, bastariam os
(1,0,1)
pontos (0,0,0) e (1/2,1/2,1/2)
para definir a posição de todos
(1/2,1/2,1/2) os átomos da c.u.
(0,1,0)
(0,0,0)
(1,0,0) (1,1,0)
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Direções e planos cristalográficos
• Direções em c.u. cúbicas
- Importância: principalmente em metais e polímeros, onde as propriedades podem
variar de acordo com a direção cristalográfica.
-São representadas entre colchetes [uvw], a família de direções é representada por <>
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Direções em células cúbicas - como calcular?
z z
z
y y
y
x x
x
z
y
x
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Família de planos
Ex1: 110
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REDE ESPACIAL E CÉLULAS UNITÁRIAS
Família de planos
Ex2: 111
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Conhecimento das estruturas cristalinas via DRX
- Raios X para difração: são ondas eletromagnéticas com s em torno de 0,05 e
0,25 nm (valores próximos às distâncias entre os planos cristalográficos).
Obs: luz visível: 600nm.
- Produção dos RX:
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REDE ESPACIAL E CÉLULAS UNITÁRIAS
O fenômeno de DRX
- Quando um feixe de raios x é dirigido à um material cristalino, esses raios são
difratados pelos planos dos átomos ou íons dentro do cristal
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REDE ESPACIAL E CÉLULAS UNITÁRIAS
O fenômeno de DRX
- Quando um feixe de raios x é dirigido à um material cristalino, esses raios são
difratados pelos planos dos átomos ou íons dentro do cristal
n = SQ + QT
mas SQ = QT = d sen
Portanto:
n = 2dhkl sen (Lei de Bragg)
Onde:
n = número inteiro positivo (1,2, 3, 4...)
λ = comprimento de onda do raios X
d = distância entre camadas adjacentes de átomos
θ = ângulo entre o raio incidente e os planos refletidos
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Portanto:
Emissão de E em forma de onda eletromagnética de semelhante à d interplanar
dos sólidos
Ondas em fase Soma de amplitude DRX
Lei de Bragg: Fornece a relação entre as posições angulares dos feixes difratados
em termos do do feixe de RX monocromático incidente e da distância interplanar
d (interferência construtiva)
A Lei de Bragg é 1 condição necessária, mas não suficiente para a difração de
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cristais reais. Porquê?
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Amostra dhkl= a
(h2+k2+l2)1/2
Fonte
Detector
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Uma amostra de Fe() foi colocada num DRX usando Raios X com = 0,1541nm. A
difração ocorreu nos planos {110} para 2 = 44,704º. Calcule o parâmetro de rede
(a) da c.u.
CaTiO3
Intensidade (u.a.)
10 20 30 40 50 60 70
2
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