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DOS MATERIAIS
CERÂMICOS
químicas
◼ Princípios gerais de estrutura cristalina dos sólidos
2
ESTRUTURA DOS MATERIAIS CERÂMICOS
Revisão
Sólidos cristalinos e amorfos
Estruturas cristalinas simples (CCC, CFC, HC)
Índices de Miller
4
Sólidos Cristalinos e Sólidos Amorfos
5
Sólidos Cristalinos e Sólidos Amorfos
Estruturas
da cristobalita
sílica
A estrutura afeta as
propriedades
8
Reticulado Cristalino
9
Reticulado Cristalino
◼ O reticulado é formado
pelo conjunto de pontos.
10
Célula (Cela) Unitária
◼ A cela unitária é um
paralelepípedo
imaginário que constitui
uma unidade
fundamental com a qual
se constrói todo o
cristal somente por
deslocamentos de
translação (tal como os
tijolos numa parede).
11
Célula (Cela) Unitária
Halita
12
Célula (Cela) Unitária
13
Parâmetros de rede
14
Reticulados
de Bravais
15
Resumo – Sistemas Cristalinos
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Índices de Miller: direções cristalográficas
17
Direções cristalográficas : Exemplo
x y z
projeções ½xa 1xb Oxc
projeções em ½ 1 0
termos de a,b e c
redução a 1 2 0
mínimos
inteiros
notação [120]
18
Direções cristalográficas : Exercícios
19
Direções cristalográficas : Exercícios
20
Direções cristalográficas : Exercícios
21
Direções cristalográficas : Exercícios
[102]
22
Direções cristalográficas : Exercícios
23
Direções cristalográficas : Exercícios
24
Família de direções cristalográficas
28
Planos cristalográficos : Exercícios
29
Planos cristalográficos : Exercícios
30
Planos cristalográficos : Exercícios
31
Planos cristalográficos : Exercícios
32
Planos cristalográficos : Exercícios
33
Planos cristalográficos : Exercícios
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Família de planos cristalográficos
São 2 planos
Sistema Ortorrômbico de Face Centrada
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... estruturas cristalinas ...
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CONSTANTE DE MADELUNG
Constante de Madelung
◼ É uma definição precisa da energia de uma dada estrutura
cristalina relativa ao mesmo número de componentes
isolados.
◼ Medida da estabilização eletrostática de um cristal.
◼ A energia de ligação cátion-ânion tem duas componentes:
atração coulombiana e um segundo termo, devido, que é
a repulsão devido ao Princípio de Exclusão de Pauli, a qual
torna-se mais forte para pequenas distâncias de
separação.
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CONSTANTE DE MADELUNG
39
CONSTANTE DE MADELUNG
◼ Assim, no cristal:
40
CONSTANTE DE MADELUNG
Madelung:
= −
i X ij
◼ C é a soma das interações repulsivas de curta distância = - S Bij/Xijn
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CONSTANTE DE MADELUNG
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REGRAS DE PAULING
PREMISSAS
◼ Baseadas na estabilidade geométrica do empacotamento de íons de
diferentes tamanhos + estabilidade eletrostática.
REGRA 1
◼ Cada íon se coordenará com um poliedro de íons de carga
oposta.
◼ Esse poliedro possuirá um número de íons determinado pela
relação entre os tamanhos dos íons.
◼ Configurações estáveis são aquelas em que os íons menores
(normalmente os cátions) têm dimensão similar ou
ligeiramente maior do que os interstícios que devem ocupar
na estrutura cristalina.
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Número de Coordenação
x 0,732 x 0,414
46
Número de Coordenação
x 0,225
x 0,155
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Número de Coordenação
◼ tipo de ligação
x0
◼ ligações covalentes e metálicas
tendem a diminuir a distância
interatômica
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REGRAS DE PAULING
REGRA 2
◼ Numa estrutura cristalina estável, os poliedros de coordenação
se arranjam nas três dimensões de forma a preservar a
neutralidade de carga local.
rNa = 0,102nm
rCl = 0,181nm
rNa/rCl = 0,564
rCa = 0,112nm
rF = 0,131nm
rCa/rF = 0,855
◼ Para preservar a
neutralidade de carga Estrutura da Fluorita
Regra 1:
local, como os íons tem (CaF2)
Coordenação valências diferentes,
Cúbica existem duas
coordenações diferentes.
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REGRAS DE PAULING
Coordenação tetraédrica
REGRA 3
◼ Os poliedros de coordenação
“preferem”, em ordem de
estabilidade, compartilhar
vértices a compartilhar
arestas, e compartilhar
aresta a compartilhar faces
inteiras.
◼ Razão: aumento da distância
entre cátions!!
Coordenação octaédrica
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REGRAS DE PAULING
REGRA 4
◼ A Regra 3 torna-se tanto mais importante quanto menor é o
número de coordenação e mais elevada é a valência do íon
menor (que geralmente é o cátion).
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REGRAS DE PAULING
REGRA 5
◼ Estruturas simples são sempre preferidas em relação a
estruturas mais complicadas (...”keep it simple”...) . Por exemplo:
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Aplicação das Regras de Pauling
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ESTRUTURAS CRISTALINAS MAIS COMUNS
◼ Os empacotamentos: Lembrete
Fator
◼ CFC (em inglês FCC ); de
Empacotamento
◼ HC (em inglês HCP ).
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Empacotamento HC (HCP)
Posições C
56
Empacotamento HC (HCP)
Posições A
Posições B
Posições C
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Empacotamento CFC (FCC)
58
Posições A
Posições B
Posições C
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SAL DE ROCHA (NaCl) : baseado em CFC
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SAL DE ROCHA (NaCl) : baseado em CFC
◼ Compostos baseados no
empacotamento CFC →
posições octaédricas
ocupadas; posições
tetraédricas vazias
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SAL DE ROCHA (NaCl): baseada em CFC
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FLUORITA ( MX2 ) E ANTI-FLUORITA ( M2X )
vazia
Fluorita Antifluorita
CÁTION NC = 8 NC = 4
ÂNION NC = 4 NC = 8
ocupada
(F) (Ca)
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FLUORITA ( MX2 ) E ANTI-FLUORITA ( M2X )
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ESFALERITA (ZnS) – Zincblende
Estrutura do diamante
Estrutura da esfalerita
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ESFALERITA (Zincblende)
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WURTZITA (também ZnS) – Wurtzite
Estrutura
da
Esfalerita
(Cúbica)
vazia
Estrutura
ocupada da
Wurtzita
EM AMBAS:
(HC)
•Metade das posições tetraédricas ocupadas
Também é ZnS
•Coordenação dos íons igual a 4
(mas pode ser FeS)
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POLIMORFOS E POLITIPOS
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POLIMORFISMO
“ Transformation toughening “
→ Transformação de tetragonal a
monoclínico envolve expansão
volumétrica de 4,7%
72
“ Transformation toughening “
→ Transformação de tetragonal a
monoclínico envolve expansão
volumétrica de 4,7%
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POLITIPISMO
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◼ “Reconstructive transformations”
podem se dar de diversas formas:
◼ Nucleação e crescimento no
estado sólido.
◼ Vaporização – condensação.
◼ Precipitação a partir de fase
líquida na qual a fase instável tem
maior solubilidade.
◼ Fornecimento de energia
mecânica.
◼ Qualquer estratégia que permita
que a barreira de energia da
transformação seja suplantada
facilita transformações
reconstrutivas.
75
EXEMPLO : Polimorfos da Sílica
76
EXEMPLO : Polimorfos da Sílica
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EXEMPLOS DE ESTRUTURAS MAIS COMPLEXAS
ALUMINA – Al2O3
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EXEMPLOS DE ESTRUTURAS MAIS COMPLEXAS
ALUMINA – Al2O3
• Existem diversos
polimorfos da alumina,
sendo a forma alfa a mais
comum e a única estável
a partir de 1200°C.
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EXEMPLOS DE ESTRUTURAS MAIS COMPLEXAS
ALUMINA – Al2O3
• Geralmente, o monocristal de
-alumina é chamado de
safira, sendo também a base
para o rubi (vermelho, por
causa das impurezas de cromo)
e para a safira azul (com
impurezas de ferro e titânio).
• A dureza é 9, na escala de
Mohs (diamante = 10)
Monocristais de safira
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EXEMPLOS DE ESTRUTURAS MAIS COMPLEXAS
◼ Estrutura HC com
metade das posições
de cátions preenchida
◼ Índice de refração
altamente anisotrópico
◼ Grande poder de
espalhamento de luz
na forma de pó
micrométrico
◼ Uso como opacificante
em tintas e papéis.
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EXEMPLOS DE ESTRUTURAS MAIS COMPLEXAS
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EXEMPLOS DE ESTRUTURAS MAIS COMPLEXAS
ESPINÉLIO – AB2O4
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EXEMPLOS DE ESTRUTURAS MAIS COMPLEXAS
◼ MgAl2O4
ESPINÉLIO – AB2O4
estrutura
◼ Estrutura pode ser considerada como derivada de um
CFC, com o cátion grande (A) e os oxigênios formando
o retículo
◼ O cátion menor B ocupa um sítio octaédrico, rodeado
apenas por oxigênios
◼ Exemplos: BaTiO3, CaTiO3, PbTiO3, PbZrO3, etc.
◼ Representa também a unidade estrutural parcial de
supercondutores à base de cobre
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EXEMPLOS DE ESTRUTURAS MAIS COMPLEXAS
O
PEROVSKITA – ABO3
Pb ou Ba
(NC=12)
Ti
(NC=6)
Distorção do retículo
→ piezoeletricidade
Constante Dielétrica:
vácuo = 1; quartzo = 5;
BaTiO3 = 1000-10000 87
CERÂMICAS COVALENTES
◼ Muitas das estruturas mais duras, mais refratárias e
mais tenazes dentre os materiais cerâmicos
◼ Exemplos:
➢ Nitretos
➢ Nitreto de silício (Si3N4)
➢ Nitreto de boro (BN)
➢ Nitreto de alumínio (AlN)
➢ Oxinitretos: soluções sólidas entre nitretos e óxidos (tais
como os “sialons”, compostos do sistema Si-Al-O-N)
➢ Carbetos
➢ Carbeto de boro (B4C)
➢ Carbeto de silício e seus vários polimorfos (SiC)
➢ Etc. 88
CERÂMICAS COVALENTES
NITRETOS
Nitreto de silício (Si3N4): três polimorfos, usado em ferramentas de
corte, rolamentos, tubeiras de foguetes, partes de motores a combustão,
rotores de turbo, etc. Decompõe a 1900°C. Fase difícil de obter.
azuis = N ; cinza = Si
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CERÂMICAS COVALENTES
NITRETOS
Nitreto de boro (BN): o polimorfo hexagonal (~grafite) é mole, mas o
CBN (cubic boron nitride, estrutura da esfalerita) tem dureza próxima à do
diamante)
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CERÂMICAS COVALENTES
CARBETOS
Carbeto de boro (B4C): quase tão duro quanto
o CBN, usado em veículos militares blindados, coletes à
prova de bala, etc. (r = 2.52 g/cm3). A estrutura é
complexa: icosaedros constituídos por 12 átomos de
boro formam uma estrutura romboédrica, o centro da
cela unitária contém um grupo C-B-C (o carbono é a
esfera preta, a esfera verde e os icosaedros são boro)
CARBETOS
Carbeto de silício (SiC): material muito duro (decompõe-se a 2730°C), usado em
abrasivos, rebolos e ferramentas de corte há muito tempo: variedade industrial em produção
desde 1893 (processo Acheson: areia + carvão em forno de arco), mas variedades mais puras e
usadas em coletes à prova de balas, como elementos de aquecimento e, em eletrônica, como
semicondutores para aplicações em alta temperatura / alta tensão, bem mais recentes.
92
FUNDAMENTOS DAS
ESTRUTURAS DOS
ARGILOMINERAIS
93
Fundamentos da Estrutura dos Argilominerais
◼ Tetraedro de Sílica
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Fundamentos da Estrutura dos Argilominerais
FOLHA TETRAÉDRICA
◼ Arranjo na folha
tetraédrica:
◼ três vértices
compartilhados;
◼ o quarto vértice fica
perpendicular ao plano
da figura.
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Fundamentos da Estrutura dos Argilominerais
FOLHA OCTAÉDRICA
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Fundamentos da Estrutura dos Argilominerais
97
Fundamentos da Estrutura dos Argilominerais
98
Fundamentos da Estrutura dos Argilominerais
99
Estrutura dos argilominerais 1:1
Estrutura da Caulinita
5mm
Estrutura da
Pirofilita
◼ Pirofilita (c/ Al):
◼ dioctaédrica
101
Estrutura dos argilominerais 2:1
MICA
5mm
◼ Muscovita:
◼ dioctaédrica
◼ Biotita,
Flogopita:
Estrutura da Muscovita ◼ trioctaédrica
102
Estrutura dos argilominerais 2:1
ESMECTITAS
◼ Diversos
minerais,
dependendo
das
substituições
isomórficas
5mm
103
Estrutura das Esmectitas
Cations
trocáveis
Oxigênio
Silício
Alumínio
Hidroxila
104
Estrutura dos argilominerais 2:1
VERMICULITAS
◼ Elevada CTC.
◼ Cátions trocáveis: Ca2+, Mg2+
◼ Piroexpansíveis.
105
Vermiculitas expandidas
Estrutura dos argilominerais 2:1
Mg
5mm
Estrutura
da
Clorita
Fe
2mm
106
Referências
107
Sistema Cúbico
◼ a=b=c
◼ = = = 900
◼ a=bc
◼ = = 900 e = 1200
hexagonal
Detalhes de reticulados de Bravais
109
Sistema Tetragonal
◼ a=bc
◼ = = = 900
◼ a=b=c
◼ = = 900
romboédrico (R)
◼ abc
◼ = = = 900
ortorrômbico de
corpo centrado
ortorrômbico simples
ortorrômbico de
faces centradas
ortorrômbico de
Detalhes de reticulados de Bravais
bases centradas
112
Sistema Monoclínico
◼ abc
◼ = = 900
monoclínico monoclínico de
simples bases centradas
◼ abc
◼
triclínico
Vátomos
FEA =
V célula
4 R 3 4 R 3
4 4
FEA CFC = 3
= 3
= 0,74
3 3
a (2 R 2 )
115
Densidade Atômica Planar (DP)
Área AC
DP =
átomos no plano
=
Área plano
AP
( )( ) (
AP = AC AD = (4 R) 2 R 2 = 8R 2 2 ) cela unitária
CFC
AC = (2) R 2
Assim :
AC 2 R 2
DP = = 2 = 0,555
AP 8R 2
CFC – plano (110)
116
Densidade Atômica Linear (DL)
L atomos LA
DL = =
L linha LL
4R cela unitária
LL = aresta = CCC
3
LA = 2 R
Assim :
LA 3R
DL = = = 0,866
LL 2R
CCC – direção [100]
117