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1- Introdução
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1.1) A estrutura interna dos cristais:
O fato mais importante e fundamental relativo a uma substância cristalina é que suas
partículas são dispostas de maneira ordenada, em unidades tridimensionais que se repetem
indefinidamente, formando o retículo cristalino, assim como os ladrilhos formam uma
calçada. Essas unidades formadoras do cristal são chamadas celas unitárias. O retículo é
definido pelas três direções e pelas distâncias, ao longo delas, nos quais a cela unitária se
repete. Experiências realizadas por Bravais, em 1848, demonstraram que,
geometricamente, são possíveis apenas 14 tipos de retículos espaciais. Outras combinações
de pontos destroem aquilo que o retículo exige: que a vizinhança em torno de cada ponto
seja idêntica àquelas em torno de todos os outros pontos. Veja os tipos de cela unitária
existentes:
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Simetria de ângulos e
Tipo de retículo e pontos da cela unitária
arestas
O agrupamento das celas unitárias de um cristal é o que define sua forma geométrica
externa. Para isso influem diversos fatores naturais, tais como a temperatura, a pressão, a
natureza da solução, a velocidade do crescimento do cristal, a tensão superficial e a
direção do movimento da solução. Não é raro achar em uma dada localidade muitos cristais
do mesmo mineral, tendo todos a mesma aparência. Todavia, cristais do mesmo mineral
procedentes de outras localidades podem ter aparência inteiramente diferente. São
construídos com as mesmas celas unitárias, mas agrupados de tal modo que produzem uma
forma externa diferente.
2- Eixos cristalográficos
Todos os cristais mostram, pelo arranjo de suas faces, uma simetria definida, o que
permite agrupá-los em diferentes classes. Ao descrever os cristais, achou-se conveniente
tomar, segundo os métodos da geometria analítica, certas linhas que passam pelo centro do
cristal como eixos de referência. Estas linhas imaginárias chamam-se eixos
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cristalográficos, e se tomam paralelamente às arestas de interseção das faces principais
do cristal. As posições dos eixos cristalográficos são mais ou menos fixadas pela simetria
do cristal, pois na maior parte dos cristais elas são eixos de simetria, ou perpendiculares ao
plano de simetria.
3.1) Clivagem:
Diz-se que um mineral possui clivagem quando, aplicando-se uma força adequada, ele
se rompe de modo a produzir superfícies planas definidas. A clivagem pode ser perfeita,
como nas micas, mais ou menos indistinta, como no berilo e na apatita, ou não existir, como
em alguns cristais. A clivagem depende da estrutura do cristal e ocorre somente
paralelamente aos planos de átomos. Se um grupo de planos de átomos paralelos tem entre
si uma força de ligação fraca, é provável que a clivagem ocorra ao longo desses planos. A
grafita, por exemplo, tem uma clivagem em placas. Dentro das placas existe uma ligação
forte, mas entre elas há uma ligação fraca, dando origem à clivagem. Uma ligação fraca
geralmente acompanha-se de um espaçamento reticular grande, pois a força de atração não
consegue manter os planos bem juntos entre si. Na descrição de uma clivagem deve-se
indicar sua qualidade, expressando-a como perfeita, boa, má, regular etc.
3.2) Partição:
3.3) Fratura:
Entende-se por fratura de um mineral a maneira pela qual ele se rompe quando isto
não se produz ao longo de superfícies de clivagem ou de partição. Os termos seguintes
indicam diferentes espécies de fratura:
Concóide - Quando a fratura tem superfície lisa, curva, semelhante à superfície
interna de uma concha.
Fibrosa ou Estilhaçada - Quando o mineral se rompe mostrando estilhaços ou
fibras.
Serrilhada - Quando o mineral se rompe segundo uma superfície denteada,
irregular, com bordas cortantes.
Desigual ou Irregular - Quando o mineral se rompe formando superfícies rugosas e
irregulares.
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3.4) Dureza:
O talco, número 1 da escala, tem uma estrutura constituída de placas tão debilmente
unidas entre si que a pressão dos dedos é suficiente para fazer deslizar uma placa sobre a
outra. Em contraste está o diamante, de maior grau de dureza da escala, constituído de
átomos de carbono tão firmemente ligados entre si que nenhum outro mineral é capaz de
separá-los de modo a produzir um sulco na sua superfície.
3.5) Tenacidade:
3.6) Densidade:
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3.7) Brilho:
3.8) Cor:
A cor do pó fino deixado por um mineral ao ser esfregado em uma peça de porcelana
polida chama-se traço ou risco. Embora a cor do traço possa variar amplamente, ela é
usualmente constante. A placa de porcelana tem dureza aproximadamente 7 e, por isso, não
pode ser riscada por minerais de maior dureza.
Diz-se que um mineral apresenta um jogo de cores quando, ao virá-lo, vêem-se várias
cores espectrais em rápida sucessão. Isto é muito comum no diamante e na opala preciosa.
3.11) Iridescência:
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3.12) Opalescência:
3.13) Embaçamento:
3.14) Acatassolamento:
Alguns minerais apresentam, sob a luz refletida, uma aparência sedosa que resulta
de muitas inclusões dispostas paralelamente a uma direção cristalográfica. Quando se
lapida uma gema, na forma de cabochão, de um mineral destes, ele é cruzado por um feixe
de luz que forma ângulos retos com a direção das inclusões. Esta propriedade, conhecida
por acatassolamento, é exibida pelo olho-de-gato, uma variedade gemológica do crisoberilo.
3.14) Asterismo:
3.14) Pleocroísmo:
Alguns minerais possuem uma absorção seletiva da luz nas diferentes regiões
cristalográficas, podendo, assim, aparecer com várias cores, quando vistos em diferentes
direções na luz transmitida. Conhece-se esta propriedade como pleocroísmo. Exemplos
comuns são a turmalina, a cordierita e o espodumênio.
3.14) Luminescência:
Denomina-se luminescência qualquer emissão de luz por um mineral, que não seja o
resultado direto da incandescência. Na maioria dos casos a luminescência é tênue, podendo
ser observada somente no escuro. Existem vários tipos de luminescência:
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Triboluminescência - O mineral se torna luminoso ao ser esmagado, riscado ou
esfregado. Geralmente são minerais não-metálicos, anidros e de boa clivagem. Ex:
fluorita, pectolita, calcita, ambligonita, feldspato, esfalerita e lepdolita.
Termoluminescência - O mineral emite luz visível quando aquecido a uma
temperatura abaixo do vermelho. Também ocorre geralmente em minerais não-
metálicos e anidros. Ex: fluorita, calcita, feldspato, lepidolita, escapolita e apatita.
Fluorescência e Fosforescência - Os minerais que se tornam luminescentes durante
a exposição à luz ultravioleta, aos raios X ou aos raios catódicos são fluorescentes.
Diz-se que um mineral é fosforescente se a luminescência perdura após a
interrupção dos raios excitantes.
3.14) Diafaneidade:
O poder de refração da luz que um mineral possui tem muitas vezes efeito distinto
sobre a aparência do mineral. As substâncias com um índice de refração (n) alto, pouco
comuns, têm aparência difícil de definir, falando-se geralmente em brilho adamantino.
Alguns espécimes de diamante (n = 2,419) e de cerussita (n = 2,1), por exemplo, possuem
uma cintilação tão intensa que chegam a apresentar aparência de aço, que os minerais de
índice de refração baixo não possuem. Muitos minerais não-opacos possuem um índice de
refração próximo de 1,5 o que lhes dá o brilho de vidro, designado como vítreo. Bons
exemplos desses minerais são o quartzo e o feldspato.
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3.14) Piezeletricidade:
3.15) Pireletricidade:
3.16) Magnetismo:
Diz-se que possuem magnetismo os minerais que, em seu estado natural, são atraídos
por um ímã. Os dois únicos minerais comuns magnéticos são a magnetita e a pirotita. Existe
uma variedade de magnetita que tem por si própria o poder de atração e a polaridade de um
ímã verdadeiro. Muitos outros minerais, especialmente os que contêm ferro, são atraídos
pelo campo magnético de um eletroímã poderoso.
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PETROGRAFIA
2- Intemperismo
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Denomina-se intemperismo ou meteorização o conjunto de processos físicos e
químicos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas e dos minerais devido
à ação de agentes geológicos e biológicos. O fator principal de desintegração física é a
variação de temperatura, que provoca dilatação e contração heterogêneas, ativadas em
presença de água e temperaturas inferiores a 0 o C (congelamento). Raízes de plantas,
cristalização de sais, hidratação etc. também provocam desintegração mecânica. Os
fatores da decomposição química são a água (contendo gases e íons dissolvidos), os agentes
biológicos e seus produtos orgânicos. Pelo intemperismo químico formam-se minerais novos,
estáveis nas condições da superfície, e que futuramente darão origem ao solo.
A superfície das rochas podem ser mantidas úmidas e quimicamente ativas pela
matéria mineral em decomposição ou por outras impurezas adicionadas pela água. O
intemperismo químico é caracterizado pela reação química entre os minerais da rocha e
soluções aquosas diversas. As rochas, quando expostas à superfícies, tendem a se
intemperizar por reações exotérmicas, como a oxidação, mais comum, que provoca aumento
de volume na rocha. Outras reações comuns são a carbonatação, a hidratação, a troca de
bases e a quelação. O poder da água como solvente destas reações e a sua tensão
superficial são maiores que a de qualquer outro fluido.
Na maioria dos casos, o intemperismo químico pode ser dividido em três estágios:
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1o estágio - Caracteriza-se pelo início do ataque químico à rocha, que pode perder
seu brilho e tornar-se embaçada ou perder sua coloração característica. A textura
da rocha permanece inalterada.
2o estágio - Os minerais são totalmente decompostos, mas a textura original da
rocha ainda é observada. O material resultante é chamado saibro.
3o estágio - Decomposição total da rocha, desaparecendo por completo sua textura
original. O material resultante chama-se solo.
A decomposição química das rochas não costuma ir além do nível de drenagem da
região. A grande maioria dos minerais decompõem-se com o tempo, transformando-se em
outros minerais, mais estáveis sob as condições da superfície. O quartzo é um dos minerais
mais resistentes ao intemperismo químico.
3- Rochas Sedimentares
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clásticos, quando resultam da deposição mecânica, ou químicos (e bioquímicos), quando o
material depositado provém da precipitação de soluções inorgânicas ou orgânicas.
Todas as rochas sedimentares resultam dos seguintes processos: (I) Intemperismo
da rocha geradora, (II) Transporte, comumente em ambiente aquoso, (III) Deposição e
(IV) Litificação, isto é, conjunto de processos de compactação e cimentação pelos quais o
sedimento original inconsolidado se converte num agregado mais coerente - a rocha. O
estado de agregação de um sedimento depende em grande parte do modo com que o
material é transportado da fonte original até a área de deposição. O acúmulo rápido de
material clástico dá como resultado depósitos pouco laminados ou mesmo maciços. Os
depósitos clásticos de precipitação química, produzidos lentamente, formam sedimentos
estratificados. A taxa e velocidade de deposição do material sólido transportado é uma
função da topografia, clima, vegetação e da constituição química e mineralógica da rocha
original. O processo de compactação do sedimento (litificação), provocada pelo peso de
sobrecarga, diminui a porosidade e resulta na deformação dos grãos de minerais maleáveis
e num enlaçamento dos constituintes minerais.
Entre as rochas clásticas são definidos quatro grupos principais, de acordo com as
dimensões dos fragmentos:
Conglomerados e Cascalhos - Os grãos possuem dimensões superiores a 2 mm.
Arenitos - Os grãos mais abundantes possuem dimensões entre 1/16 e 2 mm.
Siltitos - Os grãos possuem dimensões entre 1/256 e 1/16 mm.
Argilitos - Os grãos possuem dimensões inferiores a 1/256 mm.
No caso dos siltitos e arenitos, as superfícies de acamamento geralmente são nítidas
e contínuas, sendo a rocha denominada folhelho.
Os sedimentos, ao contrário das rochas ígneas, mostram uma surpreendente e ampla
gama de composição química. Isso porque, tanto as propriedades mecânicas quanto as
químicas dos constituintes minerais, como também a sequência erosiva têm influência sobre
o depósito final.
4- Rochas Metamórficas
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temperatura e pressão ou ambiente químico, há quebra do equilíbrio químico na assembléia
mineralógica preexistente.
A maioria das rochas metamórficas exibe feições planares, com camadas muitas
vezes nítidas. A origem dessa estrutura orientada provavelmente está relacionada à fluidez
e rotação dos grãos minerais que acompanham os processos de compressão e cisalhamento.
Além disso, é possível que um campo de esforço favoreça o crescimento de minerais com
determinadas orientações cristalográficas.
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de contato, as zonas que se desenvolvem por metamorfismo regional são pronunciadamente
largas, indicando mudanças laterais e verticais gradativas das condições físicas, durante o
metamorfismo regional.
MINERALOGIA DESCRITIVA
1- Silicatos
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castanho, e apresenta um brilho vítreo. A clivagem é perfeita, dureza entre 5,5 e 6 e
densidade 2,85 a 3,2. Ao fundir-se produz um esmalte negro, magnético.
Augita - (Ca, Na)(Mg, Fe3+, Fe2+, Al)(Si, Al)2O6 - Ocorre principalmente nas rochas
ígneas de coloração escura, especialmente naquelas provindas de magmas ricos em ferro,
cálcio e magnésio. Cristaliza-se no sistema monoclínico prismático. Os cristais são
geralmente lamelares e granulares, com grânulos oscilando entre grossos e finos, sendo
comum a germinação. O mineral é translúcido, possui brilho vítreo e transmite luz apenas
nas bordas finas. A cor varia de verde a preto. A clivagem pode ser boa, frequentemente
interrompida. A dureza varia de 5 a 6 e a densidade 3,2 a 3,4.
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cor varia de cinza, castanho, amarelo, verde e preto. A dureza varia de 5 a 5,5 e a
densidade de 3,4 a 3,55.
Hornblenda - Ca2Na(Mg, Fe2+)4(Al, Fe3+, Ti)(Al, Si)8 O22(O, OH)2 - Ocorre tanto nas
rochas ígneas quanto nas metamórficas, sendo constituinte principal da rocha anfibolito.
Cristaliza-se no sistema monoclínico, prismático. Os cristais podem ser colunares, fibrosos
ou granulados com grânulos grossos a finos. O mineral possui um brilho vítreo, muitas vezes
sedoso, e a cor varia em matizes do verde-escuro ao negro. Tem clivagem perfeita, dureza
entre 5 e 6 e densidade 3,2.
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extremamente perfeita, permitindo o desdobramento do mineral em folhas muito finas. A
dureza varia de 2 a 2,5 e a densidade 2,76 a 3,1.
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Quartzo - SiO2 - Ocorre como constituinte importante das rochas ígneas que
contêm um excesso de sílica, tais como granito, riólito e pegmatito. Ocorre também em
rochas metamórficas, como gnaisses e xistos. Frequentemente encontra-se associado ao
feldspato e à moscovita. O quartzo ocorre em grandes quantidades como areia nos leitos
dos rios e sobre as praias. Cristaliza-se em duas maneiras: Quartzo- (hexagonal-R,
trigonal, trapezoédrico) e Quartzo- (hexagonal- trapezoédrico). Os cristais são
comumente prismáticos com as faces do prisma estriadas horizontalmente. Alguns cristais
são malformados, mas o reconhecimento das faces do prisma por suas estriações
horizontais ajuda na orientação do cristal. O mineral possui um brilho vítreo ou, em algumas
espécies, gorduroso. É transparente a translúcido, e habitualmente é incolor ou branco, mas
frequentemente é colorido por diversas impurezas. Tem fratura concóide, dureza 7 e
densidade 2,65.
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Zircão ou Zirconita - ZrSiO4 - Ocorre nos granitos, granodioritos, gnaisse, xisto,
calcário cristalino, sienitos e nefelina-sienitos. Cristaliza-se no sistema tetragonal
bipiramidal-ditetragonal, em cristais que usualmente mostram uma combinação simples de
prisma e bipirâmide de primeira ordem. O mineral é transparente a translúcido e possui um
brilho adamantino. A cor varia em matizes de castanho ou incolor, cinzento, verde e
vermelho. Apresenta traço incolor, dureza 7,5 e densidade de 4,68.
2- Não-Silicatos
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frequentemente a clorita, as micas, a olivina, a serpentina, a magnetita, o espinélio, a
cianita e o diásporo. Cristaliza-se no sistema hexagonal-R escalenoédrico. Os cristais são
usualmente prismático no hábito ou em pirâmides hexagonais pontiagudas, podendo também
mostrar faces romboédricas. O mineral é transparente a translúcido, com brilho
adamantino a vítreo, e a cor varia em matizes de castanho, rosa ou azul, podendo ser
branco, cinzento, verde, vermelho-rubi ou azul safira. Apresenta partição raramente
prismática ou produzindo ângulos quase cúbicos. A dureza é 9 e a densidade 4,02.
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Hematita - Fe2O3 - Ocorre nos depósitos metamórficos de contato e como mineral
acessório, nas rochas ígneas, feldspáticas, tais como o granito. Substitui também em
grande escala as rochas silícicas. Encontra-se desde escamas microscópicas até as massas
enormes em relação com as rochas metamórficas regionais, onde se pode ter originado pela
alteração da limonita, siderita ou magnetita. Cristaliza-se no sistema hexagonal-R,
escalenoédrico-hexagonal. Os cristais são usualmente tabulares, entre espessos e delgados.
Mais raramente, os cristais são nitidamente romboédricos, com ângulos quase cúbicos. O
mineral é translúcido, tem brilho metálico nos cristais e opaco nas variedades terrosas. A
cor varia de castanho-avermelhado a preto. Tem traço vermelho-claro a escuro, que se
torna preto pelo aquecimento. Apresenta partição com ângulos quase cúbicos, dureza de 5,5
a 6,5 e densidade 5,26.
Monazita - (Ce, La, Y, Th) PO4 - Ocorre de maneira acessória nos granitos, gnaisses,
aplitos e pegmatitos, e como grãos rolados nas areias, resultante da decomposição dessas
rochas. Também encontra-se associada a minerais resistentes e pesados, como a magnetita,
a ilmenita, o rutílio e o zircão. Cristaliza-se no sistema monoclínico, prismático. Os cristais
são raros e usualmente pequenos, achatados, e mais frequentemente em massas granulares
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ou como areia. O mineral é translúcido, tem brilho resinoso e cor castanho-amarelado a
avermelhado. Apresenta clivagem má, dureza de 5 a 5,5 e densidade 5 a 5,3.
Pirita - FeS2 - Ocorre como segregação magmática direta e como mineral acessório
nas rochas ígneas, também em depósitos de filões e metamórficos de contato. Geralmente
associa-se à esfalerita, calcopirita e a galena. Cristaliza-se no sistema isométrico,
diploédrico. Os cristais são cúbicos com faces estriadas piritoédricos ou octaédricos.
Apresenta-se também na forma maciça, granular, reniforme, globular e estalactítica. O
mineral é opaco, tem brilho metálico reluzente e cor amarelo do latão, pálido, podendo ser
escuro pelo embaçamento. Possui traço esverdeado ou preto-acastanhado, é quebradiço,
tem dureza 6,5 e densidade 5,02.
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3 – Bibliografia
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