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Introdução à Ciência dos Materiais

3 – Estruturas Cristalinas

3.2 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS

cristalino

• Um material cristalino é aquele em que os átomos


estão situados em um arranjo que se repete, ou
periódico, ao longo de grandes distâncias atômicas; isto
é, existe ordem de longo alcance, tal que, na
solidificação, os átomos se posicionam em um padrão
tridimensional repetitivo, onde cada átomo está ligado
aos seus átomos vizinhos mais próximos.

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estrutura cristalina

• Algumas das propriedades dos sólidos cristalinos


dependem da estrutura cristalina do material – a
maneira na qual os átomos, íons ou moléculas estão
arranjados no espaço.

• Existe um número extremamente grande de estruturas


cristalinas diferentes, todas elas com uma ordem
atômica de longo alcance.

• Os materiais que não se cristalizam são chamados de


materiais amorfos.

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rede cristalina

• é denominado modelo atômico da esfera rígida, no


qual as esferas que representam os átomos vizinhos
mais próximos se tocam umas nas outras.

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3.2 - CÉLULAS UNITÁRIAS

células unitárias

• Dessa forma, ao descrever as estruturas cristalinas,


frequentemente é conveniente subdividir a estrutura
em pequenas entidades repetitivas, chamadas de
células unitárias.

• Uma célula unitária é escolhida para representar a


simetria da estrutura cristalina, tal que todas as
posições dos átomos no cristal podem ser geradas por
translações de distâncias inteiras da célula unitária ao
longo de cada uma das suas arestas.
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• Assim, a célula unitária é a unidade estrutural básica
ou o bloco construtivo básico da estrutura cristalina e
define a estrutura cristalina em virtude de sua
geometria e das posições dos átomos no seu interior.

3.3 - ESTRUTURAS CRISTALINAS DOS METAIS

• A ligação atômica nesse grupo de materiais é metálica


e, dessa forma, sua natureza é não direcional.

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CÉLULA UNITÁRIA
(unidade básica repetitiva da estrutura tridimensional)

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• Três estruturas cristalinas relativamente simples são
encontradas para a maioria dos metais comuns:

cúbica de faces centradas(CFC);

cúbica de corpo centrado(CCC);

e hexagonal compacta (HC).

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Tabela 3.1 - Raios Atômicos e Estruturas Cristalinas para 16 Metais

a- CFC = cúbica de faces centradas; HC = hexagonal compacta; CCC = cúbica de


corpo centrado.

b- Um nanômetro (nm) equivale a 10–9 m; para converter de nanômetros para


angstrons (Å), multiplique o valor em nanômetros por 10.

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A Estrutura Cristalina Cúbica de Faces Centradas

cúbica de faces centradas (CFC)

• A estrutura cristalina encontrada em muitos metais


apresenta uma célula unitária com geometria cúbica,
com os átomos localizados em cada um dos vértices e
nos centros de todas as faces do cubo. Essa estrutura é
chamada adequadamente de estrutura cristalina
cúbica de faces centradas (CFC).

• Alguns dos metais comuns que apresentam essa


estrutura cristalina são o cobre, o alumínio, a prata e o
ouro . 10
• Essas esferas ou núcleos iônicos se tocam umas às outras ao longo de uma diagonal
da face; o comprimento da aresta do cubo a e o raio atômico R estão relacionados
pela expressão

𝑎 = 2𝑅 2

Comprimento da aresta da célula unitária para a estrutura cúbica de faces centradas


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• Ocasionalmente, precisamos determinar o número de
átomos associado a cada célula unitária.

• Dependendo da localização do átomo, ele pode ser


considerado como compartilhado por células unitárias
adjacentes, isto é, apenas uma fração do átomo está
associada a uma célula específica.

• Por exemplo, nas células unitárias cúbicas, um átomo


completamente no interior da célula unitária
“pertence” àquela célula unitária, um átomo em uma
face da célula é compartilhado com outra célula e um
átomo localizado em um vértice é compartilhado por
oito células. 12
• O número de átomos por célula unitária, N, pode ser
calculado pela seguinte fórmula:

𝑁𝑓 𝑁𝑣
𝑁 = 𝑁𝑖 + +
2 8

em que,

𝑁𝑖 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟


𝑁𝑓 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠
𝑁𝑣 = 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑠 𝑣é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒𝑠

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• Na estrutura cristalina CFC existem oito átomos nos
vértices 𝑁𝑣 = 8 , seis átomos nas faces 𝑁𝑓 = 6 e
nenhum átomo no interior 𝑁𝑖 = 0 .

• Dessa forma, a partir da Equação 3.2

𝑁𝑓 𝑁𝑣 6 8
𝑁 = 𝑁𝑖 + + =0+ + =0+3+1=4
2 8 2 8

• ou um total de quatro átomos inteiros pode ser


associado a uma dada célula unitária.

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número de coordenação
fator de empacotamento atômico (FEA)
• Duas outras características importantes de uma estrutura cristalina são o número de
coordenação e o fator de empacotamento atômico (FEA). Nos metais, todos os
átomos têm o mesmo número de vizinhos mais próximos ou átomos em contato, o
que constitui o seu número de coordenação.

• Para as estruturas cúbicas de faces centradas, o número de coordenação é 12.

• Isso pode ser confirmado examinando a Figura 3.1a, o átomo na face anterior tem
como vizinhos mais próximos :

 4 átomos que estão localizados nos vértices ao seu redor;

 4 átomos que estão localizados nas faces e que estão em contato pelo lado de
trás;

 4 átomos de faces equivalentes localizados na próxima célula unitária, à sua


frente. 15
Figura 3.1 Para a estrutura cristalina cúbica de faces centradas
(CFC):

a) uma representação da célula unitária por meio de esferas


rígidas;
b) uma célula unitária com esferas reduzidas ;
c) um agregado de muitos átomos. 16
• O FEA é a soma dos volumes das esferas de todos os
átomos no interior de uma célula unitária (assumindo o
modelo atômico das esferas rígidas) dividido pelo
volume da célula unitária, isto é,

𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜𝑠 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎


𝐹𝐸𝐴 = (3.3)
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎

• Para a estrutura CFC, o FEA é de 0,74, o qual é o


máximo empacotamento possível para um conjunto de
esferas que têm o mesmo diâmetro.

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A Estrutura Cristalina Cúbica de Corpo Centrado

cúbica de corpo centrado (CCC)

• átomos localizados em todos os oito vértices e um


único átomo localizado no centro do cubo.

• Essa estrutura é chamada de estrutura cristalina


cúbica de corpo centrado (CCC). Os átomos no centro
e nos vértices se tocam uns nos outros ao longo das
diagonais do cubo, e o comprimento da célula unitária
a e o raio atômico R estão relacionados por

4𝑅
𝑎= (3.4)
3
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Comprimento da aresta da célula unitária para a estrutura cúbica de corpo
centrado
Figura 3.2 Para a estrutura cristalina cúbica de corpo centrado, (a) uma representação da célula unitária por
esferas rígidas, (b) uma célula unitária com esferas reduzidas e (c) um agregado de muitos átomos.

• O cromo, o ferro, o tungstênio e diversos outros metais listados


na Tabela 3.1 exibem uma estrutura CCC.

• Dois átomos estão associados a cada célula unitária CCC – o


equivalente a um átomo a partir dos oito vértices, onde cada
átomo é compartilhado por oito células unitárias, e o único
átomo no centro do cubo, o qual está totalmente contido dentro
de sua célula. 19
• Além disso, as posições atômicas central e no vértice
são equivalentes. O número de átomos por célula
unitária CCC é de:

𝑁𝑓 𝑁𝑣 8
𝑁 = 𝑁𝑖 + + = 1 + 0 + = 1 + 0 + 1 =2
2 8 8

• O número de coordenação para a estrutura cristalina


CCC é 8; cada átomo central tem os oito átomos
localizados nos vértices do cubo como seus vizinhos
mais próximos.
• Uma vez que o número de coordenação é menor na
estrutura CCC do que na CFC, o fator de
empacotamento atômico na estrutura CCC também é
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menor – 0,68 contra 0,74.
A Estrutura Cristalina Hexagonal Compacta

hexagonal compacta (HC)

• A última estrutura cristalina comumente encontrada nos metais


a ser discutida apresenta uma célula unitária hexagonal (HC).

• As faces superior e inferior da célula unitária são compostas por


seis átomos que formam hexágonos regulares e que evoluem de
um único átomo central.

• Outro plano, que contribui com três átomos adicionais para a


célula unitária, está localizado entre os planos superior e inferior.

• Os átomos localizados nesse plano intermediário têm como


vizinhos mais próximos átomos em ambos os planos adjacentes.
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• Para calcular o número de átomos por célula unitária para a
estrutura cristalina HC, a Equação 3.2 é modificada para assumir
o seguinte formato:

𝑁𝑓 𝑁𝑣
𝑁 = 𝑁𝑖 + 2
+ 6
(3.5)

Figura 3.3 Para a estrutura cristalina hexagonal compacta, (a) uma célula unitária com esferas reduzidas
(a e c representam os comprimentos das arestas menor e maior, respectivamente) e (b) um agregado de
muitos átomos. 22
• Isto é, um sexto de cada átomo localizado nos vértices é atribuído a uma célula
unitária (em vez de 8, como acontece na estrutura cúbica).

• Uma vez que na estrutura HC existem 6 átomos em vértices em cada uma das faces
superior e inferior (para um total de 12 átomos em vértices), 2 átomos nos centros
das faces (um em cada uma das faces superior e inferior) e 3 átomos internos no
plano intermediário, o valor de N para a estrutura HC é determinado usando a
Equação 3.5, sendo

𝑁𝑓 𝑁𝑣 2 12
𝑁 = 𝑁𝑖 + + =3+ + =3+1+2=6
2 6 2 6

• Dessa forma, 6 átomos são atribuídos a cada célula unitária. Se a e c representam,


respectivamente, as dimensões curta e longa da célula unitária da Figura 3.3a, a razão
c/a deveria ser de 1,633; entretanto, para alguns metais HC, essa razão desvia do valor
ideal.

• O número de coordenação e o fator de empacotamento atômico para a estrutura


cristalina HC são os mesmos que para a estrutura CFC: 12 e 0,74, respectivamente.

• Os metais HC incluem o cádmio, o magnésio, o titânio e o zinco; alguns desses estão


listados na Tabela 3.1. 23
EXEMPLO 3.1

Determinação do Volume da Célula Unitária CFC

Calcule o volume de uma célula unitária CFC em termos do raio atômico R.

Solução
• Na célula unitária CFC ilustrada, os átomos se tocam ao longo de uma diagonal da face, cujo
comprimento equivale a 4R.

• Uma vez que a célula unitária tem a forma de um cubo, seu volume é 𝑎3 , onde a é o
comprimento da aresta da célula unitária. A partir do triângulo retângulo sobre a face,

𝑎2 + 𝑎2 = 4𝑅 2
ou resolvendo para a, 𝑎 = 2𝑅 2

• O volume da célula unitária CFC, V C, pode ser calculado a partir de


3
𝑉𝑐 = 𝑎3 = 2𝑅 2 = 16𝑅 3 2

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EXEMPLO 3.2

Cálculo do Fator de Empacotamento Atômico para a Estrutura CFC

• Mostre que o fator de empacotamento atômico para a estrutura cristalina CFC é de 0,74.

Solução

• O FEA é definido como a fração do volume das esferas sólidas em uma célula unitária, ou

𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜𝑠 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 𝑉𝑒


𝐹𝐸𝐴 = =
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 𝑉𝑐

4 3 16 3
𝑉𝐸 = 4 𝜋𝑅 = 𝜋𝑅
3 3

• A partir do Problema-Exemplo 3.1, o volume total da célula unitária é 𝑉𝑐 = 16𝑅 3 2

• Portanto, o fator de empacotamento atômico é

16 3
𝑉𝑒 𝜋𝑅
𝐹𝐸𝐴 = = 3 = 0,74
𝑉𝑐 16𝑅 3 2
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3.5 - CÁLCULOS DA MASSA ESPECÍFICA – METAIS

• Um conhecimento da estrutura cristalina de um sólido metálico permite o cálculo de


sua densidade teórica, ρ, pela relação

Densidade teórica para metais


𝑛𝐴
𝜌=
𝑉𝑐 𝑁𝐴
onde
𝑛 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎

𝐴 = 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑡ô𝑚𝑖𝑐𝑜

𝑉𝐶 = 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎

á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠
𝑁𝐴 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐴𝑣𝑜𝑔𝑎𝑑𝑟𝑜 6,022 𝑥 1023
𝑚𝑜𝑙

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EXEMPLO 3.3

Cálculo da Densidade Teórica do Cobre

• O cobre tem um raio atômico de 0,128 nm, uma estrutura cristalina CFC e um peso atômico de
63,5 g/mol. Calcule a densidade teórica e compare a resposta com a densidade medida
experimentalmente.

Solução
• A Equação 3.7 é empregada na solução deste problema. Uma vez que a estrutura cristalina é CFC,
n, o número de átomos por célula unitária, é igual a 4.

• Além disso, o peso atômico A Cu é dado como de 63,5 g/mol. O volume da célula unitária 𝑉𝑐
para a estrutura CFC foi determinado no Exemplo 3.1 como 16𝑅 3 2 onde o valor de R, o raio
atômico, é 0,128 nm.

• A substituição dos vários parâmetros na Equação 3.7 fornece

á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑔
𝑛𝐴𝑐𝑢 4 63,5 𝑔
𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 𝑚𝑜𝑙
ρ= = = 8,89
𝑉𝐶 𝑁𝐴 1,28𝑥10−8 𝑐𝑚 3 23 á𝑡𝑜𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑚3
6,022𝑥10
𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 𝑚𝑜𝑙

• O valor encontrado na literatura para a densidade do cobre é de 8,94 g/cm3, o que está em
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excelente concordância com o resultado anterior
POLIMORFISMO E ALOTROPIA

• Alguns metais, bem como alguns não metais, podem ter mais do que uma estrutura
cristalina, um fenômeno conhecido por polimorfismo.

• Quando encontrado em sólidos elementares, esta condição é frequentemente


conhecida por alotropia.

• A estrutura cristalina que prevalece depende tanto da temperatura como da pressão


externa.

Exemplo:

 É encontrado no carbono A grafita é o polimorfo estável nas condições


ambientes, enquanto o diamante é formado a pressões extremamente
elevadas.

 O ferro puro possui uma estrutura cristalina CCC à temperatura ambiente, que
se altera para uma estrutura CFC à temperatura de 912°C (1674°F).

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SISTEMAS CRISTALINOS

• Como existem muitas estruturas cristalinas diferentes possíveis, algumas vezes é


conveniente dividi-las em grupos, de acordo com as configurações das células
unitárias e/ou arranjos atômicos.

• Um desses esquemas está baseado na geometria da célula unitária, isto é, no


formato do paralelepípedo apropriado para a célula unitária, independente das
posições atômicas na célula.

• cada um dos eixos x, y e z coincide com uma das três arestas do paralelepípedo que
se estendem a partir desse vértice, como está ilustrado na Figura 3.20.

A geometria da célula unitária é completamente definida em termos de seis


parâmetros: os comprimentos das três arestas, a, b e c, e os três ângulos entre os
eixos, α, β e γ.

Esses parâmetros estão indicados na Figura 3.20 e são algumas vezes denominados
parâmetros de rede de uma estrutura cristalina.

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Figura 3.20 - Uma célula unitária com os eixos coordenados x, y e z, mostrando os
comprimentos axiais (a, b e c) e os ângulos interaxiais (α, β e γ).

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sistema cristalino

• Com base nesse princípio, existem sete possíveis combinações diferentes de a, b e c e


de α, β e γ, cada uma das quais representa um sistema cristalino distinto.

• Esses sete sistemas cristalinos são os sistemas


 cúbico,
 tetragonal,
 hexagonal,
 ortorrômbico,
 romboédrico (também chamado trigonal),
 monoclínico
 triclínico.

• As relações dos parâmetros de rede e as representações das células unitárias para


cada um desses sistemas estão representadas na Tabela 3.6.

• O sistema cúbico, para o qual a = b = c e α= β = γ = 90º, tem o maior grau de simetria.

• A menor simetria é exibida pelo sistema triclínico, uma vez que a ≠ b ≠ c e α ≠ β ≠ γ.

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• A partir da discussão das estruturas cristalinas dos metais, deve estar claro que tanto
a estrutura CFC quanto a CCC pertencem ao sistema cristalino cúbico, enquanto a
estrutura HC enquadra-se no sistema hexagonal.

• A célula unitária hexagonal convencional consiste na realidade de três


paralelepípedos localizados como mostrado na Tabela 3.6.

Tabela 3.6
Relações entre os Parâmetros de Rede e Figuras Mostrando as Geometrias das
Células Unitárias para os Sete Sistemas Cristalinos

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Tabela 3.6
Relações entre os Parâmetros de Rede e Figuras Mostrando as Geometrias das
Células Unitárias para os Sete Sistemas Cristalinos

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Lista de Exercícios

Conceitos Fundamentais

1 - Qual é a diferença entre estrutura atômica e estrutura cristalina?

Células Unitárias - Estruturas Cristalinas dos Metais

2 - Mostre que o fator de empacotamento atômico para a estrutura CCC é de 0,68.

3 - Mostre que o fator de empacotamento atômico para a estrutura HC é de 0,74.

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