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MINERALOGIA

• Professor : Pedro Elysio F. Figueiredo


Mineralogia
• Definição :
é a ciência da terra que se dedica
ao estudo da química, estruturas
molecular e cristalina e propriedades
físicas (incluindo ópticas e mecânicas)
de minerais, bem como a sua génese,
metamorfismo, evolução
química e meteorização.
Mineralogia
Definições

Mineral - é um corpo natural sólido e cristalino


formado em resultado da interação de
processos físico-químicos geralmente
inorgânicos em ambientes geológicos.
Minério - (do latím minera, mina) é um mineral
que é economicamente auto-sustentável para a
sua prospecção e exploração industrial (
mineração).
Mineralogia
Cristalografia

A cristalografia é a ciência experimental que


tem como objeto de estudo a disposição dos
átomos em sólidos ( cristais).
Cristal: a maioria dos cristalígrafos hoje, usa o
termo cristal referindo-se a qualquer sólido com
estrutura interna ordenada, possua ele ou não
faces externas.
Mineralogia
Cristalografia - Formação

- a partir de massas em fusão : consiste na


existência de uma solução, a partir da qual o
material que forma o cristal vai precipitando e,
no processo, cada átomo ou molécula vai
assumindo uma posição que é determinada
pelos átomos ou moléculas vizinhas.
Um exemplo típico deste processo é a formação
de gelo.
Mineralogia
Cristalografia - Formação

- a partir de solução : é a mais frequente


em geologia, já que está presente nos
magmas e nas soluções hidrotermais, é a
precipitação a partir de uma solução. Um
exemplo comum é o que acontece com as
soluções sobressaturadas de sal comum (
cloreto de sódio):
Mineralogia
Cristalografia - Formação

- a partir de vapor : é a formação de cristais a


partir de um gás ou mistura gasosa. O exemplo
mais comum é o crescimento dos cristais de
neve na atmosfera por ressublimação, ou
sublimação regressiva, ao ocorrer a passagem
de vapor de água (um gás) directamente para
sólido. O mesmo acontece com a formação de
cristais de enxofre nas sulfataras e de outros
cristais em torno das fumarolas.
Mineralogia
Estrutura interna dos Cristais

As partículas internas dos cristais estão


dispostas de maneira ordenada, em unidades
tridimensionais que se repetem indefinidamente,
formando o retículo cristalino. Essas unidades
formadoras do cristal são chamadas celas
unitárias. O retículo é definido pelas três
direções e pelas distâncias, ao longo delas, nos
quais a cela unitária se repete.
Mineralogia
Tipos de Celas Unitárias

Sistema de cristalização

Eixos Ângulos
• Cúbico a=b=c α = β = γ = 90º
• Tetragonal a=b≠c α = β = γ = 90º
• Ortorrômbico a≠b≠c≠a α = β = γ = 90º
• Hexagonal a=b≠c α = β = 90º; γ = 120º
• Romboédrico ou
Trigonal a=b=c α = β = γ ≠ 90º
• Monoclínico a≠b≠c≠a α = γ = 90º; β ≠ 90º
• Triclínico a≠b≠c≠a α ≠ β ≠ γ (todos ≠ 90º)
Mineralogia
Tipos de Celas Unitárias

Da combinação dos eixos e ângulos resultam os


seguintes sete sistemas básicos de cristalização:

• Cúbico, ou isométrico — fornece quatro eixos ternários


de rotação, o que permite um grande número de
grupos espaciais (36). Produz estruturas simples e
lineares e é aquele em que, para além de todos os
cristais possuirem quatro eixos ternários de simetria, os
eixos cristalográficos possuem comprimentos iguais e
são perpendiculares entre si.
Cúbico, ou isométrico
a=b=c α = β = γ = 90º
Simples
Centrado
no volume
Centrado
na face
Mineralogia
Tipos de Celas Unitárias

• Tetragonal — permite um eixo quaternário de


rotação e 68 grupos espaciais (o maior número
possível em qualquer sistema). Todos os cristais
deste sistema têm a característica de
possuírem, para além de um eixo quaternário de
simetria, três eixos cristalográficos
perpendiculares entre si, sendo os dois
horizontais de igual comprimento e o vertical de
comprimento diferente.
Tetragonal
a=b≠c α = β = γ = 90º

Simples
Centrado
no volume
Mineralogia
Tipos de Celas Unitárias

• Ortorrômbico — requer três eixos binários de


rotação ou um eixo de rotação binário e dois
planos de imagem reflexa. Permite 59 grupos
espaciais. Produz estruturas de grande
complexidade tendo como característica comum
a todos os cristais deste sistema o
apresentarem, ao menos, um eixo binário de
simetria. Possuem três eixos cristalográficos
perpendiculares entre si, todos com
comprimentos diferentes.
Ortorrômbico
a ≠ b ≠ c ≠ a α = β = γ = 90º
Simples Centrado
na base

Centrado Centrado
no volume na face
Mineralogia
Tipos de Celas Unitárias

Hexagonal — permite um eixo de rotação senário e 27


grupos espaciais, mas é considerado por vezes como
mera variante do sistema trigonal (por duplicação).
Neste sistema todos os cristais possuem ou um eixo
ternário de simetria, ou um eixo senário (eixo de ordem
seis) de simetria. Possuem quatro eixos cristalográficos,
dos quais três são horizontais, com comprimentos iguais
e cruzando-se em ângulos de 120°, e o quarto é o
vertical, com comprimento diferente dos demais.
Hexagonal
a = b ≠ c α = β = 90º; γ = 120º
Mineralogia
Tipos de Celas Unitárias

• Romboédrico, ou trigonal — requer um


eixo ternário de rotação, permitindo 25
grupos espaciais.

a=b=c
α = β = γ ≠ 90º
Mineralogia
Tipos de Celas Unitárias

• Monoclínico — requer um eixo de rotação binário e


um plano reflexo. Permite 13 grupos espaciais. Os
cristais deste sistema em geral apresentam apenas
um eixo de simetria binário, ou um único plano de
simetria, ou a combinação de ambos. Possuem
três eixos cristalográficos, todos com comprimentos
diferentes. Dois eixos formam um ângulo oblíquo
entre si, sendo o terceiro perpendicular ao plano
formado pelos outros dois.
Monoclínico
a ≠ b ≠ c ≠ a α = γ = 90º; β ≠ 90º
Simples Centrado
Mineralogia
Tipos de Celas Unitárias

• Triclínico — agrupa todos os casos que não


podem ser acomodados em qualquer dos
restantes sistemas, exibindo apenas
simetria translacional ou inversão. Permite
apenas 2 grupos espaciais. Os cristais com este
sistema caracterizam-se pela ausência de eixos
ou planos de simetria, apresentando três eixos
cristalográficos com comprimentos desiguais e
oblíquos entre si.
Triclínico
a≠b≠c≠a
α ≠ β ≠ γ (todos ≠ 90º)
Videos
https://www.youtube.com/watch?v=I4_HAtN3y6Y

https://www.youtube.com/watch?v=8F3Bh0n-w6c

https://www.youtube.com/watch?v=--UML_dsJEs

https://www.youtube.com/watch?v=Xgcfjf_I8U0
Mineralogia
Propriedades físicas dos minerais

As propriedades físicas dos minerais resultam


da sua composição química e das suas
características estruturais. As propriedades
físicas mais óbvias e mais facilmente
comparáveis são as mais utilizadas na
identificação de um mineral. Na maioria das
vezes, essas propriedades, e a utilização de
tabelas adequadas, são suficientes para uma
correcta identificação.
Propriedades físicas dos minerais
Cor
• É uma característica extremamente importante dos
minerais. Pode variar devido a impurezas existentes em
minerais como o quartzo, o corindo, a fluorite, a calcite, a
calcite e a turmalina, entre outros. Em outros casos, a
superfície do mineral pode estar alterada, não mostrando
sua verdadeira cor. A origem da cor nos minerais está
principalmente ligada à presença de íons metálicos,
fenómenos de transferência de carga e efeitos da radiação
ionizante. Eis alguns exemplos:

• Jadeíte — esverdeado;
• Augita — verde escuro a preto;
• Cassiterita — verde a castanho;
• Pirita — amarelo-ouro.
Propriedades físicas dos minerais
Brilho
O brilho depende da absorção, refracção ou
reflexão da luz pelas superfícies frescas de
fractura do mineral (ou as faces dos seus
cristais ou as superfícies de clivagem). O brilho
é avaliado à vista desarmada e descrito em
termos comparativos utilizando um conjunto de
termos padronizados. Os brilhos são em geral
agrupados em: metálico e não metálico ou
vulgar. Diz-se que o brilho é não metálico, ou
vulgar, quando não é semelhante aos dos
metais, sendo característico dos minerais
transparentes ou translúcidos.
Propriedades físicas dos minerais
Brilho
• Brilhos não metálicos:
– Acetinado — brilho não metálico que faz lembrar o brilho do cetim; é
característico dos minerais fibrosos;
– Adamantino — brilho não metálico que, pelas suas características,
nomeadamente a intensidade, se assemelha ao do diamante (são exemplos a
pirargirita e a cerussita;
– Ceroso — brilho não metálico que lembra o da cera (é exemplo a variscita);
– Nacarado — brilho não metálico semelhante ao das pérolas (é exemplo a
caulinita);
– Resinoso — brilho não metálico que lembra o observado nas superfícies de
fractura das resinas (é exemplo a monazita);
– Vítreo — brilho não metálico que lembra o do vidro (são exemplos a fluorita, a
halita e a aragonita);
• Brilhos metálicos:
– Metálico — brilho que se assemelha ao dos metais, sendo característico de
minerais opacos como a galena, a calcopirita e a pirita;
– Submetálico — brilho que faz lembrar o dos metais, mas não tão intenso, sendo
característico dos minerais quase opacos como a cromita.
Propriedades físicas dos minerais
Traço (ou risca)

A cor do traço de um mineral pode ser


observada quando uma louça ou porcelana
branca é riscada. A clorite, a gipsita (gesso) e o
talco deixam um traço branco, enquanto o
zircão, a granada e a estaurolita deixam,
comumente, um traço castanho avermelhado. O
traço de um mineral fornece uma importante
característica para sua identificação, já que
permite diferenciar materiais com cores e brilhos
similares.
Propriedades físicas dos minerais
Clivagem

É a forma como muitos minerais se quebram


seguindo planos relacionados com a estrutura
molecular interna, paralelos às possíveis faces do
cristal que formariam. A clivagem é descrita em
cinco modalidades: desde pobre, como na bornita;
moderada; boa; perfeita; e proeminente, como nas
micas. Os tipos de clivagem são descritos pelo
número e direcção dos planos de clivagem.
Propriedades físicas dos minerais
Fractura

Refere-se à maneira pela qual um mineral se


parte, excepto quando ela é controlada pelas
propriedades de clivagem e partição. O estilo de
fracturação é um elemento importante na
identificação do mineral. Alguns minerais
apresentam estilos de fracturação muito
característicos, determinantes na sua
identificação. Minerais com fratura conchoidal,
por exemplo, são: quatzo, zircão, ilmenita,
calcedônia, opala, apatita.
Propriedades físicas dos minerais
Dureza

• Expressa a resistência de um mineral à abrasão ou ao


risco. Ela reflecte a força de ligação dos átomos, ions ou
moléculas que formam a estrutura. A escala de dureza
mais frequentemente utilizada, apesar da variação da
dureza nela não ser gradativa ou proporcional, é a
escala de Mohs, que consta dos seguintes minerais de
referência (ordenados por dureza crescente):
1 – Talco; 2 – Gipsita;
3 – Calcita; 4 – Fluorita;
5 – Apatita; 6 – Ortoclase;
7 – Quartzo; 8 – Topázio;
9 – Coríndon; 10– Diamante.
Propriedades físicas dos minerais

Densidade

É a medição directa da densidade


mássica, medida pela relação directa
entre a massa e o volume do mineral
Propriedades físicas dos minerais

Tenacidade

• Mede a coesão de um mineral, ou seja, a


resistência a ser quebrado, dobrado ou
esmagado. A tenacidade não reflecte
necessariamente a dureza, antes sendo dela
geralmente independente: o diamante, por
exemplo, possui dureza muito elevada (é o
termo mais alto da escala de Mohs), mas
tenacidade relativamente baixa, já que quebra
facilmente se submetido a um impacto.
A tenacidade dos minerais é expressa em termos
qualitativos, utilizando uma linguagem
padronizada:
Quebradiço ou frágil – o mineral parte-se ou é
pulverizado com facilidade;
• Maleável – o mineral, por impacto, pode ser
transformado em lâminas;
• Séctil – o mineral pode ser cortado por uma lâmina
de aço;
• Dúctil – o mineral pode ser estirado para formar
fios;
• Flexível – o mineral pode ser curvado sem, no
entanto, voltar à sua forma original;
• Elástico – o mineral pode ser curvado, voltando à
sua forma original quando o forçamento cessa
Propriedades físicas dos minerais
Diafaneidade

É a propriedade que alguns minerais possuem


em permitir que a luz os atravesse. Classifica-se
em:
Transparente – o contorno de um objeto visto
através do mineral é perfeitamente definido.
Translúcido - não se consegue distinguir
exatamente um objeto através dele, mas se
enxerga formas embaçadas.
Opaco – não se enxerga nada atrás do mineral,
ele não permite a passagem de luz.
Propriedades físicas dos minerais

Magnetismo

Ocorre nos poucos minerais que devido à


sua natureza ferromagnética são atraídos
por um íman. Os exemplos mais comuns
são a magnetite, a pirrotite e outros com
elevado teor de metais que podem ser
magnetizados após aquecimento, como o
manganês, o níquel e o titânio.
https://www.youtube.com/watch?v=yLV1_qAk-F4

https://www.youtube.com/watch?v=D4ULkgQtSyI

https://www.youtube.com/watch?v=6lI0xIARnCM

https://www.youtube.com/watch?v=OcTqsnDGgrQ

https://www.youtube.com/watch?v=G_f-qzQ-Y3k
Classificação química dos minerais

Silicatos

• O grupo dos silicatos é de longe o maior grupo


de minerais, sendo compostos principalmente
por sílica e oxigénio, com a adição de cations
como o magnésio, o ferro e o cálcio. Alguns dos
mais importantes silicatos constituintes de
rochas comuns são o feldspato, o quartzo, as
olivinas, as piroxenas, as granadas e as micas.
Classificação química dos minerais
Carbonatos
• O grupo dos carbonatos é composto de minerais contendo
o anion (CO3)2- e inclui a calcite e a aragonita (carbonatos
de cálcio), a dolomita (carbonato de magnésio e cálcio) e a
siderita (carbonato de ferro). Os carbonatos são geralmente
depositados em ambientes marinhos pouco profundos, com
águas límpidas e quentes, como por exemplo em mares
tropicais e subtropicais. Os carbonatos encontram-se
também em rochas formadas por evaporação de águas
pouco profundas (os evaporitos, como por exemplo os
existentes no Great Salt Lake, Utah) e em ambientes de
karst, isto é regiões onde a dissolução e a precipitação dos
carbonatos conduziu à formação de cavernas com
estalactites e estalagmites. A classe dos carbonatos inclui
ainda os minerais de boratos e nitratos.
Classificação química dos minerais
Sulfatos
• Todos os sulfatos contém o catião sulfato na forma
SO4. Os sulfatos mais comuns são a anidrita (sulfato
de cálcio), a celestita (sulfato de estrôncio) e o
gesso (sulfato hidratado de cálcio). Nesta classe
incluem-se também os minerais de cromatos,
molibdatos, selenatos, sulfetos, teluratos e
tungstatos.
Classificação química dos minerais

Halóides
• O grupo dos halóides é constituído pelos
minerais que formam os sais naturais, incluindo
a fluorite, a halite (sal comum) e o
sal amoníaco (cloreto de amónia). Os halóides,
como os sulfatos, são encontrados geralmente
em ambientes evaporíticos, tais como lagos do
tipo playa e mares fechados (por exemplo nas
margens do Mar Morto). Inclui os minerais de
fluoretos, cloretos e iodetos.
Classificação química dos minerais
Óxidos
• Os óxidos constituem um dos grupos mais
importantes de minerais por formarem minérios dos
quais podem ser extraídos metais. Ocorrem
geralmente como precipitados em depósitos sitos
próximo da superfície, como produtos de oxidação de
outros minerais situados na zona de alteração cerca
da superfície ou ainda como minerais acessórios das
rochas ígneas da crusta e do manto. Os óxidos mais
comuns incluem a hematite (óxido de ferro), a
espinela (óxido de alumínio e magnésio, um
componente comum do manto) e o gelo (de água, ou
seja óxido de hidrogénio). São também incluídos
nesta classe os minerais de hidróxidos.
Classificação química dos minerais
Sulfetos

• Muitos sulfetos são também economicamente


importantes como minérios metálicos, incluindo-
se entre os mais comuns a calcopirita (sulfeto
de cobre e ferro) e a galena (sulfeto de
chumbo). A classe dos sulfetos também inclui os
minerais de selenetos, teluretos, arsenietos,
antimonetos, os bismutinetos e ainda os
sulfossais.
Classificação química dos minerais

Fosfatos

• O grupo dos fosfatos inclui todos os minerais


com uma unidade tetraédrica de AO4 onde A
pode ser fósforo, antimónio, arsénio ou
vanádio. O fosfato mais comum é a apatite, a
qual constitui um importante mineral biológico,
encontrado nos dentes e nos ossos de muitos
animais. Esta classe inclui os minerais de
fosfatos, vanadatos, arseniatos e antimonatos
Classificação química dos minerais

Elementos nativos
• O grupo dos elementos nativos inclui os metais
e amálgamas intermetálicas (como as de ouro,
prata e cobre), semi-metais e não-metais (
antimónio, bismuto, grafite e enxofre). Este
grupo inclui também ligas naturais, como o
electrum (uma liga natural de ouro e prata),
fosfinos (hidretos de fósforo), nitritos e carbetos
(que geralmente são só encontrados em alguns
raros meteoritos).
Video
https://www.youtube.com/watch?v=PXveci_QqgA

https://www.youtube.com/watch?v=TMVFhhFW0Oo

https://www.youtube.com/watch?v=tYj4pHw3HI0

Filme :
https://vimeo.com/79960232
QUESTIONÁRIO - 5 pts
Elaborar 10 (dez ) questões com respostas
da matéria dada na disciplina de
mineralogia neste semestre e adiciona - las
no questionário ( formulário ) que se
encontra na sala de aula do Google
( Classroom ). Vcs deverão entregar este
questionário até as 22:00 hs de HOJE.
Petrografia
é um ramo da petrologia cujo objeto é a
descrição das rochas e a análise das suas
características estruturais, mineralógicas e
químicas.
Petrografia
Rocha ígnea
• As Rochas ígneas, rochas magmáticas ou rochas
eruptivas (derivado do latim ignis, que significa fogo)
são um dos três principais tipos de rocha . A formação
das rochas ígneas vêm do resultado da consolidação
devida ao resfriamento do magma derretido ou
parcialmente derretido.
• Elas podem ser formadas com ou sem a cristalização,
ou abaixo da superfície como rochas intrusivas
(plutônicas) ou próximo à superfície, sendo rochas
extrusivas (vulcânicas).
Petrografia
O magma pode ser obtido a partir do derretimento
parcial de rochas pré-existentes no manto ou na crosta
terrestre. Normalmente, o derretimento é provocado
por um ou mais dos três processos: o aumento da
temperatura, diminuição da pressão ou uma mudança
na composição.
• Já foram descritos mais de 700 tipos de rochas
ígneas, sendo que a maioria delas são formadas em
baixo da superfície da crosta da Terra com diversas
propriedades, em função de sua composição e do
modo de como foram formadas.
• Ocupam cerca de 25% da superfície terrestre e 90%
do volume terrestre, devido ao processo de gênese.
Rocha ígnea
Petrografia
Rochas ígneas intrusivas
• As rochas ígneas intrusivas (conhecidas também
como, plutônicas ou abissais) são formadas a partir
do resfriamento do magma no interior da crosta, nas
partes profundas da litosfera, sem contato com a
superfície. Elas só apareceram à superfície depois
de removido o material sedimentar ou metamórfico
que a recobria. Em geral, o resfriamento é lento e
ocorre a cristalização de todos os seus minerais,
apresentando então uma textura holocristalina, ou
seja, apresenta grande número de cristais
observáveis à vista desarmada.
Petrografia
Rochas ígneas extrusivas
• As rochas ígneas extrusivas (conhecidas
também como vulcânicas ou efusivas) são
formadas a partir do resfriamento do material
expelido pelas erupções vulcânicas atuais ou
antigas. A consolidação do magma, então,
acontece na superfície da crosta ou próximo a
ela. O resfriamento é rápido, o que faz a que
estas rochas, por vezes, apresentem
material vítreo, logo, possuem uma textura
vidrosa (vítrea), ou seja, uma textura que não
apresenta cristais (a olho nu) ou até mesmo
uma textura hemicristalina, isto é, apresenta
alguns cristais no seio de uma massa amorfa.
Petrografia
Rocha metamórfica
Em geologia, chamam-se rochas metamórficas
àquelas que são formadas por transformações
físicas e/ou químicas sofridas por outras rochas,
quando submetidas ao calor e à pressão do interior
da Terra, num processo denominado metamorfismo.
Não apenas as rochas sedimentares ou ígneas
podem sofrer metamorfismo, as próprias rochas
metamórficas também podem, gerando uma nova
rocha metamorfizada com diferente composição
química e/ou física da rocha inicial
Petrografia
Rocha metamórfica
Embora não nos seja possível assistir à génese de
rochas metamórficas, visto ocorrer a grandes
profundidades, conseguimos facilmente através
de variados estudos concluir que a temperatura e
a pressão são os principais fatores de
metamorfismo.

No entanto estes dois fatores encontram-se


intimamente ligados a outras condicionantes
como é o caso dos fluidos de circulação, a
intensidade de aquecimento e o tempo durante o
qual a rocha se encontra submetida a esses
fatores.
Petrografia
Rocha sedimentar
Rochas sedimentares são compostas por
sedimentos carregados pela água e pelo vento,
acumulados em áreas deprimidas. Correspondem a
80% da área dos continentes, existe grande
probabilidade de conterem material fóssil e formam as
bacias.
As rochas sedimentares são formadas a partir da
pressão exercida sobre as partículas de sedimentos
carregados e depositados pela ação do ar(vento),
gelo ou água. Conforme os sedimentos se acumulam,
eles vão sofrendo cada vez mais pressão, se
solidificando, num processo conhecido como
litificação (formação rochosa) e os fluídos originais
acabam sendo "expulsos".
Rocha sedimentar
INTEMPERISMO

Conjunto de fenômenos químicos(quando ocorrem


transformações químicas dos minerais) ,
físicos(produz a modificação da forma, da coesão e
do tamanho das rochas e minerais) e
biológicos(produzindo a decomposição biótica de
materiais orgânicos)que provocam a alteração in situ
das rochas e seus minerais.
O intemperismo se diferencia do metamorfismo
porque ocorre a pressão e temperatura ambientes,
enquanto as transformações metamórficas ocorrem
em pressão e temperatura mais elevadas.
INTEMPERISMO
Museus de Mineralogia
Museu de Ouro Preto/Mina da passagem
https://www.youtube.com/watch?v=YEheUBP_5Ak&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?v=5xGTrXI99Rs&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?v=U8LOTETAtg0
Museu de Aitiara
https://www.youtube.com/watch?v=Snk1SFnFf0c
Museu de Fersman
https://www.youtube.com/watch?v=xtsl7-qBs6M
Museu de Parati
https://www.youtube.com/watch?v=NdWecyrO6lk
Exercicios em sala de aula

Ver atividades na sala de aula ( classroom)


de mineralogia
FIM
OBRIGADO

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