Você está na página 1de 7

1

Índice
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................2
A ILHA DA BRAVA...................................................................................................................3
Caraterísticas Geológicas.............................................................................................................3
Estratigrafia vulcânica da Ilha Brava............................................................................................4
I. Unidade inferior: vulcanismo submarino.........................................................................4
II. Unidade média: complexo intrusivo..............................................................................4
III. Unidade superior: vulcanismo pós-erosional................................................................4
 Vulcanismo fonolito........................................................................................................4
 Vulcanismo mecânico.....................................................................................................5
 Vulcanismo carbonatita.................................................................................................5
IV. Depósitos não vulcânicos................................................................................................5
SEQUÊNCIA VULCÂNO ESTRATIGRÁFICO DA ILHA DA BRAVA..................................5
BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................6
ANEXO.......................................................................................................................................7
2

INTRODUÇÃO
No âmbito da disciplina da Geografia de planeamento Regional, para o curso de
Geografia e Ordenamento do Território pela Universidade de Cabo Verde, foi nos
propostos um trabalho cujo tema é falar do sistema de integração da ilha Brava, no
processo de desenvolvimento regional.
3

A ILHA DA BRAVA
.
Ilha da Brava – com uma superfície de 64km2 a ilha Brava é a mais pequena ilha
habitada do arquipélago. Apresenta uma forma poligonal ligeiramente alongada no
sentido N-S, com um comprimento máximo de 10,75km, uma largura máxima de
8,8km e uma linha de costa de 33km.

Caraterísticas Geológicas
A lha Brava é constituída principalmente por lava fonolíticas acompanhadas por
brechas, lapili e tufos fonolíticos, que foram expelidos através de uma cratera
principal, que ocupava as proximidades do monte Fontainhas, e também por crateras
secundarias, que as encontram atualmente transformadas em «caldeiras» de erosão e
de abatimento, situadas no Fundo Grande, Cova Lima Doce, etc.
Os mantos de lavas e os produtos piroclastos fonolíticos existentes na parte central
da ilha, inclinam geralmente para a costa, com pendores médios de 10º e sobrepõem
as rochas basálticas que se encontram geralmente em pequenas áreas nas
proximidades da costa.
Observam se Rochas de textura Holocristalina e calcáreos micáceos, principalmente
em vales de ribeiras, também a pequenas distancias da costa marítima.
É notável a presença de rochas fonolíticas em grandes áreas e de pequenas manchas
de rochas basálticas, o que de facto sai fora do usual na constituição geológica
Cabo-verdiana. OS montes apresentam uma cor esbranquiçada, devida á
desagregação e alteração das rochas e produtos vulcânicos ácidos, e não cumes
recortados, o que constitui um contraste em cor e forma com o aspeto usual das
elevações nas outras ilhas do arquipélago.

Estratigrafia vulcânica da Ilha Brava


I. Unidade inferior: vulcanismo submarino
A região litorânea noroeste da Brava (entre baías de Portete e Sorno) hospeda uma
sequência de hialoclastites alternadas, brechas de travesseiros e pilhas de lava de
almofadas de composição nefelinítica / ankaramítica. As sequências vulcânicas
submarinas mergulham ao noroeste na área de Fajã d'Água e ao norte na região de
Sorno. Os mergulhos variam significativamente, mas geralmente são íngremes (30 a
40 °), indicando que o vulcanismo ocorreu em declives submarinos abruptos. Isso
explica a abundância de acumulações de brechas de travesseiro, que resultam do
desprendimento e fragmentação das almofadas

II. Unidade média: complexo intrusivo


4

As áreas litorâneas do sul e leste da Brava são compostas principalmente de rochas


plutónicas que formam um complexo alcalino-carbonatito. As rochas intrusivas são
altamente variáveis na composição e incluem clinopiroxenites, ijolites-melteigites-
urtites, nefelina syenites e carbonatites. As rochas intrusivas surgem entre o nível do
mar e 700 m e são cortadas pela mesma superfície erosiva descrita para a sequência
submarina. A altitude atual dessas rochas sugere um nível profundo de erosão e
elevação significativa.

III. Unidade superior: vulcanismo pós-erosional


O vulcanismo pós-erosional é predominantemente fonolítico, mas também inclui
pequenos volumes de extrusões ma- cíticas e carbonatíticas.

 Vulcanismo fonolito
A sequência fonolítica foi produzida por vulcanismo fronto-magmático e
magmático. Os depósitos piroclásticos magreto-magmáticos são abundantes; Eles
incluem surtos e lítico dominado camadas de queda que frequentemente contêm
lapilli acreção. As camadas maciças e espessas de depósitos de cinzas consolidadas
que suportam blocos líticos dispersos são interpretadas como fluxos de cinzas
enlameados relacionados à actividade freato-magmática.
Os centros eruptivos responsáveis pelo grande volume de piroclastos de fonolitos
incluem cerca de trinta crateras

 Vulcanismo mecânico
O vulcanismo é raro na Unidade Superior. Exemplos incluem o cone stromboliano
de Alcatraz, a cratera fome-magmática da Achada de Chão de Ouro e depósitos
relacionados, e alguns pequenos lava-flocos que estão localizados principalmente na
encosta nordeste da Brava, juntamente com carbonatitos extrusivos. Destes, a
erupção de Alcatraz foi o evento mais importante. Produziu um cone principal da
cinza e uma queda do lapilli.

 Vulcanismo carbonatita
A ocorrência de carbonatitos extrusivos foi brevemente mencionada por Turbeville
et al. (1987), Peterson et ai. (1989) e Hoernle et al. (2002). Mais recentemente,
Mourão et al. (2010) identificou e mapeou vinte afloramentos de carbonatitos
extrusivos na região noroeste da ilha, em torno de Nova Sintra, no sudoeste, perto de
Campo Baixo, e no sul, em torno de Cachaço e Morro das Pedras.

IV. Depósitos não vulcânicos


5

Formações sedimentares incluem sedimentos marinhos, depósitos de desperdício de


massa, areia de praia e cascalho atual, depósitos de talus e aluvião.

SEQUÊNCIA VULCÂNO ESTRATIGRÁFICO DA ILHA DA BRAVA


Unidade
7º AL
Recente
6º MV
Unidade Formação das

Intermédia Fontainhas
4º PA

3º CB
Unidade de
2º ʎP
Base
1º CA

BIBLIOGRAFIA
Bacelar Bebiano (1932)
Journal of Volcanology and Geothermal Research;
Journal homepage: www.elsevier.com/locate/jvolgeores;
Madeira et al., 2008
6

ANEXO
7

Você também pode gostar