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Cristal – Todo o mineral que possui uma forma geométrica definida. conjunto de
átomos (podem nem sempre ser da mesma espécie química) distribuídos numa rede
→→→
definida por três vectores linearmente independentes a b c (vectores fundamentais de
translação).
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Cristalinos ou amorfos – os sólidos constituídos por átomos, moléculas e iões
ligados fortemente entre si.
Cristalização:
Vectores da rede cristalina – unem dois quaisquer pontos da rede. Ex: vectores
fundamentais primitivos (quando podem ser escritos como combinações lineares, com
coeficientes inteiros dos vectores fundamentais.
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O símbolo (hkl) representa um plano (ou uma face) que intersecta os eixos de
referencial xx’ , yy’, e zz’ em a’, b’ e c’ tal que h= a/a’, k= b/b’ e l= c/c’.
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Polimorfismo ou alotropia – fenómeno que todos os sólidos apresentam-se de
cristalizar-se em mais de uma estrutura crsitalina.
1. Iónica (ou electrostática) – Une entre si aniões com catiões pela atracção das
suas cargas electrostáticas opostas.
Em metais como o rubídio e o césio, a mobilidade dos electrões é tal, que estes
se libertam da estrutura mediante simples excitação luminosa (efeito
fotoeléctico).
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São as únicas existentes entre átomos de gases nobres, mas podem existir
entre quaisquer pares de moléculas, independente da sua simetria.
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Polimerização – reacção química que dá origem aos polímeros. É a união de
moléculas de um dado composto (monómero) para formar um novo composto
(polímero).
Diadoquia – Fenómeno pelo qual dois ou mais iões se podem intersubstituir em todas
as proporções no interior de uma estrutura sem a modificar.
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É necessário que os raios dos iões em permuta sejam muito semelhantes (a
diferença não pode exceder os 15%, e de 15% a 30% é raro acontecer, acima
disso não há substituição interiónica);
A diferença de cargas entre iões permutados não pode ser superior a uma
unidade;
A temperatura de cristalização tem grande importância. A elevação da
temperatura aumenta a desordem estrutural, o que permite maior capacidade
de permutas.
Exsolução – Processo pelo qual uma solução sólida homogénea se separa em duas
fases cristalinas, sem haver mudança na composição química total da fase inicial (sem
haver adição nem redução de matéria).
Substituição
Incrustação – revestimento de um cristal por uma crosta de outro mineral que a
molda.
Alteração – modificação da composição do mineral em função dos agentes de
meteorização.
Paramorfose – pseudomorfismo com modificação estrutural.
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Limonite – substâncias de aspecto terroso e cor amarelada a acastanhado, na maior
parte dos casos, resulta da alteração de minerais primários, ricos em ferro e é
constituído por misturas de óxidos e hidróxidos de ferro (cristalinos) com materiais
argilosos.
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o Inossilicatos – tetraedos associados em cadeias prolongáveis segundo
o eixo dos ZZ
o Filossilicatos – 3 oxigénios de cada tetraedo são simultaneamente
compartilhados com tetraedos vizinhos para formarem uma estrutura
plana prolongável em 2 direcções no espaço (XX e ZZ) ex: as micas e
minerais argilosos
o Tectossilicatos – os oxigénios de cada tetraedo são compartilhados
com tetraedos vizinhos. Dividem-se em sub-grupos:
Fedspatos – aluminossilicatos (ex: ortose)
Fedspatóides – quimicamente semelhante aos fedspatos mas
mais pobre em sílica
Zeólitos – constituídos por aluminossilicatos hidratados de sódio,
potássio e cálcio.
Simetria – todos os minerais mostram, pelo arranjo das suas faces, uma simetria
definida.
Plano de simetria – plano imaginário que divide o cristal em duas metades, cada uma
sob a forma de um cristal perfeitamente desenvolvida.
Eixo de simetria – recta imaginária que passa pelo centro geométrico do cristal e ao
redor do qual ele gira num total de 360º e repete a sua aparência um nº de vezes:
unitários (faz um ângulo de 360º), binário ( 2 de 180º), ternário (3 de 120º),
quaternário (4 de 90º) e senário (6 de 60º).
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Grau de simetria – É o conjunto de possíveis elementos de simetria encontrados num
cristal. Existem 32 combinações possíveis (classes de cristais), agrupados em 6
sistemas cristalinos:
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Os minerais formados a partir de soluções, originam-se devido à evaporação,
variações de temperatura, pressão, porosidade e pH:
Perda de gás agindo como solvente – processo que ocorre quando uma
solução contendo gases entra em contacto com rochas, provocando uma
reacção.
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Traço – cor do pó do mineral (obtém-se riscando-o),
Dureza – resistência que o mineral apresenta ao ser riscado (para medir
utilizamos a escala de Mohs),
Fractura – superfície irregular e curva resultante da quebra do mineral,
Clivagem – superfície de quebra que constituem planos de regularidade, os
mais comuns são: romboédrica (ex: calcita), octaédrica (ex: fluorita) e cúbica
(ex: galena).
Densidade relativa – número que indica quantas vezes o volume do mineral é
mais pesado que o mesmo volume de água a 4ºC.
Germinação – propriedade de certos cristais de se desenvolverem de maneira
regular. Pode ser simples (2 cristais intercrescidos, ex: estaurolita) ou múltipla
(polissintético, ex: labradorita).
Propriedades eléctricas e magnéticas – muitos minerais são bons
condutores de electricidade e outros geram um campo magnético em sua volta
com intensidade variável.
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Gelivação (crioclastia ou gelifracção) – Forma de erosão mecânica das rochas,
gerada pelo aumento de volume da água ao congelar. A água que ocupa as fracturas
e vazios das rochas, ao congelar e aumentar o volume exerce uma pressão que, ao
longo do tempo, provoca a sua desintegração.
Ambientes petrogenéticos:
Quartzitos
Granitos e rochas granitóides
Sienitos
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Dioritos
Gabros e basaltos
Peridotitos e rochas afins
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Matéria sólida de origem mineral – fragmento da rocha-mãe, minerais
desagregados e minerais secundários,
Matéria orgânica – restos de plantas e de outros seres vivos em diversos
estádios de decomposição,
Água – em proporções variáveis, ocupa os espaços intersticiais do solo e
contem diversas substâncias dissolvidas,
Ar – também designado por atmosfera do solo, ocupa os espaços vazios entre
os restantes constituintes.
Horizontes do solo:
profundidade.
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Sistemas morfoclimáticos – conjunto de acções. Processos e mecanismos
morfogenéticos de diferentes hierarquias interligadas entre si. Agrupados em 4
domínios climáticos:
Domínios frios:
o Sistema morfoclimático glaciário da latitude – ocupa as regiões
situadas a latitudes elevadas, muito frias com acumulação abundante
de neve (grandes glaciares, Gronelândia, Alasca e regiões polares);
o Sistema morfoclimático glaciário de altitude – regiões de muito alta
montanha, como os Himalaias, Alpes ou Andes;
o Sistema morfoclimático periglaciário – caracteriza as regiões frias de
precipitação muito fraca ou nula. Zona escassa em vegetação e solo.
(ex: Terra de Fogo no Sul da Argentina).
Domínios temperados:
o Sistema morfoclimático temperado húmido – intercalada entre dois
domínios climáticos extremos (os muito frios e os muito quentes), ex: o
nosso país.
o Sistema morfoclimático mediterrâneo – subsistema do domínio
temperado na transição para as regiões subáridas, ex: Califórnia ou
zona meridional da África do Sul.
Domínios áridos:
o Sistema morfoclimático hiperárido – extrema secura e grandes
amplitudes térmicas, própria dos grandes desertos interiores como o
Sahara;
o Sistema morfoclimático árido – semelhante ao anterior mas de
precipitação menos raras, embora escassas, ex: Arábia;
o Sistema morfoclimático subárido – zonas marginais do sistema árido,
na transição com os tropicais húmidos e temperados (Mongólia e
Casaquistão).
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Domínios intertropicais:
o Sistema morfoclimático da floresta quente e húmida - regiões de clima
quente e húmido próprio das latitudes equatoriais, com precipitações
persistentes e abundantes ao longo do ano, ex: Madagascar.
o Sistema morfoclimático sub-húmido – temperaturas elevadas com uma
alternância bem marcada de estações secas e húmidas (ex: América
do Sul).
Depósitos de vertente – local onde alguns materiais que descem por gravidade
permanecem em equilíbrio instável em troços menos íngremes das vertentes,
permanecem por períodos mais ou menos longos.
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Água pluviais e de escorrência – o impacto das gotas de chuva com o solo pode
exercer erosão, pois ao tombar parte da água da chuva infiltra-se, outra escorre à
superfície e outra evapora-se. Inicialmente escorrem em toalhas superficiais difusas de
pequena extensão, até se adaptarem em delgados fios de água até se reunirem em
unidades cada vez mais importantes, formando cursos de água de traçado mais ou
menos fixos, uns temporários (as torrentes) e outros no geral permanentes (córregas,
riachos, ribeiras, ribeiros e rios).
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Abarrancamento – erosão das águas por escavamento de sulcos no terreno que
conduz à formação dos barrancos. Estes instalam-se facilmente em rochas friáveis, na
capa de alteração das rochas (rególito) ou nos solos.
As regiões sem rede fluvial (ex: deserto de areia) dizem-se arreicas, as que tem rede
mas numa zona interior e como tal não são drenadas para o mar dizem-se
endorréicas e as que desaguam no mar são exorreicas.
Torrentes – são pequenos cursos de água temporários que funcionam como locais de
convergência e escoamento das águas de escorrência existentes no seu raio de
acção. Estas formas situam-se, de preferência, nas vertentes íngremes dos vales ou
das cabeceiras dos mesmos, nas zonas de relevo mais acidentada. Comporta 3
troços:
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Bacia de recepção – situada na parte mais elevada, constitui uma zona mais
ou menos extensa, alargada e escavada, onde convergem as águas de
escorrência. É desprovida de vegetação e apresenta-se intensamente
abarrancada, devido à forte actividade erosiva e afunila na sua parte inferior,
Canal de escoamento – marcada por uma entalha profunda, pouco sinuoso ou
rectilíneo, de perfil em V e pejado de detritos de todos os calibres.
Bacia de recepção
Canal de escoamento
Cone de dejecção
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Curso médio – onde o transporte é o principal agente actuante
Curso inferior – caracterizado pelo predomínio da sedimentação.
Nível de base – é a linha altimétrica abaixo da qual um rio não consegue erodir,
predominando a deposição.
Se não todos, a maior parte dos canhões originam-se por um longo e lento processo
de erosão fluvial e eólica chamado voçoroca. Diferentes camadas rochosas pouco
consolidadas a partir de um planalto são erodidas por um curso de água, criando uma
vala. As paredes formam-se quando camadas de rochas resistentes à acção são
encontradas, de modo que a água continua escavando um vale para baixo, não
afectando a rocha dura. Nas rochas calcárias, estes podem adquirir o nome de canhão
fluvio-cársico.
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Leito de um rio – é o espaço que pode ser ocupado pelas águas:
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Terraços fluviais - Superfície aplanada onde predominam os sedimentos aluvionares
e se encontra a um nível superior ao do vale. Os terraços fluviais têm origem na
evolução geomorfológica do vale, ou seja, quando há um abaixamento do nível do
leito, devido à erosão fluvial com contributo, ou não, de causas tectónicas (falhas).
Assim, estes terraços permanecem como testemunhos do antigo nível do vale. Ou
seja, é um depósito de materais na margem do rio, relacionado com o abaixamento do
nível do mar.
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Lagos (bacias límnicas) – praticamente não exercem acção de erosão e transporte,
normalmente são locais de sedimentação. São pontos de convergência da drenagem
e, como tal, recebem parte da carga detrítica dos cursos de água que nele convergem.
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Vales glaciários em forma de U
Vales fluviais em forma de V
Loess – depósito eólico, ligado à erosão e transporte, formados por materiais detricos
da dimensão do silte e por poeiras de quartzo, de calcário e de argila.
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Penedo pedunculado – afloramento rochoso com forma de cogumelo devido
ao facto da corrasão incidir mais na base desse (“escultura” do vento). É um
caso de erosão diferencial.
Ventifactos – fragmentos facetados por efeito da corrasão apresentando
formas curiosas. Encontra-se em regiões arenosas, áridas e semi-áridas.
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Lapiás – Formas de superfície que podem apresentar estádios de evolução
avançados, em que as fendas iniciais deram origem a corredores de um labirinto
complicado escavado na rocha.
Uvala – Junção de duas ou mais dolinas que ao estarem próximas acabam por se
alargar, juntando-se.
Ponors – orifícios situados no fundo do polje, através dos quais este se enche na
estação pluviosa e se esvazia na estação seca.
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Algares – Poços naturais, às vezes muito profundos e frequentes em regiões
calcárias.
A pedogénese
A biogénese
A morfogénese
Ao nível das juntas de sedimentação, por vezes, ocorrem testemunhos que provam a
existência de interrupções na sedimentação, tais como:
Fáceis Continental:
o Fluvial
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o Torrencial
o Fluvio-glaciária
o Glaciária
o Límnica ou lacustre
o Eólica
Fáceis de transição (correspondem às zonas das influências continental e
marinha):
o Estuaria
o Deltaica
o Lagunar ou paeólico
Fáceis marinha:
o Litoral
o Recifal
o Norítica
o Batial
o Abissal
Nas séries detríticas é frequente assistir-se, num mesmo estrato, a uma variação
gradual, na vertical, do calibre dos clastos, este aspecto é denominado de
granulotriagem.
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Às sucessivas fases de acontecimento chama-se sequências, distinguindo-se:
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Metassomatose – fenómeno que consiste na troca de substâncias químicas,
em qualquer fase da diagénese, realizada entre os componentes iniciais da
rocha e eventuais soluções que nela penetram.
Recristalização – consiste no rearranjo cristalino dos componentes da rocha,
realizado por dissoluções locais seguidas de precipitação, ou na sequência de
adaptação das estruturas cristalinas dos minerais sedimentares às novas
condições termodinâmicas da diagénese.
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