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Conteúdo
Como Estudar na Uniorka? ................................................................................................................................................................. 1
INTRODUÇÃO BÁSICA PARA MINERAÇÃO ..................................................................................................................................... 3
Informática ...................................................................................................................................................................................... 3
Geologia I........................................................................................................................................................................................ 7
Mineralogia/Petrigrafia I ................................................................................................................................................................ 18
Desenho cartográfico .................................................................................................................................................................... 35
Geologia II..................................................................................................................................................................................... 38
Introdução á estatística ................................................................................................................................................................. 44
CONHECIMENTO EM MINERAÇÃO ................................................................................................................................................ 52
Topografia ..................................................................................................................................................................................... 52
Pesquisa Mineral .......................................................................................................................................................................... 68
Lavra De Mina I ............................................................................................................................................................................. 73
Tratamento De Minérios................................................................................................................................................................ 81
Mineralogia Petrográfica II .......................................................................................................................................................... 108
TÉCNICAS DE MINERAÇÃO.......................................................................................................................................................... 115
Pesquisa Mineral II ..................................................................................................................................................................... 115
Lavra de Minas II ........................................................................................................................................................................ 129
Tratamento de Minério II ............................................................................................................................................................. 152
Geoprocessamento ......................................................................................................................................................................... 160
Hidráulica e Mecânica Aplicada .................................................................................................................................................. 187
Mineração E Ambiente ................................................................................................................................................................ 196
Informática Aplicada ................................................................................................................................................................... 200
Química Aplicada ........................................................................................................................................................................ 208
ANEXOS ......................................................................................................................................................................................... 217
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................................... 234
O que é o Word?
Ás vezes é necessário ver como o texto ficará. Pode-se Ctrl + PgUp Primeira linha da tela
Correção Ortográfica
Modo de exibição de layout de impressão: é o formato no
qual o texto aparecerá na impressão. Uma das grandes vantagens de se utilizar o Word é
que ele automaticamente apresenta os erros ortográficos e
Modo de exibição de layout da Web: será como o texto gramaticais. Ao digitar um texto, com algumas palavras
aparecerá na Web, caso queira disponibilizá-lo na Internet. errada, automaticamente aparecerá uma linha ondulada
vermelha abaixo desta palavra, no qual significa que o
Modo estrutura de tópicos: o texto aparecerá em formato computador desconhece aquela palavra, pois não contém no
de tópicos. banco de dicionário deste. Ao localizar uma palavra
sublinhada com esta linha vermelha, clique sobre ela com o
Layout de Leitura: Exibi as paginas do texto dividindo-o em botão direito do mouse, aparecerá uma lista de sugestões
duas folhas por vez deixando assim melhor a leitura. para aquela palavra, clique sobre a opção desejada ou
ignore a correção. Outra maneira de se fazer a correção é
especificar as regras que o Word utilizará para a verificação Alinhamento: alinha todas as linhas como determinado:
ortográfica. esquerdo, direito, centralizado e justificado, onde justificar
significa que todas as linhas ocupem a mesma área.
Auto Correção 1- Selecione o parágrafo;
altera automaticamente o texto digitado. Como também, 3- Clique na opção “Parágrafo” aparecerá à caixa de
palavras abreviadas, ex.: ―Prezado Senhor‖ por ―psr‖, ou o 4- Selecione a opção desejada de alinhamento;
―não‖ no lugar de ―não‖, você pode incluir palavras erradas 5- Clique em “OK”.
em suas correções na lista de auto-correção. Caso esse O Word também possibilita a formatação através dos
recurso estiver ativado, da próxima vez que for digitar o ícones de atalho na Barra de Ferramentas.
Inserindo Símbolos
Marcadores e Numeração
Os símbolos nos ajudam a inserir caracteres não
A utilização de marcadores e numeração é um
disponíveis no teclado, para inserir símbolos siga os passos:
recurso extremamente útil na criação de contratos, atas,
1º - Clique no menu “Inserir”.
listas de preços e outros documentos que exijam uma ordem
2º - Selecione a opção “Símbolo”.
seqüencial dos parágrafos.
Selecione o Símbolo desejado e depois clique em
inserir que o símbolo aparecerá no documento.
Digite o texto abaixo
As principais vantagens do e-learning são:
Localizar e Substituir
Integração;
Aprendizado; Muitas vezes é necessário localizar no texto uma
Flexibilidade; determinada palavra ou expressão. Por exemplo, você quer
Marcadores , na barra de formatação ou com os Se você quiser localizar outras ocorrências desta
seguintes passos: palavra, clique novamente no botão Localizar próxima.
Vamos supor que seja necessário localizar e
1º - Selecione a lista de itens. substituir uma palavra que está no texto. Para fazer isso,
2º - Clique no menu “Formatar”. clique no menu Editar, depois Substituir. Observe a figura
3º - Selecione a opção ―Marcadores e numeração”. abaixo:
4º - Logo aparecerá o Índice, marcadores e 1 – Digite a palavra a ser localizada; Exemplo: Orka, em
numeração, escolha o marcador. seguida clique no botão Localizar próxima.
2 – Digite a palavra que a substituirá; Exemplo: Uniorka.
Para escolher um marcador diferente, clique no botão 3 – O botão Substituir permite substituir a palavra
Personalizar e você pode escolher outros símbolos para encontrada.
usar como marcadores. A utilização da numeração é para os 4 – O botão Substituir tudo permite substituir todas as
mesmo fins que os marcadores só que com números ao ocorrências da palavra procurada.
invés de símbolos. Para inserir Numeração no seu texto,
selecione os parágrafos desejados e em seguida clique no
Acesse WWW.uniorka.com.br- Portal do aluno, e
veja os modelos de cartas.
botão Numeração , na barra de formatação. Para
escolher uma numeração diferente: Bom estudo!
O Princípio do uniformitarismo – ―O presente é a ser grande e robusto, com um oceano interminável de ar. Do
chave do passado‖ (James Hutton – 1750) e o Princípio da espaço, os astronautas muitas vezes têm a impressão de
sobreposição de camadas – que diz que a rocha (camada) que a Terra é pequena, e tem uma fina e frágil camada de
mais jovem é aquela que se encontra no topo de uma
atmosfera. Para um viajante do espaço, as características
sequência estratigráfica (Steno – 1669), modificaram e
revolucionarão o pensamento geológico. que distinguem a Terra são as águas azuis, as massas de
terra verdes e castanhas, e o conjunto de nuvens brancas
contra um fundo negro.
Áreas de atuação da Geologia
A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol, a uma
A Geologia é uma ciência vasta, que se subdivide
em diversas áreas tais como: distância de 150 milhões de quilômetros (93,2 milhões de
milhas). Demora 365,256 dias para girar em volta do Sol e
Paleontologia: Que é a parte da Geologia (e também da
23.9345 horas para a Terra efetuar uma rotação completa.
biologia) que estuda os fósseis podendo inferir relações
Tem um diâmetro de 12.756 quilômetros (7.973 milhas),
paleo-ambientais, paleoclimáticas, fornecer datações entre
apenas poucas centenas de quilômetros maiores que o de
outras.
Vênus. A nossa atmosfera é composta por 78 % de azoto,
21 %de oxigênio e 1 % de outros componentes.
Geologia de engenharia: Fornece informações básicas
para todo o tipo de ação antrópica (ação do humano) de uso
A Terra é o único planeta conhecido a abrigar vida,
e ocupação do solo, bem como controle e estabilidade de
no sistema solar. O núcleo do nosso planeta, de níquel-ferro
encostas e barragens.
fundido girando rapidamente, provoca um extenso campo
magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de
Geofísica: É o estudo da Terra em subsuperfície, usando
praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e
medidas físicas tomadas na sua superfície.
outras estrelas. A atmosfera da Terra protege-nos dos
Geologia Isotópica: É a área da Geologia que se baseia meteoros, cuja maioria se queima antes de poder atingir a
no estudo de isótopos radioativos. superfície.
Velocidade orbital média (km/s) 29,79 momento, uma parte do planeta estará mais diretamente
exposta aos raios do Sol do que outra. Esta exposição
Excentricidade orbital 0,0167
alterna conforme a Terra gira em sua órbita, portanto, a
Inclinação do eixo (graus) 23,45
qualquer momento, independentemente da época, os
Inclinação orbital (graus) 0,000 hemisférios norte e sul experimentam estações opostas. De
Velocidade de escape no equador (km/s) 11,18 modo geral, portanto, conclui-se que os fatores
64 a 4,0 Seixo Siltito: Os siltitos são rochas cujos grãos variam de 0,002
mm a 0,06 mm, podendo exibir coloração amarronzada,
4,0 a 2,0 Grânulo verde ou esbranquiçada.
2,0 a 1,0 Areia muito grossa Argilito: São rochas lutáceas (granulação de argila, menor
que 0,004 mm) maciças e compactas, sendo compostas por
1,0 a 0,50 Areia grossa argilas litificadas, isto é, argilas compactadas e exibindo
orientação dos minerais foliados.
0,50 a 0,250 Areia média
Pelito (lamito): Rocha formada por partículas na fração
0,250 a 0,125 Areia fina silte-argila.
0,125 a 0,062 Areia muito fina Calcário: É rochas formadas a partir do mineral calcita, cuja
composição química é o carbonato de cálcio.
0,062 a 0,004 Silte
Dolomito: Rocha de sedimentação química composta
<0,004 Argila mineralogicamente por dolomitos [CaMg(CO3)2].
As rochas sedimentares podem ser classificadas em Gesso: Rocha sedimentar química composta
dois grandes grupos, as rochas sedimentares clásticas ou mineralogicamente por Gipsita (CaSO4.2H2O).
detríticas e as rochas sedimentares químicas ou
bioquímicas. Halita: Rocha sedimentar química formada
mineralogicamente por halita (NaCl).
Rochas sedimentares clásticas os detríticas são as
rochas formadas a partir de clastos ou detritos sólidos, Sílex: Rocha criptocristalina de quartzo.
oriundos das forças de do intemperismo mecânico e
químico. Estas rochas são formadas por partículas como Carvão: Rocha formada por carbono de restos de plantas
areia, cascalho e outras. alterados.
Todo acontecimento que gera alteração nas Quartzito: Rocha maciça composta por quartzo, de grau
condições normais de pressão, temperatura ou quantidade metamórfico médio a alto cujo protólito pode ser um arenito.
de fluidos podem ocasionar o metamorfismo, a intrusão de
Hornfels: Rocha maciça gerada por metamorfismo de
uma rocha, a queda de um meteorito a deposição de uma
contato, composta por mica, granada, andaluzita, cordierita
camada espessa de rochas e vários outros fatores podem
e quartzo, de grau metamórfico baixo a médio.
ocasionar metamorfismo.
Devido à separação dos continentes, as rochas físicos, que ocorre na Hidrosfera, entre os oceanos, as
podem ser levadas a ambientes muito diferentes daqueles calotas de gelo, as águas superficiais, as águas
onde elas se formaram. Qualquer tipo de rocha (ígnea, subterrâneas e a atmosfera. Este movimento permanente
sedimentar, metamórfica) que sofra a ação de, por exemplo,
altas pressões e temperaturas, sofre as transformações deve-se ao Sol, que fornece a energia para elevar a água da
mineralógicas e texturais, tornando-se uma rocha superfície terrestre para a atmosfera (evaporação), e à
metamórfica. Se as condições de metamorfismo forem gravidade, que faz com que a água condensada se caia
muito intensas, as rochas podem se fundir, gerando
(precipitação) e que, uma vez na superfície, circule através
magmas que, ao se solidificar, darão origem a novas rochas
ígneas. O ciclo das rochas existe desde os primórdios da de linhas de água que se reúnem em rios até atingir os
história geológica da Terra e, através dele, a crosta de oceanos (escoamento superficial) ou se infiltre nos solos e
nosso planeta está em constante transformação e evolução.
nas rochas, através dos seus poros, fissuras e fraturas
(escoamento subterrâneo). Nem toda a água precipitada
alcança a superfície terrestre, já que uma parte, na sua
queda, pode ser interceptada pela vegetação e volta a
evaporar-se.
I = (entradas) incluindo todo o escoamento superficial por Exemplo: águas do solo, Lençol freático e águas
meio de canais e sobre a superfície do solo, o escoamento subterrâneas.
subterrâneo, ou seja, a entrada de água através dos limites
subterrâneos do volume de controle, devido ao movimento Lençol freático – ou aqüífero livre – Zona no subsolo
lateral da água do subsolo, e a precipitação sobre a saturada de água, cujo limite inferior é a rocha impermeável
superfície do solo; do substrato rochoso - originam-se das águas de chuva que
se infiltram através das camadas permeáveis do terreno até
O = saídas de água do volume de controle, devido ao encontrar uma camada impermeável ou de permeabilidade
escoamento superficial, ao escoamento subterrâneo, à muito menor que a superior – a água só poderá ser
evaporação e à transpiração das plantas; e aproveitada com o uso de bombas.
Superexplotação ou superexploração
(sobreexplotação ou sobreexploração) de aqüíferos: é a
extração de água subterrânea que ultrapassa os limites de
produção das reservas reguladoras ou ativas do aqüífero,
iniciando um processo de rebaixamento do nível
potenciométrico que irá provocar danos ao meio ambiente
ou para o próprio recurso. Portanto, a água subterrânea
pode ser retirada de forma permanente e em volumes
constantes, por muitos anos, desde que esteja condicionada
a estudos prévios do volume armazenado no subsolo e das
condições climáticas e geológicas de reposição (DRM,
2003).
As transformações das rochas em materiais mais FÍSICO - Desagregação das rochas, com separação dos
estáveis em condições físico-químicas diferentes daquelas grãos minerais transformando-a em material friável.
de origem recebem o nome de intemperismo. Existem Processos de intemperismo físico:
processos que facilitam o inntemperismo, são: Isostasia -
Variação de temperatura - Processo de aquecimento e
Alívio de pressão; Expansão de Corpos Rochosos;
Ascensão até a superfície e Formação de fraturas. resfriamento da rocha; Coeficientes de dilatação
diferenciados dos minerais; Diaclasamento.
As rochas raramente são encontradas aflorando na
superfície, quase sempre são encontradas cobertas por um
Alívio de pressão - Erosão e remoção de camadas
manto de espessura variável de material solto, incoerente.
sobrepostas; Em aberturas de túneis, galerias e taludes;
SOLO é o produto final do intemperismo das rochas, caso as Rochas são basicamente elásticas, sofrem deformação.
condições físicas, químicas e biológicas permitam o
desenvolvimento de vida vegetal, também denominado* (ζ=E.ε); Deformação será proporcional a carga; Fraturas
regolito ou manto de intemperismo. Em climas frios e secos paralelas a superfície.
os solos são pouco espessos e em climas quentes e úmidos
o intemperismo alcança considerável profundidade. Crescimento de cristais - Cristalização de sais e
Fatores que atuam na formação do solo: congelamento; Os sais em solução penetram nas fissuras e
poros da rocha; Regiões marinhas e poluídas; Ensaio de
sanidade (Sulfato de Na ou Mg).
Instituição de Ensino Charles Babbage | 15
Recombinação de Si e Al neoformando minerais
secundários
Hidratação dos minerais – Cristais expansivos que
aumentam de volume devido a hidratação, originando
tensões internas (80kgf/cm2); Basaltos alterados possuem Maior ou menor percolação de H2O – Hidrólise Parcial ou
esmectitas que se expandem quando hidratados; Primeira Total
etapa do intemperismo químico.
Dissolução - Solubilização de alguns minerais por ácidos. KAlSi3O8 + 8 H2O ®Al(OH)3 (gibbsita) + 3H4SiO4 + K+ +
OHe/ ou Hematita (Fe em vez de Al) e Goetita.
-Água pura ®dissolução de carbonatos é mínima.
Processo de Alitização ou Ferralitização (Formação de
-CO2 dissolvido na H2O, aumenta a reação. lateritas)
Primeiro: alcalinos (K+ e Na+) - Ataque do feldspato potássico com todos os elementos em
solução.
Segundo: alcalinos-terrosos ( Ca2+ e Mg2+).
•Acidólise Parcial: 3 > pH < 5
Ambiente deltáico: O termo "delta" vem da quarta letra do • Mineral é um corpo produzido por processos de natureza
inorgânica, tendo usualmente uma composição química
alfabeto grego, usado por Heródoto (500 a.C.) para
descrever a região da foz do rio Nilo. Este termo ‚ ainda definida e, se formado sob condições favoráveis, numa certa
utilizado pelos geólogos e geógrafos para denominar estrutura atômica característica, a qual está expressa em
depósitos sedimentares contíguos, em parte suba‚aéreos e sua forma cristalina e outras propriedades físicas (Dana &
Ford, 1932)
parcialmente submersos, depositados em um corpo de água
(oceano ou lago), pela ação de um rio.
• Minerais são substâncias inorgânicas naturais, com uma
Um delta ‚ considerado como subdividido em três composição química e propriedades físicas definidas e
previsíveis (O.Donoghue, 1990)
grandes províncias de sedimentação: planície ou plataforma
deltaica; talude ou frente deltaica; e prodelta. A planície
• Minerais podem ser distinguidos uns dos outros pelas
deltáica abrange a parte subaérea do delta onde, em geral,
características individuais que são uma função direta dos
a corrente principal se subdivide em distributários A planície
tipos de átomos que eles contêm e dos arranjos que estes
deltaica inclui, assim, os canais distributários rios (ativos e
átomos fazem no seu interior (Sinkankas, 1996)
abandonados) e a área entre estes distributários (planície
interdistributária) onde se desenvolvem lagos, pântanos, etc. • Mineral é um composto químico que é normalmente
cristalino e que foi formado como resultado de processos
À frente deltáica ‚ a área frontal de deposição ativa do
geológicos. (Nickel, 1995)
delta, que avança sobre os sedimentos do prodelta. Nela
são depositadas areias finas e siltes fornecidas pelos O conceito mais aceito é o de Klein & Hurlbut
principais distributários deltaicos. O prodelta apresenta uma (1999) - Um mineral é um sólido, homogêneo, natural, com
sedimentação essencialmente argilosa e representa a parte uma composição química definida (mas geralmente não fixa)
mais avançada de deposição dos sedimentos carreados e um arranjo atômico altamente ordenado. É geralmente
pelo rio para a bacia receptora. O principal interesse na formado por processos inorgânicos.
identificação dos depósitos deltaicos antigos está ligado à
prospecção de petróleo e gás, pois muitos reservatórios de Vejamos algumas implicações deste conceito em
hidrocarbonetos estão ligados a sedimentos deltaicos. maior detalhe, abaixo:
Assim, um carbonato de cálcio apresenta muito Conhecer os processos geológicos que conduzem
mais semelhanças com um carbonato de magnésio do que à formação das rochas é um fator importante no
com um sulfato de cálcio. Além disso, minerais que possuem reconhecimento dos minerais mais comuns que ocorrem na
o mesmo ânion (ou grupo aniônico) dominante costumam crosta terrestre.
ocorrer juntos, ou em ambientes geológicos semelhantes
(por exemplo, cloretos de sódio e de potássio em evaporitos, Magma e Rochas Ígneas
carbonatos de cálcio e de magnésio em rochas calcárias,
sulfetos de ferro e de cobre em veios hidrotermais, e assim Dependendo das condições de pressão e
por diante). Por estas razões, os minerais são agrupados em temperatura no interior da crosta, ou em regiões abaixo dela,
classes segundo o seu ânion ou grupo aniônico (por os materiais terrestres podem sofrer fusão e formar um
exemplo, carbonatos, fosfatos, silicatos, etc.), e o estudo dos fundido silicático (composto essencialmente de sílica - SiO2)
minerais durante o curso de Fundamentos de Mineralogia denominado magma. Sua cristalização em profundidade ou
também obedecerá a este agrupamento. na superfície (na forma de lava) da crosta terrestre irá
resultar na formação de rochas ígneas ou magmáticas.
Cumpre ressaltar, entretanto, que a correta
classificação dos minerais não se baseia somente na Logo, os minerais em rochas ígneas devem
composição, mas também na estrutura interna de cada apresentar alto ponto de fusão, assim como coexistir ou se
mineral (por exemplo, CaCO3 cristalizado no sistema cristalizar a partir de fundidos silicáticos a temperatura acima
ortorrômbico é o mineral aragonita, enquanto a forma de 800°C. Nesta categoria incluem minerais como olivinas,
trigonal de CaCO3 é a calcita). Os minerais dentro de uma piroxênios, anfibólios, biotita, hematita e magnetita que
classe podem ainda ser subdivididos em famílias, de acordo apresentam coloração escura por conterem Fe e Mg; são
com o tipo químico, grupos, de acordo com a similaridade denominados minerais máficos ou ferro-magnesianos;
estrutural, e espécies (minerais com mesma estrutura, mas feldspatos, feldspatóides, muscovita e quartzo que são
com composição química diferente, como os membros de minerais de cor clara, pobre em Fe e Mg, ricos em Si e Na e
uma série isomórfica). As classes de minerais são: H2O, são denominados félsicos. O magma segue um
caminho de cristalização, também conhecido como fases
Elementos nativos magmáticas, sendo elas a fase ortomagmática, pegmatítica
– pneumatolítica e hidrotermal, onde:
Sulfetos
Sulfossais Fase ortomagmática: cristalizam minerais de ponto de
Óxidos fusão levado, em geral, mais densos e escuros.
Halogênios Fase pegmatítica-pneumatolítica: na fase pegmatítica,
Carbonatos ocorre a formação de grandes cristais (podendo chegar a
Nitratos dezenas de metros) e a quantitade de voláteis no líquido
Cor
Traço ou risca
Transparência ou diafaneidade
Brilho
Dureza
Densidade
Hábito
Clivagem e fratura
Cristal rotacionado em Gnaisse
Algumas outras propriedades podem ser usadas em
Minerais de Rochas Sedimentares casos particulares como:
A densidade relativa é calculada através da Reação a ácidos – A forma como os minerais reagem aos
seguinte fórmula ácidos é uma propriedade importante, já que todos os
minerais são afetados por ácidos são carbonatos ou
minerais que têm na sua composição íons carbonáticos,
D= segundo esta reação:
+ 2+
A densidade relativa é uma das propriedades mais CaCO3+ 2H ----Ca + H2O + CO2(g)
importantes na identificação de minerais, devido a sua
O dióxido de carbono (CO2) é libertado sob forma
constância.
de bolhas (efervescência ou reação ao ácido) e o cálcio
Clivagem – São planos de fraqueza de origem dissolve-se na água.
cristalográfica, onde as ligações químicas são mais fracas e
Usualmente faz-se o teste com ácido clorídrico ou
por onde os minerais costumam se partir.
acético diluídos, mas, tão importante como a reação aos
Em geral são classificadas observando tanto sua ácidos é o modo como essa reação se processa. A calcita e
facilidade, quanto a perfeição resultante da quebra, estes a aragonita, os carbonatos mais comuns, reagem fortemente
a um ácido frio, enquanto que, para a dolomita e outros
carbonatos a reação é menos vigorosa e pode até só
Instituição de Ensino Charles Babbage | 23
acontecer com o ácido aquecido ou os minerais são Halóides - inclui cloretos, fluoretos, brometos e iodetos;
reduzidos a pó ou mesmo dissolvidos previamente.
Carbonatos - inclui a presença de CO3;
Classes:
Ag – Prata nativa
Ferro: D=4.5, d=7.3 a 7.9, Fe, Brilho = Opaco, Cor Diamante: D=10, d=3.5, C, Brilho = Adamantino,
= Cinzento do aço ao negro, Uso = Muito utilizado pela Cor = Amarelo-pálido ou incolor, Uso = Na indústria e
indústria. Ocorrência = Ocorre, escassamente, como ferro também em pequenos cristais para cortar o vidro.
terrestre e nos meteoritos. Ocorrência = Encontra-se diamantes geralmente nas areias
e cascalhos dos leitos dos rios.
Fe – Ferro nativo
C – Diamante nativo
Arsênio: D=3,5, d=5.7 a 4.5, Pt, Brilho = quase
metálico (em superfície recente), Cor = branco do estanho Grafita: D=1 a 2, d=2.2, C, Brilho = Metálico, Cor =
(na fratura recente). Negro a cinzento do aço, Uso = Fabricação de cadinhos
refratários para as indústrias do aço. Ocorrência = Ocorre
normalmente em rochas metamórficas como os calcários
cristalinos, xistos e gnaisses.
As – Arsênio nativo
Galena (PbS2): D=2.5, d=7.4 a 7.6, PbS, Brilho = Metálico Cristal de Calcopirita (CuFeS2)
reluzente, Cor = Cinza do chumbo, Uso = minério de
chumbo e um minério importante de prata, Ocorrência = É Estanita: D=4, d=4.4, PbS , Brilho = Metálico, Cor = Cinza
um sulfeto metálico muito comum, encontrado em veios, do aço ao negro do ferro, Uso = minério secundário de
associada à esfarelita, pirita, marcassita, calcopirita, estanho, Ocorrência = Ocorre nos veios contendo estanho
dolomita, calcita, quartzo, barita e fluorita. com a cassiterita, calcopirita, wolframita, pirita e quartzo.
Cristais de Galena (PbS) Pirrotita (FexS): D=4, d=4.58 a 4.65, Fe1-xS, Brilho =
Metálico, Cor = Bronze pardacento, Uso = é explorada por
causa do seu níquel associado, Ocorrência = Ocorre
associada à pentlandita, calcopirita e outros sulfetos na
Esfarelita (ZnS): D=3.5, d=3.9 a 4.1, ZnS, Brilho = Não-
rochas ígneas básicas.
metálico, Cor = Geralmente amarela, indo castanho para o
negro, Uso = Minério de Zinco. Ocorrência = Geralmente
associada à galena, pirita, calcopirita, calcita e dolomita. É
encontrada também em filões de rochas ígneas e nos
depósitos metamórficos de contato.
Cristais de Esfalerita (ZnS) Nicolita: D=5 a 5.5, d=7.78, NiAs , Brilho = Metálico, Cor =
Vermelho do Cobre, pálido, Uso = minério de níquel de
Instituição de Ensino Charles Babbage | 27
menor importante, Ocorrência = A nicolita, com outros Pirita (FeS2): D=6.5, d=5.02, FeS2 , Brilho = Metálico
arsenietos e sulfetos de níquel, pirrotita e calcopirita. reluzente, Cor = Amarelo do latão, Uso = Geralmente
explorada pelo ouro ou pelo cobre associado, Ocorrência =
Associada com a calcopirita, esfarelita e a galena.
Covelita (CuS): D=1.5 a 2, d=4.6 a 4.76, CuS , Brilho = Cristais de Pirita - FeS2
Metálico, Cor = Azul anil ou mais escura, Uso = minério
secundário de cobre , Ocorrência = Não é um mineral muito Molibdenita (MoS2): D=1 a 1.5, d=4.62 a 4.73, MoS3 , Brilho
abundante, geralmente associada à calcocita, calcopirita, = Metálico, Cor = Cinza do chumbo, Uso = Minério de
bornita e enargita sendo derivada dela por alteração. Molibdênio, Ocorrência = Ocorre com os minérios de
estanho e tungstênio nos depósitos de alta temperatura.
A disposição dos grupos SiO4 pode se referir a Caulinita: D = 2 a 2.5, d = 2.6 a 2.63, Al 4(Si4O10) (OH)8
cinco esquemas gerais: Brilho = Terroso, opaco, Cor = Branco, Uso = É uma
substância industrial, natural e de muita importância na
Principais formadores de rochas são: quartzo, feldspatos, fabricação de tijolos, Ocorrência = É de ocorrência ampla,
micas, piroxênios e anfibólio. principal constituinte do caulim.
Quartzo: D = 7, d = 2.65, SiO2, Brilho = Vítreo às vezes Turmalina: D = 7 a 7.5, d = 3 a 3.25, XY3Al6(Bo3)3 X=Na,
3+
gorduroso em algumas variedades, Cor = A cor da origem a Ca, Y=Al, Fe , Li, Mg, Brilho = Vítreo a resinoso, Cor =
diferentes variedades (cristal de rocha, ametista, quartzo Preta, Parda, Matizes do vermelho, rosa azul e amarelo, Uso
rosa, quartzo enfumaçado, citrino, quartzo leitoso, olho-de- = Pedra semipreciosa, Ocorrência = Em pegmatitos
gato), Uso = O quartzo tem muitos e variados usos. Suas graníticos e nas rochas que circundam, imediatamente,
formas coloridas são largamente usadas como gemas e esses depósitos. Associadas principalmente com albita,
pedras ornamentais, Ocorrência = Um dos principais microclínio, muscovita, quartzo.
constituintes das rochas ácidas.
Berilo: D = 7.5 a 8, d = 2.75 a 2.80, Be3Al2(Si6O18) Brilho =
Micas: As micas cristalizam no sistema monoclínico, os Vítreo , Cor = Verde azulado, amarelo do ouro, rosa branco
cristais são, de ordinário, tabulares, com planos basais bem ou incolor, Uso = Gema de várias cores e também grande
desenvolvidos e com um contorno rômbico ou hexagonal fonte de berílio, Ocorrência = Em rochas graníticas tanto em
Azurita: D=3.5 a 4.0, d=3.77, Cu2(CO3)2(OH)2, Brilho = determinados valores de temperatura. Os primeiros a
Vítreo, Cor = azul celeste, Uso = minério de cobre de menor formar-se são aqueles cujo ponto de fusão é mais alto,
importância. Ocorrência = geralmente associada à acabando o processo com a cristalização daqueles que têm
malaquita, mas também encontrada em forma de cristais.
um ponto de fusão muito mais baixo, ou seja, quando o
Dolomita: D=3.5 a 4.0, d=2.85, Ca Mg(CO3)2 , Brilho = magma está quase arrefecido e consolidado. A série
Vítreo a nacarado, Cor = branco cinzento, castanho ou
contínua refere-se à cristalização dos plagioclásios, cuja
preto. Uso = pedras de construção e minério potencial de
manganês. Ocorrência = Ocorre geralmente sob forma de variação composicional se dá entre as mais ricas em cálcio
massas rochosas como calcário dolomítico ou mármore (Anortita) até as mais ricas em sódio (Albita) seguindo uma
dolomítico, também encontrado em veios de zinco e chumbo sequência de formação de minerais denominada solução
que atravessam o calcário.
sólida Albita – Anortita, onde os minerais formados são
Anortita – Bytonita – Labradorita – Andesina – Oligoclásio -
Albita. A série descontínua refere-se à cristalização dos
Série de reação de Bowen
minerais máficos, as olivinas (as primeiras a formar-se),
piroxênios, anfibólios e biotita (a última).
Existe uma sequência de cristalização de minerais,
tal sequência resultante é definida por parâmetros Uma particularidade da série descontínua é o fato de
termodinâmicos, e depende fundamentalmente da que, se as olivinas não se individualizarem do magma e
composição do magma inicial. A sequência ideal de
continuarem nesse 'banho', vão reagir com o magma e
cristalização dos minerais foi originalmente estabelecida
para magmas basálticos pelo petrólogo experimentalista N. transformar-se em piroxênios. Estas, por sua vez, se
L. Bowen, em 1928, nas Séries de Reação de Bowen. continuarem a reagir com o magma residual, vão dar origem
Teoricamente é possível obter, a partir de um magma
a anfibólios e assim sucessivamente.
―primário‖ basáltico, toda uma série de rochas ígneas, desde
as ultra básicas até as ácidas, utilizando para tanto
processos de fracionamento de um magma basáltico original No caso da série contínua, após se formarem os
durante a sua cristalização. É importante frisarmos que as primeiros plagioclásios cálcicos, à medida que a temperatura
Séries de Reação de Bowen representam um modelo
diminui, os cristais passam por processo de substituição
genérico e simplificado ilustrativo de um processo natural
muito mais complexo e, que, portanto, deve ser utilizado gradual do cálcio pelo sódio na sua estrutura cristalina,
com cautela na interpretação da cristalização de qualquer culminando a série de cristalização com os feldspatos.
corpo magmático.
Escala
Formas Topográficas
Alguns cuidados devem ser tomados na - Norte da quadrícula (NQ) indica o norte da grade de
representação do perfil: coordenadas UTM. A única linha desta grade que aponta
para o norte verdadeiro ou geográfico é a que coincide com
- Iniciar e terminar com altitude exata. o meridiano central do fuso.
Bom estudo!
Com exceção do Hadeano, todos os éons são Eoarqueano (3,85-3,6 bilhões de anos), fase em que a
divididos em eras. Uma era geológica é caracterizada pelo Terra era ainda muito bombardeada por meteoritos.
modo como os continentes e os oceanos se distribuíam e
como os seres vivos nela se encontravam. O período, uma Paleoarqeano (3,6 a 3,2 bilhões de anos), quando surgiram
divisão da era, é a unidade fundamental na escala do tempo os primeiros continentes. Mais para o final desta era, pode
geológico. Somente as eras do éon Arqueano não são ter se formado um supercontinente, chamado Vaalbara.
divididas em períodos. Alguns cientistas acham que ainda não havia placas
tectônicas se movendo, mas outros acreditam que elas
A época é um intervalo menor dentro de um período. existiam e que sua movimentação era mais intensa que
Somente os períodos das eras do éon Proterozóico não são hoje. Bactérias de 3,46 bilhões de anos bem preservadas
divididos em épocas. A idade, por fim, é a menor divisão do foram encontradas na Austrália.
tempo geológico. Ela tem duração máxima de 6 milhões de
anos, podendo ter menos de 1 milhão. Somente as épocas Mesoarqueano (3,2 a 2,8 bilhões de anos). No final desta
mais recentes são divididas em idades. era, o supercontinente Vaalbara começou a se partir. Os
estromatólitos proliferavam na Terra.
A essas unidades cronoestratigráficas correspondem
unidades cronogeológicas, chamadas, respectivamente, Neoarqueano (2,8 a 2,5 bilhões de anos). Era em que a
eontema, era, sistema, série e andar. tectônica de placas pode ter sido bastante similar à de hoje.
Há bacias sedimentares bem preservadas e evidência de
fraturas intracontinentais, colisões entre continentes e
eventos orogênicos de âmbito global bem disseminado.
Éon Hadeano
Pode ter surgido e sido destruído um supercontinente, se
não vários. A água era predominantemente líquida e havia
Fase da história da terra iniciada há 4,54
bacias oceânicas profundas que dariam origem a formações
bilhões de anos, quando começou a formação dos planetas
ferríferas bandadas, depósitos de chert, sedimentos
do nosso sistema solar. Terminou há 3,85 bilhões de anos,
químicos e basaltos na forma de pillow lavas (lavas em
quando aparecem as primeiras rochas. A União
forma de almofadas).
Internacional das Ciências Geológicas não reconhece esse
éon, englobando o intervalo de tempo a que ele se refere no
Éon Proterozóico
Arqueano. Mas, a divisão Hadeano /Arqueano é
amplamente aceita por vários autores. O Proterozóico começou há 2,5 bilhões de anos
e estendeu-se até 542 milhões de anos atrás. São dessa
Éon Arqueano
época rochas como as que formam o Gran Canyon, no
Colorado (EUA). Foi uma fase de transição, em que o
O Arqueano começou há 3,85 bilhões de anos,
oxigênio se acumulou na litosfera, formando óxidos,
com a formação das primeiras rochas, e terminou há 2,5
principalmente de silício e ferro. As camadas de óxido de
bilhões de anos. O interior da Terra, era, no início desta fase
ferro formaram-se, sobretudo em torno de 2,5 a 2 milhões de
de sua história, muito quente, com um fluxo de calor era três
anos.
vezes maior que hoje. Na superfície, porém, as
temperaturas não eram muito diferentes das atuais, porque,
Surgem os eucariontes e, um bilhão de anos atrás,
acreditam os astrônomos, o Sol era 1/3 menos quente que
muitos outros tipos de algas começaram a aparecer,
hoje. Das rochas formadas nesse éon, poucas existem hoje,
incluindo algas verdes e vermelhas. Cerca de 900 milhões
devido às grandes transformações que a crosta terrestre
de anos atrás os continentes estavam reunidos numa única
sofreu desde então. São rochas principalmente ígneas
massa, chamada Rodínia, que acabou se fragmentando no
intrusivas e metamórficas. A atividade vulcânica era
final desse éon, originando os paleocontinentes Laurentia
consideravelmente maior que hoje. Não houve grandes
(América do Norte, Escócia, Irlanda do Norte, Groenlândia),
continentes até a fase final desse éon, apenas pequenas
Báltica (parte centro-norte da Europa), Sibéria unida ao
porções de terra que não conseguiam se unir em massas
Iniciou há 488,3 milhões de anos e terminou 443,7 Nessa fase da história da Terra, apareceram plantas
milhões de anos atrás. Neste período, a maior área de pequeno porte e os corais atingiram o apogeu. Surgiram
continental era o continente de Gondwana, localizado no os primeiros anfíbios, licopsídeos, insetos voadores e pré-
pólo Sul. Havia um grande oceano, o Pantalassa. (Na gimnospermas. Os graptólitos graptolóides extinguiram-se
gravura, a Terra no Ordoviciano Médio). As rochas Devoniano Inferior. Os insetos tiveram grande
ordovicianas são geralmente argilitos escuros, orgânicos, desenvolvimento e peixes começam a deixar a água, com
com restos dos graptolitos, podendo ter sulfeto de ferro. transformação de nadadeiras em quatro patas. Na
Alemanha, foi descoberto um escorpião marinho de 390
O clima do ordoviciano mostrava temperaturas milhões de anos, que media 2,5 metros de comprimento (os
médias e atmosfera muito úmida. No final, porém, formaram- atuais não chegam a 30 cm). Na gravura, a terra no
se grandes geleiras, o que causou provavelmente as Devoniano Inferior.
extinções maciças que caracterizam essa fase. Cerca de
60% de todos os gêneros e 25% dos invertebrados marinhos Período Carbonífero
de todas as famílias foram extintos. Os invertebrados
marinhos foram os animais dominantes: graptozoários,
trilobitas e braquiópodes. Com eles, viviam algas vermelhas
e verdes, peixes primitivos, cefalópodes, corais, crinóides, e
gastrópodes. Os graptozoários, comuns nesse período, são
ótimos fósseis-guias pois delimitam zonas bioestrátigráficas.
Período Siluriano
Período Triássico
Último período da Era Paleozóica, iniciado há 299
milhões de anos e encerrado 251 milhões de anos atrás.
Nele, os continentes uniram-se numa única massa, o
supercontinente Pangéia (na gravura, nosso planeta no
Permiano Supeior)
Mesozóico
A vida de uma exploração mineira (mina ou pedreira) Sua influência pode ser encontrada nas mais
é composta por um conjunto de etapas que se podem diversas atividades: agricultura, biologia, comércio, química,
resumir a: comunicações, economia, educação, medicina, ciências
políticas e muitas outras.
Pesquisa para localização do minério;
Prospecção para determinação da extensão e valor do Fases do Método Estatístico
minério localizado;
1) Coleta de Dados
Estimativa dos recursos em termos de extensão e teor do
depósito; Após a definição do problema a ser estudado e o
estabelecimento do planejamento do trabalho (forma de
Planejamento, para avaliação da parte do depósito coleta dos dados, cronograma das atividades, custos
economicamente extraível; envolvidos, levantamento das informações disponíveis,
delineamento da amostra etc.), o passo seguinte é o da
Estudo de viabilidade para avaliação global do projeto e
coleta de dados, que consiste na busca ou compilação dos
tomada de decisão entre iniciar ou abandonar a exploração dados das variáveis, componentes do fenômeno a ser
do depósito; estudado.
Desenvolvimento de acessos ao depósito que se vai
A coleta de dados poderá ser realizada de maneira
explorar. direta ou indireta. A coleta será direta quando os dados
Exploração, com vista à extração de minério em grande forem obtidos de fonte primária, isto é, sobre elementos
informativos de registro obrigatório, como, por exemplo,
escala;
elementos pertinentes aos prontuários dos alunos de uma
Recuperação da zona afetada pela exploração de forma a escola. A coleta será indireta quando é proveniente de
que tenha um possível uso futuro. elementos já conhecidos (coleta direta)
De notar que entre a fase de pesquisa e o início da 2) Crítica dos dados
exploração podem decorrer vários anos ou mesmo décadas,
sendo os investimentos necessários nesta fase muito À procura de falhas e imperfeições, os dados devem
elevados. ser cuidadosamente criticados, a fim de não incorrermos em
erros grosseiros que possam influenciar nos resultados.
Acesse WWW.uniorka.com.br- Portal do aluno, e
veja os vídeos aulas.
3) Apuração dos dados
Bom estudo!
Ao examinar um grupo qualquer, considerando todos A variável pode ser qualitativa (masculino, feminino)
os seus elementos, estamos tratando da população ou ou quantitativa (expressa por números: salários, idade etc.).
universo. Nem sempre isso é possível. Nesse caso,
examinamos uma pequena parte chamada amostra. A variável quantitativa pode ser contínua ou discreta.
Por exemplo, o número de crianças de uma família pode ser
Uma população pode ser finita (isto é, possuir fim) ou 0, 1, 2, 3... Mas, jamais, pode ser 2,5 ou 3,842. Chamamos
infinita (não possuir fim). Por exemplo, a população dos essa variável de discreta. Já a altura de um indivíduo pode
alunos de sua escola é finita e a população constituída de ser 1,65m, 1,662m ou 1,6722m, conforme a precisão da
todos os resultados (cara ou coroa) em sucessivos lances medida, e é uma variável contínua.20 Assim, Uma variável
de uma moeda é infinita. Se uma amostra é representativa quantitativa que pode assumir, teoricamente, qualquer valor
de uma população, podemos obter conclusões importantes entre dois limites recebe o nome de variável contínua; uma
sobre a população. Mas também, podemos analisar e variável que só pode assumir valores pertencentes a um
descrever certo grupo sem tirar conclusões ou inferências conjunto enumerável recebe o nome de variável discreta.
sobre um grupo maior, nesse caso, a parte da Estatística
que se preocupa com isso é a chamada estatística descritiva
ou estatística dedutiva.
2.350,00 3
2.450,00 2
Distribuição Estatística
2.600,00 1
Ferramenta matemática
que tem como função prever a
ocorrência de um fenômeno, A quantidade de lojas indica as freqüências dos
baseado na coleta de um valores observados da variável de preços. Esta freqüência é
número limitado de denominada freqüência absoluta (FA).
informações. Exemplo:
Quantidades de horas diárias Com o acréscimo á tabela uma coluna com valores
que os brasileiros assistem TV. que indicam a comparação entre cada freqüência absoluta e
o total pesquisado. Estes valores calculados recebem o
População Unidade nome de freqüência relativa (FR).
Amostra
Estatistica Estatistica
Quantidade de
horas diárias que Entrevistados Cada brasileiros
os brasileiros 100.000 brasileiros que assite TV. Preços Freqüência Absoluta - Freqüência
assistem TV. (R$) FA relativa - FR
2.000,00 4 = 0,40 ou 40%
Freqüência Absoluta e Freqüência Relativa
2.350,00 3 = 0,30 ou 30%
Freqüência absoluta: é a quantidade de vezes que cada
2.450,00 2 = 0,20 ou 20%
valor é observado
2.600,00 1 = 0,10 ou 10%
Frequencia relativa: compara a frequência absoluta com
o total pesquisado. Geralmente são expressos em Total 10 100%
porcentagem, pois facilita a análise dos dados.
2) Clareza; 0
CategoriaCategoriaCategoriaCategoria
3) Veracidade (o gráfico deve expressar a verdade sobre o 1 2 3 4
fenômeno).
Os principais tipos de gráficos são: Gráfico em setores: o gráfico de setores (ou gráfico
―Pizza‖) é um círculo dividido em partes (setores), cujas
Diagramas; medidas são proporcionais às frequências relativas de um
Cartogramas; valor observado.
Pictogramas.
Vendas
9%
Diagramas
10% 1º Tri
Os diagramas, normalmente, possuem duas
2º Tri
dimensões, onde se faz uso do sistema de coordenadas 23%
cartesianas.
58% 3º Tri
6
4
2 Série 1
0 Série 2
Série 3
Exemplo de Cartograma
Pictogramas
Gráfico em colunas ou em barras: os dados de uma
tabela podem ser representados graficamente por Um pictograma é um símbolo que representa um
retângulos paralelos, horizontais ou verticais. A largura e o objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos.
compromento correspondente à frequencia (absoluta ou
relativa) dos valores observados. Esses gráficos entre a
variável em estudo e suas frequencias.
N° de 3 0 2 5 1 5 3 4 1 2
Ex: Observe os dados referentes a uma pesquisa em
gols um determinado grupo de pessoas. Eles estão
representados no gráfico e tabela a seguir:
Agora vamos determinar a média, somando o Exemplo 2. A tabela abaixo apresenta as notas em
número de gols e dividindo o total obtido pelo númeo de matemática de uma turma de 30 estudantes.
jogos:
Mo = 7.
Como calcular
2.Mediana de um conjunto de dados com número de
Para situações como essa, as medidas de dispersão
elementos ímpar.
são muito úteis. Vamos nos basear nesse último exemplo
Considere o conjunto de dados abaixo, referente ao para mostrar como se calcula a variância e o desvio-padrão.
salário médio dos funcionários de uma empresa. Considere que um grupo de estudantes tenha tirado as
seguintes notas em uma determinada matéria: 2,0; 3,0; 3,0;
Salário: 1500 1300 1200 1250 1600 1100 1450 1210 1980 4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0; 9,0; 10,0.
1420
Para calcular essas medidas de dispersão, é útil
conhecer a média desses valores:
Instituição de Ensino Charles Babbage | 50
dados, calculamos o desvio-padrão, o qual nada mais é do
Média = = 5,7 que extrair a raiz quadrada da variância.
Medidas de Posição
Quartis
Topo – terreno
Grafia – escrita
Q2 é o segundo quartil e divide o conjunto ao meio Com isso podemos definir topografia como sendo a
(por isso, é também a mediana); Q1 divide a metade do
arte de representar no papel a configuração de uma porção
conjunto em duas partes iguais, isto é, ¼ para cada lado; Q3
é o terceiro quartil. de terreno com todos os seus acidentes e objetos que se
achem em sua superfície. Resumidamente, é a
Para encontrar os quartis usamos as fórmulas:
representação gráfica de um terreno com seus acidentes
naturais e artificiais.
Divisão da topografia
Decis e Percentis são encontrados de maneira representação gráfica do terreno. Ocupa-se com o estudo
análoga aos quartis. Se quartis dividem o conjunto de dados das dimensões e suas respectivas medidas;
em 4 partes iguais; decis dividem o conjunto em 10 partes e
percentis em 100 partes. Se podemos encontrar 3 quartis e) Desenho Topográfico - É a operação com os dados
(Q1, Q2 e Q3), podemos encontrar 9 decis (D1, D2, D3. ....
obtidos pelas diversas operações da Topometria,
D9) e 99 percentis (P1, P2, P3. .... P9).
representando no papel os acidentes de uma determinada
Para encontrar os decis usamos as fórmulas: superfície, segundo uma escala e convenções cartográficas.
Unidade de medida
Ex. : 1°10’20’’
problemas.
X = 50.000cm
Gráfica
· Dividindo numerador e denominador por 5
Ex.: 1m na carta equivale a 25000m no terreno A direção correspondente ao nascer do sol é o oriente (
nascente, leste ou levante), a direção oposta é o Ocidente(
1cm na carta equivale a 25000cm no terreno
Poente, Oeste ou Ocaso). Exatamente nos pontos
1mm na carta equivale a 25000mm no terreno intermediários dessas direções ficam o Norte e o sul. Em
resumo: Norte, Sul, Leste e Oeste, pontos cardeais.
Numérica. Veremos a seguir alguns processos de orientação:
O OESTE (POENTE)
Pontos colaterais: Processo que nos permite traçar uma direção tendo
como pontos de referência os acidentes nítidos e
NE Nordeste
destacamos no terreno, que nos servem de marco de
SE Sudeste orientação.
SSE Sul-sudeste
SSO Sul-sudoeste
Diagrama de Orientação
Encontra-se perfeitamente orientada a pessoa que terreno e o norte geográfico, determinado pelo eixo de
estiver em condições de tomar uma direção, assegurá-la e rotação do planeta, que não tem obrigação de coincidir com
1 – Coordenadas geográficas;
2 – Coordenadas plano-retangulares.
Convenções cartográficas
Cores
Representação do relevo
Curvas de nível
Hachúrias
Cores Hipsométricas
Pontos cotados
Perfil do relevo
Cartas
http://www.cfap.cbmerj.rj.gov.br/documentos/apostilas/cefs/topografia.pdf
acessado em 14/08/2012
Conceitos
Altitude
deflexões, as quais permitem calcular os azimutes, que é o até um plano de referência qualquer, arbitrado. A diferença
caso mais comum, ou pelos ângulos internos dos vértices do entre cota e altitude encontra-se ilustrada na figura abaixo.
polígono.
Ponto Auxiliar
Datum
O ―Datum Vertical‖ Oficial para todo o território Em um teodolito ou Estação Total, a origem da medida
brasileiro é um RN materializado no porto de Imbituba/SC, do ÂNGULO VERTICAL (o 0º00’00‖ do limbo vertical do
com altitude obtida em função do marégrafo ali instalado. equipamento), pode ocorrer nas seguintes situações,
Um esquema simplificado do funcionamento de um ilustradas nas figuras logo abaixo: Sendo o zero do limbo na
marégrafo é apresentado na figura ao lado. direção da vertical do lugar, do Zênite, este equipamento
mede ângulos chamados zenitais, conforme a figura abaixo.
Desnível Atualmente, este modelo é o mais utilizado pelos
fabricantes.
Distância vertical que separa os pontos topográficos
considerados, podendo ser positiva ou negativa, conforme
os pontos estudados estejam acima ou abaixo daquele
tomado com nível de comparação.
Referências Altimétricas
Coordenadas Geográficas
Trena
Exemplos de leitura:
O teodolito é um instrumento óptico de precisão (tem
luneta e microscópio); lê ângulos horizontais, do tipo
goniométrico (ou qualquer) e ângulos verticais (zenital, de
inclinação e nadiral); permitindo fazer levantamentos
planimétricos e taqueometria (luneta com 3 fios paralelos e
equidistantes = estadimetria). Os fios estadimétricos são
paralelos e eqüidistantes entre si ( fs - fm = fm – fi). Os fios
estadimétricos verticais permitem a execução de
levantamentos utilizando-se mira horizontal, e os fios
horizontais são para utilização de mira vertical (a mais
utilizada). O princípio da estadimetria é usado em topografia
para determinar, de forma indireta, a distância horizontal
entre a estação topográfica (ponto onde está instalado o
teodolito) e um ponto visado (ponto onde está a mira ou
baliza). Esse processo é explicado no item taqueometria.
Bússola
Estação total
Estação total vista de lado sobre tripé, luneta apontada
O equipamento moderno mais utilizado nos para o horizonte. A estação total usa como acessórios
levantamentos planimetricos e a estacao total. Ela tambem e principais o tripé, o prisma, e o bastão para o prisma.
utilizada na altimetria em nivelamentos trigonometricos, mas
e na area de locacao, transporte de coordenadas e Para ser operada terá que ser fixada ao tripé
levantamentos de areas patrimoniais que ela mais se aproximadamente na altura do topógrafo, centrada em um
destaca (ver fi guras abaixo). ponto (marco topográfico ou piquete com elementos
topográficos conhecidos), nivelada (ela contém duas bolhas
de nível que precisam ser caladas) e, por fim, orientada em
algum outro ponto conhecido, onde será zerada com o
a) Ângulos horizontais obtidos através do círculo horizontal, O zênite (z) encontra-se no infinito vertical superior, e o
com um giro em torno do seu eixo vertical. Agora, vamos ver nadir no infinito vertical inferior. Deles partem os ângulos
o que é um ângulo horizontal:
zenitais e nadirais. Veja a exemplificação na figura a seguir.
O ângulo horizontal (Hz): é medido entre dois alinhamentos
do terreno levando-se em conta apenas o plano horizontal.
Imagine um canto de cerca de uma propriedade, o ângulo
formado entre os dois lances de cercas de direções
diferentes é um exemplo de ângulo horizontal.
O zênite(z)
Nível
Balizas
Trenas
Marcos de concreto
Ângulos internos
Ângulos externos
+ 221°33’05‖ = 1260°00’00‖.
Note que a soma dos ângulos internos desse polígono
é: Soma âng.int.(Hzi ) = 87°00’36‖ + 107°08’09‖ + 102°11’22‖ Esse valor pode ser conseguido a partir da fórmula:
+ 105°12’59‖
Soma (Hzi ) = 180° x (n + 2)
+ 138°26’55‖ = 540°00’00‖.
Pesquisa e Prospecção Mineral é um conjunto de reconhecimento, identificação de alvos, testes dos alvos,
conhecimentos, técnicas e ferramentas utilizadas para a desenvolvimento dos estudos sobre o Depósito Mineral,
descoberta e estudo de Depósitos Minerais. Os Desenvolvimento da Mina e, finalmente, a Mineração. Cada
conhecimentos referidos na definição acima são, entre um desses estágios envolve diversas atividades, técnicas e
outros: Mineralogia, Petrografia (Ígnea, Metamórfica e procedimentos os quais somente são realizados após
Sedimentar), Geologia Estrutural, Cartografia, Depósitos criteriosa tomada de decisão sobre a continuidade do
Teor de Concentrado ou Teor do Produto Final: É uma Um Depósito Mineral é constituído de Minério,
relação que exprime quanto de substância útil tem no Encaixante, Estéril, Mineral-Minério, ganga e Sub-
produto final. Quando trabalhamos com mineral-minério
produto(s), conforme ilustrado anteriormente. A existência
pesado, o produto final é um concentrado, ou seja, um
produto que contém minerais pesados da ganga e o mineral de um Depósito Mineral está condicionada aos processos
minério. O mesmo ocorre com minerais leve, pois a planta geológicos formadores de rocha, tanto os pretéritos,
não consegue recuperar 100%, sempre fica com impurezas. concomitantes, como os processos posteriores a formação
Os teores comerciais de concentrado de scheelita ou
da rocha. Daí a importância do conhecimento prévio de
wolframita é de 65% de WO3, o de tantalita é de no mínimo
30% de Ta2O5. PETROGRAFIA e MINERALOGIA. Desta forma, os
processos geológicos concorrem para a formação de
Associações Geoquímicas e Minerais Formadores de
Depósitos Minerais concentrações anômalas, resultando no Depósito Mineral.
Os Metalotectes podem ser encontrados com uma Existem diversas classificações dos Depósitos
série de elementos químicos e/ou minerais que se Minerais, cada uma delas utilizando-se de um critério
caracterizam pela afinidade e por estarem juntos em
específico, como, por exemplo: utilização comercial do
determinados ambientes geológicos. Apresentamos na
Tabela (abaixo) algumas dessas associações geoquímicas. mineral-minério (commodity), morfologia (Forma do Corpo
Mineralizado), origem (Ígneo, Metamórfico e Sedimentar),
Algumas Associações Geoquímicas De Elementos
Traços rocha hospedeira da mineralização, processo formador,
ambiente geotectônico, tempo relativo de formação com
Instituição de Ensino Charles Babbage | 71
respeito à encaixante, Regularidade Estatística etc. Cada definida. Minério Poroso é aquele caracterizado pela
uma delas com vantagens e desvantagens na aplicação. presença de poros, enquanto o Pulverulento se caracteriza
Aqui utilizaremos algumas dessas em caráter informativo. pelo aspecto friável, facilmente transformado em pó
Um Depósito bem conhecido (bastante estudado) serve de (material de falha/cisalhamento).
referência para o estudo de outros. Esse Depósito é
chamado de Depósito-Padrão ou Jazida-Tipo, os quais, via
de regra, são os maiores do mundo (chamados de ―world
class‖).
Classificação Quanto a Forma do Corpo Mineralizado Forma de Minério (Stockworks, Run e Amas)
As formas mais comuns dos corpos mineralizados são: Os ―chaminés‖ e ―Pipes‖ são corpos que apresentam
Bandado, Acamadado ou em Camadas, em lentes ou forma tabular com seção circular ou ovóide e com o eixo
lenticular, Disseminado, Schilieren, Poroso, Pulverulento, maior inclinado. O Filão (Depósitos Filoneanos) são corpos
Massivo ou Maciço, Stockwerks ou Stockworks, Amas, Run, epigenéticos de faces mais ou menos paralelas e de fraca
Filão ou Filoneano. Diz-se que um minério é espessura em relação às outras dimensões. Também
Bandado,acamadado ou em Camadas (Depósitos chamados de ―veios‖. A disposição do mineral-minério nos
Estratiformes – em forma de estratos) quando se corpos filoneanos (mineralização) pode se dá em faixas
apresentam como corpos tabulares onde a espessura é denominadas Colunas, ore shoots, bolsões ou bonanzas.
muito pequena em relação às outras duas dimensões do
A Faixa de contato entre o Filão e a encaixante
corpo. São do tipo singenético. Lentes ou Lenticulares são
(Eponte) geralmente é definida por uma litologia nova,
aqueles em forma de Bolsões ou elipsóide. produzida devido ao metamorfismo de contato e é
denominada de Salbanda.
Bom estudo!
- c T - é o teor crítico expresso em % Mineração a Céu Aberto ou ―Open Pit‖ são escavações
- E - representa o somatório dos custos de extração e realizadas para a exploração do minério ao ar livre. Os
beneficiamento de uma tonelada de Serviços Mineiros a Céu Aberto são desenvolvidos segundo
método de bancadas em cava ou encostas dependendo das
minério, mais as despesas unitárias de administração e
comercialização condições topográficas do terreno, onde a profundidade
máxima da cava dependerá diretamente do teor e da relação
- P - expressa o preço de venda de uma tonelada de
estéril/ minério, como também, as dimensões das
concentrado obtido
plataformas de trabalho dependerão da produção e da
conveniência dos equipamentos.
Serviços Mineiros
As principais etapas para se executar a lavra a céu
Serviços Mineiros podem ser a Céu Aberto ou aberto são:
Subterrâneo dependendo da localização, forma do Depósito
Mineral, segurança e economicidade. Às vezes a •Desmatamento – retirado de espécies vegetais de pequeno
abordagem direta pode ser suficiente através de porte para posterior armazenamento;
Nas explorações a céu aberto a dimensão das Elementos de uma Bancada – Método de Lavra em
Bancadas (ou degraus) deve garantir a execução das Degraus.
manobras com segurança, obedecendo às seguintes
condições:
Para a Pesquisa Mineral de Rochas Ornamentais o
A altura dos degraus não deve ultrapassar 15 m, mas na enfoque é peculiar. A Lavra é por um ou vários dos
configuração final, antes de se iniciarem os trabalhos de seguintes métodos: Lavra de matacões, Lavra por
recuperação paisagística, esta não deve ultrapassar os 10 desabamento, Lavra em tiras (ou Strip Mining), Lavra em
m; bancadas horizontais sucessivas, Métodos mistos a céu
Na base de cada degrau deve existir um patamar, com, aberto. Alguns desses métodos são utilizados para outros
pelo menos, 2 m de largura, para permitir, com segurança, a tipos de Avaliação que não o de Rochas Ornamentais,
execução dos trabalhos e a circulação dos trabalhadores, como, por exemplo: (Strip Mining).
frentes e taludes e local de deposição de eventuais Praça segundo um Plano de Fogo pré estabelecido pela
engenharia. A cada desmonte deve ser procedida uma
Os sistemas de perfuração da rocha que tem sido Os diferentes métodos mais utilizados de perfuração de
desenvolvidos e classificados por ordem de aplicação são: rochas se classificam em:
- Perfuração a percussão
- Perfuração térmica
Perfuração térmica: O método consiste em obter o orifício e também horizontais, em alguns casos pouco freqüentes,
3. intensidade de condução dos trabalhos. material explosivo e, com tal intensidade que, atualmente,
tem sido o componente básico de todo explosivo industrial.
As caraterísticas do jazimento determinam o
Conceituação
método de acesso e sistema de explotação,comprimento
das vias de transporte, inclinações, etc. O tamanho da Explosivos industriais são substâncias ou misturas
produção determina a capacidade necessária dos meios de de substâncias que, quando excitadas por algum agente
transporte. Os principais tipos de transporte à céu externo, são capazes de decompor-se quimicamente
aberto são: gerando considerável volume de gases a altas temperaturas.
Estas reações de decomposição podem ser iniciadas por
- ferroviário,
agentes mecânicos (pressão, atrito, vibração, impacto, etc)
A pólvora foi, sem dúvida, o primeiro passo para o componentes que isoladamente não são substâncias
desenvolvimento de quase uma centena de produtos, hoje explosivas, de forma a garantir completa segurança no
em dia, conhecidos como explosivos. Inicialmente utilizada trabalho dentro das fábricas. È o caso da moderna lama
pelos chineses como pirotécnico passou com algumas explosiva (Slurry) que é fabricada no próprio local de
modificações a propelente de projéteis e armamentos em consumo, e bombeada para dentro dos furos na rocha.
como de sua energia e pressão. Furos destinados à Explosivos Detonantes: decompõem-se pela reação de
explosão deverão ser projetados levando-se em detonação e apresentam grande capacidade de trabalho
consideração todos os fatores acima expostos. pelo que são também conhecidos como explosivos de
ruptura. São os explosivos industriais propriamente ditos e
Para ―fogos‖ de grande porte, serão necessários
que serão abordados diretamente.
ensaios preliminares, afim de que se possam traçar curvas
que relacionam os parâmetros de fragmentação. As Quanto à velocidade: Quanto à velocidade de detonação
vibrações, originárias das explosões, podem perturbar ou os explosivos industriais podem ser classificados com de
causar danos às adjacências do centro de explosão, como baixa velocidade ou de alta velocidade. Podemos considerar
casas, equipamentos, etc. O projetista não deve esquecer como explosivos de baixa velocidade todo aquele que
esta possibilidade, antes de iniciar as operações de detonar com até 3000 m/s e de alta velocidade todo aquele
desmonte. que superar o valor anterior.
Os explosivos industriais em função de suas função de suas características químicas desenvolvem maior
características físicas e químicas podem ser classificados de ou menor quantidade de gases na detonação. Podemos
diversas formas, sendo no nosso entender as mais considerar como de baixa expansão gasosa todo aquele que
importantes as que apresentamos abaixo. desenvolver até 800 litros / Kg de gases na detonação e de
alta expansão gasosa aquele que superar o valor anterior.
Quanto à aplicação
Quanto aos gases tóxicos: Quanto aos gases tóxicos
Os explosivos quanto a sua aplicação podem ser desenvolvidos na reação química os explosivos industriais
classificados como primários ou iniciadores e secundários são classificados em três categorias:
ou de ruptura.
- categoria A: até 30 l / Kg de gases tóxicos;
Explosivos Primários: são aqueles que pelo fato de
- categoria B: de 30 l /Kg até 60 l / Kg;
oferecerem uma maior facilidade à decomposição, quando
excitados por um dos mencionados agentes externos, são - categoria C: mais de 60 l / Kg
utilizados como iniciadores de cargas maiores de explosivos
- Quanto à sensibilidade à iniciação
secundários. São todos aqueles materiais utilizados nos
processos de iniciação dos explosivos propriamente ditos: Os explosivos detonantes em função de sua
espoletas, cordel detonante, boosters, etc. Os mais usados estabilidade química podem ser mais ou menos sensíveis a
iniciação do explosivo primário. Na prática dizemos ser ele
Instituição de Ensino Charles Babbage | 80
sensível a um determinado tipo de iniciador ou seja: empregados para conceituar esse conjunto de operações. O
espoleta simples n.º 6, espoleta simples n.º 8, cordel conjunto de operações realizadas no processamento de uma
detonante, booster, etc. matéria prima mineral inclui, dentre outras:
Exemplo:
b) Sob o ponto de vista químico:
Quartzo (utilizado na indústria de ótica, fundição elemento
• Liberação das partículas de diferentes composições
de liga e na industria eletrônica); químicas;
Topázio (Utilizado como gema);
• Separação das partículas de diferentes composições
Asbesto (Utilizado como isolante térmico). químicas;
Obs:
Beneficiamento dos Minerais - Liberar quer dizer: desunir, tornar livres os minerais de uma
associação mineral.
Atualmente continua sendo um método importante, equipamentos caros, porém versáteis, podendo ser usadas
principalmente por apresentar bons resultados com baixo como classificadores, espessadores clarificadores e filtros.
No tratamento de minérios elas são utilizadas quando a
custo. E um processo que se baseia na diferença de
densidade existente entre os minerais presentes, utilizando- sedimentação gravitacional é insuficiente para promover a
se de um meio fluido (água ou ar) para efetivar a separação. separação departículas muito finas, ou quando se requer
baixos níveis de umidade no produto final. Classificam-se
Os equipamentos tradicionalmente utilizados são os jigues,
mesas vibratórias, espirais, cones e ―sluices‖. A separação em 2 tipos básicos: centrífugas espirais decantadoras e
processo é a suscetibilidade magnética. Baseado nesse partículas sólidas em suspensão num líquido por ação
fato, os minerais podem ser divididos em 3 grupos, de exclusiva da força da gravidade. As operações são divididas
em 2classes: espessamento e clarificação. O espessamento
acordo com o seu comportamento quando submetidos à um
campo magnético (natural ou induzido): visa uma concentração efetiva de sólidos e a clarificação a
remoção das partículas sólidas presentes numa suspensão
• Ferro magnéticos (forte atração). diluída. A utilização de reagentes específicos denominados
floculantes, favorecem sobremaneira as operações
• Paramagnéticos (média e fraca atração)
pertinentes. Os equipamentos usados compreendem
Operações Auxiliares: São operações complementares às destina ao beneficiamento e/ou tratamento de minérios. Em
outras palavras, é a instalação que se destina ao
do beneficiamento e/ou tratamento mineral.
beneficiamento dos minerais.
Tem se:
b)Fluxograma: É uma representação esquemática que
Armazenamento: Na qual é feito em silos e proporciona
indica a seqüência das operações a que se submete o
uma reserva de material para possíveis paradas na lavra, no
minério ou associação mineral na usina, bem como os
transporte, no peneiramento, na moagem, etc.
aparelhos utilizados. O fluxograma pode ser qualitativo
(simplificado) ou quantitativo (detalhado).
Transporte: Na qual utiliza desde caminhões, até correias
transportadoras, bombas (para polpas), etc. Fluxograma qualitativo (simplificado): quando o
fluxograma representa a seqüência das operações e os
Amostragem e Pesagem: São necessárias para fins de
aparelhos, sem especificação do numero, bem como da
controle, como verificação do andamento dos processos
capacidade desses.
(concentração, por exemplo).
Exemplo:
Condicionamento: Possibilita a introdução de reagentes
adequados (nos condicionadores) para auxiliar na flotação Representação esquemática de um fluxograma qualitativo
dos minerais. (simplificado):
Relação 1 = Relação 2
NA + OS = US + OS; NA = US
Tipos de alimentação:
c) Circuito: É o caminho seguido pelo material dentro da
usina. Pode ser aberto ou fechado.
Alimentação global (Run of mine – ROM ou Run of
Circuito Aberto: É quando o material não é retratado, isto é quarry – ROQ): Material bruto que vem diretamente da mina
quando o material não sofre repetição de tratamento. Esse ou pedreira para ser tratado na usina.
circuito é usado quando não há necessidade de um controle
rigoroso da faixa granulométrica do produto.
Alimentação regulada: quando o material que chega ao
Representação esquemática de um circuito aberto:
aparelho possui velocidade de fluxo constante.
Circuito Fechado: É quando apenas parte do material sofre Alimentação afogada: quando o material que chega ao
repetição de tratamento, ou seja, recircula. O material que aparelho vem em quantidade maior que a capacidade do
recircula é denominado carga circulante. Esse circuito é mesmo, havendo sobra de material.
usado quando há um controle rigoroso da faixa
Alimentação escalpelada: quando o material que chega ao
granulométrica do produto.
aparelho passa antes por uma classificação, não contendo
partículas abaixo de uma granulometria especificada.
Exemplo de circuito Fechado: Moinho/Classificador
Representação esquemática de um circuito fechado de
e)Teor: Refere-se ao conteúdo de um material útil em um
britagem/peneiramento: determinado produto, sendo geralmente expresso em % e
em peso. Define-se como teor a massa de um elemento ou
substância pura, referido à massa total em consideração. É
determinado em laboratório químico.
Amostragem
AB = NA + OS = PB; Relação 1
Instituição de Ensino Charles Babbage | 86
Lote: é uma quantidade finita de material separada para fundamentalmente da massa da amostra e, em menor
uma utilização específica. instância, do material amostrado. É o erro que se comete
quando a amostragem é realizada em condições ideais;
Amostra primária ou global - é a quantidade de material
resultante da etapa de amostragem propriamente dita. Ea5 = erro de segregação, resultante da heterogeneidade de
distribuição localizada do material;
Amostra Final - é uma quantidade de material, resultante
das etapas de preparação da amostra primária, que possui Ea6 = erro de delimitação, resultante da eventual
massa e granulometria adequadas para a realização de configuração incorreta da delimitação da dimensão dos
ensaios (químicos, físicos, mineralógicos etc). incrementos; e
Amostragem - é uma sequência de estágios de preparação Ea7 = erro de extração, resultante da operação de tomada
(britagem, moagem, secagem, homogeneização, dos incrementos.
transferência etc) e estágios de amostragem propriamente
dita (redução da massa de material), ambos suscetíveis a
alteração do teor da característica de interesse e, portanto, à Erro de Preparação (Ep)
geração de erros de preparação e erros de amostragem.
O erro de preparação é o somatório de cinco erros
independentes, provenientes das operações de redução de
granulometria, homogeneização e quarteamento a que a
Do Erro Total de Amostragem (Ea ) - Segundo Pierre Gy
amostra primária é submetida.
O erro total de amostragem é o somatório do erro de
amostragem propriamente dita (Eap) e do erro de Ep = Ep1 +Ep2 +Ep3 +Ep4 +Ep5 ,
preparação da amostra primária (Ep), para obtenção da
onde:
amostra final.
Ep1 = perda de partículas pertencentes à amostra;
Ea = Eap +Ep
Ep2 = contaminação da amostra por material estranho;
d = diâmetro máximo das partículas no material a ser Ideal da amostra seria aquela que englobasse todo o
amostrado; normalmente aproximado pela abertura de seu universo. Para que se possa trabalhar com uma amostra
peneira, em centímetros, que retém 5% do material; de massa menor, normalmente é necessário diminuir a sua
granulometria. De uma maneira geral, a redução da
Q = fator de composição mineralógica, em g/cm3;
granulometria pode ser realizada como segue:
f = fator de forma das partículas, adimensional; e (iii) abaixo de 1,2mm, moinho de barras ou bolas, moinho de
discos,
h = fator de distribuição de tamanho das partículas,
adimensional. pulverizadores ou trituradores manuais (gral).
Homogeneização e Quarteamento
Pilhas
onde:
Pilhas cônicas
quantidades de amostras, da ordem de quilogramas, a calhas inclinadas, ora para um lado ora para o outro. Quanto
formação da pilha é realizada distribuindo-se o minério, a maior o número de calhas mais confiáveis são as amostras
velocidade constante (manualmente ou com equipamento obtidas. As calhas devem ser de aço inoxidável, com uma
adequado), ao longo de toda pilha, num dado sentido e no inclinação > 45° e não devem possuir ângulos vivos. O
sentido oposto. O quarteamento é feito seguindo a mesma número de calhas deve ser par e todas devem ter a mesma
Mesa Homogeneizadora/Divisora
Quarteador de Polpa
Problema
O erro de 0,04% WO3 é pequeno, cerca de 9% do
Foi recebida uma amostra de 7 t de minério de valor médio x de 0,45% WO3. Para o nível de informações
wolframita com granulometria de 76,2mm para a realização disponíveis sobre a amostra, atesta-se a validade de
de ensaios preliminares de concentração. utilização da Tabela de Richards. Cumpre esclarecer, no
Macroscopicamente foram constatadas concentrações entanto, que a amostra "pode não representar o universo de
preferenciais de wolframita nas partículas do minério, onde foi retirado", pois uma amostra de sete toneladas
caracterizando-o do tipo Spotty. Desejava-se determinar a somente seria representativa caso essa estivesse na
massa mínima da amostra para cada etapa de granulometria de 25,4mm (Tabela Richards). Deve ressaltar
cominuição/homogeneização/quarteamento, bem como a neste fato, a importância de haver, preliminarmente, uma
massa mínima da amostra, na granulometria de 74μm, para discussão entre o solicitante e o executor do trabalho acerca
análise química, a fim de obter o teor médio de WO3 nesse de um planejamento de amostragem, evitando assim, que
minério. sejam gastos recursos na obtenção de resultados que
podem ser não representativos.
Solução
(s) é de 0,025. O erro total de amostragem é expresso como Muito Pobre, Pobre, Médio, Rico e Muito Rico = relativo ao
limite de confiança da média μ pela equação [8]: teor do elemento ou do composto no minério; Muito
Uniforme e Uniforme = relativo à forma de concentração do
mineral no minério.
Britagem
Britagem Primária
Britador Giratório
Britador Giratório
Britador de Impacto
Britador Cônico
Britador de Rolo Dentado
O britador cônico possui o mesmo princípio de
Consiste basicamente de um rolo dentado móvel e uma
operação do britador giratório. Contrariamente ao que ocorre
carcaça fixa, como está apresentado na Figura.
no britador giratório, no cônico o manto e o cone apresentam
O movimento giratório do rolo provoca a compressão e longas superfícies paralelas, para garantir um tempo longo
cisalhamento do material entre os dentes e a placa fixada à de retenção das partículas nessa região. No britador
câmara. Tem emprego limitado devido ao grande desgaste giratório, a descarga se dá pela ação da gravidade,
dos dentes, por ser sensível à abrasão. É aconselhável sua enquanto que no cônico, a descarga é condicionada ao
aplicação para rochas de fácil fragmentação e também para movimento do cone. O movimento vertical do cone, para
britagens móveis, dada as pequenas dimensões do cima e para baixo, controla a abertura de saída, para tal,
Britador de rolos.
Britagem Terciária
Tamanho máximo de blocos na alimentação de britador Os britadores são equipamentos que apresentam,
primário. como constante, a capacidade volumétrica de produção.
Assim, a capacidade desses equipamentos, expressa em
t/h, é proporcional à densidade do minério. Como a
capacidade nominal é referente a material com densidade
2,7 a capacidade real volumétrica para materiais com outras
densidades pode ser expressa por:
Sabe-se que:
Moinho Cilíndrico.
Forças agindo sobre uma bola em um moinho Deslizamento - é o movimento contrário ao movimento do
moinho. As várias camadas de bolas deslizam umas sobre
as outras e a superfície interna do moinho, dando origem à
fragmentação por atrito. Este efeito é acentuado quando a
Aumentando-se a velocidade do moinho, chega um velocidade de rotação do moinho é baixa.
momento em que a bola fica presa à carcaça, pela ação da
Queda - é o movimento resultante das bolas pela força da
força centrífuga, durante a volta completa do cilindro. gravidade e que vai dar origem à fragmentação por impacto.
Nessas condições, o α = 0 e cos α = 1 e a bola não realiza Este efeito aumenta com a velocidade de rotação do
qualquer trabalho, não havendo portanto moagem. A moinho.
São moinhos cilíndricos, que utilizam barras como meio níquel (Ni-hard), de borracha e raramente de cerâmica ou de
moedor, e podem ser considerados máquinas de britagem quartzito para usos muito especiais. Os revestimentos de
fina ou de moagem grossa. Esses são capazes de suportar aço constituem a maioria dos revestimentos usados no
uma alimentação tão grossa quanto 50 mm e fornecer um mundo, quer seja nos processos a seco ou a úmdio, por ser
produto tão fino quanto 500 μm; são muitas vezes um material extremamente versátil.
A característica principal do moinho de barra é que o aplicáveis, cada uma dessas, ao tipo de moinho (bolas ou
comprimento da seção cilíndrica tem 1,25 a 2,5 vezes o barras), tamanho, material a processar (dureza, tamanho),
diâmetro. Essa razão é importante porque as barras, que velocidade de operação, etc. Na Figura são apresentados os
têm somente poucos centímetros menores que o tipos mais comuns de revestimento.
Moinho de bolas
O tipo de arranjo de alimentação usado no moinho Os moinhos de barras e de bolas são, muitas vezes,
depende do circuito de moagem, que pode ser aberto ou classificados de acordo com a natureza do dispositivo de
fechado, a seco ou a úmido. O tamanho e a velocidade de descarga da polpa durante a moagem. Em geral, quanto
alimentação também são importantes. Moinhos que operam mais próximo da periferia da carcaça e da boca de
a seco são usualmente alimentados por algum tipo de alimentação estiver situada a saída da polpa, mais rápido o
alimentador vibratório. Nos moinhos a úmido usam-se vários material é descarregado, e ocorre menos sobremoagem.
tipos de alimentadores: a) spout feeder (bica de entrada), b) Nos moinhos de barras, os tipos de descarga mais comuns
scoop feeder (pescador), c) drum feeder (alimentador de são: transbordo, descarga periférica central e descarga
tambor) e d) scoop drum feeder (pescador e tambor periférica terminal.
combinados). O mais simples de todos é o alimentador bica
de entrada (spout feeder) que consiste de uma calha
cilíndrica ou elíptica independente do moinho e lançando a
polpa de alimentação no interior do cilindro.
Operação
de operação, fração do volume do moinho ocupado pela Fator de enchimento é a porcentagem do volume do
carga de meio moedor (fator enchimento), percentagem de moinho ocupado com os corpos moedores, incluindo os
sólidos na polpa, tamanho do meio moedor e carga vazios entre os mesmos. Pode ser determinado, de forma
circulante. aproximada, pela expressão:
Circuitos de Moagem
(ii) maior capacidade por unidade de volume do moinho; Como a alimentação (F) = ao produto (R), quando o
moinho está em regime, então pode se escreve: (Carga
(iii) torna possível o uso de peneiramento e classificação a circulanta).
úmido no controle
do produto;
(v) torna possível o uso de meio de transporte simples como A moagem em circuito fechado reduz o tempo de
calhas, bombas e residência das partículas e portanto a proporção de
Moinho de Discos
Moinho vibratório
operando a seco ou a úmido. São constituídos de dois tubos comparados a outros moinhos. Esses podem produzir
sobrepostos. Entre esses encontra-se um peso apoiado material com área superficial de 500 m2/g, granulometria
excentricamente e conectado por uma junta universal fina que não se obtém num moinho de bolas convencional.
Constroem-se moinhos vibratórios de até 15 t/h de
flexível a um motor de 1.000 a 1.500 rpm. A rotação do
excêntrico vibra os tubos produzindo uma oscilação circular capacidade, embora unidades de mais de 5 t/h envolvam
Bom estudo!
Granular: quando um mineral consiste em um agregado de Litófilos: São principalmente os elementos altamente
grãos pequenos. Ex.: Calcopirita; reativos dos blocos s e bloco f da tabela periódica. Incluem
também um pequeno número de não-metais reativos e os
metais mais reativos do bloco d como o titânio, o zircônio e o
Descrição macroscópica:
Textura: Em petrografia são os aspectos geométricos das exemplo simples é o do sal de cozinha, NaCl, cuja estrutura
partículas componentes de uma rocha, incluindo tamanho, consiste em átomos de Sódio e Cloro dispostos de forma
forma e arranjo que um átomo de sódio terá sempre átomos de cloro como
vizinhos e vice-versa.
Conteúdo fossílifero: quando houver a presença de fosseis
Figura2: Comprimento de ondas em nanômetros (nm) Idiomórficos: possuem faces bem desenvolvidas e
perfeitas;
Subédricos ou hipidiomórficos: desenvolvimento parcial
; das fases;
Anédricos ou xenorfícos: sem faces definidas;
- MEV ; Substância amorfa: sem arranjo interno.
;
Células Unitárias e Redes Cristalinas
;
As células unitárias arranjadas tridimensionalmente
de lupas de mão com formam o que chamamos de rede. Existem 6 tipos de
aumento de 10X a 20X).
simetria nas células unitárias:
›Cúbica
›Ortorrômbica
Sistemas Cristalinos
Sistema monoclínico: prisma oblíquo de base retangular Figura8: Mostra a estrutura cristalina com as posições
ou losangular. Os eixos cristalográficos são 3 desiguais, dois dos átomos.
dos quais estão inclinados entre si formando um ângulo
oblíquo, sendo o terceiro perpendicular ao plano dos outros
dois. Ex.: prismas monoclínicos, pinacóides, esfenóide
monoclínico. Ex.: Diopsidío.
Substância cristalina: átomos estão dispostos em posições Figura10: Como podemos observar uma estrutura
regulares no espaço. cristalina em um plano 3D (tridimensional).
A2–binários
A3–ternários ou trigonais
A4–quaternários ou tetragonais
A6–senáriosou hexagonais
Eixo Cristalográfico
Outros Exemplos
Defeitos em Cristais:
ou falha de empilhamento.
Bom estudo!
adquirindo uma tendência à homogeneização; minerais mais pesados concentrados naturalmente. Algumas
vezes processa-se um peneiramento prévio, no próprio local
(b) Material de granulação fina (areia muito fina, da coleta, da fração mais grossa, com peneira de nylon ou
silte e argila) resultante da alteração alumínio.
das rochas de toda bacia de captação (bacia de drenagem); Algumas empresas realizam a Preparação de
Amostra para Análise da seguinte maneira:
(c) Sempre traz informações da montante do local
da amostragem; Apresenta alto (a) 300 g de material coletado;
poder de adsorção, devido a grande quantidade de argilo- (b) Peneiramento da fração grossa, se ainda existir;
minerais.
(c) Secagem em estufa a aproximadamente 60°C por 2
Onde Coletar e Como também varia em horas; Desagregação;
conformidade com os objetivos da prospecção
(d) Peneiramento a menos oitenta mesh (- 80#);
e em função da orientação de determinadas empresas ou
chefes de equipe. O cuidado com os (e) Quarteamento e;
contaminantes, evitando-se coletar amostras onde existam (f) embalagem adequada para transporte para o laboratório
atividades agrícolas, industriais, etc é uma recomendação onde será procedida a Analise química ou mineralógica.
generalizada.
Apresentação dos Resultados
Concentrado de Batéia
MINERAIS FICA OBRIGADO A RECUPERAR O MEIO fiscalização pelo GOVERNO FEDERAL, da pesquisa, da
lavra e de outros aspectos da indústria mineral. Em
AMBIENTE DEGRADADO, DE ACORDO COM SOLUÇÃO
TÉCNICA EXIGIDA PELO ÓRGÃO PÚBLICO AGOSTO DE 1999, foi promulgada a LEI Nº 9.827/99 que
em duas fases, que são o desenvolvimento e a lavra ou substâncias úteis ou estéril, segundo sua locação na jazida,
Tipos de Desenvolvimento:
a) Acessos em serviços superficiais: Em lavra a céu Sistema de planos inclinados e céu aberto: Sistema
aberto, as vias de acesso são, comumente, simples estradas aplicável a jazidas de pequena área horizontal, em cavas
principais, convenientemente construídas para possibilitar a profundas. A inclinação dos planos vai desde a valores
lavra dos diversos bancos, que verticalmente dividem e compatíveis com o uso de correias transportadores até a
jazida. Em certos casos especiais outros acessos, que não cerca de 80 graus, para o uso de equipes que trafegam
as estradas, podem ser utilizados, como túneis, planos sobre trilhos. O minério dos bancos é descarregado em
inclinados, poços verticais e, até mesmo, simples furos de chutes que alimentam as equipes e estes, por sua vez,
sonda (lavra de petróleo e gases, sais solúveis, etc.). basculam em chutes fora da cava, que alimentarão trens ou
caminhões.
O traçado desses acessos requer conhecimento
bem detalhado da jazida, dependendo fundamentalmente da Sistema de suspensão por cabos aéreos: Aplicável a
topografia, como já foi dito das produções visadas, dos cavas profundas e de pequena área horizontal, tal sistema,
equipamentos utilizados no transporte, etc. que serão hoje em desuso, foi muito utilizado nas minas de diamantes
condicionadores das larguras, greides, raios de curvatura, de Kimberley. O minério é carregado em caçambas içáveis e
etc. despejado em chutes superficiais, para posterior transporte.
Os cabos de suspensão se estendem sobre a cava,
Os diferentes tipos de acesso, em lavra a céu aberto,
suspensos por uma ou várias torres especiais.
podem ser agrupados em:
Sistema de poço vertical
Sistema de zig-zag ou serpentina: A estrada de acesso
se desenvolve por vários lances, com declividade compatível Um ou mais poços verticais, próximos da cava, são
com o tipo de transporte. Os diversos lances são ligados aos bancos por travessas dotadas de chutes, para
concordados por curvas de grande ou pequeno raio, carregamento de equipes que farão o transporte vertical,
plataformas horizontais ou plataformas de reversão de descarregando em silos na superfície. O sistema tem
marcha. Apresentam a vantagem de imobilizarem pequena produção diária limitada, mesmo que o transporte horizontal,
área horizontal, com a desvantagem de uma baixa até aos chutes do poço, se faça por pás carregadoras
velocidade de transporte.
Sistema de adito inferior
A opção por este ou por aquele tipo de acesso, de O espaço compreendido entre dois níveis
um modo geral, pode ser assim resolvida: consecutivos é denominado internível. É claro, portanto, que
a designação mineira de nível corresponde aos serviços
- Em terrenos planos ou pouco acidentados: executados a partir do horizonte de referência no internível
adjacente. A separação entre níveis varia de uns poucos
- Corpos verticais ou horizontais – poço vertical, fora do
metros até cerca de 30 m ou mais, em lavra a céu aberto e
corpo.
entre 15 m e 150 m, em lavra subterrânea.
- Corpos inclinados – poço vertical (na capa, na lapa, de
Nas minas subterrâneas é comum haver nova
transição); no plano inclinado, na lapa ou no corpo.
subdivisão dos níveis, por outros planos horizontais,
- Em terrenos acidentados: Poço vertical, poço inclinado resultando os subníveis. Por sua vez, cada subnível, ou um
ou túnel, na capa, na lapa ou no corpo. nível não subdividido, pode sofrer novas divisões verticais,
com alturas menores, correspondentes às atingíveis no
Divisão da jazida
desmonte de cada lance, denominadas tiras ou retas.Em
casos mais raros, a divisão em tiras pode ser feita por
A lavra de uma jazida de razoável potência,
extensão e extensão em profundidade requer que se tomem planos inclinados, paralelos às paredes do corpo. São as
unidades menores para desmonte e manuseio o material tiras inclinadas, cujas alturas correspondem às atingíveis no
desmonte de cada lance.
desmontado. Portanto, terminada a exploração, é necessário
iniciar-se o desenvolvimento mais amplo e volumoso da
Os diversos níveis são designados, comumente,
jazida, tornando-a facilmente acessível, dividi-la em setores
em ordem descente, por algarismos cardinais e, às vezes,
apropriados à lavra, os quais se podem então arrancar
por suas cotas. Os subníveis são designados, normalmente,
progressiva e sistematicamente, racionalizando, assim, as
pela ordem de lavra, por algarismos ordinais e, de modo
operações de extração. Assim, a divisão de uma jazida
análogo, são designadas as tiras.
formará uma unidade própria, que deverá obedecer aos
seguintes requisitos: Divisão horizontal da jazida
- Acesso fácil;
número adimensional que expressa uma relação entre blocos de decisão de lavra, envolveria outras considerações,
Dentre os materiais desmontados com certeza vai- Escolhido o tipo de 1avra, resta selecionar o
se encontrar blocos mineralizados e não mineralizados.
método de lavra mais adequado à jazida em foco.
Estes últimos, como é evidente, serão levados a ―pilha de Comumente, vários métodos são possíveis e será escolhido
estéril‖, os blocos mineralizados constituem o problema: o o que for julgado mais indicável; ou, poderá ser adotada
que se deve utilizar? Como é óbvio, o teor de alimentação uma conciliação entre vários métodos. Os minérios de al¬to
da mina não pode estar aquém do teor marginal, pois então valor usualmente requerem um método seletivo e de custo
não se pagarão as despesas subsequentes.
relativa¬mente alto, para uma completa extração. Os
minérios de baixo valor pedem, usualmente, um método de
Surge assim a necessidade do conceito de teor de
baixo custo, que pode conduzir a uma extração
utilização. Este teor, pelo visto, deve estar compreendido
relativamente baixa.
entre o teor de corte e o teor mínimo. A diminuição do teor
de utilização acarreta um aumento do volume de minério a Lavra a céu aberto: A lavra a céu aberto apresenta, sobre
tratar e uma diminuição do estéril, pois dentro do contorno
a lavra subterrânea as Vantagens do menor custo de
da cava há um volume definido e conhecido. O teor de produção, maior facilidade de supervisão, melhores
utilização é estimado engendrando-se várias admissões, condições de trabalho, permite o uso mais eficiente racional
que levaram a várias alternativas, das quais será dos explosivos, reduz os riscos em geral, permite maiores
selecionada aquela que melhor se coadune com os objetivos produções com o emprego de grande equipamentos, etc.
de produção e econômicos da empresa.
Como desvantagens, exige grandes movimentações inúteis
ou estéreis, imobiliza grandes áreas superficiais, expõe os
Teor limite (teor de corte subterrâneo): Define-se como
trabalhadores as inclemências do tempo, limita a lavra a
teor limite (ti) o menor teor que compensa economicamente
profundidades moderadas etc.
a lavra subterrânea.
b.3) Lavra de sãos solúveis ou suspensóides desmonte requerido será de cerca de 7,5 milhões de m2 de
rocha e se diminuirmos de 10º este ângulo, isto é, passá-lo
b.4) Lavra de Enxofre para 40º, o desmonte requerido será de cerca de 15 milhões
de m3 de rocha.
b.5) Lavra submarina
Quanto ás diversas modalidades da lavra
b.6) Lavra ―in situ‖
convencional, estão muito condicionadas à forma adotada
Lavra por bancos: À lavra convencional a céu aberto pode para o transporte dos estéreis, o que determina não
ocorrer em jazidas atingidas em encostas ou por grandes somente a estrutura e as condições de aplicação de um
aberturas, abaixo do terreno normal, através do qual só faz o método de lavra, como também sua economia, posto que
escoamento do material útil desmontado. Para maior em uma lavra a céu aberto, a quantidade de estéreis
facilidade de compreensão, podemos dizer que, se após removidos supera várias vezes à de minério extraído. Sob
desmontado, o minério desce até um determinado nível este aspecto, podemos então grupar tais métodos com
especiais da mina por exemplo, o nível do britador primário), transporte e métodos sem transporte. Os métodos com
a lavra é ao flanco e a remoção das águas superficiais e de transporte, que no Brasil são os mais comuns, se
infiltração se faz, usualmente, por drenagem. Nos casos em caracterizam pela remoção dos estéreis por veículos sobre
que o minério deva subir até esse nível especial, a lavra e rodas ou por correias transportadoras. Na maioria dos
em cava e, usualmente, as águas terão que ser esgotadas. casos, esses métodos se aplicam a lavra de camadas
inclinados, corpos de forte mergulho ou corpos potentes.
Comumente, poucos bancos são lavrados Exemplos típicos seriam as minerações de ferro do
simultaneamente (o que possibilita concentrações dos Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, as minerações de
equipamentos, disposição de maiores larguras para prévia fosfato e pirocloro de Araxá - Minas Gerais, as minerações
execução de furos para explosões, maiores explosões de fosfato e pirocloro de Araxá, etc.
simultâneas, menor número de veículos transportadores,
melhor, melhor supervisão, etc.) a menos que a variação de Os métodos sem transporte se caracterizam
valores do corpo mineral, para fins de blendagem, imponha pela deposição dos estéreis diretamente nos locais já
o trabalho de vários bancos simultâneos ou a premente lavrados, em operação coordenada com a extração da
necessidade de grandes produções. As cristas dos diversos substancia útil. Aplica-se a camadas horizontais ou de
bancos devem estar em um plano que faça um ângulo com pequeno mergulho, como nossas jazidas de carvão e
a horizontal inferior ao de deslizamento natural do terreno. folhelho (xisto) betuminoso. Normalmente se trabalha em
Tal ângulo recebe o nome de talude geral de lavra ou, banco único e, às vezes, em dois bancos. Um drag-line de
simplesmente, talude de lavra. grande lança faz a remoção e deposição do estéril capeante
e escavadoras frontais fazem a extração das substâncias
O talude de lavra é um elemento de extraordinária úteis, conforme mostrando a figura abaixo. Tais métodos
importância, não só pela sua influência na segurança dos são simples, do ponto de vista da execução, e garantem um
serviços; como por delimitar os limites superficiais de uma baixo custo de produção. A principal deficiência está na
cava, influenciando a economicidade da lavra e a dependência entre os serviços de descapeamentos os de
profundidade economicamente atingível. Não é um fator extração das substancias úteis. O uso de grandes drag-lines
apenas local, condicionado à topografia, natureza do aumenta o campo de aplicação desses métodos.
material, seu comportamento ao intemperismo, profundidade
atingida, impregnação de água, etc, mas susceptível de A lavra por bancos, em casos muito mais raros,
apreciáveis variações numa mesma formação geológica, pode ainda ser executada manualmente ou com o uso da
pela ocorrência de fraturas, intercalações, planos de água sobpressão (lavra hidráulica). O mais comum é o uso
aleitamento, dobramentos, efeitos de explosões, etc. da lavra mecanizada, associada ao emprego de explosivo,
quando necessário.
- Mecânicos
Para se obter melhores resultados, a rocha de
Os métodos mecânicos podem ser executados com A Lavra subterrânea é aquela executada no seio
o desmonte por raspadores de cabos, escavadeiras de dos terrenos. É aplicável a corpos sob espessas camadas
arrasto, dragas de alcatruzes, dragas de concha ou dragas de capeamento, cuja remoção seja antieconômica para lavra
de sucção. As dragas, nas suas diversas modalidades, têm a céu aberto, ou em casos impostos (legislação mineira,
a primazia na lavra de placers. Na sua concepção mais jazidas sob cidades ou espessas lâminas d’água, etc.)
ampla, uma draga é uma máquina escavadora, lavadora-
Os métodos de lavra subterrânea são baseados em
concentradora e transportadora dos rejeitos. Acionada
três princípios fundamentais: o de abandono de pilares, o de
eletricamente, ela trabalha flutuando e escavando sob a
enchimento e o de abatimento controlado do céu da mina.
água ou em bancos de moderada altura sobre o nível da
Esses princípios se referem à maneira de se suportar a
água. Vai descartando os rejeitos atrás, à medida que vai
rocha encaixante, e o próprio minério, durante a lavra. Se
escavando a frente, o que faz com que inexistam os
bem que, quase sempre, há necessidade de algum
tradicionais transportes de minério da mina (run-of-mine) e
escoramento com meio auxiliar ou temporário de suporte.
estéril para pilhas de estéril, da lavra convencional. Com isto
tem se conseguido lavrar placers de baixíssima
concentração (0,05g/m3 de ouro, por exemplo).
Abandono de Pilares
Abandono de Pilares
Enchimento
Abatimento controlado do céu da mina: Nesse princípio Várias classificações existem para os métodos de
desiste-se da conservação da abertura: o céu ou o próprio lavra subterrânea e é comum distinguir-se os métodos de
minério é forçado a abater. Pode-se efetuar o simples lavra de carvão dos de lavra de minerais metálicos.
abatimento do céu, após a retirada do minério, ou o próprio Abordamos estes últimos, dentro da seguinte classificação
minério pode ser desmontado por abatimento. geral:
Neste último caso, uma pequena porção do minério Classe A- Métodos de lavra com sustentação do teto por
é escavada e o material superior é deixado ou forçado a maciços da própria rocha;
cair, com as devidas precauções. Em outros casos
Os alargamentos São abertos a partir de uma subida Método de travessas (Cross-cut method)
central, de duas extremas ou de várias subidas. No caso de
centrais abertas no minério, elas são fortemente protegidas
por paliçadas, com chutes a cada 6 a 10 m, ou é deixado um Caracterização- É uma modalidade de lavra ascendente ou
longo pilar de proteção. Em alguns casos, as centrais são na descendente em que o suporte das paredes e para os
lapa, providas de chutes feitos em subidas-travessas e uma trabalhadores, as vezes o da própria frente de desmonte, é
cabeceira paralela é executada no minério, para fornecer a provido por estéril, em operação que constitui parte
frente inicial de desmonte (abertura de alargamento) integrante da lavra, dela dependente para o seu
prosseguimento. Há algum consumo de madeira.
Lavra- Comporta várias modalidades, uma delas faz com
que o minério da abertura de alargamento caia na central e Aplicabilidade- É aplicável a vieiros potentes ou maciços,
ai é carregado e transportado; estabelece-se paliçada de com minérios e paredes fracos. O minério é lavrado por tiras
proteção, com portas e bicas para a necessária descarga do horizontais, em ordem ascendente ou descendente, com
minério desmontado, mantendo uma frente livre de 2 a 3m execução de painéis estreitos, enchidos antes de se lavrar o
acima do empilhamento (c). O acesso e a ventilação se contíguo.
fazem por passagens nas extremidades, emadeiradas (A),
ou por passagens auxiliares (P), todas gradativamente Desenvolvimento- Acessos e conexões, distando os níveis
aumentadas à medida do avanço de alargamento. A frente de 15 a 20 m, com central de transporte na lapa. São
de avanço é, comumente, sensivelmente horizontal, às executadas subidas a cada 12 a 20 m (em extensão), até o
vezes estagiada ou corrida. nível superior.
Desvantagens- Lavra- Cada bloco é servido por uma subida e é lavrado por
paineiras e travessa, com a largura possível e emadeirados.
- Requer desmonte em fragmentos pequenos, para evitar o A parte lateral de cada painel é revestida com pranchões e o
engaiolamento nas portas de descarga; painel é enchido. O enchimento necessário desce do nível
superior, pela subida do bloco. A ordem do desmonte dos
- Pouca seleção nas diversas ―cachoeiras ―, para controle
painéis é variável. Lavrada uma tira de um bloco, a central
de teor;
correspondente pode ser elevada e empreendida a lavra da
- O esfoliamento das encaixantes polui o minério, tira superior no bloco ( o minério é despejado para a central
especialmente em vieiros estreitos; do nível através da parte inferior da subida correspondente a
esse bloco). Os demais blocos são identificados lavrados e
- Considerável investimento imobilizado com o minério enchidos. A partir da 3a tira, a subida emadeirada servirá
armazenado, o que pode ser vantajoso na regulação da
para descida do minério até à central do nível e, na sua
produção da mina, e evitando gastos suplementares de parte superior, para entrada do enchimento. Em alguns
remanuseio superficial do minério; casos, os diversos painéis são lavrados sucessivamente, em
ordem contínua, caso não se imponha enchimento imediato
- Inflexibilidade do método;
(possibilitando triagem e jogada do estéril no painel
contíguo).
Caracterização – A lavra se processa em ordem se processa em recuo, da capa para lapa e das
descendente e com abatimento do material superior, à extremidades do corpo para o centro. Em cada bloco, os
medida que se remove o minério inferior. Nos últimos 20 diversos subníveis avançam defasadamente. O minério é
anos tem tido grande aplicação, com substanciais mudanças removido à medida que é desmontado, voltando-se a
carregar e a explodir, à medida das necessidades. As
técnicas. É considerado de alta produção, com mínimo de
mão-de-obra e grande mecanização. Em alguns corpos o furações são feitas em leque, abrangendo toda a largura do
custo é competitivo com os métodos de abatimento em bloco considerado. Tendo-se em conta à necessidade de
descarregar o material desmontado e a corrida do estéril
bloco e de lavra aberta por subníveis. Além de intensa
mecanização, houve total supressão do madeiramento e da acompanhando o minério que é extraído, a geometria dos
característica formação de ―colchão ―separador do céu subníveis é fator de alta importância, bem como as
dimensões envolvidas.
abatido do minério subjacente.
Nessas condições, alguma diluição do minério é É igualmente importante a disposição dos furos de
desmonte; usualmente, o leque abrange um setor de 60o a
inevitável o cuidadoso controle operacional deve ocorrer,
quanto à retirada do minério desmontado, a fim de evitar 120o e seu plano faz ângulo de 70o a 90o com um plano
horizontal, cada plano dista de 1,5 a 2,0m do outro.
perdas deste. As melhores operações atuais acusam
diluição de 15 a 20% e recuperações de até 85% em Normalmente cada leque é explodido separadamente, para
condições favoráveis. É claro que a capa deve abater e melhor eficiência do explosivo. Nos últimos anos tem-se
verificado tendência para furos largos, de 6‖de diâmetro,
acompanhar o minério extraído, a fim de provocar a quebra
do minério, evitar sérios problemas do peso e a verticais, em bancos de até 60 m de altura. São iniciados a
possibilidade de bruscas quedas, com perigosos partir de um subnível superior e executados até varação no
nível inferior, tamponados, carregados e explodidos.
deslocamentos de ar.
Aplicabilidade- É aplicável a corpos maciços e corpos de Em alguns casos, na Rússia, tentou diminuir a
contaminação e perda de minério, mediante o emprego de
potência média, fortemente mergulhantes. É requisito básico
que seja possível manter espaço entre o chão e o teto, que um a três camadas de tela de arame, colocadas junto ao
permita a execução de um leque de furos longos. Também é teto, durante a abertura do alargamento, (a melhor produção
desejável que o céu abata facilmente e em fragmentos não reduziu o custo por tonelada em 13,6). O método permite
muito finos, e, relação aos de minério desmontado. Como alta mecanização e é bastante flexível, podendo ser
empregado em terrenos fracos, desde que o capeamento
apresenta razoável diluição, um método de processamento
dos minérios barato é desejável. abata e possa haver espaço para a execução dos leques.
Observa-se que ao contrário do método clássico, não há
abatimento do minério pelo peso do estéril sobrejacente,
Instituição de Ensino Charles Babbage | 140
sendo o mesmo apenas auxiliado pelas pressões que se O intervalo vertical entre os níveis de 25m a 200m e
manifestam, decorrentes das aberturas executadas e, o dos subníveis de 6m a 60m, conforme o tipo de furação
subsidiariamente, da pressão suplementar do estéril abatido. adotado e do minério ser mais forte.
Lavra
desenvolvimento relativamente elevado, em parte vai aos chutes construídos na central de transporte. Depois
compensado por ser a maioria no minério (desenvolvimento que este subnível avançou uns 5m a 10m, o 2o subnível é
MÉTODO DE CORTE E ENCHIMENTO “CUT AND FILL - Enchimento: com dispositivos no enchimento: para
STOPING” aumento de sua resistência;
Um dos maiores riscos de acidentes em uma mina Acidente do Trabalho (Conceito Legal)
ocorre por problemas com a eletricidade e para prestar
socorro todos devem estar ciente de que o circuito esteja Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo
desligado antes de tocar na vítima para não ocorrer novos exercício do trabalho ao serviço da empresa, provocando
acidentes.Portanto o cuidado no manuseio da parte elétrica lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte,
é essencial e deverá sempre ser feito por profissionais. perda ou redução permanente ou temporária da capacidade
para o trabalho.
Organização do SESMT (Segurança do Trabalho)
Conceito Prevencionista
O SESMT tem por objetivo a promoção da saúde e
a proteção da integridade física do servidor no seu local de Acidente é uma ocorrência indesejada, imprevista,
trabalho, e a norma que rege esses serviços é a NR4.. que interfere no processo normal de uma rotina, gerando
danos materiais e/ou pessoais.
Nela são dispostas as seguintes obrigações:
Conceito de Quase Acidente
• Propor melhorias das condições de trabalho;
É todo fato ou acontecimento não desejado que por
• Trabalhar em conjunto com a CIPAMIN*; questão de espaço e tempo não resultou em lesão ou danos
materiais.
• Inspecionar equipamentos, veículos e áreas de trabalho;
Tipos de Acidentes
• Especificar EPI;
que ocorreu a lesão. Quando o acidente ocorrer em data Temperaturas extremas, Vibração.
Riscos Biológicos
Riscos Ergonômicos
Saúde (Azul)
Inflamabilidade (Vermelho)
Exemplo de conseqüência: Quedas, choques,
4 - Ponto de fulgor abaixo de 27ºC e ponto de ebulição
queimaduras e lesões em geral.
abaixo de 37,7ºC - esta substância é muito inflamável, volátil
ou detonadora. Estas características são dos gases
Ferramentas SSO
inflamáveis ou líquidos extremamente inflamáveis.
3 - Ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC - esta substância é Análise Prevencionista da Tarefa (APT)
inflamável, volátil ou explosiva.
2 - Ponto de fulgor abaixo de 93,3ºC - esta substância pode Eliminar atos e condições inseguras nos locais de
se inflamar através de uma fonte de calor. Esta trabalho, levantando as causas e efeitos de cada risco,
característica é dos líquidos combustíveis. adotando medidas de prevenção ou correção. É realizada
1 - Ponto de fulgor acima de 93,3ºC - esta substância deve antes do início da execução da tarefa e utilizando formulário
estar próximo de uma fonte com temperatura elevada para
apropriado.
se inflamar. A maioria dos sólidos inflamáveis estão nesta
categoria.
Como Elaborar a APT
0 - Não é inflamável - esta substância não queima (não
combustível).
Instituição de Ensino Charles Babbage | 145
1 - Fazer no local da atividade e mantê-la em local visível; • Manutenção em redes de gás natural metano e
inflamáveis;
2 - Envolver toda equipe responsável pela execução da
atividade, considerar a qualificação e habilitação do • Retomada de sondagem, desenvolvimento e lavra em
executante da tarefa; galerias subterrâneas e poços paralisados.
Definições
b) Identificar todas as atividades da etapa;
• Trabalhos em instalações elétricas sob tensão; • Não havendo concordância, o empregado interrompe o
trabalho, preenche o formulário e entrega a primeira via para
• Trabalho em altura;
seu supervisor/ chefia imediata que a encaminha para o
• Trabalhos de oxi-corte e solda próximos a locais de risco gerente de área;
É todo dispositivo de uso individual, destinado a PARA-QUEDISTA, usado nas áreas acima de 2
proteger a saúde e a integridade física do empregado. metros quando não houver proteção contra queda. Ao estar
suspenso fica-se preso por quatro pontos. Preso nas
Tipos de Proteção
costas, este forçará a coluna a dobrar-se para a frente,
Proteção para o corpo inteiro evitando o esforço ou impacto na mesma. Usar ajustado
ao corpo não deixando pontos frouxos.
• macacão de segurança
Utilização de Trava Queda
• jaquetas
Para movimentação na vertical em subida e
• calça descida com cinto de segurança conectado ao trava queda e
este ao cabo ou corda guia. A extremidade superior do
Proteção para o tronco
cabo/corda guia deve estar ligada a estrutura e a
Responsabilidades do Empregador
• mangas
• Adquirir o EPI;
Proteção respiratória
• Botina de segurança
Responsabilidades do Empregado
• Não transitar a pé na mina, exceto topografia e Estabelecer práticas seguras para operação, de
manutenção de sinalização. equipamentos móveis e semi-móveis.
Instrução para Utilização de Veículos Leves • Obrigatório o uso de sinal sonoro quando manobrando
de ré para todos os Equipamentos Móveis e semi-móveis,
Responsabilidades do Usuário
exceto quando operado em área de atuação devidamente
-Zelar pelo veículo que lhe foi entregue, verificando se todos sinalizada e isolada.
às características psicofisiológicas dos empregados e a medidas preventivas e corretivas nas ações, atitudes e nas
Cinto de segurança;
Espaço Confinado Farol;
Seta;
Local não projetado para ocupação humana, de
Farolete;
acesso limitado ou restrito, sem condições seguras para
Buzina;
trabalhos em seu interior, com possibilidade de
Alarme de ré;
contaminação atmosférica e/ou deficiência de oxigênio.
Retrovisor;
Objetivo Outros itens.
• CIPAMIN;
Descrição
• SIPATMIN;
Somente poderão executar atividades em espaço
confinado de acesso restrito os empregados treinados e • Campanhas de Segurança.
credenciados pelo SESMT;
Qualquer atividade em espaço confinado de acesso Programa de Gerenciamento de Risco (PGR)
Classificação
- 20 kg para pó químico
CO2
Extintores montados sobre rodas.
Pó químico
Estacionários
Incêndio da Classe "D": É o incêndio que ocorre em Extintores estacionários de maneira fixa.
metais pirofóricos (magnésio).
Prevenção E Combate
a) Existam equipamentos de combate a incêndio em produtos químicos, emissão atmosférica acidental, descarga
A equação de movimento de uma partícula se obter uma separação entre minerais por meio de
processos gravíticos, desconsiderando o fator de forma das
sedimentada em um fluido viscoso de densidade ρ é:
partículas minerais. O critério de concentração, com base na
experiência industrial aplicado à separação de dois minerais
em água é definido como segue:
Equipamentos Gravíticos
Separação Magnética
Fundamentos Teóricos
B = μH
Processos De Flotação
Máquinas de Flotação
Miniusina de Flotação
Geoprocessamento
Os ângulos azimutais do sol e do sensor alteram a Comportamento da reflexão especular (a) e difusa (b) em
distribuição de energia da superfície de alguns alvos, uma superfície. FONTE: Steffen et al. (1981).
principalmente para o caso de culturas plantadas em linhas.
Assim, em dosséis agrícolas a máxima resposta para a Em alguns casos, pode-se ter uma mistura de
refletância ocorre quando o ângulo de azimute solar for igual reflexão especular e difusa, mas para todos os efeitos,
ao ângulo de azimute das fileiras de plantio, pois será visto costuma-se considerar como reflexão difusa quando uma
um maior número dos componentes do dossel, inclusive o porção considerável, da ordem de 25% ou mais da radiação
solo. é refletida difusamente.
O relevo representa um importante fator influenciador Em nível de paisagem, as diferenças nas taxas de
da variação do sinal detectado por um sensor remotamente cobertura do solo promovem respostas espectrais distintas
situado, quando a cena é submetida à variação da radiação que podem ser detectadas por sensores remotamente
incidente. Um alvo localizado em região montanhosa é situados. Assim, o perfeito entendimento dos processos que
submetido a diferentes intensidades de radiação em função afetam o comportamento espectral da vegetação e dos
da sua exposição em relação à fonte, desta forma a parcela solos, mostra-se imprescindível, na medida em que facilita a
voltada para a fonte certamente terá um maior valor de extração de informações confiáveis a partir de produtos de
radiância, pois tal coeficiente é função da irradiância. sensoriamento remoto.
Adicionalmente, a variação topográfica também interfere no
ângulo de visada do sensor, na medida em que se para uma
superfície plana a visada de um sensor acima dele é nadir, Comportamento Espectral Da Vegetação E Dos Solos
no caso de uma superfície inclinada esta visada será
oblíqua. Considerando a paisagem como uma formação
antropo-natural, os alvos mais marcantes correspondem à
Superfícies Dos Alvos vegetação e ao solo, os quais alternam-se em graus de
importância neste ambiente. A cobertura vegetal dentro
Um dos processos de maior relevância na interação desse contexto é representada pelas formações antrópicas,
da REM com a superfície dos alvos é o da reflexão, pois a as quais envolvem os alvos cultura agrícola, pastagem e
maior parte das informações é obtida através da análise da vegetação secundária, e em menor proporção, pelas
energia refletida pelos alvos. Considerando-se a reflexão formações naturais que compreendem vários tipos
como um fenômeno essencialmente de superfície, podem fitofisionômicos distintos. Os solos, particularmente
ser destacados dois casos com relação à distribuição da importantes nas suas feições superficiais, são considerados
energia refletida: a reflexão especular, causada por em relação à influência de seus atributos intrínsecos e a
superfícies lisas; e a reflexão difusa, causada pelas nível de ambiente, na medida em que é um dos fatores
superfícies rugosas . condicionantes da vegetação. Outros alvos importantes
Região Do Visível
Rochas Sedimentares
Sensores E Produtos
Quanto À Fonte De Energia
mais estreitas forem as faixas espectrais e quanto maior o São sensores Imageadores passivos operados a
número de bandas, mais alta será a resolução espectral. partir de aeronaves e espaçonaves que tem permitido a
obtenção de imagens da superfície terrestre com resolução
b) Resolução Espacial (Geométrica) - É a capacidade do espacial raramente igualada por outros tipos de sensores.
sistema sensor em detectar objetos na superfície terrestre; Os seus produtos denominados fotografias são obtidos na
representa o IFOV (Instantaneous Field of View). Assim, região visível do espectro e nas suas proximidades, daí o
quanto maior for a capacidade de definição de elementos na seu conteúdo ser mais facilmente interpretável.
paisagem, maior será a resolução espacial (Figura 3.1). A câmera fotográfica consiste de um magazine
protegido da luz exterior, onde o filme sensível é
armazenado e posicionado para a exposição. Um sistema
óptico, compreendido de objetiva e filtro, é utilizado para
projetar sobre a superfície do filme uma imagem
espectralmente conveniente da cena fotografada. Um
sistema obturador e um diafragma determinam a duração e
o brilho da cena projeta sobre o filme, respectivamente
(Figura 3.3).
Sensores Ópticos
MSS) com quatro bandas espectrais e um sistema de e foi mantido no Landsat 5 apenas para dar tempo aos
televisão (RBV), sendo três canais nos Landsat 1 e 2 e um países portadores de estações receptoras de adaptarem
Por outro lado, nos Landsat 4 e 5, o sistema de assim, causar prejuízos na continuidade de seus projetos de
denominado Mapeador Temático (Thematic Mapper-TM), No satélite Landsat a varredura pelo sistema
O Landsat7 é o mais recente satélite em operação do conseguida a partir de um espelho oscilante. O sistema
programa Landsat, financiado pelo Governo norte- permite a obtenção de linhas de varredura, na superfície, de
americano. O novo satélite foi lançado em abril de 1999, aproximadamente 185 Km. A radiação proveniente da cena,
com um novo sensor a bordo denominado ETM+ (Enhanced após a reflexão no espelho oscilante, é focalizada pelo
Thematic Mapper Plus). Uma imagem LANDSAT 7 ETM+ é sistema óptico através de uma matriz de fibras que conduz o
composta por 8 bandas espectrais que podem ser fluxo de radiação até então ser decomposto através de filtros
combinadas em inúmeras possibilidades de composições nas faixas espectrais correspondentes as bandas espectrais
Entre as principais melhorias técnicas, se comparado agora convertida em um sinal elétrico de intensidade
com satélite Landsat 5, destacam-se a adição de uma banda proporcional a radiância da porção de superfície
espectral (banda Pancromática) com resolução de 15 m, correspondente a área amostral do sistema sensor.
perfeitamente registrada com as demais bandas, melhorias Posteriormente, o sinal é então quantizado em níveis
aumento da resolução espacial da banda termal para 60 m. eventualmente, gravado para transmissões posteriores. Os
Esses avanços tecnológicos permitem qualificar o dados coletados, quando transmitidos às estações terrenas
LANDSAT 7 como sendo o satélite mais interessante para a de recepção, são gravados e processados, tornando-se
geração de imagens de satélites com aplicações diretas até disponíveis aos usuários do sistema sob a forma de imagens
a escala 1:25.000, em áreas rurais principalmente, mesmo multiespectrais fotográficas ou gravadas em fitas
em grandes extensões de território, como acontece compatíveis com computador. No Brasil, a recepção,
Na Figura 3.5 podem ser visualizadas a configuração é realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
dos satélites Landsat, enquanto que na Tabela 3.2 são (INPE). Através de uma antena de rastreio são realizadas as
descrita as principais características dos sensores MSS, TM operações de recepção e gravação das imagens na região
Principais Aplicações:
1. Acompanhamento do uso agrícola das terras; Principais Aplicações:
2. Apoio ao monitoramento de áreas de preservação;
3. Atividades energético-mineradoras; • Impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente;
4. Cartografia e atualização de mapas; • Monitoramento de fenômenos naturais;
5. Desmatamentos; • Acompanhamento do uso agrícola das terras;
6. Detecção de invasões em áreas indígenas; • Apoio ao monitoramento de áreas de preservação;
7. Dinâmica de urbanização; • Atividades energético-mineradoras;
8. Estimativas de fitomassa; • Cartografia e atualização de mapas;
9. Monitoramento da cobertura vegetal; • Desmatamentos;
10. Queimadas Secas e inundações ; • Dinâmica de urbanização;
11. Sedimentos em suspensão nos rios e estuários. • Estimativas de fitomassa;
• Monitoramento da cobertura vegetal;
• Queimadas;
Sistema Spot
• Secas e inundações;
A série SPOT (Satellite pour l'Observation de la • Sedimentos em suspensão nos rios e estuários.
Terre), foi iniciada com o satélite franco-europeu SPOT 1,
em 1986 sob a responsabilidade do Centre National Sistema Cbers
d'Etudes Spatiales - CNES da França. Hoje a plataforma do
O programa CBERS (China-Brazil Earth Resources
SPOT está em órbita com três satélites (2, 4 e 5) o que
Satellite ou Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres)
possibilita acesso a qualquer ponto da Terra em menos de
mantém dois satélites de observação terrestre em órbita: o
24 horas e atuando em conjunto, revisitas em intervalos de 3
CBERS-1 e o CBERS-2, lançados na China. Os satélites
a 5 dias. Os satélites da família SPOT operam com sensores
são equipados com sensores de diferentes resoluções
ópticos, em bandas do visível, infravermelho próximo e
espaciais que podem cobrir o planeta em menos de 5 dias e
infravermelho médio. Com o lançamento do SPOT 5,
ao mesmo tempo produzir informações mais detalhadas em
ocorrido em maio de 2002, a missão inaugurou a
uma visada mais estreita. O CBERS carrega câmeras para
possibilidade de aquisição de imagens orbitais
observação óptica e um sistema de coleta de dados
tridimensionais graças a sua capacidade de visada lateral de
ambientais. É um sistema único pois mantém em órbita
até 27º (estereoscopia cilíndrica) e também conseguiu
instrumentos sensores que combinam características
melhorar a resolução espacial do canal pancromático para 5
especialmente adequadas às diversas escalas temporais e
metros. A figura 3.6 apresenta a configuração dos satélites
espaciais, necessárias ao monitoramento e à preservação
Spot. A tabela 3.3 apresenta as características dos satélites
do ecossistema.
Spot e a tabela 3.4 apresenta os principais instrumentos
O sistema de coleta de dados é destinado à
sensores.
retransmissão, em tempo real, de dados ambientais
coletados em Terra e transmitidos ao satélite por meio de
pequenas estações autônomas. Os dados provenientes das
diversas estações, localizados em vários pontos do Planeta,
são dirigidos ao mesmo tempo às centrais de
Sistema Quickbird
Principais Aplicações do Cbers:
Gerenciamento de recursos terrestres; O Quickbird foi desenvolvido pela DigitalGlobe e é
Desmatamentos e Queimadas na Amazônia Legal; um satélite de alta precisão que oferece imagens comerciais
de alta resolução da Terra. As imagens pancromáticas e
Monitoramento ambiental, particularmente de
multiespectrais são planejadas para dar suporte nas
florestas, meio físico e hidrologia.
aplicações em gerenciamento de avaliação de riscos e
publicações de mapas com ênfase nas áreas urbanas. O
Sistema Ikonos sistema coleta dados com 61 centímetros de resolução
O satélite Ikonos II, operado pela Space Imaging, foi espacial no pancromático e 2,5 metros no multiespectral em
lançado em 24 de setembro de 1999, sendo o primeiro um vasto campo de observação, apresenta rápida seleção
satélite comercial de alta resolução com capacidade de de alvo e permite a geração de pares estereoscópicos. A
imageamento de 1 metro. Seu sistema sensor capta freqüência média de visita é de 1 a 3,5 dias. figura 3.9
imagens no modo pancromático e multiespectral. apresenta a configuração do satélite Quickbird. A tabela 3.9
Adicionalmente, há a possibilidade de combinação de apresenta as características do satélite Quickbird e a tabela
imagens preto e branco com dados multiespectrais para a 4.0 apresenta as características do sensor.
geração de imagens coloridas, facilitando assim a
A análise visual baseia-se na identificação das 2) Foto análise - Favorece o estudo das relações entre as
feições de interesse a partir da associação da acuidade características de interesse ao tema de estudo. Inicia-se a
visual do foto intérprete, com o entendimento das interação do analisador da imagem com os padrões e
características dos produtos e com o conhecimento prévio características da cena.
referente ao tema de estudo. Esta análise pode ser realizada
a partir de dados originais e/ou processados digitalmente. 3) Fotointerpretação - Permite a extração de informações
da cena, a partir da associação das características das
feições extraídas ao raciocínio lógico dedutivo e indutivo.
Instituição de Ensino Charles Babbage | 177
Baseia-se fundamentalmente na experiência e utilizado pelas imagens (cujas visadas são feitas sobre a
conhecimento do foto intérprete ao tema de estudo. cena), a resolução espacial do sensor e a escala dos
produtos, que determinam as formas visíveis.
Elementos De Fotointerpretação O atributo de forma baseia-se nos aspectos
geométricos das feições analisadas, permitindo
A menor superfície contínua e homogênea principalmente a distinção entre os aspectos naturais e os
distinguível em uma imagem fotográfica (independente da de origem antrópicas, pois estes últimos são geralmente
resolução espacial e escala) e passível de repetição, caracterizados pela retilinearidade. Assim, nos produtos de
constitui um elemento de reconhecimento ou sensores remotos, a forma da vegetação apresenta aspecto
fotointerpretação. Dentre eles são importantes a tonalidade, variável segundo o seu tipo e idade, porém com a
a forma, o padrão, a textura e a sombra. Esses elementos particularidade da vegetação natural estar relacionada à
podem ser assim definidos : áreas de contornos irregulares, enquanto as áreas
cultivadas assumirem formas regulares ou em faixas.
Tonalidade (Ou Cor)
Padrão (Ou Estrutura)
Constitui o primeiro elemento considerado em uma
análise visual e possibilita a partir da sua diferenciação nos Corresponde ao atributo que exprime ou define o
produtos fotográficos, a extração de várias feições de padrão de organização no espaço dos elementos texturais,
interesse na cena. É associada à variação (matiz) de tons de ou seja, é determinado pela união ou extensão de formas.
cinza identificada pelo olho humano, em uma amplitude que Desta forma, é possível distinguir estruturas segundo a
varia do preto ao branco, porém limitada até duas dezenas disposição dos elementos de modo sequencial e aleatório.
de tons. Para os sensores ópticos, a tonalidade de cinza No caso do modo sequencial (organizado) a combinação
pode estar relacionada com a quantidade de energia das feições lineares resulta em padrões geométricos
refletida e/ou emitida, enquanto que no caso de imagens de definidos, enquanto no modo aleatório (desorganizado) a
radar, diz respeito à intensidade do sinal de retorno. distribuição ocorre sob padrões geométricos extremamente
Em produtos coloridos, a tonalidade está associada complexos e de difícil definição.
às variações de cores, que se apresentam com níveis de
intensidade distintos entre si; no caso do olho humano, Textura
podem estar associadas a identificação de milhares de
combinação de cores. As cores em produtos fotográficos, É proveniente do arranjo de elementos iguais ou
que podem ser naturais ou falsa-cor, são resultantes do similares que estão em conjunto em uma mesma área, ou
comprimento de onda, da sensibilidade dos filmes e da seja, representa a imagem de conjunto formada pela
inclusão de filtros. disposição das menores feições que conservam a sua
Salienta-se que a identificação de feições/objetos identidade. É definida pelo aspecto físico, provocado na
somente através dos atributos de tonalidade de cinza ou cor, visão humana, do aglomerado de elementos. É evidente que
só é segura apenas em casos muito específicos. Assim, tais com a variação da resolução espacial e da escala é possível
atributos nunca devem ser utilizados isoladamente como chegar a casos extremos, onde a textura fotográfica
parâmetro discriminatório ou como meio absoluto de observada em um produto de alta resolução e grande
identificação, a menos que as fotografias tenham sido escala, pode ser avaliada como um elemento de textura em
correlacionadas com as feições observadas no campo. um produto de baixa resolução espacial e pequena escala.
A textura é um importante indicador da composição
Forma da floresta em fotografias de pequena escala e das
características de árvores individuais em fotografias de
Corresponde a expressão da disposição espacial de grande escala. Em fotografias de escala intermediária, a
elementos fotográficos com propriedades comuns, isto é, os combinação de textura e padrão (arranjo espacial de
elementos de uma mesma classe organizados em estruturas elementos discretos) pode ajudar o foto intérprete a
bem ou mal definidas, resultam em formas identificáveis. determinar a composição das espécies, bem como a
Este elemento leva em consideração, também, o referencial estrutura de um "stand".
Instituição de Ensino Charles Babbage | 178
d) Antrópicos - Resultam das modificações da superfície
Sombra natural da Terra em consequência das atividades
As sombras, para o caso das imagens que registram construtivas ou destrutivas do homem na paisagem.
a energia solar refletida, são resultantes da iluminação
oblíqua (pelo sol) sobre áreas que apresentam rugosidades e) Estado da Vegetação - O estado fenológico e a própria
no terreno. Assim relaciona-se aos ângulos de elevação e existência da vegetação natural implicam na geração e
azimute solar e com o ângulo de visada do sensor, controle da textura e estrutura fotográfica, as vezes de forma
favorecendo preponderantemente impressões de relevo. peculiar, impedindo ou dificultando a análise de feições ou
No caso de mosaicos de radar de visada lateral, as objetos de interesse.
sombras estão relacionadas a ausência de sinal de retorno.
A presença de sombras constitui um dos elementos Limitações Na Análise Visual
fundamentais para os casos de imagens fotográficas que
não apresentam o recurso da estereoscopia, pois conferem Mesmo de posse dos elementos de fotointerpretação,
a estes tipos de imagens a noção de relevo ou morfologia do alguns produtos de
terreno. sensores remotos apresentam algumas limitações à
Adicionalmente, devem ser consideradas no extração de informações a partir da análise visual, como as
processo de análise visual os critérios de tamanho, elemento que se seguem:
diretamente associado à escala do produto e às dimensões
reais do alvo no terreno; e de posição geográfica ou a) Falta de Estereoscopia - Esta limitação impossibilita a
regional, que define-se pelo conhecimento por parte do visão tridimensional da cena a partir da análise visual do
analista do produto, da área e de suas características gerais. produto fotográfico, como é o caso das imagens
TM/Landsat.
Fatores Condicionantes Dos Padrões
b) Resolução Espacial Grosseira - Limita a detecção de
A partir das definições de textura e estrutura alvos que apresentam dimensões espaciais compatíveis
fotográfica apresentadas pode-se verificar que existe uma com o elemento de resolução do sensor e/ou daqueles que
relação íntima entre tais elementos e as estruturas da tem contraste espectral intenso com relação à sua
superfície terrestre (naturais ou antrópicas). Deste modo, o vizinhança.
conhecimento pelo foto intérprete dos principais fatores
controladores das citadas textura e estrutura fotográficas c) Interferência Atmosférica - A degradação dos dados
são indispensáveis. orbitais promovida pela atmosfera atua de forma
a) Morfogenéticos - São responsáveis pela elaboração das diferenciada em função do posicionamento no espectro
formas de relevo e drenagem. A modelagem do terreno é eletromagnético da banda espectral do sensor.
função da sua estrutura e dos agentes modeladores
externos (erosões marinha, fluvial, eólica, antrópicas, etc.) e d) Contraste Espectral Baixo - Característica observada
internos (processos tectônicos). entre alguns alvos sob determinadas condições.
Método Sistemático
As fontes de distorções geométricas em imagens As técnicas de realce de imagens tem como objetivo
orbitais podem ser atribuídas a fatores como a rotação e melhorar a qualidade visual de toda a imagem, ou de feições
curvatura da Terra; erros de instrumentação; padrão de específicas, a partir da alteração das relações de brilho ou
varredura e campo de visada em sensores; distorção níveis de cinza dos pixel originais. Assim, são aplicados
panorâmica; e variações de altitude, atitude e velocidade da algoritmos que atuam reduzindo o volume de dados e
plataforma. De um modo geral, em qualquer produto orbital realçando os alvos de interesse para inspeção visual, ou
fornecido aos usuários, as correções geométricas ocasionalmente para subsequente análise automática. Isso
necessárias já encontram-se processadas com base nas é realizado por transformações pontuais do valor de brilho
informações registradas pelos instrumentos a bordo da de cada pixel que está sendo processado, ou por
plataforma, sendo as mesmas enviadas às estações de transformações espaciais dos pixels vizinhos, de modo a
recepção no momento do imageamento. realçar as feições de baixo contraste espectral na imagem. A
As imagens de sensores remotos são sujeitas a uma escolha da melhor técnica de realce, ou da melhor imagem
série de distorções espaciais, não possuindo precisão realçada está condicionada às características fisiográficas
cartográfica quanto ao posicionamento dos objetos, da área de interesse, ao objetivo específico do trabalho e à
superfícies ou fenômenos nelas apresentados. Dessa forma, própria capacidade do analista em interpretar a imagem.
Instituição de Ensino Charles Babbage | 182
Dentre esses algoritmos existem alguns que apresentam mais utilizada. Tal técnica consiste basicamente na divisão
potencialidade nos estudos referentes a cobertura vegetal e do valor digital dos pixels de uma determinada banda pelos
uso da terra. correspondentes valores de outra banda. Ao efetuar uma
razão entre bandas, os quocientes variam em um intervalo
Ampliação Linear De Contraste que compreende valores reais contínuos. Para discretização
desses valores multiplica-se os quocientes por um ganho e
Geralmente os valores de nível de cinza originais de adiciona-se a ele um "offset", cujos valores ideais variam de
uma cena não ocupam todo o intervalo dinâmico possível. A acordo com a imagem e o tipo de "ratio". Esses valores
ampliação linear de contraste representa uma técnica de devem atribuir à imagem resultante respectivamente, uma
manipulação de contraste que permite, através de uma maior variância possível sem saturá-la, e uma média
transformação linear, ampliar o intervalo original para toda a próxima daquela do intervalo máximo dos valores digitais da
escala de cinza disponível, sendo para o caso do sensor TM imagem. Na Razão de Bandas, utiliza-se o seguinte
correspondente a 256 níveis. algoritmo de transformação :
A principal característica da técnica de ampliação Vi = A Va/Vb + B onde,
linear de contraste é que as barras que formam o Vi = valor do pixel resultante A = ganho
histograma da imagem de saída são espaçadas igualmente, Va = valor do pixel da banda "a" B = "offset"
pois a função de transferência é uma reta. Além disso, como Vb = valor do pixel da banda "b"
pode ser observado na Figura 5.2, o histograma final será Salienta-se que a razão entre bandas tende a
idêntico em formato ao histograma inicial, exceto que atenuar os efeitos multiplicativos relativos a topografia e
apresentará valor médio e espalhamento diferentes. enfatizar feições da curva espectral de alvos específicos.
Entretanto, esta técnica ainda que adicionalmente reduza a
dimensão dos dados, apresenta algumas desvantagens
como perder as características espaciais da cena pela
atenuação do sombreamento do relevo e minimizar a
discriminação de alvos com comportamento gradiente
semelhante, além de perder as informações originais.
Devido as suas particularidades intrínsecas, a Razão de
Bandas é bastante utilizada na determinação dos chamados
índices de vegetação, como o NDVI (Normalizated
Difference Vegetation Index).
Figura 5.2 - Histograma de uma imagem e de sua versão Normalmente, as imagens multiespectrais
com ampliação linear de contraste. apresentam certa redundância entre bandas adjacentes, fato
este indesejável, pois, em composições coloridas, diminui a
O aumento exagerado da inclinação da reta de eficiência de exposição das cores. A alta similaridade visual
transferência, pode ocasionar que as intensidades de brilho e numérica de dados multiespectrais pode originar-se da
na imagem contrastada excedam os limites permitidos. Tal correlação espectral natural, do sombreamento topográfico e
aumento ocasionará perda de informação ("overflow"), que da sobreposição espectral entre bandas adjacentes. Neste
dependendo da extremidade de ocorrência, as colunas do contexto, a Transformação por Componentes Principais tem
histograma ficarão concentradas no valor preto (0) ou como função principal determinar a extensão de correlação
branco (255). entre bandas de uma mesma imagem e removê-la através
de uma transformação matemática apropriada.
Razão De Bandas Espectrais Tal técnica de transformação envolve uma rotação e
uma translação num hipotético espaço de atributos
Dentre as técnicas que envolvem operações espectrais, produzindo novas variáveis conhecidas como
aritméticas em imagens digitais, a Razão de Bandas é a componentes ou eixos (Figura 5.3). Desta forma, o conteúdo
Instituição de Ensino Charles Babbage | 183
de informação de uma imagem é redistribuído de tal maneira determinado pixel, de acordo com seu relacionamento com
que a primeira imagem formada concentrará a maior parte os níveis de cinza dos pixels vizinhos.
da variância total e portanto o maior contraste. A medida que Os filtros digitais podem ser classificados em dois
vão sendo geradas novas imagens sem nenhuma correlação grupos básicos: filtros passa-baixa e filtros passa - alta. Os
entre si, as feições espectrais serão progressivamente filtros passa-baixa suavizam os detalhes da imagem e
menos significantes. reduzem a variância do nível de cinza, deixando a imagem
com uma aparência desfocada. A maior utilização dos filtros
passa-baixa é na remoção de ruídos eletrônicos, presentes
em imagens orbitais e na uniformização dos valores de
brilho dos pixels na imagem.
Os filtros passa - alta realçam detalhes nas imagens
aumentando a variância, produzindo uma imagem com
histograma relativamente estreito, centralizado no nível de
cinza zero. Tais filtros são muito eficientes para aumentar o
contraste nas regiões de transição ou bordas dentro da
Figura 5.3 - Comportamento da transformação por imagem, como por exemplo diferentes usos e/ou manejos da
componentes principais em uma distribuição bivariada. terra. Os efeitos destes filtros podem ser observados na
Figura 5.4.
As componentes principais vem sendo mais
empregadas para reduzir a dimensionalidade dos dados,
porém, é uma das melhores maneiras de selecionar dados a
serem associados as cores fundamentais ou servirem como
entrada para um classificador automático. Isto deve-se ao
fato que o produto obtido por essa transformação apresenta
somente cores espectrais puras e intensamente saturadas.
Embora no referido produto haja a perda das características
Figura 5.4 - Efeito dos filtros passa - alta (A) e passa-baixa
espectrais originais dos alvos, dificultando a análise pelo foto
(B) sobre imagens.
intérprete, as componentes principais permitem a redução
da dimensionalidade dos dados e a melhora do poder de
Técnicas De Segmentação
discriminação entre alvos.
digitalmente. Esse procedimento é contínuo até que não A Hidráulica tem por objetivo o estudo do
ocorra mudança significativa nos vetores de média das comportamento da água e de outros líquidos, quer em
repouso quer em movimento.
classes e/ou posicionamento dos pixels na classificação, ou
ainda, atinja um número máximo fixado de iterações. Com a A hidráulica teórica divide-se em:
conclusão da fase de avaliação por agrupamento, todos os
(a) Hidrostática e (b) Hidrodinâmica.
pixels da imagem serão classificados em função da máxima
verossimilhança. Hidrostática - A hidrostática estuda as condições de
equilíbrio dos líquidos em repouso.
Pressão
Vazão
Onde:
Q = vazão
Equação de Bernouli
Tipos e Escoamento: Escoamento Estacionário –
Também chamada de equação fundamental da
também conhecido como laminar, é obtido quando a
Onde:
p = pressão (energia potencial por unidade de volume)
dgh = pressão hidrostática (energia potencial gravitacional
por unidade de volume)
dv/2 = pressão dinâmica (energia cinética por unidade de
volume)
Equação De Bernoulli Para Fluídos Ideais Equação de Bernoulli para Fluídos Reais
Definição
Bocal Curto
Lei Do Escoamento
- Equipamentos de transporte;
Perda de carga em bocais (para
casos em que se conhece h) - Equipamentos de compactação;
Ferramenta de ataque: conjunto de peças que entram em No quadro abaixo são apresentadas as condições
ambientais estabelecidas com padrão, na determinação de
contato direto com o material trabalhado, na execução de
potências:
um serviço específico;
Limitações
- NPSH - Diferença entre a pressão absoluta na sucção da Potência - A potência máxima aplicável ao eixo está
bomba e apressão absoluta de vapor de líquido. Ambas se limitada pelascaracterísticas do Frame (estrutura), pela
expressãogeralmente em METROS DE ÁGUA. resistência do eixo e acapacidade dos rolamentos.
-NPSHd - (disponivel). É função do sistema em que opera a Como dito anteriormente, nas bombas centrífugas de
bomba e éparticular para cada instalação. polpa, o fator mais relevante é aVelocidade no Rotor.A
regulagem da vazão está limitada pelas características
-NPSHr - (requerido). É uma função do desenho da bomba. dabomba pela relação Q/H – Potência – NPSH - Curva de
Éfornecido pelo fabricante nas curvas de performance. O resistência do sistema, podendo estar associado a alguns
NPSHdisponível tem que ser maior que o requerido para fatores como:
que se produza obombeamento e não ocorra cavitação.
Abrir / Fechar Válvula de descarga;
- Cavitação - É a formação de bolhas de vapor no interior da Variar Velocidade;
bomba.As bolhas se geram como uma ebulição instantânea Reduzir pressão de descarga;
e violenta quandoum líquido está submetido a uma pressão Subir / Reduzir nível da caixa de alimentação;
inferior à sua pressão devapor, a qual pode se suceder no Diminuir linha de descarga
olho do rotor.A pressão de vapor é peculiar de cada líquido e
é função datemperatura e altitude. EM ANEXO: A sequência básica de operações
para cálculo e escolha de uma bomba.
A cavitação é produzida a partir de fatores como:
Dimensionamento Isométrico:
Onde:
Vt – velocidade de transporte (m/s) c) Cálculo do TDH (altura total desenvolvida pela bomba)
Vl – velocidade limite de sedimentação (m/s)
Q – vazão (l/s) 𝑇𝐷𝐻 = 𝑍 − 𝑍𝑠 + 𝐻𝑓 + P
d – diâmetro da tubulação (mm)
Isométrico:
FL – fator que depende do tamanho da partícula eda
concentração volumétrica de sólidos
Altura geométrica descarga = Zd = 15m
D – diâmetro da tubulação (m)
g - Aceleração da gravidade (m/s2)
Altura geométrica sucção = Zs = 1m
Zd – 15m
Zs -1m
Hf –Hfr +Hfs =16,7+0,7 =17,4m
P -0
d50 – 0,15mm
ds – 2,65
% sólidos em peso – 50%
D – 1067mm (diâmetro rotor)
vt=vl = 3,63m/s
d=400mm
Q=456,2l/s
f) Cálculo do motor
Mineração E Ambiente
Este é definido pala presença ou lançamento na atmosfera A maior fonte de ruídos e vibrações na mineração é
de substâncias em concentração suficiente para intervir a detonação através de explosivos. As fontes de ruídos de
direta ou indiretamente na saúde, na segurança e no bem menor escala são: compressores, britadores, tratores,
estar humano. caminhões, perfuratrizes, etc.
O controle destas fontes é feito através de planos
Ex. de fogo melhores projetados, para evitar uma maior
Fontes fixas de poluição do ar: liberação de energia. Para as outras fontes é necessária a
Chaminés de fábricas; regulagem dos motores dos equipamentos e isolamento das
Britagem e moagem de minérios. fontes emissoras de ruídos. Impactos causados pelos
Fontes móveis: resíduos sólidos de mineração e formas de controle. Os
Movimento dos caminhões na mina resíduos de mineração causam vários problemas
As formas de controle da poluição do ar: ambientais, em particular, quando as operações são a céu
Aspersão de água nos britadores, frentes de lavra, aberto e movimentam uma grande quantidade de estéril e
estradas de circulação de veículos, etc. rejeito, que deve ser disposto em local apropriado. Procura-
Revegetação; se, em princípio, uma área que venha a sofrer o menor
Controle de detonação. impacto possível aliado à segurança e estabilidade das
pilhas de estéril e barragens de rejeitos.
Impacto pela poluição das águas e formas de
controle.
Os impactos ambientais mais comuns causados pela
disposição controlada de estéril e rejeitos de mineração
É a parte do ambienta mais afetada pela
podem ser melhores entendidas no quadro abaixo:
mineração. Isto acontece através do carreamento de solo
para os rios, lagos, etc. e quando o tratamento de minério
requer a utilização de metais pesados ou compostos Constantes, causados durante a construção de pilhas,
orgânicos (mercúrio, alcális, etc.). bacias ou barragens de rejeitos até o término de suas
operações;
As principais fontes de poluição das águas são: Acidentais, causados por mau dimensionamento de
pilhas, barragens ou bacias de rejeitos, podendo
Oficinas de equipamento (tratores, caminhões, etc.) pela comprometer a sua estabilidade.
liberação de óleos ou detergentes;
Os principais impactos ambientais causados por pilhas
Tratamentos inadequados do ouro com mercúrio e
de estéril e barragens de rejeitos. A metodologia de
cianetos;
Informática Aplicada
O que é o Access?
Clique em Criar.
Um registro
O Access cria o banco de dados e abre uma tabela vazia
(chamada Tabela1), no modo de exibição Folha de Dados. contém dados específicos, como informações sobre um
O Access colocará o cursor na primeira célula vazia da determinado funcionário ou produto.
coluna Clique para Adicionar da nova tabela.
Para adicionar dados, comece a digitar — ou cole os Um campo
dados de uma outra fonte, como descreve a seção Colar
dados de outra fonte em uma tabela do Access, mais contém dados sobre um aspecto do assunto da tabela,
adiante neste artigo. como nome ou endereço de email.
A inserção de dados no modo Folha de Dados foi cada registro possui um valor de campo. Por exemplo,
pensada de modo a ser muito semelhante com a inserção Contoso, Ltd. ou alguem@exemplo.com.
de dados em uma planilha do Excel. A principal restrição é
Propriedades de tabela e de campo
que os dados devem ser inseridos em linhas e colunas
contíguas, começando no canto superior esquerdo da folha
As características e comportamento das tabelas e
de dados. Não tente formatar os dados incluindo linhas ou
campos são definidos e controlados pelas propriedades. As
colunas em branco como faria em uma planilha do Excel,
propriedades de uma tabela são definidas na folha de
pois isso vai ocupar espaço da tabela. A tabela
propriedades dessa tabela. Por exemplo, você pode definir a
simplesmente contém os dados. Toda a apresentação visual
propriedade Modo de Exibição Padrão para especificar
dos dados será feita nos formulários e relatórios que você
como a tabela é exibida por padrão. A propriedade de um
criará depois.
campo define um aspecto de seu comportamento. Você
também pode definir as propriedades do campo no modo
A estrutura da tabela é criada enquanto você insere os
Design, usando o painel Propriedades do Campo. Todo
dados. Sempre que você adicionar uma nova coluna à folha
campo tem um tipo de dados que define o tipo de
de dados, um novo campo será definido na tabela. O Access
informação armazenado no campo. Por exemplo, várias
define o tipo de dados do campo de acordo com o tipo de
linhas de texto ou moeda são tipos de dados.
dados inserido. Por exemplo, se houver uma coluna na qual
você inseriu somente valores de data, o Access definirá o
Relações de tabelas
tipo de dados do campo como Data/Hora. Se mais tarde
você tentar inserir um valor que não seja uma data (como Embora cada tabela de um banco de dados armazene
um nome ou número de telefone) nesse campo, o Access dados sobre um assunto específico, as tabelas em um
exibirá uma mensagem informando que o valor não banco de dados relacional como o Access armazenam
corresponde ao tipo de dados da coluna. Quando for dados sobre assuntos relacionados. Por exemplo, um banco
possível, planeje a tabela para que cada coluna contenha o de dados pode conter:
mesmo tipo de dados, seja texto, datas, números ou
qualquer outro. Isso facilita muito a construção de consultas, Uma tabela de clientes que lista os clientes da empresa e
formulários e relatórios que selecionam apenas os dados seus respectivos endereços.
desejados.
Você pode criar um vínculo com uma variedade de Você pode criar uma tabela no banco de dados que
fontes de dados externas, como outros bancos de dados, importe de uma lista do SharePoint ou vincule a ela.
arquivos de texto e pastas de trabalho do Excel. Durante a Também pode criar uma nova lista do SharePoint usando
vinculação a dados externos, o Access pode usar o vínculo um modelo predefinido.
como se fosse uma tabela. Dependendo da fonte de dados
externa e do modo como o vínculo é criado, é possível editar Em Criar, clique em Listas do SharePoint e siga um
os dados na tabela vinculada e criar relações que a destes procedimentos:
envolvam. Entretanto, não é possível alterar o design dos MostrarCriar uma lista do SharePoint baseada em um
dados externos usando o vínculo. modelo
MostrarCriar uma nova lista personalizada
MostrarImportar os dados de uma lista existente
Importar ou vincular para criar uma tabela MostrarVincular a uma lista existente
Definir propriedades da tabela em um banco de dados da
Você pode criar uma tabela importando ou vinculando área de trabalho
a dados armazenados em outro lugar. Você pode importar É possível definir propriedades que se apliquem a toda
ou vincular a dados em uma planilha do Excel, uma lista do uma tabela ou a registros inteiros.
Windows SharePoint Services, um arquivo XML, outro banco Selecione a tabela cujas propriedades você deseja
de dados do Access, uma pasta do Microsoft Outlook etc. definir.
Na guia Página Inicial, no grupo Modos de Exibição,
Ao importar dados, você cria uma cópia deles em uma clique em Modo de Exibição e depois em Modo Design.
nova tabela no banco de dados atual. Qualquer alteração Na guia Design, no grupo Mostrar/Ocultar, clique em
subsequente nos dados de origem não afetará os dados Folha de Propriedades.
importados, e vice-versa. Depois de se conectar a uma fonte
de dados e importar os dados, você poderá usar os dados
importados sem a conexão com a fonte. É possível alterar o
design de uma tabela importada.
Operadores de comparação
Gráfico em pizza
Gráficos no Excel
Gráfico em barras
Gráfico em colunas
Slides fundamentais
Slide de abertura
Slide de fechamento
Evite ―poluir‖ o slide mestre. Ainda que se possa
colocar diversas informações nele, tenha em vista que, Também conhecido como o ―Muito obrigado‖, este slide
quanto mais elementos gráficos ele tiver, menos espaço vai é importante por apresentar, como forma de reforço, seu
sobrar para ser usado nos slides que devem conter a nome e informações de contato. É simpático (e esperado)
informação que você quer passar para audiências. fornecer seu e-mail e telefone comercial – a não ser que
você seja um vendedor, não indicamos fornecer o número
Para abrir o slide mestre, clique em Exibir, Mestre e, do seu celular para uma platéia que você desconheça.
depois, Slide Mestre.
Regras gerais de uma boa apresentação
Note (figura abaixo) que o aplicativo oferece caixas
pré-definidas para que se possa escolher itens importantes. Não acredite em receitas milagrosas: cada apresentação
Mas o usuário pode optar por usar outros elementos, como é única. Contudo, existem regras fundamentais que, se não
logotipos. asseguram sucesso absoluto do seu PPT (isso depende
muito da sua desenvoltura no momento da apresentação),
podem evitar que ela seja um fracasso.
Química Aplicada
Não crie muitos níveis: O PowerPoint oferece uma cômoda Matéria, Substância, Elemento, Composto e Misturas
maneira de ser criar conteúdo de texto nos slides,
fornecendo bullets (que podem ter as mais diversas Todos os corpos que nos rodeiam, fazem parte da
representações) e que cria subníveis se você teclar Tab em matéria do universo. Cada espécie de matéria e uma
um item em branco. A cada novo item, uma representação substância. A substância e constituída de elementos. E a
diferente é criada e o tamanho da fonte diminui. O bom união de duas ou mais substâncias forma uma mistura.
senso indica que não se deve usar mais do que três níveis,
sob o risco de as informações ficarem confusas. Matéria - Tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. A
matéria e descrita através de uma especificação de uma
Evite excessos: Usar recursos multimídia, como vídeos, extensão ou quantidade.
animações e músicas, podem tornar a apresentação mais
dinâmica. Porém, tenha em mente que o importante é a Estados da Matéria - A matéria pode ser apresentada em 5
mensagem que se deve passar e não o show que você fará. estados físicos:
Se tal recurso servir para reforçar a mensagem, vá em Sólido
frente; caso contrário, dispense.
Líquido
Cuidado com a ortografia: a apresentação pode estar Gasoso
impecável, com toda a informação corretamente organizada, 4º estado (plasma)
coesa e leve. Mas um único escorregão com a língua 5º estado
portuguesa pode por tudo a perder. Revise, revise e revise
de novo. No estado sólido, a matéria apresenta forma
própria e volume definido. No estado líquido, a matéria
apresenta volume constante, mas a forma é aquela do
recipiente que a contém. No estado gasoso, a matéria não
apresenta forma própria e nem tem volume constante.
Distribuição dos Elétrons nos Orbitais A distribuição dos elétrons nos orbitais é feita através
de um método gráfico chamado de Diagrama de Linus
A disposição dos elétrons nos orbitais de um átomo
Pauling (Figura). O preenchimento dos orbitais, formado
em estado fundamental é chamada de configuração
pelos subníveis (s, p, d, f), com elétrons, e realizado
eletrônica. Os elétrons se distribuem segunda a regra de
seguindo as flechas diagonais descendentes. Verifica-se
Hund, o que significa que os elétrons se encontram nos
que o subnível s do orbital 4 e menos energético que o
menores níveis de energia disponível. A localização do
subnível 3d, assim como o 5s e menos energético que o 4d
elétron e indicada pelos seguintes números quânticos:
e o 6s possui menor energia que o 4f, e assim
sucessivamente.
Número Quântico Principal
Número Quântico Secundário ou Azimutal
Número Quântico Magnético
Número Quântico Spin Estequiometria
Ligações Químicas
As reações de precipitação ocorrem da mistura de c) Deslocamento: Zn (s) + 2 HCl (aq) ZnCl2 (aq) + H2 (g)
duas soluções de substâncias iônicas para formar uma
substância iônica solida, chamada de precipitado. d) Combustão: 4 Fe (s) + 3O2 Fe2O3
Precipitado e um composto sólido insolúvel formado durante
a reação química em solução.
As reações de oxidação - redução ocorrem quando Resp.: K2Cr2O7 + 14HBr 2KBr + 2CrBr3 + 3Br2 + 7H2O
existe a transferência de elétrons entre os reagentes, onde
Resp.: 3Ag + 4HNO3 3AgNO3 + NO + 2H2O Eletrodo Positivo ou Ânodo: a placa positiva do ânodo
atrai os íons ânions do eletrólito. Os íons ânions ao tocarem
a placa cedem seus elétrons, passando para o estado
fundamental (Figura). Este processo e chamado de
Eletroquímica
oxidação. Os elétrons por sua vez percorrem o circuito
A eletroquímica e a parte da química que estuda as metálico externo, fazendo com que os íons metálicos
conversões de energia elétrica e química. A conversão de formados pela ausência de elétrons na placa, passem para a
energia elétrica em energia química, e denominada de solução eletrolítica na forma de íons cátions, promovendo a
eletrólise. E a conversão da energia química em energia corrosão da placa. A passagem dos íons metálicos positivos
elétrica e denominada de galvanometria. para a solução eletrolítica, diz que a corrente elétrica está
entrando no eletrólito.
Eletrólise
Célula Eletrolítica
Eletrodos;
Solução eletrolítica;
Circuito metálico externo.
Módulo: II
Conteúdo: Pesquisa Mineral I
Tabela de Richards
Regras de solubilidade.
Modulo: III
Conteúdo: Geoprocessamento
Modulo :III
Conteúdo: Geoprocessamento
+
Tabela 3.2 Principais características dos Sensores TM e ETM
Conteúdo: Geoprocessamento
Modulo:III
Conteúdo: Geoprocessamento
Modulo:III
Conteúdo: Geoprocessamento
Modulo:III
Conteúdo: Geoprocessamento
Modulo : III
A sequência básica de operações para cálculo e escolha de uma bomba segue abaixo:
Extraído de
http://agrimensura.florianopolis.ifsc.edu.br/download/Topogr
afia%20II.pdf acessado em 07/08/2012 as 13:44hs
Extraído de http://vsites.unb.br/ig/cursos/FundMineral/FundMineral_Apos
http://www.ltc.ufes.br/geomaticsce/Apostila%20de%20Topog tila1.pdf em 02/05/2012)
rafia.PDF acessado em 14/08/2012 as 13:58hs.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABBn4AL/lavra-mina-
ceu-aberto-subterranea , acessado em 24/09/2014
http://www.ibram.org.br/150/15001005.asp?ttCD_CHAVE=9
341 , acessado 22/09/2014
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras
http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos_seguranca/prim
eira_etapa/informatica_aplicada.pdf.
http://office.microsoft.com/pt-br/access-help/tarefas-
basicas-no-access-2010-HA101829991.aspx