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Sistemas Cristalinos -
Todos os minerais têm uma estrutura cristalina, isto é, formam cristais. Há
alguns, é verdade, que são amorfos, ou seja, não possuem esse arranjo ordenado
de átomos que caracteriza os cristais. Mas são pouquíssimos, apenas 0,3% das
espécies conhecidas.
Os cristais do sistema cúbico têm uma característica que nenhum outro têm:
isotropia térmica e óptica. Isso significa que a luz e o calor neles se propagam com
a mesma velocidade, seja qual for a direção.
Pertencem a este sistema 6,4% dos minerais conhecidos, entre eles zircão,
apofilita, rutilo, idocrásio e cassiterita. Ele e seus cristais recebem também o nome
de quadrático.
Sistema Ortorrômbico - Sistema cristalino em que os três eixos
cristalográficos são mutuamente perpendiculares, como nos sistemas anteriores,
mas cada um com um comprimento. Compreende 28,6% das espécies minerais
conhecidas, sendo exemplos topázio, crisoberilo e zoisita.
Além deles, há o eixo vertical (c), perpendicular aos demais, diferente deles
no comprimento e com simetria senária. Simetria senária significa que, num giro
completo do cristal, a mesma imagem repete-se seis vezes.
São monoclínicas 30,8% das espécies minerais, sendo este o sistema com
maior número de minerais. Ex.: jadeíta, espodumênio, ortoclásio e euclásio.
Sistema Triclínico - Este último sistema é o que exibe cristais de simetria
mais pobre. Ele possui três eixos cristalográficos, todos diferentes entre si, o
mesmo acontecendo com os ângulos entre eles.
Compreende 9% das espécies minerais conhecidas, como rodonita, turquesa
e microclínio,
Cor
Alguns minerais têm cor variável (minerais alocromáticos), mas outros têm
sempre a mesma cor (minerais idiocromáticos) e isso ajuda muito na sua
identificação.
A cor deve ser observada numa superfície fresca, como a de uma fratura
recente. A cor de alguns minerais altera-se facilmente. A bornita é rosada, mas
após poucos minutos em contato com o ar adquire belas cores azul-escura e
púrpura. A calcopirita é amarela, mas também adquire facilmente cores vermelha,
azul e púrpura misturadas. Nos dois casos, as cores surgem por oxidação e
aparecem apenas na superfície. Quebrando o mineral, vê-se a cor verdadeira.
O mineral que risca outro tem dureza maior (ou igual) que a do que foi
riscado. Assim, o quartzo risca os feldspatos, a apatita, a fluorita etc. e é riscado
pelo topázio, pelo coríndon e pelo diamante. Aliás, o diamante risca não só todos
os outros minerais da Escala de Mohs, mas todos os minerais conhecidos. E sua
dureza (10,0) é muito maior que a do coríndon (9,0).
É importante lembrar que a dureza 4,0 não é o dobro da dureza 2,0, assim a
apatita não tem metade da dureza do diamante. Nessa escala, a dureza não tem
um crescimento uniforme e entre aos valores 9,0 e 10,0 a diferença é muito maior
que entre 7,0 e 8,0 ou entre 3,0 e 4,0, por exemplo. A Escala de Mohs é, pois, uma
escala de dureza relativa. Existem escalas de dureza absoluta, mas para usá-las
são necessários equipamentos sofisticados.
Transparência
Ágata (translúcida)
Pirita (opaca)
Hábito
Granular (vanadinita)
Clivagem
Densidade
Fluorescência e Fosforescência
Magnetismo
Alguns minerais são atraídos por um ímã de mão, o que ajuda na sua
identificação. Dois exemplos são a magnetita (daí vem a palavra magnetismo) e a
pirrotita. Para ver melhor se o mineral é magnético, amarre o ímã num fio fino e
flexível e aproxime-o, assim pendurado, do mineral.
ELEMENTOS NATIVOS
Os metais nativos exibem estrutura muito simples e são compostos por três
grupos: grupo do ouro, organizado pelo ouro, cobre, prata e chumbo; grupo da
platina, constituído pela platina, paládio, irídio e ósmio; e grupo do ferro, que contém
o ferro e o ferro-níquel. Caracterizam-se também como metais o mercúrio, o tântalo,
o estanho e o zinco. Já os semimetais nativos são separados em dois grupos os
quais apresentam a mesma estrutura. Os membros desse grupo possuem
propriedades físicas similares sendo bastante frágeis e não são bons condutores de
calor e eletricidade. O arsênio, antimônio, bismuto. selênio e o telúrio são
semimetais nativos.
Por último, o enxofre e os polimorfos do carbono (diamante, grafita e
lonsdaleíta) representam os metais não nativos. Diferente dos outros elementos
nativos, suas estruturas se divergem e, eles possuem propriedades físicas distintas.
SULFETOS E SULFOSSAIS
ÓXIDOS
HIDRÓXIDOS
SULFATOS
HALETOS
CARBONATOS
NITRATOS
BORATOS
FOSFATOS
TUNGSTATOS
SILICATOS
Figura 1: Rochas
Na continuidade do estudo sobre ciência da terra, é
fundamental compreender a importância das rochas no
nosso planeta, As rochas são importantes matérias-primas
utilizadas pelo homem há vários milênios. As rochas são agrupamentos de minerais
agregados que compõem a estrutura sólida da Terra. ( FIGURA 1)
Fonte: colegioweb.com.br
Uma rocha é uma pedra bastante dura e sólida, conforme a FIGURA 1. Para a
geologia, uma rocha é um sólido consolidado, formado por um ou vários minerais.
Os minerais mais abundantes numa rocha são os chamados minerais essenciais, ao
passo que aqueles que aparecem em proporções pequenas se denominam minerais
Acessórios.
A geologia reconhecer três principais grupos de rochas, sendo elas:
As rochas são importantes por diversos motivos. Um deles é o fato de elas originarem
os solos que abrigam atividades econômicas como a construção civil, agricultura,
pecuária e muitas outras.
Além disso, as rochas são materiais de onde se extraem minérios importantes para a
sociedade como o de ferro, o alumínio e outros.
As rochas são fontes de nutrientes para as indústrias fabricantes de adubos como os
fosfatados e os adubos potássicos. A fabricação de adubos está estreitamente ligada
a produção de alimentos para a população mundial e, sem ela, seria impossível
alimentarmos todas as pessoas.
Seu uso e manuseio são extremamente importantes para o ser humano, que desde a
Pré-história desenvolveu técnicas para explorá-las em seu benefício.
Na Antiguidade, todas as civilizações fizeram o uso das rochas como meio para
desenvolver as suas estruturas sociais. As pirâmides do Egito, por exemplo, eram
basicamente construídas por rochas calcárias e os túmulos de alguns faraós foram
construídos com mármores, inexistente na região e, por isso, transportados de
grandes distâncias até o local.
Além disso, o homem não se utilizava apenas da rocha em seu estado bruto como
matéria-prima. Ao longo da história, até os dias atuais, o homem desenvolveu
técnicas para transformar física e quimicamente as rochas. Um exemplo disso é a
fabricação do concreto, utilizado pela primeira vez pelos romanos.
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