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COMEÇANDO A GEOLOGIA

Seção: Canal Escola


31/10/2015 -
http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1047&sid=129

Mineral, Rocha ou Pedra?


Por: Chirley Xavier Lamana / Pércio de Moraes Branco

Alguns geólogos (ou ainda serão muitos?) fazem cara feia quando alguém se
refere a um mineral ou rocha como pedra.
Aos seus ouvidos técnicos, pedra soa como uma demonstração de ignorância até
compreensível, mas que nem por isso deixa de arranhar os tímpanos.

Cada setor profissional tem seu linguajar específico e o correto emprego da


terminologia especializada é importante, principalmente quando se trata das
ciências ditas exatas.
Mas, analisando de modo honesto e tolerante, essa aversão pela palavra pedra
não procede.

É óbvio que todos os leigos - aqui entendidos como qualquer um que não seja
geocientista - conhecem as palavras pedra, rocha e mineral.
Mas é também óbvio que se todos têm clara noção do que é uma pedra, o
mesmo não ocorre com mineral e rocha.
É preciso, pois, que os geocientistas sejam pacientes e compreensivos nesse
aspecto.

Por outro lado, convém lembrar que todos, inclusive os geólogos, usam
normalmente a expressão "pedra preciosa".
E os geólogos que são também gemólogos (especialistas em gemas) ouvem e
empregam com muita frequência "pedra" apenas, no significado restrito de
pedra preciosa.
"Que pedra é essa?" é a pergunta que eles ouvem e fazem habitual e
naturalmente.

Mas não é só isso. As rochas monominerálicas (calcários, quartzitos, arenitos,


turmalinitos etc.) são formadas por um único mineral.
Nesses casos, é forçoso convir, a distinção entre rocha e mineral já não é tão
clara.

E há mais: o lápis-lazúli, uma pedra preciosa bem conhecida, é rocha, não


mineral, o mesmo acontecendo com a obsidiana.

Mas você que está lendo isso e não é geólogo pode muito bem querer saber
como distinguir um mineral de uma rocha, já que são materiais diferentes.
Se você perguntar a um geólogo quais são as características que tornam um
diferente do outro, talvez ele fique um tanto surpreso, pois, embora saiba
diferenciar rochas de minerais,
é bem possível que nunca lhe tenham pedido que comparasse as características
de ambos. Entretanto, pensando um pouco, ele lhe apontará algumas diferenças
mais flagrantes.

Conceito
Mineral é um sólido natural, inorgânico, homogêneo, de composição química
definida, com estrutura cristalina. Rocha é um agregado natural de minerais
(geralmente dois ou mais), em proporções definidas e que ocorre em uma
extensão considerável. Esses conceitos, bem como as características citadas a
seguir, admitem várias exceções, mas não as vamos analisar aqui.

Morfologia
As belas formas geométricas dos cristais caracterizam os minerais, não as
rochas. Elas costumam mostrar-se maciças ou em camadas.

Brilho
As rochas não costumam ser brilhantes, os minerais sim. Brilho metálico ou
semelhante ao de vidro são típicos de minerais. As exceções existem, mas é
válida a generalização.

Cor
Se o material é uma massa com grãos de duas ou mais cores, deve ser uma rocha
(ex.: granito).
Em algumas delas, a cor distribui-se não em grãos, mas em faixas e/ou áreas
irregulares (gnaisses e alguns mármores, por exemplo).
Excluindo-se as rochas ornamentais (sobretudo os mármores e granitos), as
demais não costumam ter cores atraentes.

Transparência
As rocha são opacas; transparência se vê é em minerais (mas não em todos!).

Densidade
Os minerais metálicos costumam ser bem mais densos que as rochas.

Volume
Se o material forma massas grandes, de vários metros cúbicos, provavelmente é
uma rocha. O material que forma um morro é rocha, não mineral.
Os grãos de areia são fragmentos de minerais, não de rocha.

Uso
O material que se usa para calçar ruas ou passeios; para revestir paredes e pisos;
para fazer concreto, muro, alicerce etc. é rocha, não mineral.
O material que se usa para fazer joias é mineral, não rocha. Repetimos: as
afirmações anteriores são relativas e admitem várias (ou muitas) exceções.

Nomes
Para terminar, lembre-se de que os nomes de rochas costumam ter a terminação
-ito (granito, arenito, siltito, argilito, andesito, riolito, quartzito etc.), mas há
muitas exceções (mármore, basalto, xisto, folhelho, conglomerado etc.). Observe
que os nomes citados são todos masculinos, mas há algumas poucas exceções,
como ardósia.
Os nomes de minerais costumam ter a terminação -ita ou -lita (pirita, calcita,
cassiterita, crisólita, marcassita, fluorita, sodalita, calcopirita, hematita,
malaquita, alexandrita etc.),
mas muitos dos nomes mais antigos fogem à regra: galena, opala, granada,
esmeralda, ágata, safira, turmalina etc.
Ao contrário dos nomes de rochas, os de minerais costumam ser femininos, mas
também aqui há, entre os mais antigos, muitas exceções: topázio, quartzo,
diamante, feldspato, rubi, ônix, jaspe, talco, olho de tigre etc.
Rochas ornamentais serradas e polidas. Compreendem mármores, granitos
e outros tipos. Museu de Geologia da CPRM (Foto: P.M.Branco).

Kimberlito, uma rocha ígnea, com um cristal de diamante amarelado.


Museu de Geologia da CPRM (Foto: P.M.Branco).

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Seção: Canal Escola

31/10/2015 -
http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1041&sid=129

Metais Preciosos
Por: Chirley Xavier Lamana
PÉRCIO DE MORAES BRANCO

São chamados de METAIS PRECIOSOS (ou METAIS NOBRES) o ouro, a


prata e os metais do grupo da platina.
Estes compreendem platina, paládio, ródio, rutênio, irídio e ósmio. O ouro e
a prata são os mais importantes e os mais conhecidos.
Mas a platina é bem mais valiosa. Na indústria joalheira, usa-se ouro, prata,
platina, paládio e ródio, este último geralmente como revestimento de
outros metais (banho de ródio).
Os metais preciosos são todos raros na crosta terrestre, embora possam
estar muito disseminados, como é o caso do ouro.
Possuem alta densidade, são maleáveis (podem ser reduzidos a folhas) e
dúcteis (podem ser reduzidos a fios).

O Ouro
A Prata
A Platina
O Paládio

O Ouro

Elemento Químico
O ouro é o elemento químico de número atômico 79 e massa atômica
196,97. É um metal do Grupo 1B da tabela periódica, como a prata e o
cobre.

Mineral
Pepita de ouro

O ouro raramente se combina com outros elementos, sendo, por isso,


encontrado na natureza geralmente no estado nativo.
Cristaliza na forma de cubos e octaedros, mas é muito mais comum encontrá-lo
na forma de escamas, massas irregulares (pepitas) ou fios irregulares.
É opaco e tem cor amarela típica, mas, quando pulverizado, pode ser vermelho,
preto ou púrpura. Seu brilho é metálico, a dureza baixa (2,5 a 3,0) e a densidade
muito alta (19,30).

A baixa dureza permite que ele seja facilmente riscado com um canivete ou
mesmo com um pedaço de vidro. Devido à alta maleabilidade, quando
martelado amassa em vez de quebrar.
Se mordido, fica com marcas dos dentes. O brilho não é muito intenso, ao
contrário do que muitos pensam.

A pirita é um sulfeto de ferro que, por sua semelhança com o ouro, é chamada
popularmente de "ouro dos trouxas" ou "ouro dos tolos". Ela é, na verdade, até
bem diferente do ouro.
É bem mais leve que ele, não é maleável e seu brilho costuma ser bem mais
forte. E, ao contrário do ouro, é comum aparecer na forma de belos cristais.

O ouro ocorre em aluviões e em veios de quartzo associados a rochas intrusivas


ácidas. É encontrado também como teluretos e ligas naturais, pois geralmente
contém algo de prata.
Forma série isomórfica com a prata, ou seja, a mistura ouro-prata pode ocorrer
em todas as proporções.

Está muito disseminado na crosta terrestre, geralmente associado ao quartzo ou


à pirita. Estima-se haver quase nove milhões de toneladas de ouro dissolvido na
água do mar.
Um dos poucos elementos com o qual o ouro se combina é o telúrio, formando
teluretos. Assim, esse metal é encontrado em minerais como krennerita,
calaverita e silvanita.
A liga com prata chama-se eletro.

Metal - O ouro é o mais maleável e o mais dúctil dos metais. Com 1 g desse
metal, podem-se obter até 2.000 m de fio ou lâminas de 0,96 m² e apenas
0,0001 mm de espessura.
É bom condutor de calor e eletricidade e não é afetado nem pelo ar, nem pela
maioria dos reagentes químicos. Há quem o considere o mais belo dos
elementos químicos.
Seu ponto de fusão é 1.063 °C.

Fontes de Obtenção - Os principais minerais fornecedores de ouro são ouro


nativo, krennerita, calaverita, eletro, silvanita e pirita.
Ele é obtido também na metalurgia de vários metais. Estudos indicam que o
metabolismo da bactéria ralstonia metallidurans leva à formação de pepitas de
ouro.
Acervo do Metropolitan Museum of Arts (Nova Iorque). Foto: P.M.Branco

Usos
O ouro é usado principalmente em moedas; em segundo lugar, em joias e
decoração. É útil também em odontologia (hoje muito pouco usado),
instrumentos científicos, fotografia e indústria eletrônica. Para confecção de
joias, usam-se ligas com 75% de ouro (o chamado ouro 18 quilates) ou, às
vezes, com apenas 58,33% (ouro 14 quilates). É empregado também em
fotografia, na forma de ácido cloro-áurico (HAuCl4), e na indústria química,
em ligas com cobre, prata, níquel e outros metais. A foto ao lado mostra
sandálias e dedeiras de ouro da antiga civilização egípcia. As sandálias
foram escurecidas para se assemelharem ao couro.

Quem tem uma joia e não sabe ao certo se ela é feita com ouro, deve fazer
o teste usando água-régia, uma mistura de ácido nítrico com um volume
três ou quatro vezes maior de ácido clorídrico, ambos concentrados. As
agências de penhores da Caixa Econômica Federal fazem esse teste, que
indica se a joia é feita com ouro e se se trata de ouro 18 quilates ou outro
tipo de liga (ouro puro não se usa em joias).

Principais Produtores - É produzido principalmente na África do Sul (11


% da produção mundial em 2006), seguindo-se EUA, Austrália, China e
Peru. Entre 1700 e 1850, o Brasil foi o maior produtor de ouro do mundo,
com um total de 16 toneladas no período de 1750-1754, originada
predominantemente das aluviões da região do Quadrilátero Ferrífero, em
Minas Gerais. A importância do Brasil continuou crescente até a primeira
metade do século XIX, quando perdeu a liderança diante das grandes
descobertas de ouro aluvionar da Califórnia, nos Estados Unidos.

Entre 1965 e 1996, nossa produção alcançou 877 toneladas, representando


cerca de 4% da produção mundial. O ouro brasileiro é extraído
principalmente em Minas Gerais e no Pará. Em 2003, a produção foi de 40,4
t e em 2004, de 47,6 t de ouro. Segundo o Mapa de Reservas de Ouro do
Brasil, elaborado em 1998 pelo Serviço Geológico do Brasil, as reservas em
ouro brasileiras são estimadas em 2.283 toneladas.

Preço - O preço do ouro varia constantemente, já que é muito usado como


investimento. Em 29 de junho de 2007, a onça-troy (31,103 gramas) valia
US$ 647, metade do preço da platina (US$ 1.273), mas quase o dobro do
preço do paládio (US$ 365).

Curiosidade - Estima-se que todo o ouro do planeta daria para fazer um


cubo de 15 m de aresta. Em 1999, joalheiros de Dubai fizeram a maior
corrente de ouro do mundo: 4.382 m. Usaram ouro 22 quilates e gastaram
cerca de US$ 2 milhões. A peça foi vendida em praça pública, em pedaços.

A Prata
Prata de hábito filiforme. Fonte: Korbel, P. & Novák, M. Enciclopédia de
Minerais

Elemento Químico - A prata é o elemento de número atômico 47 e massa


atômica 107,87. É um metal do grupo 1B, como o ouro e o cobre.

Mineral - A prata cristaliza no sistema cúbico (como o ouro) e seus cristais


podem ser cubos, dodecaedros ou octaedros.
Entretanto, eles são raros e o mineral é geralmente acicular, fibroso,
dendrítico ou irregular.
Tem cor cinza (prateada), inclusive quando em pó. Não tem clivagem. Sua
dureza é baixa (2,5 a 3,0); e a densidade, alta (10,50), mas muito inferior
à do ouro.
Ocorre em filões. Possui intenso brilho metálico, o qual enfraquece se o ar
contiver enxofre, o que geralmente ocorre nas cidades.

Metal - A prata é um metal muito dúctil e maleável. Permite obter lâminas


com 0,003 mm de espessura e fios de 100 m pesando apenas 38 mg.
Duas peças de prata podem ser soldadas a marteladas, desde que
aquecidas a 600ºC. Seu ponto de fusão é 960 °C.
É o metal que melhor conduz o calor e a eletricidade. Tem propriedades
semelhantes às do Cu e do Au.

Fontes de Obtenção - A prata forma 129 minerais, sendo extraída de


muitos deles, como pirargirita, argentita, acantita, cerargirita, galena
argentífera, stromeyerita, tetraedrita, pearceíta, proustita, stephanita,
tennantita, polibasita, silvanita e prata nativa.
Pode ser obtida também como subproduto na metalurgia do zinco, do ouro,
do níquel e do cobre. Ela está muitíssimo menos disseminada que o ouro na
natureza.

Usos - Usa-se prata em: moedas, espelhos, talheres, joalheria,


odontologia (como amálgama), soldas, explosivos (fulminato), chuvas
artificiais (iodeto), óptica (cloreto), fotografia (nitrato), germicida, objetos
ornamentais e ligas com cobre. Para joias e objetos ornamentais, usam-se
ligas com 10% de cobre (prata 90 ou prata 900) ou,
mais frequentemente, com 95% de prata (prata 950).

Principais Produtores - O maior produtor de prata é o México, com


2.748 t (dados de 2002), seguindo-se Peru, China e Austrália, todos com
mais de 2.000 t.
O Brasil produziu em 2002 apenas 10 t, em Minas Gerais e sobretudo no
Paraná, como subproduto do chumbo.

Curiosidade
A maior pepita de prata conhecida foi encontrada em Sonora (México) e
tinha 1.026 kg.

A Platina
Cristal de platina (Fonte: Korbel, P. & Novák, M. Enciclopédia de Minerais - O
Mineral

Elemento Químico - A platina é o elemento químico de número atômico


78 e massa atômica 195,09. Pertence ao grupo 8B da tabela periódica,
junto com o níquel e o paládio.

Mineral - A platina é um mineral do sistema cúbico, geralmente


encontrada em grãos irregulares, raramente em octaedros ou cubos.
Tem cor cinza-aço, traço cinza brilhante, brilho metálico, sem clivagem. É,
às vezes, magnética. Tem dureza 4,0 a 4,5 e densidade 21,40 (altíssima).

Metal - A platina é um metal maleável, dúctil, resistente à corrosão pelo ar,


solúvel em água-régia.
Absorve hidrogênio como o paládio. Provoca explosão do hidrogênio ou do
oxigênio. Seu ponto de fusão é 1.773,5 °C.

Fontes de Obtenção - Pode ser extraída de vários minerais: sperrylita,


platinirídio, polixênio, cooperita e ferroplatina. A platina nativa ocorre na
natureza geralmente misturada com ferro, irídio, paládio e níquel. Ocorre
em aluviões e em rochas básicas, como dunitos, piroxenitos e gabros.

Usos - É empregada em joalheria (com 35% de paládio e 5% de outros


metais), instrumental para laboratório, odontologia, eletricidade, ogivas de
mísseis, catalisadores, pirômetros, liga com cobalto, fornos elétricos de alta
temperatura, fotografia e em vários outros produtos industriais.

Principais Produtores - A platina é produzida principalmente pela África


do Sul (134 t em 2002), seguindo-se Rússia (35 t), Canadá (7 t) e Estados
Unidos (4,39 t).

Preço - Em 29 de junho de 2007, a onça-troy de platina valia US$ 1.273,


quase o dobro do preço do ouro (US$ 647).

Curiosidade - Em 1985, foi exposto em Tóquio (Japão) um vestido feito à


mão com fios de platina, pesando 12 kg e avaliado em um milhão de
dólares.

O Paládio
Elemento Químico
O paládio tem número atômico 46 e massa atômica 106,4. Pertence ao
mesmo grupo da platina (8B).

Mineral - É um mineral do sistema cúbico, de cor cinza-aço, que ocorre na


forma de grãos (pepitas), às vezes com estrutura fibrorradiada. É séctil, de
brilho metálico.
Tem dureza 4,5 a 5,0 e densidade 11,40.

Metal - O paládio é inoxidável, dúctil e muito maleável, podendo ser


reduzido a folhas de 0,0001 mm de espessura. Seu ponto de fusão é 1.500
°C. Tem notável capacidade de absorção de hidrogênio (até 900 vezes seu
próprio volume), formando possivelmente PdH2.

Fontes de Obtenção - O paládio é extraído dos minerais de platina.

Usos - É usado como catalisador, em instrumentos odontológicos (prótese


e ortodontia) e cirúrgicos e em relojoaria e joalheria (neste caso como
substituto da platina). Forma ligas com ouro (ouro marrom, ouro branco-
médio, ouro branco-suave).

Principais Produtores - Em 2002, o maior produtor de paládio foi a


Rússia (84 t), seguindo-se África do Sul, Estados Unidos e Canadá.

Preço - Em 29 de junho de 2007, a onça-troy de paládio valia US$ 365,


pouco mais da metade do valor do ouro (US$ 647).

Curiosidade - O nome do paládio deriva de Pallas, planetoide descoberto


em 1802, um ano antes de se descobrir o elemento. O mineral paládio foi
descoberto pela primeira vez em Morro do Pilar, Minas Gerais.

Fonte - BRANCO, Pércio de Moraes. Dicionário de Mineralogia e Gemologia.


São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 608 p. il.
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