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Turma: 2022/2
Email:sheila.m.carvalho@ufes.br
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Conformação por Deformação Plástica
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Mecanismo de Deformação Plástica
Agenda
• Deformação por Deslizamento;
• Deformação por Maclação;
• Estrutura dos Materiais Deformados Plasticamente;
• Deformação em Elevadas Temperaturas.
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO A célula unitária é escolhida para
representar a simetria da estrutura cristalina
• Elementos da Cristalografia
• Célula unitária
A célula unitária
É o menor volume repetido no interior de um cristal
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Elementos da Cristalografia
• Célula unitária
• Redes de Bravais
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Elementos da Cristalografia CFC
• Célula unitária
• Redes de Bravais
• Estruturas Metálicas
CCC CFC HC HC
N 2 4 6
NC 8 12 12
FEA 0,68 0,74 0,74
FEA= Volume dos átomos ( número de átomos * volume do átomo)/ Volume da célula
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Elementos da Cristalografia CCC CFC
• Célula unitária
• Redes de Bravais
• Estruturas Metálicas
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Elementos da Cristalografia
• Célula unitária
• Redes de Bravais
• Estruturas Metálicas
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Mecanismo de Deformação Plástica
Notação cristalográfica:
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Elementos da Cristalografia
• Célula unitária
• Redes de Bravais
• Estruturas Metálicas
• Ìndices de Miller
Índices de Miller de alguns planos importantes em cristais cúbicos (a) (100), (b) (110) e (c) (111).
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Elementos da Cristalografia
• Célula unitária
• Redes de Bravais
• Estruturas Metálicas Família de Planos Dodecaédricos {110}
• Ìndices de Miller
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Elementos da Cristalografia
• Célula unitária
• Redes de Bravais
• Estruturas Metálicas
• Ìndices de Miller Família de Planos Octaédricos {111}
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Elementos da Cristalografia
• Célula unitária
• Redes de Bravais
• Estruturas Metálicas
• Ìndices de Miller
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Mecanismo de Deformação Plástica
Exercícios FEA= Volume dos átomos ( número de átomos * volume do átomo)/ Volume da célula
a) CCC b) CFC
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a) HC
c/a=
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Natureza cristalográfica da deformação plástica
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Natureza cristalográfica da deformação plástica
Formas distintas para que uma rede cúbica simples possa ser cisalhada, mantendo-se a simetria da rede.
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(A) cristal antes do deslizamento; (B) deslizamento numa direção densa; (C) deslizamento numa direção não densa.
Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Natureza cristalográfica da deformação plástica
Sistema de Deslizamento
a)Direção de deslizamento (mais compactas)
b)Plano de deslizamento (mais densos => espaçados entre si) CFC HC CCC
Modelo:
a) Nesta estrutura os planos de deslizamento são separados por uma distância
interplanar a, e os átomos possuem uma distância interatômica b.
b)Supõe-se que a metade superior do cristal desliza sobre a sua metade inferior, sob o
efeito de uma tensão cisalhante τ.
c) Quando uma tensão cisalhante é aplicada ao cristal, a mesma força de
oposição ao movimento atua sobre todos os átomos;
d)Sob o efeito desta tensão todo átomo desloca-se de sua posição de equilíbrio, com
energia potencial mínima, para um nível de energia mais elevado.
e) 3 Posições que a tensão cisalhante é zero: τ0= 0 ; τb= 0 e τb/2= 0
f) Nestes pontos, cada átomo é atraído em direção ao seu vizinho mais próximo da
outra fileira; Variação da tensão cisalhante τ em função do
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deslizamento x na direção cristalográfica b do Cr
Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO Como explicar esta
diferença?
• Deslizamento numa Rede Perfeita
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Discordâncias
Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Discordâncias
• Nos materiais cristalinos o principal mecanismo de deformação plástica geralmente consiste no escorregamento
de planos atômicos através da movimentação de discordâncias.
• A movimentação das discordâncias se dá preferencialmente através de planos específicos e, dentro desses
planos, em direções específicas, ambos com a maior densidade atômica de um dado reticulado cristalino.
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO Modelo:
• Deslizamento por Movimento de Discordâncias 1) O movimento de discordâncias através da rede requer uma tensão
menor do que a tensão cisalhante teórica.
Átomos dispostos2) O movimento de discordâncias produz degraus, ou bandas de
simetricamente ao lado do
deslizamento, na superfície livre.
semi-plano extra, forças
iguais e opostas se opõem
e ajudam o movimento, e a
tensão para movimentar a
discordância é zero.
Tensão de cisalhamento
resolvida:
a) λ = 90 0 ou φ= 900
P: carga de tração aplicada; : Tensão normal ao plano de deslizamento;
λ: ângulo entre a direção de deslizamento e o eixo de tração; b) λ= φ= 450
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φ: ângulo entre a normal ao plano de deslizamento e o eixo de tração.
Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Deslizamento por Movimento de Discordâncias
σ ys = 2 R
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Comparação entre a Deformação nos
Monocristais e Policristais
Deformação Plástica
Monocirstais Policristais
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR DESLIZAMENTO
• Comparação entre a Deformação nos
Monocristais e Policristais
Alteração na estrutura dos grãos de um policristal metálico como resultado da deformação plástica.
• A macla;
• Comparação entre maclação e deslizamento;
• Tipos de maclas;
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR MACLAÇÃO
São imperfeições bidimensionais que separam
duas regiões do cristal ou do contorno de grão
• A Macla
que são imagens especulares uma da outra.
A maclação:
• Rotação da rede;
• Imagem especular;
• A macla
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR MACLAÇÃO
Ocorre em
(b) cubo deslizado com degrau; distâncias múltiplas
do espaçamento
atômico
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR MACLAÇÃO
• Comparação entre maclação e deslizamento
Maclas de deformação : são geradas como resultado da deformação plástica (CCC e HC , Alta taxa de
carregamento e baixa T). Não se extendem além do contorno de grão, lenticular.
Maclas de recozimento : são geradas num material pré-deformado, durante um tratamento térmico, em
associação com a recristalização e o crescimento de grãos. Acrescentam contornos mais retos do que as
malcas mecânicas. São mais largaas
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Mecanismo de Deformação Plástica
DEFORMAÇÃO POR MACLAÇÃO
• Tipos de Maclas
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Mecanismo de Deformação Plástica
• Fibramento Mecânico
• Textura Cristalográfica
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Mecanismo de Deformação Plástica
Estrutura dos Materiais Deformados Plasticamente
Material policristalino equiaxial
• Fibramento Mecânico
• Fibramento Mecânico
• Se as partículas e inclusões do material forem dúcteis e mais moles do que a matriz, as fibras assumem
forma alongada, elipsoidal (Ex.: MnS no aço);
• Se forem frágeis, quebram-se em fragmentos que se orientam paralelamente à direção principal de
trabalho (Ex.: Al2O3no aço);
• Se forem mais duras e mais resistentes do que a matriz, não se deformam (Ex.: SiO2no aço).
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Mecanismo de Deformação Plástica
Estrutura dos Materiais Deformados Plasticamente
• Fibramento Mecânico
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Mecanismo de Deformação Plástica
Estrutura dos Materiais Deformados Plasticamente
• Textura Cristalográficas
Processo complexo : depende da restrição introduzida por grãos contíguos e é função da composição,
estrutura cristalina do metal e características do processo de deformação plástica. Como natureza,
extensão e temperatura.
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Mecanismo de Deformação Plástica
Estrutura dos Materiais Deformados Plasticamente
• Textura Cristalográficas
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Mecanismo de Deformação Plástica
• A Fluência;
O ensaio de fluência;
Mudanças estruturais durante a fluência
Mecanismo de deformação por fluência;
Mapas de Mecanismos de Deformação;
• Ligas utilizadas em altas Temperatura;
• Superplasticidades
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Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• A Fluência
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Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• A Fluência
O Ensaio de Fluência
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Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• Fluência
O Ensaio de Fluência
• Fluência
Mudanças estruturais durante a fluência
Resistência Mecânica
diminui ao se aumentar
a Temperatura
Fatores:
- Aumento da mobilidade dos átomos (difusão) e das discordâncias (escalagem)
- Operação de novos sistemas de deslizamento
- Deformação nos contornos de grão
- Alteração da estabilidade metalúrgica (exemplos: crescimento de grão, superenvelhecimento)
- Interação com o meio ambiente é favorecida
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Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• Fluência
Mecanismo de deformação por fluência
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Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• Fluência
Mecanismo de deformação por fluência
Deslizamento de discordâncias
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Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• Fluência
Mapas de Mecanismos de Deformação
Mapas de Ashby(1972)
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Mapa de deformação para a prata, evidenciando o efeito do tamanho de grão.
Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• Fluência
Mapas de Mecanismos de Deformação
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Mapa de deformação para o tungstênio, evidenciando o efeito da taxa de deformação.
Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• Ligas utilizadas em altas Temperatura;
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Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• Superplasticidades
Um certo número de ligas, quando deformadas em tração em temperatura elevada, são capazes
de exibir deformação plástica livre de estricção, para valores que podem ultrapassar 1.000%.O
fenômeno é caracterizado por materiais com elevado valor de m, superior a 0,5 ⇒a deformação
plástica é dominada por escorregamento de contornos de grãos e por fluxo difusional.
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Mecanismo de Deformação Plástica
Respostas dos Materiais Aplicados em Elevadas Temperatura
• Superplasticidades
Pré-requisitos microestruturais:
➢ Tamanho de grão pequeno ( < 10μm, facilita fluência – mecanismos de Nabarro/Herring,Coble);
➢ Presença de uma segunda fase (eutética ou eutetóide, controle de tamanho de grão);
➢ Resistência da segunda fase (semelhante à matriz, dificulta cavitação);
➢ Tamanho (fino) e distribuição (homogênea) da segunda fase;
➢ Natureza do contorno de grão - alto ângulo (desordem, facilita escorregamento);
➢ Mobilidade dos contornos de grãos (para diminuir concentração de tensão em pontos triplos);
➢ Forma equiaxial dos grãos (para escorregamento dos contornos de grãos);
➢ Resistência dos contornos de grãos à separação por tração (clivagem) -diferença com cerâmicos.
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