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Conformação de Chapas
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Estampagem
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Conformação de Chapas
Estampagem
Processo de conformação de uma chapa definido pela cavidade formada entre o encontro de um
punção contra sua matriz
Conformados a partir de discos → Formato cilíndrico – Paredes retas ou inclinadas – Fundo plano ou esférico
Devido à uniformidade geométrica → Tensões no plano vertical passando pelo Eixo de simetria ⇒ São iguais
Possibilidade: Enrugamento na flange, fissura no fundo ⇒ São as mesmas
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Estampagem
Estampagem profunda
• Caixas
Ñ tem uniformidade de Estados de Tensão – Tensões diferentes ao longo dos planos verticais ao centro da peça
→ forma retangular
• Painéis
Se diferenciam das caixas por apresentarem → forma irregular
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Máquina-ferramenta → Prensa + Ferramenta (matriz e punção)
Estampagem
Estampagem profunda
Máquina-ferramenta:
Prensa excêntrica – embutimento raso;
Prensa hidráulica – embutimento profundo.
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Estampagem
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Estampagem
Estampagem profunda
Considerações
Lubrificação → Redução dos esforços e do desgaste da ferramenta
Folga → Entre punção e matriz – 1,15 a 1,20 da espessura da chapa – Força de estampagem mínima
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Estampagem
Estampagem progressiva
Múltiplos estágios sequenciais de conformação e corte
Ferramental com diferentes geometrias: conformação gradual
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Estampagem
Estampagem progressiva
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Estampagem
Punções e as matrizes(aços para deformação a frio/ aços resistentes ao choque): aços tipo SAE D-2, D-
6, O-1, S-1 ou outros, que possuem elevado teor de carbono e elementos de liga para garantir a resistência
mecânica e a resistência ao desgaste;
• Efeito do Carbono: é gerar uma grande quantidade de carbonetos complexos muito duros, bem como
aumentar a dureza da própria matriz martensítica, após tratamento térmico.
• O efeito dos elementos de liga: além de possibilitar a formação de carbonetos juntamente com o
carbono, melhorar a temperabilidade do material, de forma que possam ser tratados, adquirindo
elevada dureza, sem grandes deformações.
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Controle do Processo de Estampagem
Fatores de Influência
𝐷𝑜
=
𝐷𝑝
Estampagem progressiva
• Há a redução da taxa pelo efeito do encruamento;
• A taxa de estampagem pode ser aumentada com a
realização do Trat. Térmico de normalização (50-80%);
𝐷𝑝
máx =2.15 -
(1000−𝑡)
𝐷𝑝 𝑢
Pressão anti-rugas p=[(-1)2 + ]
(200.t) 400
ABH = (Do2-de2) 4
De=Dp+2W+2rM
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Estampagem
Fatores de Influência
Microestrutura do material
Anisotropia planar: formação de orelhas nas bordas da chapa
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Estampagem
Fatores de Influência
Anisotropia normal
Circunferencial
Anisotropia plana
17 Radial
Estampagem
Fatores de Influência Atrito no raio da matriz
Forca de Estampagem
P: Carga total no punção
Dp: diâmetro do punção
D0: diâmetro inicial do blank
h: espessura de parede
σ0: escoamento médio do blank
H: forca no anel fixador
μ: coeficiente de atrito
B: forca para dobrar e endireitar
blank
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Estampagem
Mecanismo do Processo ( blank circular)
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Estampagem
1. Flange
❑ Compressão circunferencial
– Tendência a rugas
– Pressão de sujeição: permitir
movimento (↓) sem aparecimento de rugas (↑)
❑ Tração: estiramento radial
❑ Atrito entre blank e ferramental
- Nível de tensão do sujeitador
- Condição da superfície do material - Baixa para permitir movimento;
Pressão de sujeição – suficiente:
- Alta para evitar ruga.
- Tipo de lubrificante empregado
é maior para chapas finas
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Estampagem
Mecanismo do Processo ( blank circular)
2. Região de Dobramento
❑ Estado de tração na região externa ao
dobramento
❑ Estado de compressão na região interna
ao dobramento
❑ Atrito entre blank e ferramental
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Estampagem
Mecanismo do Processo ( blank circular)
3. Lateral
❑ Tração ao longo da lateral (estiramento)
❑ Compressão perpendicular a superfície (afinamento)
❑ Atrito entre blank e ferramental
Depende da folga
4. Fundo do Copo:
❑ Compressão exercida pela extremidade do punção
❑ Transmitido ao copo por tração na direção radial
❑ Atrito entre blank e ferramental
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Estampagem
Atrito;
Press. sujeitador.
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Estampagem
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Tipos de Falhas
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Tipos de Falhas
1. Rugas
27 2. Estricção 3. Springback
Tipos de Falhas
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Tipos de Falhas
INSTABILIDADE DO ESCOAMENTO
d = dL/L
d/dE =
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em Dieter(1961),
Tipos de Falhas
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Controle da formação de texturas de deformação
Formação de orelhas: decorrem da anisotropia de propriedade mecânica (particularmente de
ductilidade) no plano da chapa. Para atenuar esse efeito anisotrópico, a chapa metálica deve
ser produzida com uma sequencia de passes de laminação com pequena intensidade de
deformação e com recozimentos de recristalização intermediários. Dessa forma, pode-se obter
uma chapa praticamente isotrópica.
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Controle da formação de texturas de deformação
Redução das perdas elétricas e magnéticas em chapas de transformadores e maquinas
elétricas: os aços com silício apresentam propriedades elétricas e magnéticas anisotrópicas em
função dos tratamentos mecânicos e térmicos aplicados, devido á textura. Em decorrência
da anisotropia, deve-se cortar as chapas, para a fabricação dos núcleos eletromagnéticos -, no
sentido de fazer coincidir a direção de menor perda magnética com a direção do campo
magnético - a direção de perda mínima de energia coincide com a direção de laminação.
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