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Aula Eng041 Estrutura 2022 1
Aula Eng041 Estrutura 2022 1
cristalina em metais
Estrutura amorfa e Estrutura cristalina
Estrutura Amorfa e Estrutura Cristalina
• Estrutura Amorfa: Possui apenas o ordenamento de curta distância
• Estrutura Cristalina: Possui ordenamento de curta e de longa distância
• Exemplo:
• 2-. Calcular a densidade planar do plano (110) de uma estrutura CCC
• Dp = 2 (átomos contidos no plano) Π R2/a.a. √2
• Dp = 2 Π R2/ (4R/√3)2. √2
Densidade planar
Difração de raios X
Difração de raios x
Difração de raios X
Difração de Raios X
Difração de Raios X
Termino da terceira aula
Difração de Raios-X
• Exercicio
• 1-. A partir do difratograma do Fe determine o raio atômico desse elemento, sabendo que a radiação
apresenta um comprimento de onda de 0,1790 nm e que a radiação é de ordem 1 (n=1).
• Inicialmente deve ser determinado a partir do difratograma o ângulo θ, o qual corresponde ao ângulo no
qual, esta localizado o pico de maior intensidade (110). A seguir, utilizando a equação de Bragg é
determinada a distância interplanar d.
• n.λ = 1. 0,1790 nm = 2dsenθ
• d = 0,1790 nm/2. senθ
• Como o Fe apresenta uma estrutura cubica pode ser utilizada a equação:
• d= a/(h2 + k2 + l2)1/2 (1)
• onde h, k, l, correspondem respectivamente a 1,1,0, que são os índices do plano (110)
•
• A partir da equação 1, é determinado o parâmetro a, que corresponde ao comprimento da aresta da célula
unitária. Conhecendo o parâmetro a é determinado o raio do Fe através da relação: a= 4R/(3)1/2
Densidade teórica do metal obtida a partir da
célula unitaria
• Densidade (ρ) = n. A/Vc.u. NA
• Onde : n é o número de átomos contidos na célula unitária; A é o peso atômico; Vc.u.
é o volume da célula unitária; NA é o número de Avogrado (6,023.1023 átomos/mol).
• Exercício
• 1-. Determine a densidade teórica do cobre (estrutura CFC), cujo raio atômico é
0,128 nm, e peso atômico de 63,5 g/mol.
• Como a estrutura do cobre é CFC o número de átomos contidos na célula unitária é
4.
• ρ = 4. 63,5 g/mol/(a)3. 6,023.1023 atomos/mol
• ρ = 4. 63,5 g/mol/ [16.2.1/2.( 1,28.10-8 cm)3]. 6,023.1023 atomos/mol = 8,89 g/cm3.
Defeito pontual: lacuna e auto-interstício
• 1- Defeitos pontuais
• 1.1- Lacunas ou vacâncias
• Corresponde à ausência de um átomo que deveria estar presente na rede cristalina
• Estão presentes em todos os materiais, sendo que essa presença aumenta com a elevação da temperatura.
• A relação entre o número de lacunas (Nv) e temperatura é dada pela seguinte equação:
• Nv=N.exp. (-Qv/k.T) onde:
• N é o número total de sítios atômicos; Qv é a energia necessária para formar uma lacuna; T é a
temperatura em Kelvin; k é a constante de boltzman
• 1.2- Auto-intersticiais corresponde a presença de um átomo em uma posição intersticial.
• A formação desses defeitos causa grande deformação na rede cristalina e ocorre em concentrações muito
pequena.
• A energia necessária para ocorrer esses defeitos é bem superior a da energia necessária para formar as
lacunas.
Defeito pontual: Lacuna(vacância) e auto-
intersticial
Defeito pontual: lacunas
• Exemplo da importância da presença de lacunas
• -Tamanho atômico. Diferença entre o tamanho atômico dos átomos do soluto e do solvente deve ser inferior a
15%, para que a solubilidade do soluto no solvente seja significativa.
• -Estrutura cristalina. As estruturas cristalinas do solvente e do soluto devem ser a mesma para a solubilidade do
soluto no solvente seja significativa.
• -Eletronegatividade. A eletronegatividade do soluto e do solvente devem ser próximas, já que uma diferença
significativa de eletronegatividade favorece a formação de um composto intermetálico, dificultando assim a
formação do solução solida
• - Valência. Um metal terá tendência de dissolver um metal de maior valência do que um metal de menor valência.
• Solução solida intersticial: Os átomos do soluto são localizados entre os átomos solvente (posição intersticial).
Nessa solução solida os atomos do soluto devem ser suficientemente pequenos para não causar a presença de
uma nova estrutura (nova fase). Os átomos de C e N (átomos intersticiais) são exemplos de átomos que podem
estar presentes em uma solução solida intersticial.
•
Defeito pontual: átomos de soluto
• Especificação da composição
• Em um material contendo átomos do soluto a composição por ser expressa em termo de porcentagem em peso (%p.) ou
porcentagem atômica (%at.).
• Considerando uma liga constituída pelos átomos 1 e 2, a concentração do átomo 1 em %p., C1, é dada por :
• C1 = m1 / m1 + m2
• Onde: m1 corresponde a massa do átomo 1 e m2 à massa do átomo 2.
• A concentração do átomo 1 em % at., C1`, é dada por:
• C1`= n1`/n1` + n2`
• Onde: n1`corresponde ao número de moles do átomo 1 e n2`ao número de moles do atomo2.
• n1`= m1/A1
• onde: m1 e A1 correspondem respectivamente, a massa do átomo e ao peso atômico do átomo 1.
• N2`= m2/A2
• onde: m2 e A2 correspondem respectivamente, a massa do átomo e ao peso atômico do átomo 2.
•
•
Defeito dimensional ou planar: Contorno de
grãos
• Grão cristalográfico: É uma região na qual os átomos estão orientados na mesma direção
• O contorno de grãos é um defeito interfacial que separa os grãos.
• No contorno de grão os átomos apresentam um arranjo irregular, não ocorrendo ligações
químicas em determinadas regiões diferentemente do que ocorre com os átomos
localizados no interior dos grãos. O fato de não ocorrer todas ligações químicas possíveis
nos átomos localizados nos contornos de grãos, faz com essa região tenha uma energia
superior à do interior dos grãos, sendo, portanto, mais reativa e mais suscetível à corrosão.
• Quando a diferença de orientação entre os átomos dos grãos adjacentes é pequena,
diferença geralmente inferior à 5 graus, o contorno é denominado de contorno de grãos de
baixo ângulo, caso a diferença seja maior é denominado de contorno de grãos de alto
ângulo.
Defeito dimensional ou planar: contorno de
grãos
Defeito dimensional ou planar: Contorno de
grãos
• Exemplo de imagem de contorno de grãos revelada por metalografia
Termino da quarta aula
Defeito bidimensional ou planar: contorno de
grãos
• Determinação do tamanho de grãos
•
• -Método convencional
• Na micrografia obtida através de microscopia ótica são traçadas diversas linhas com o mesmo comprimento.
• Para cada linha é determinado o número de grãos interceptados por ela.
• O tamanho médio de grãos é calculado através da relação entre o comprimento da linha e o número médio de
átomos interceptados.
• -Obtenção do número do tamanho de grão de acordo com a metodologia da ASTM
• De acordo a ASTM o número do tamanho do grão varia entre 1 a 10 sendo que quanto maior for esse número menor
será o tamanho médio do grão.
• O número do tamanho do grão é obtido a partir da seguinte relação:
• N = 2n-1
• Onde : n é o número do tamanho do grão, e N é o número médio de grãos presentes em uma polegada quadrada da
micrografia obtida por microscopia ótica com aumento de 100 vezes
•
Defeitos bidimensional ou planar: Contorno
de maclas
• Contorno de maclas
• É um tipo de contorno de grãos o qual separa duas regiões, sendo que em uma delas os
átomos estão localizados em posições que correspondem a imagem de espelho da região
adjacente. A região separada por esses contornos é denominada de macla.
• As maclas são formadas a partir de descolamentos atômicos que podem ocorrer devido a
ação de uma tensão de cisalhamento (maclas de deformação), ou que ocorrem durante
tratamentos térmicos de recozimento (maclas de recozimento).
• As maclas de recozimento ocorrem em metais com estrutura CFC, enquanto as maclas de
deformação ocorrem em metais com estrutura CCC e HC.
• As maclas de recozimento são caracterizadas por apresentarem contornos retos e paralelos.
• O processo de formação das maclas, denominado de maclagem, ocorre em planos e
direções especificas.
Defeito bidimensional ou planar: Contorno de
maclas
Defeito bidimensional ou planar: Falha de
empilhamento
Defeito bidimensional
Defeito bidimensional ou planar: falha de
empilhamento
Defeito bidimensional ou planar: Falha de
emplilhamento
Defeito bidimensional ou planar: Falha de
empilhamento
• - Efeito na ductilidade
A ductilidade que é a capacidade do material de se deformar plasticamente antes de romper será maior quanto
maior for o numero de discordâncias que atingem a superfície do material antes da sua ruptura. Assim, um metal
HC que apresenta um menor numero de sistemas de escorregamento tende a apresentar uma menor ductilidade já
que um menor número de discordâncias deve atingir a superfície. Já um metal CFC que embora apresenta o
mesmo numero de sistemas de escorregamento que um metal CCC, apresenta uma maior ductilidade. Esse
comportamento ocorre porque os planos de escorregamento da estrutura CFC mais compacto o que faz com um
maior numero de discordâncias possa atingir a superfície antes da ruptura do material.
Mecanismos de endurecimento: Refino de
grãos
Mecanismos de endurecimento: Refino de
grãos
• A presença do contorno de grãos dificulta o movimento das discordâncias devido aos
seguintes fatores:
• - Devido a diferença de orientação entre os grãos adjacentes as discordâncias devem mudar
de direção ao passarem de um grão para outro o que dificulta o movimento delas. Essa
dificuldade é maior quanto maior for a diferença de orientação entre os grãos adjacentes.
• - Na região do contorno de grãos ocorre um desordenamento dos átomos o que resulta na
descontinuidade do plano de escorregamento o que dificulta o movimento da discordância
ao passar de um plano para outro.
•
• Para os contornos de grãos de alto ângulo geralmente a discordância não consegue passar
de um grão para outro. Nesse caso ocorre um acumulo de discordâncias no contorno de
grãos o que resulta em um acumulo de tensões na frente do plano de escorregamento o que
causa a formação de novas discordâncias no plano adjacente.
Mecanismos de endurecimento: Refino de
grãos
•
• O aumento da resistência mecânico do material com a diminuição do
tamanho de grãos obedece a relação de Hall Petch:
• σe = σ0 + K. d-1/2
• onde: σe corresponde a tensão de escoamento, σ0 e K são constante
e d corresponde ao tamanho médio dos grãos.
• A equação de Hall-Petch não é válida para grãos muito grandes ou
grãos muito pequenos com dimensões nanometrica.
Mecanismos de endurecimento: Refino de
grãos
• - Efeito na resistência mecânica