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Tubarão / SC
2019
PAULA BEATRIZ RODRIGUES HERDT
SAMUEL GONÇALVES MOTTA
Tubarão / SC
2019
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Dedicamos esta conquista, primeiramente, a
Deus por nos garantir coragem e persistência
necessária para ir em busca deste sonho. A
nossa orientadora que nos ajudou com muito
carinho. Aos nossos pais que não mediram
esforços para que chegássemos até essa etapa
de nossas vidas. E aos nossos amigos do curso
onde convivemos e compartilhamos
experiências durante a formação acadêmica.
AGRADECIMENTOS
O presente trabalho foi realizado com o intuito de projetar uma residência unifamiliar,
agregando a ela elementos que, diferentemente do método convencional, possuem caráter
mais sustentável. Para tanto, foram apresentados os conceitos e elementos de uma obra
realizada com concreto pré-moldado, de acordo com a norma vigente, bem como de
elementos de gesso acartonado, alternativa que combinada ao concreto pré-moldado fornece à
obra um caráter sustentável e de qualidade. Também foram apresentadas as vantagens e
desvantagens deste sistema construtivo. Paralelo ao já exposto realizou-se, também, a análise
do Selo de Construção Sustentável - Casa Azul da Caixa, visando à obtenção do mesmo para
a residência. Foi realizado o projeto de uma residência unifamiliar agregando os elementos
supracitados, no município de Tubarão/SC, acrescentando ao mesmo, práticas sustentáveis e
de acordo com a legislação vigente. Durante a análise do Selo e adequação do projeto ao
mesmo, foram encontrados alguns impasses, que impossibilitariam a obtenção do Selo ao
projeto. Contudo, constatou-se que seria necessário escolher o terreno ideal antes de projetar,
mas entende-se que a realidade não ocorre desta forma, afinal, na maioria das vezes, as
empresas e órgãos públicos ou proprietários de terrenos particulares, já possuem o terreno. Tal
situação aponta a necessidade de se realizar uma revisão no manual Selo Casa Azul CAIXA,
criado em 2010, visando analisar os critérios obrigatórios, tornando-os mais viáveis de serem
atendidos perante a realidade das cidades. Conclui-se que apesar dos impasses encontrados, o
projeto atingiu a graduação em nível ouro, atendendo 34 critérios e independente de não
conseguir a certificação, comprovou-se a importância de sua aplicação para qualquer tipo de
edificação, visto os benefícios que o mesmo proporciona não apenas em incentivar o uso
racional de recursos naturais e reduzir os impactos ambientais, mas também, proporcionar a
economia de água, energia e otimizar o conforto do usuário.
The presente work was realized with the objective to project a single family residence, adding
to it elements that, differently the conventional method, have character more sustainable.
therefore, were shown the concepts and elements of a construction built with precast concrete,
according with the current standard, as well as of elements of plasterboard, combined
alternative with precast concrete create to construction a character sustainable and quality.
Also were shown the advantages and disadvantages this building system. Parallel to the
already exposed also realized the analyze of Sustainable Building Seal – Blue House of Box,
aiming to have the same to a single family residence adding the elements above, on city
Tubarão/SC, increasing to the same, sustainable practices and according with the current
legislation. During the Seal analysis and adequacy of project at the same, were found some
difficulties that would make it impossible to get the Seal to the project. However, it was found
that would be necessary to choose the ideal terrain before to design, but it is understood that
doesn’t happen this way, because mostly the companies and public agencies or owners of
private land, already have the terrain. Such a situation indicates to the need for it realize a
review on manual of Seal Blue House CAIXA, created in 2010, aiming to analyze the
mandatory criterion, turning it most viable to be allowed, before reality of cities. It is
concluded that although of difficulties founded, the projetc reached the graduation in gold
level, attending 34 criterions and regardless of can’t the certification, it is proved the
importance of your application for any kind of building, seen the advantages that the same
provides don’t only in encourage the rational use of natural recourses and reduce the
environmental impacts, but also give the economy in water, energy and optimize the user
comfort.
Key words: Precast. Seal Blue House CAIXA. Environmental Impacts. Civil Construction.
Architectural Project.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
A seguir uma lista com todos os significados das siglas utilizadas nesse trabalho:
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 18
1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 19
1.2 OBJETIVO ...................................................................................................................... 20
1.2.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 20
1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................................... 20
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................ 21
2.1 NBR 9062 – ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ- MOLDADO............................... 21
2.1.1 Elementos de uma edificação pré-moldada .............................................................. 22
2.1.1.1 Fundação..................................................................................................................... 23
2.1.1.2 Pilares ......................................................................................................................... 23
2.1.1.3 Vigas ........................................................................................................................... 25
2.1.1.4 Lajes: Elemento de seção TT ..................................................................................... 26
2.1.1.5 Lajes: Elementos de seção alveolar ............................................................................ 26
2.1.1.6 Vigotas pré-moldadas ................................................................................................. 27
2.1.1.7 Elementos de pré-laje ................................................................................................. 28
2.1.1.8 Cobertura .................................................................................................................... 29
2.1.1.9 Paredes ........................................................................................................................ 30
2.1.1.10 Escadas ....................................................................................................................... 31
2.1.1.11 Juntas e aparelhos de apoio ........................................................................................ 32
2.1.2 Vantagens e desvantagens de construir com pré-moldados .................................... 34
2.1.3 Referencial projetual de residência pré-moldada .................................................... 36
2.1.3.1 Residência de Collonges, Suíça.................................................................................. 37
2.2 GESSO ACARTONADO ................................................................................................ 44
2.3 IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL ............................................. 45
2.3.1 Sustentabilidade na construção civil ......................................................................... 46
2.3.2 Selo casa azul CAIXA ................................................................................................. 50
2.3.2.1 Categoria 1 – Qualidade Urbana ................................................................................ 50
2.3.2.2 Categoria 2 – Projeto e Conforto ................................................................................ 51
2.3.2.3 Categoria 3 – Eficiência Energética ........................................................................... 53
2.3.2.4 Categoria 4 – Conservação de Recursos e Materiais.................................................. 54
2.3.2.5 Categoria 5 – Gestão de Água .................................................................................... 55
2.3.2.6 Categoria 6 – Práticas Sociais .................................................................................... 56
2.3.3 Referencial projetual selo Casa Azul ......................................................................... 57
2.3.3.1 Residencial Bonelli – Joinville/SC ............................................................................. 58
2.4 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PROJETOS REFERENCIAIS ................................... 62
3 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 64
4 PARTIDO GERAL DE PROJETO ................................................................................ 66
4.1 ANÁLISE DO TERRENO .............................................................................................. 66
4.1.1 Localização do terreno ................................................................................................ 66
4.1.2 Condicionantes físicos do terreno .............................................................................. 68
4.1.3 Entorno do terreno e Infraestrutura ......................................................................... 75
4.2 LEGISLAÇÃO ................................................................................................................ 79
4.2.1 Parâmetros urbanísticos do terreno .......................................................................... 79
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................................... 84
5.1 PROJETOS ARQUITETÔNICOS .................................................................................. 84
5.2 GRADUAÇÃO DA RESIDÊNCIA NO SELO CASA AZUL DA CAIXA ................... 87
5.2.1 Categoria 1 – Qualidade Urbana ............................................................................... 88
5.2.2 Categoria 2 – Projeto e Conforto ............................................................................... 91
5.2.3 Categoria 3 – Eficiência Energética........................................................................... 97
5.2.4 Categoria 4 – Conservação de Recursos Materiais .................................................. 98
5.2.5 Categoria 5 – Gestão da Água .................................................................................. 100
5.2.6 Categoria 6 – Práticas Sociais .................................................................................. 101
5.2.7 Graduação da residência .......................................................................................... 102
6 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 105
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 108
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA) .................................................................... 111
APÊNDICES ......................................................................................................................... 115
APÊNDICE A – PLANTA DE LOCALIZAÇÃO, SITUAÇÃO E IMPLANTAÇÃO ... 116
APÊNDICE B – PLANTA BAIXA TÉRREO E PISO SUPERIOR ................................ 117
APÊNDICE C – PLANTA BAIXA COBERTURA E FACHADAS................................ 118
APÊNDICE D– FACHADAS E CORTES ......................................................................... 119
18
1 INTRODUÇÃO
qualquer tipo de edificação, visto os benefícios que o mesmo proporciona não apenas para o
conforto do usuário, mas principalmente, na minimização dos impactos ambientais.
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVO
2 REVISÃO DE LITERATURA
Segundo a NBR 9062 (2017, p. 2), “as estruturas pré-moldadas de concreto são
aquelas em que os elementos estruturais (peças) são moldados previamente e fora do local de
utilização definitiva na estrutura”, no entanto, esse tipo de construção não se limita
unicamente ao concreto, podendo ser também de elementos de madeira, metálicos e outros.
Tendo em vista que o concreto necessita de um tempo para que haja a cura
adequada e posterior desforma, a utilização de elementos pré-moldados de concreto surge
para que este tempo seja minimizado, sem que haja perda de qualidade da obra.
A norma ainda regulamenta que, dentro desta modalidade construtiva, uma obra
pode ser inteiramente de peças pré-moldadas, ou também, de elementos preparados in loco
mesclados com peças pré-moldadas, caracterizando uma obra mista. É possível, ainda,
incorporar outros materiais nas obras pré-moldadas, como os itens supracitados.
A utilização dos pré-moldados ainda resulta em uma diminuição significativa de
formas e escoras, redução no desperdício de concreto na obra e de insumos armazenados no
canteiro. Com a utilização adequada dos materiais é possível reduzir, consideravelmente, os
resíduos de construção gerados, tornando a obra ainda mais sustentável. (SIRTOLI, 2016)
No contexto histórico, segundo Vasconcelos (2002, p. 13), “não se pode expressar
a data em que começou a pré-moldagem. O próprio nascimento do concreto armado ocorreu
com a pré-moldagem de elementos, fora do local de seu uso”, ou seja, a pré-moldagem
iniciou-se juntamente com o surgimento do concreto armado.
Segundo El Debs (2017, p. 45), “as primeiras peças de concreto armado - o barco
de Lambot, em 1848, e os vasos de Monier, em 1849 – foram elementos pré-moldados”. A
partir de então, a pré-moldagem passou a ser usada nas construções, sendo que a pioneira,
22
ainda conforme El Debs (2017, p. 45) foi “provavelmente, o Cassino de Biarritz, na França,
em 1891”.
O auge dos pré-moldados deu-se com o fim da Segunda Guerra Mundial. Com a
destruição em massa que resultou deste conflito histórico, tanto de pessoas como de
edificações, o concreto pré-moldado (CPM) tornou-se uma técnica construtiva capaz de suprir
estes quesitos, que demandava menos tempo e mão de obra.
No Brasil, segundo Vasconcelos (2002, p. 13), a primeira grande obra que utilizou
o CPM foi o hipódromo da Gávea, no ano de 1926, realizada pela construtora dinamarquesa
Christiani-Nielsen. Os principais elementos pré-moldados da obra foram as estacas utilizadas
na fundação.
O autor cita ainda, que a primeira obra com elementos pré-moldados que
englobou edifícios de vários pavimentos foi o conjunto da Cidade Universitária Armando
Salles de Oliveira, em São Paulo, constituído de doze prédios, cada qual com doze
pavimentos. Dos doze edifícios, seis foram construídos com elementos pré-moldados,
executados pela Construtora Ribeiro Franco, que era inexperiente neste ramo.
Com os avanços tecnológicos, principalmente com o surgimento do concreto
protendido, o concreto pré-moldado passou a ser mais utilizado, havendo a incorporação
também de peças mistas, que agregam o concreto moldado in loco ao CPM (EL DEBS, 2017).
2.1.1.1 Fundação
2.1.1.2 Pilares
[...] Geralmente, os pilares requerem uma seção transversal mínima de 300 mm, não
apenas por motivos de manuseio, mas também para acomodar as ligações pilar-viga.
A largura mínima de 300 mm fornece uma resistência ao fogo para cerca de duas
horas, tornando possível a aplicação destes elementos em edificações com diferentes
usos.
2.1.1.3 Vigas
Vigas são elementos lineares e seu comprimento longitudinal supera até três vezes
sua maior seção. São elementos que recebem as cargas da laje, transferindo-as para os pilares
(BASTOS, 2017).
Assim como os pilares, as vigas são elementos estruturais em concreto armado ou
em concreto protendido, dependendo dos esforços atuantes. Normalmente é utilizado o
sistema laje-viga-pilar, para transmitir os esforços da edificação (SB PRÉ-FABRICADOS,
[s.d.]; PREMONTA, 2014).
Em relação ao formato da viga, as mais usuais são a de seção retangular, seção I,
seção T e seção L, conforme apresentadas na figura abaixo. Mas existem outras formas, a viga
seção caixão e a tipo Vierendeel, que não são muito utilizadas (EL DEBS, 2017).
A Figura 3 a seguir apresenta as seções de viga mais populares nas obras de
engenharia, ou seja, as mais comumente utilizadas.
26
Os elementos de seção TT, são painéis utilizados para lajes, podendo ser aplicados
com ou sem uma capa de concreto moldado no local, originando elementos compostos
(mistos). Esse tipo de laje geralmente é executada em concreto protendido e vence grandes
vãos. Podem ser empregados na faixa de 5 a 30 metros, e em casos especiais chegam a 40
metros de vão (EL DEBS, 2017).
Na figura 4 é possível verificar que o nome da laje “TT” dá-se pela forma
apresentada e a semelhança com as letras que lhe dão o nome é notável.
Figura 4 - Laje TT
com ou sem capa de concreto moldado no local, formando um elemento composto (NBR
14861/2011).
Esses painéis possuem seções transversais vazadas ao longo de seu comprimento,
podendo variar sua geometria de acordo com o que mais se adequa ao projeto. Geralmente é
executado em concreto protendido e vence vãos na casa dos 20 metros (EL DEBS, 2017).
É possível notar na imagem da Figura 5, que as seções vazadas podem variar de
geometria, comumente sendo circulares ou sextavadas. Segundo a NBR 14861 (2011, p. 8),
“A geometria dos alvéolos deve ser definida em projeto, conforme fabricante e equipamentos
utilizados.”
Figura 5 - Laje alveolar
Esse tipo de laje consegue atingir vãos de 5 metros com o uso de concreto
armado, e vãos de 10 metros com o uso de concreto protendido ou com armação treliçada
(DEBS, 2017).
Segundo a NBR 14860 (2002, p. 2), “as pré-lajes são placas com espessura entre
3,0 cm e 5,0 cm e larguras padronizadas”. São compostas por concreto estrutural, executadas
fora do local de uso, sob controle de qualidade rigoroso.
Os elementos de pré-laje, são painéis pré-moldados em concreto e podem ser
maciços ou vazados. Por se tratar de elementos pré-moldados agilizam o andamento da obra,
que muitas vezes tem um cronograma apertado.
2.1.1.8 Cobertura
2.1.1.9 Paredes
Merece salientar que, via de regra, as ligações, mesmo quando projetadas para
permitir movimentos, podem introduzir certas restrições. Com isso, ocorrem
solicitações adicionais nos painéis, mas por outro lado, há um enrijecimento na
estrutura principal.
2.1.1.10 Escadas
As escadas são elementos estruturais com a função de, através de uma série de
degraus, unir dois ambientes com diferença de nível entre eles. Em edifícios verticais, é a rota
de fuga em caso de ocorrência de incêndio, não podendo ser negligenciada na hora de se
realizar um projeto (NBR 9077/2001).
As escadas pré-moldadas ajudam a diminuir o transtorno de executá-las na obra,
agilizando sua montagem. Em relação ao material pode ser de madeira, alumínio, ferro,
concreto armado, entre outros, como podemos observar, existe uma variedade de materiais
onde o cliente pode optar pelo material que mais lhe agrade ou mais viável economicamente.
As formas geométricas mais utilizadas são: escada reta, em forma de U, caracol e
etc. De acordo com El Debs (2017), em relação aos degraus da escada podem ser de placa
maciça, com paramento inferior seguindo os degraus e com vigas laterais ou viga central,
como mostra a figura seguinte.
32
Como podemos notar nas figuras acima, a junta e o aparelho de apoio têm a
mesma função, conforme já supracitado ambos servem para que as peças possam trabalhar de
forma individual sem causar danos à estrutura.
requerem mais insumos, e a obra torna-se mais cara. Para elementos moldados fora do
canteiro de obras, o fator do transporte também deve ser considerado (EL DEBS, 2017).
Diante do contexto, a falta de incentivo de pesquisa e um mercado dominado por
grandes empresas tradicionalistas dificulta a inserção de novas técnicas menos arcaicas no
ramo da construção civil. Produtos mais tecnológicos que poderiam abrir portas para melhorar
o sistema construtivo são deixados de lado por causa de uma mentalidade voltada ao
comodismo por parte dos responsáveis técnicos.
Já a dificuldade de inserção de produtos internacionais se dá em motivo dos
impostos de importação serem ainda muito altos, inviabilizando alguns casos. Outro motivo é
a falta de incentivo por parte do Governo, em programas voltados para esse tipo de método
construtivo. Segundo Vasconcelos (2002, p. 34), “com a crença errada, ou politicamente
conveniente, de que a industrialização da construção traria o desemprego à mão de obra não
qualificada, a atitude de repudiar a pré-fabricação atrasou o desenvolvimento do país por
várias décadas.”
Ou seja, o Governo não só deixou de incentivar, como também rejeitou a pré-
fabricação na construção civil, gerando um certo preconceito notado até nos dias de hoje em
construções deste método. A grande dificuldade é de mostrar às pessoas que os elementos pré-
moldados podem ser utilizados em construções residenciais, sejam elas edifícios ou
residências, e não somente em galpões, ginásios e obras desse porte. Que ao se utilizar
elementos pré-moldados acarreta em benefícios ao meio ambiente, gerando ainda uma obra
mais rápida de ser executada e com maior qualidade do produto final.
Como podemos notar nos tópicos acima o pré-moldado não é só utilizado para
construir galpões ou obras especiais, também pode ser utilizado para construir edificações
residenciais. Não necessariamente o pré-moldado deve ser de concreto, podendo ser de outros
materiais, tais como: madeira, vidro, estrutura de aço, contêineres, entre outros.
Ao pesquisar sobre residências construídas com o sistema de pré-moldado de
concreto, o site ArchDaily apresenta diversas e interessantes obras arquitetônicas, das quais,
será analisada nos capítulos subsequentes, a Casa Pré-fabricada Collonges, localizada em
Collonges / Suíça, construída no ano de 2012.
37
Esta obra foi escolhida como referencial projetual, visando entender seu desenho
arquitetônico, o sistema pré-moldado de concreto utilizado e sua forma construtiva projetada
pelo arquiteto, Pierre-Alain Dupraz, que traz outras informações sobre o projeto, em seu blog
internacional, que também tem como foco a área da arquitetura.
O eixo do sul que repousa sobre uma plataforma geográfica contém a entrada,
cozinha, refeitório e áreas de estar e quarto principal. Os quartos das crianças são
encontrados no nível inferior, embutidos na inclinação com vistas sobre o vale, o
cinza neutro da fachada de concreto exposto, interrompidos por moldura de madeira
clara e janelas quadradas, permite que a casa se misture naturalmente ao ambiente,
nos verões verdes e invernos brancos.
Como citado acima, a residência possui uma cor cinza (cor do concreto) que se
integra ao ambiente que ela se encontra, sem tirar a beleza da paisagem ao seu redor, tanto no
inverno, quanto no verão, conforme pode ser observado nas figuras a seguir.
39
Como é possível notar, a residência foi projetada não apenas para acompanhar a
declividade do terreno, mas também com grandes aberturas que permitem aos proprietários
terem uma vista privilegiada (pela sua localização), além disso, as aberturas permitem a
entrada de luz e ventilação natural.
A escolha do método construtivo se deu pelo fato que o arquiteto queria causar o
mínimo de danos possíveis ao meio ambiente, onde seria construída a edificação. É possível
verificar nas figuras a seguir a execução e montagem da estrutura.
43
Conforme a norma técnica NBR 14.715-1 (2010, p. 2), gesso acartonado “são
chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de laminação contínua de uma
mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão, onde uma é virada sobre as
bordas longitudinais e colada sobre a outra”.
Figura 29 - Perfil metálico e placa de gesso acartonado
Placa de gesso
Perfil metálico
Este material chegou ao Brasil desde o ano de 1974, porém, passou a ser
amplamente utilizado na segunda metade da década de 90. Por ser um material relativamente
leve, foi muito aceito pelos técnicos e consumidores.
As vantagens fornecidas pelo material vão ao encontro do pré-moldado: pois,
também, pode ser executado fora do local de uso, requer menos tempo de execução que a
alvenaria convencional; é um material leve, que gera uma economia na estrutura da
edificação, e, consequentemente, um menor custo na mesma; há também a diminuição no
desperdício de materiais e retrabalho; proporciona uma obra com uma flexibilidade de layout
superior, não havendo necessidade das paredes serem locadas sobre vigas; há um ganho de
área útil, em função de se utilizar paredes com espessura inferior ao da alvenaria convencional
45
Como foi visto no tópico anterior a construção civil é atualmente a indústria que
mais consome matéria-prima e gera resíduos no mundo. Por esse motivo começaram a criar
soluções para reduzir os impactos que são gerados durante a construção de uma obra.
No ano de 1968, um evento foi promovido na cidade de Roma, com trinta
pesquisadores, dentre eles economistas, cientistas e educadores, vindos de dez diferentes
países, com o intuito de discutir sobre os problemas que a humanidade causa no planeta. A
partir deste evento, surgiu o Clube de Roma, uma organização informal, que estabeleceu
como finalidade: promover o entendimento de componentes políticos, econômicos e
ecológicos que formam o sistema global e chamar a atenção para uma nova maneira de
entender e promover iniciativas e planos de ação para preservação do meio ambiente (MOTA
et al, 2008).
Em 1972, o Clube já contava com mais de 100 pessoas, que produziram um
documento de nome “The Limits to Growth”, em português traduzido como “Limites do
Crescimento”. De acordo com Oliveira (2012), o relatório foi produzido pelo MIT (Instituto
Tecnológico de Massachussets) contendo um resumo não técnico, delegado pelo Clube de
Roma, com o intuito de surpreender as pessoas com relação aos crescentes problemas
ambientais. Ainda de acordo com o autor, a finalidade do documento era, também, repensar
47
no quesito ambiental da ótica industrial dominante. A partir disto, passaram a serem sugeridas
algumas mudanças que deveriam ser implementadas para que o pior fosse evitado.
As propostas descritas pelo documento “Limites do Crescimento” foram alvo de
severas críticas, imediatamente contestada quanto à veracidade dos resultados apresentados. O
relatório, de certa forma, colocou os países de terceiro mundo em um subdesenvolvimento
eterno, com os ideais girando em torno do crescimento zero, ideia completamente adversa ao
capitalismo (LEMOS, [s.d.])
Também no ano de 1972, entre 5 e 16 de junho, ocorreu a Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo. Nesta Conferência foram discutidas
soluções para os problemas expostos no The Limits to Growth e definidas diretrizes para
orientar os países na melhoria do meio ambiente. O documento, que ficou conhecido como a
Declaração de Estocolmo contribuiu amplamente para conceituar a sustentabilidade:
A preocupação das nações com o meio ambiente deixou de ser algo comentado
pelos governantes somente em palanques e coletivas de imprensa e passou a ser uma
preocupação real e, senão, quase palpável.
Já no ano de 1987, um relatório foi publicado, intitulado de “Relatório de
Brundtland: Our Common Future” traduzido para o português como “Nosso Futuro Comum”.
Diferentemente do “Limites do Crescimento” que realizou a separação entre economia
ecologia, o Relatório de Brundtland alinhou as questões ambientais com o interesse
econômico. Enquanto o primeiro apresentou uma visão completamente pessimista de
crescimento zero, o segundo mostrou um olhar mais otimista através do desenvolvimento
sustentável (OLIVEIRA, 2012)
O Relatório agregou ao desenvolvimento sustentável três fundamentais pilares:
social, econômico e ambiental. Temas como o aquecimento global e degradação da camada de
ozônio e diretrizes para se obter um desenvolvimento sustentável foram expostas no decorrer
de todo o documento, que ainda salientou que é imprescindível haver harmonia entre natureza
e ser humano (ONU, [s.d.]).
Apesar de vários pontos fortes, alguns autores consideraram que o relatório
possui algumas contradições, tornando-o vulnerável a críticas e transformando o
48
[...] embora tenha sido desenvolvido com o foco nos critérios para a obtenção do
Selo Casa Azul, voltado a empreendimentos habitacionais, pretende também ser útil
a todos os estudantes, profissionais e empresas da área de construção que busquem
contribuir para o desenvolvimento sustentável, melhorando de forma progressiva e
contínua suas práticas de projeto e construção, e desenvolvendo novas soluções
(JOHN e PRADO, 2010).
O selo Casa Azul foi criado no ano de 2010 pela Caixa Econômica Federal, com o
intuito de minimizar a geração de resíduos provenientes da construção civil e disseminar as
práticas sustentáveis que são cabíveis neste ramo, desta forma:
Esta categoria fala sobre o planejamento de uma comunidade, afinal, hoje em dia
as pessoas buscam por uma infraestrutura mais planejada, inteligente e que possua segurança
e conforto.
51
A gestão dos resíduos das obras na construção civil, atualmente, está verificando
proposta de implantar desenvolvimento sustentável, como a técnica dos 3Rs da
sustentabilidade que significa reduzir, reutilizar e reciclar resíduos, e tem como objetivo
diminuir o desperdício. (FERREIRA, et al, 2014).
Na categoria recursos e materiais os requisitos necessários para a avaliação do
projeto estão descritos na Tabela 4, sendo obrigatórios três critérios para obtenção do
certificado, que são qualidade de materiais e componentes, fôrmas e escoras reutilizáveis e
gestão de resíduos de construção e demolição. Os critérios não obrigatórios ajudam na
redução do desperdício dos materiais durante a construção e depois da obra finalizada.
Essa categoria relata que o empreendedor deve tomar ações no projeto, durante a
construção e depois da entrega da obra, conscientizando práticas sustentáveis e melhorando a
desigualdade social, através de curso ou incentivando os trabalhadores a voltarem à escola, já
que, hoje em dia, a maioria dos profissionais da construção civil ainda não possui
escolaridade completa.
Dessa forma, o proponente de projeto candidato ao Selo Casa Azul Caixa deixa de
ser apenas um fornecedor de bens e serviço, e passa a ser um agente de
transformação social, que contempla na sua atuação também as questões
socioambientais (JOHN e PRADO, 2010 p.175).
(continuação)
4. Conservação de Recursos Materiais
São 10 critérios de avaliação para esta categoria:
4.5 Gestão de Resíduos de Construção de Demolição - RCD obrigatório Atendido
4.6 Concreto com Dosagem Otimizada livre escolha Atendido
4.7 Cimento de Alto Forno (CPIII) e Pozolânico (CP IV) livre escolha -
4.8 Pavimentação com RCD livre escolha -
4.9 Facilidade de Manutenção da Fachada livre escolha Atendido
4.10 Madeira Plantada ou Certificada livre escolha Atendido
5. Gestão da Água
São 8 critérios de avaliação para esta categoria:
5.1 Medição Individualizado - Água obrigatório Atendido
5.2 Dispositivos Economizadores - Sistema de Descarga obrigatório Atendido
5.3 Dispositivos Economizadores - Arejadores livre escolha Atendido
5.4 Dispositivos Economizadores - Outros Reguladores de Vazão livre escolha -
5.5 Aproveitamento de Águas Pluviais livre escolha -
5.5 Retenção de Águas Pluviais livre escolha -
5.7 Infiltração de Águas Pluviais livre escolha -
5.8 Áreas Permeáveis obrigatório Atendido
6. Práticas Sociais
São 11 critérios de avaliação para esta categoria:
6.1 Educação para a Gestão de Resíduos de Construção e Demolição -
RCD obrigatório Atendido
6.2 Educação Ambiental dos Empregados obrigatório Atendido
6.3 Desenvolvimento Pessoal dos Empregados livre escolha Atendido
6.4 Capacitação Profissional dos Empregados livre escolha Atendido
6.5 Inclusão de Trabalhadores Locais livre escolha Atendido
6.6 Participação da Comunidade na Elaboração do Projeto livre escolha -
6.7 Orientação aos Moradores obrigatório Atendido
6.8 Educação Ambiental dos Moradores livre escolha Atendido
6.9 Capacitação para Gestão do Empreendimento livre escolha Atendido
6.10 Ações para Mitigação de Riscos Sociais livre escolha -
6.11 Ações para a Geração de Emprego e Renda livre escolha -
Total 32
Nível Obtido OURO
Fonte: Caixa econômica, [s.d.].
3 MATERIAIS E MÉTODOS
esta, a cidade mais próxima da realidade de Tubarão e que possui arquivo climático da carta
solar e das rosas dos ventos, retiradas do Programa Analysis Sol-Ar (FOLHAAZERO, 2019).
Fonte: Rosas dos Ventos para Florianópolis, Programa Analysis SOL-AR, 2019.
A via frontal do lote possui um fluxo viário baixo e ainda não possui
pavimentação, como é o caso da maioria das vias locais na cidade e, sua configuração urbana,
de rua sem saída, indo ao encontro da barreira de aclive da encosta, com inclinação acentuada,
impede sua conexão com outras vias, conforme pode ser observado na Figura 44.
76
Fonte: Lei 89/2013, PMT (2013a); Google Earth (2019); com adaptações dos autores.
Conforme figura acima, foram indicadas na imagem aérea, as vias arteriais,
coletoras e as vias locais de acesso ao terreno, sendo que as demais vias, também são todas
locais, conforme mapa anexo, da Lei do Sistema Viário, que descreve no corpo da Lei, que
todas as vias na cor branca, são locais.
77
4.2 LEGISLAÇÃO
A Lei apresenta em anexo, quadros com os parâmetros urbanísticos que devem ser
seguidos na elaboração do projeto. O Anexo 2 traz o quadro de uso do solo por zona, que
descreve quais edificações e atividades podem ser construídas no local, caracterizando-as em
usos permitidos, tolerados e proibidos, conforme o quadro seguinte.
Quadro 2 - Uso do solo para o terreno
Uso Permitido
Zonas Permitido Tolerado Proibido
Comércio e serviço
Habitação unifamiliar; Habitação
ZR1 vicinal; Usos Todos os demais.
multifamiliar horizontal.
Institucionais.
Habitação unifamiliar; Habitação
ZR2 multifamiliar vertical e horizontal; Comércio e Usos Institucionais. Todos os demais.
serviço vicinal.
Habitação unifamiliar; Habitação Comércio Especial do
ZC3 multifamiliar vertical e horizontal; Comércio e Tipo A e B; Usos Todos os demais.
serviços vicinal; Comércio e serviços gerais. Institucionais.
Fonte: Lei 87/2013, PMT (2013b), com adaptações dos autores.
Como a proposta deste trabalho é a elaboração de uma residência unifamiliar,
pode-se observar no quadro acima, que é permitido construir no local, além das habitações
unifamiliares, também, multifamiliares – vertical e horizontal, comércio e serviços vicinais,
usos institucionais e indústrias do tipo A. PMT (2013b).
O Anexo 3, traz o quadro de parâmetros urbanísticos por zona, que informa a
medida mínima padrão de lotes para o local, recuos - frontal, lateral e de fundos, taxa de
ocupação máxima do terreno, coeficiente de aproveitamento máximo, altura máxima das
edificações e a taxa de permeabilidade, conforme apresentado no quadro.
81
Fonte: Os autores.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fonte: Os autores.
86
Fonte: Os autores.
Figura 52 - Fachada Fundo
Fonte: Os autores.
87
Fonte: Os autores.
Com relação às cores, decidiu-se deixar a cor própria da estrutura de concreto,
visando destacar as aberturas em vidro e alguns detalhes da volumetria, sem interferir na
paisagem natural.
Outra condicionante do projeto foi de aproveitar a vista privilegiada do seu
entorno, com o auxílio de janelas em vidro que permitem a entrada de luz e ventilação natural.
Outra vantagem deste método construtivo é a rapidez na execução e a redução de
resíduos de obra, evitando afetar o meio ambiente e ainda conseguindo finalizar a obra de
forma rápida, diferente da maioria das obras de engenharia.
Como foi descrito no tópico 2.2.2 desse trabalho, o Selo Casa Azul da CAIXA foi
criado com o foco nos critérios para a obtenção da certificação sustentável, voltado a
empreendimentos habitacionais, mas pretende também ser útil a todos os estudantes,
profissionais e empresas da área de construção que busquem contribuir para o
desenvolvimento sustentável.
Porém, a obtenção do selo, ainda é oferecida apenas para empresas construtoras, o
Poder Público, empresas públicas de habitação, cooperativas, associações e entidades
representantes de movimentos sociais, limitando seu uso, em projetos residenciais
unifamiliares de propriedade particular.
88
revestidos com revestimento lavável, possuir ponto de água e ter ventilações e fácil acesso,
conforme projetado na Figura 56, a seguir:
Figura 56 - Lixeira
Esta categoria apresenta 10 critérios, dos quais, apenas 3 são obrigatórios, sendo
que o projeto conseguiu atender aos obrigatórios e mais 3 critérios de livre escolha. Por ser
uma residência construída com peças pré-moldadas, acaba atendendo os seguintes critérios:
modulação do projeto, qualidade de materiais e componentes, componentes industrializados
ou pré-fabricados, formas e escoras reutilizadas e concreto com dosagem otimizada.
Como as peças são executadas fora do local da obra, recebem todo o tratamento
de concretagem, atendendo normas específicas, proporcionando a otimização da qualidade
99
dos componentes, as quais são transportadas para o local de montagem, exigindo mão de obra
especializada, a utilização de formas de metal durante a execução das peças e não a utilização
de escoras durante a obra.
O projeto foi desenvolvido de forma modular nas dimensões, 6 x 6m, 6 x12m e 3
x 6m, dessa forma, não será necessário a utilização de armaduras protendidas e com isso o
custo para construir é mais baixo, conforme pode ser observado o esqueleto da edificação, nas
Figura 63 e 64.
Figura 63 - Esqueleto da residência proposta frente
(continuação)
2. Projeto e Conforto
São 11 critérios de avaliação para esta categoria:
2.7 Desempenho Térmico - Vedações obrigatório Atendido
2.8 Desempenho Térmico - Orientação ao Sol e Ventos obrigatório Atendido
2.9 Iluminação Natural de Áreas Comuns livre escolha Atendido
2.10 Ventilação e Iluminação Natural de Banheiros livre escolha -
2.11 Adequação às Condições Físicas do Terreno livre escolha Atendido
3. Eficiência Energética
São 8 critérios de avaliação para esta categoria:
obrigatório p/
3.1 Lâmpadas de Baixo Consumo - Áreas Privativas HIS - 0 a 3 Atendido
s.m.
3.2 Dispositivos economizadores - Áreas Comuns obrigatório Atendido
3.3 Sistema de Aquecimento Solar livre escolha -
3.4 Sistema de Aquecimento a Gás livre escolha Atendido
3.5 Medição Individualizada - Gás obrigatório Atendido
3.6 Elevadores Eficientes livre escolha -
3.7 Eletrodomésticos Eficientes livre escolha Atendido
3.8 Fontes Alternativas de Energia livre escolha Atendido
4. Conservação de Recursos Materiais
São 10 critérios de avaliação para esta categoria:
4.1 Modulação de Projeto livre escolha Atendido
4.2 Qualidade de Materiais e Componentes obrigatório Atendido
4.3 Componentes Industrializados ou Pré-Fabricados livre escolha Atendido
4.4 Formas e Escoras Reutilizáveis obrigatório Atendido
4.5 Gestão de Resíduos de Construção de Demolição - RCD obrigatório Atendido
4.6 Concreto com Dosagem Otimizada livre escolha Atendido
4.7 Cimento de Alto Forno (CPIII) e Pozolânico (CP IV) livre escolha -
4.8 Pavimentação com RCD livre escolha -
4.9 Madeira Plantada ou Certificada livre escolha -
4.10 Facilidade de Manutenção da Fachada livre escolha -
5. Gestão da Água
São 8 critérios de avaliação para esta categoria:
5.1 Medição Individualizado - Água obrigatório Atendido
5.2 Dispositivos Economizadores - Sistema de Descarga obrigatório Atendido
5.3 Dispositivos Economizadores - Arejadores livre escolha Atendido
5.4 Dispositivos Economizadores - Outros Reguladores de Vazão livre escolha -
5.5 Aproveitamento de Águas Pluviais livre escolha Atendido
5.5 Retenção de Águas Pluviais livre escolha -
5.7 Infiltração de Águas Pluviais livre escolha -
5.8 Áreas Permeáveis obrigatório Atendido
(continua na próxima página)
104
(continuação)
6. Práticas Sociais
São 11 critérios de avaliação para esta categoria:
6.1 Educação para a Gestão de Resíduos de Construção e Demolição -
RCD obrigatório Atendido
6.2 Educação Ambiental dos Empregados obrigatório Atendido
6.3 Desenvolvimento Pessoal dos Empregados livre escolha Atendido
6.4 Capacitação Profissional dos Empregados livre escolha Atendido
6.5 Inclusão de Trabalhadores Locais livre escolha Atendido
6.6 Participação da Comunidade na Elaboração do Projeto livre escolha -
6.7 Orientação aos Moradores obrigatório Atendido
6.8 Educação Ambiental dos Moradores livre escolha Atendido
6.9 Capacitação para Gestão do Empreendimento livre escolha -
6.10 Ações para Mitigação de Riscos Sociais livre escolha -
6.11 Ações para a Geração de Emprego e Renda livre escolha -
Total 33
Nível Obtido Ouro
Fonte: Elaboração dos Autores, 2019.
6 CONCLUSÃO
categorias do Selo Casa Azul, podendo o mesmo ser classificado na graduação Ouro, sendo
possível aplicar o manual em projetos residenciais unifamiliares de propriedade particular.
No entanto, durante a elaboração do projeto, ocorreram 2 impasses com relação
aos critérios obrigatórios a serem atendidos na Categoria 1. Em relação a Qualidade Urbana -
Infraestrutura, a rua frontal do lote não possui pavimentação e a área ainda não é atendida
com rede de esgoto e drenagem, porém, estas benfeitorias não podem ser resolvidas pelo
proprietário, pois são executadas pela Prefeitura Municipal, as quais, já estão em fase de
execução e projeto, visando atender toda a área urbana do município.
Outro impasse ocorreu com relação a Qualidade do entorno – Impactos, onde o
manual exige que o empreendimento deve situar-se em um raio de 2,5km, longe de fatores de
risco, tais como: rodovias, ferrovias, aeroportos e outros tipos de indústrias, fontes de ruídos
excessivos e constantes, bem como estações de tratamento de esgoto, lixões e outros tipos de
indústrias, fonte de emissão de odores e poluição.
Com relação ao raio de abrangência, notou-se que o terreno seria afetado pela
proximidade com a BR-101, mas, após análise dos condicionantes físicos do terreno,
observou-se no local, a existência de morros com declividades acentuadas, que proporcionam
uma barreira física contra os ruídos gerados pela rodovia, sendo confirmados com as
medições realizadas com o decibelímetro no local, possibilitando atender o critério.
Diante destes impasses, torna-se necessário chamar a atenção sobre estes critérios,
especificamente, pois, visto que as benfeitorias de infraestrutura podem ser executadas apenas
pela Prefeitura Municipal e o raio de abrangência de 2,5km estendeu-se, sobre praticamente,
50% da área urbana do município, acabam inviabilizando a certificação ambiental de diversos
outros projetos, nesta primeira categoria, tanto para residências de propriedade particular,
quanto de empreendimentos residenciais públicos.
Percebeu-se que para poder atender os critérios obrigatórios é necessário escolher
o terreno ideal antes de projetar, mas entende-se que a realidade não é esta, pois na maioria
das vezes, as empresas construtoras, órgãos públicos, cooperativas, associações e entidades
representantes de movimentos sociais, já possuem o terreno.
Portanto, sugere-se que seja realizada uma revisão no manual, visto sua primeira
edição ter ocorrido em 2010, não havendo novas edições. Seria importante reavaliar os
critérios obrigatórios, tornando-os mais viáveis de serem atendidos, pois, esta certificação,
beneficiaria, não apenas empreendimentos habitacionais multifamiliares, mas também, a
todos os tipos de edificações que queiram adotá-lo em seus projetos, perante os benefícios que
107
ele oferece, tanto para o conforto e economia do usuário, quanto na mitigação dos impactos
ambientais.
Ao final, conclui-se também, que há a possibilidade de se realizar uma residência
com elementos pré-moldados, adotando estratégias sustentáveis, com alto grau de qualidade
do produto, desfazendo a ideia de que este sistema pode ser usado apenas para obras
comerciais ou industriais.
108
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo. 1997. Disponível em:
<https://duqueuai.files.wordpress.com/2010/09/o_edificio_ate_sua_cobertura_-
_helio_alves_de_azeredo.pdf>. Acesso em: 13 de abril de 2019.
109
BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Vigas em concreto armado. 2017. Disponível em:
<http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto2/Vigas.pdf>. Acesso em: 11 de maio de 2019.
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2014. Disponível em: <http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a140.pdf>
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FOLHAAZERO. Blog folhaazero. Como gerar cartas solares usando o Sol-Ar. Programa
Analysis Sol-Ar. Laboratório de Eficiência Energética em Edificações da Universidade
Federal de Santa Catarina – LabEEE. Disponível em:
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Acesso em: 31 out. 2019.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999,
206 p.
JOHN, Vanderley Moacyr; PRADO, Racine Tadeu Araújo. Guia CAIXA Sustentabilidade
Ambiental. Casa Azul CAIXA Construção Sustentável. Selo Caixa Azul: Boas práticas
para habitação mais sustentável. São Paulo: Páginas & Letras, 2010. 204 p. Disponível em:
<http://www.caixa.gov.br/sustentabilidade/produtos-servicos/selo-casa-
azul/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 11 de maio de 2019.
111
LOSSO, Marco; VIVEIROS, Elvira. Gesso acartonado e isolamento acústico: teoria versus
prática no Brasil. In: I Conferência Latino-Americana de Construção Sustentável e X
Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, ENTAC. São Paulo. 2004.
Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Elvira_Viveiros/publication/267235487_GESSO_ACA
RTONADO_E_ISOLAMENTO_ACUSTICO_TEORIA_VERSUS_PRATICA_NO_BRASIL
/links/5491af3a0cf23b7c974c1457.pdf>. Acesso em: 12 de setembro de 2019.
MOTA. Jose Auroldo, et al. Trajetória da governança ambiental. 2008. Disponível em:
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PIMENTA, Ana Isabel. et al. Conceito de conforto térmico humano. 2015. Disponível em:
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Disponível em: <http://piniweb17.pini.com.br/construcao/sustentabilidade/empreendimento-
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SPADOTTO, Aryane. et al. Impactos ambientais causadas pela construção civil. 2011.
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Acesso em: 13 de abril de 2019.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução: Daniel Grassi. 3. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2005.
115
APÊNDICES
116
Corte CC'
07
06
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
Desce
05
1 SEM ESCALA
04
03
02
01
-1,65
Desce
Espaço Gourmet PD. 3,35m
51,59 m²
-4,70
PO
-1,125
19
PD. 3,00m
0102 03
18
17
16
15 Sala de Convivência
14 16,69 m²
PO
13
12
11
10
Desce
-2,70
09
.15 Legenda:
-5,485
0
15.0
08 Sala de Jantar
07 16,38 m² 22
06 Cozinha PO
21
PAREDE - DRYWALL PO PISO - PORCELANATO
26,91m²
05 20 PAREDE - PRÉ-MOLDADA
PO
04 19 LA PISO - LAMINADO
41.5
03 PILAR - PRÉ-MOLDADA
02 -4,75
01
0
18 Corte BB'
-1,125 Sala de Estar 17
Pergolado em madeira -1,30
PD. 3,00m -1,65 19,10 m²
16
A. Serviço PD. 3,35m PO
15
4,48 m² -1,475 02 14
PO Lavabo
13
Desce
1,80 m²
PO
-1,30 01 12
11
17 16 15 14 13 12 11 10 10
-1,125 09
PD. 3,00m
Sobe
1.50 02
-1,30
-1,575
.15 PD. 3,175m
-1,475
1.35 Calha coleta água pluvial
01
RESIDÊNCIA PRÉ-MOLDADA
Mínimo 4.00
PROJETO ARQUITETÔNICO
i= 16,25%
Rampa
Proprietário:
PLANTA LOCALIZAÇÃO
Paula Beatriz Rodrigues Herdt PLANTA SITUAÇÃO
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
TABELA DE ÁREA
Samuel Gonçalves Motta
Endereço: Área:
Rua Manoel A. Corrêa, S/N, Oficinas - Tubarão/SC
2.50
388,27 m²
Corte CC'
.30
07 07
06 06
Desce
Desce
05 05
04 .15 .10 04 .15
03 2.10 3.40 .25 03 1.20 4.65
02 02
01.30 01
Pergolado suspenso por cabos
metálicos na cor preta
Material: Madeira e vidro (5mm)
Sacada 2,025
3.00
3.00
18,00 m² PD. 3,00m
3.45
2.45
-1,65 -1,65
Desce PO Desce
Espaço Gourmet PD. 3,35m PD. 3,35m
51,59 m²
-4,70 -4,70
PO
-1,125
PD. 3,00m
0102 03 02 03
.10
19 19
.15
.15
18 18
.15 .15
17 17
.70
16 16
15 Sala de Convivência 15
14 16,69 m² 14
13 PO
13 Closet
4.03
8,19 m²
1.55
12 12 LA
11 11
10 10
5.60
Desce
Desce
Suíte Master
.15
17,05 m² LA
-2,70 -2,70 2,025
3.70 PD. 3,00m
1.00
09 09
.10
-5,485 -5,485
15.00
08 08
8.85
Sala de Jantar
07 16,38 m² 22 07 BWC 22
1.50
5,40 m²
06 Cozinha PO 21 06 21
4.15
26,91m² PO
05 20 05 20
04 PO .50 .50 19 04 19
.10
18.00
03 03
02 -4,75 02 -4,75
01 -1,125 01
PD. 3,00m
.10 .10
3.23
2.80 1.50 18 18
Sala de Estar Corte BB' Sala de Estar Corte BB' Legenda:
3.30
2,025
.10
19,10 m² 17 12,06 m² 17
-1,30 -1,65
16 Pergolado em madeira PD. 3,00m
Circulação 16
Pergolado em madeira
.10
PO 18,48 m² LA
A. Serviço PD. 3,35m
15 15
1.60
4,48 m² Quarto LA
.25 .10
-1,475 02 14 14
1.20
Desce
1,80 m²
01 LA .10
PO
-1,30
12 3.10 .95 12 PAREDE - PRÉ-MOLDADA
.10
.10
.15
.10
11 11 LA PISO - LAMINADO
10 10 PILAR - PRÉ-MOLDADA
17 16 15 14 13 12 11 10 17 16 15 14 13 12 11 10
1.30
-1,125 09 PO
Desce
09
2,025
PD. 3,00m BWC Social PD. 3,00m
.30 4,03 m²
2.75
2.75
Hall Escada -2,80 Escada -2,80
.12
.15
5.85
Escritório
05 05
.40
11,84 m²
04 04
.25
.10
03
.75
33,10 m² Sacada
Sobe
Sobe
-1,30 02 PD. 3,00m 02
-1,575 19,99 m² -1,575
PD. 3,175m
.75
-1,475 -1,475
.55
PO
01 01
5.70 5.85
.15 .15 .15 1.50 4.15 5.85 RESIDÊNCIA PRÉ-MOLDADA
12.00 .10 .25 .15
12.00
Endereço: Área:
Rua Manoel A. Corrêa, S/N, Oficinas - Tubarão/SC
388,27 m²
Corte CC'
07 Glazing em vidro refletivo
06
Desce
Perfil: Bronze 1002
05 Vidro: Bronze
04
03
02 Guarda-corpo em
01 vidro incolor
Pergolado suspenso por cabos
metálicos na cor preta
Material: Madeira e vidro (5mm) Sacada Pergolado suspenso por cabos
-2,025 Guarda-corpo em
18,00 m² metálicos na cor preta
PD. 3,00m vidro incolor
-1,65 Material: Madeira e vidro (5mm)
Desce PD. 3,35m
-4,70
19 02 03
.10
.10
Revestimento em mármore
18 (Branco Carrara)
17 Chaminé
16
15
14
Área para instalar os painéis fotovoltaicos
13 Deck de madeira
12
11
10
Desce
09 -5,485
8.90
08 Revestimento em pedra
07 22
06 21 Escada revestida em
05 20 pedra
04 19
12.00
03
02 -4,75
01
18
17 Corte BB'
Pergolado em madeira
16
i=10%
i=10%
14.80
15.00
15
14
Calha
13 Desce
12
.15
11
10
Caixa d'água 09
8,27 m²
2.70
-2,80
Água da Água potável
chuva tratada
08 Corte AA' FACHADA DIREITA
07
06
.15 7 ESCALA 1:75
05
Pergolado suspenso por cabos 04
metálicos na cor preta 03
Material: Madeira e vidro (5mm) 02
01
-1,30
Sobe
02
-1,575
-1,475
.10
01
5.80 2.60 3.10
.10 .10 .15 .15
12.00
Legenda:
PLANTA BAIXA - COBERTURA Porta janela de correr 2 Janela maxim-ar PAREDE - DRYWALL PO PISO - PORCELANATO
6 ESCALA 1:75
folhas móveis em vidro.
Perfil: Amadeirado
Perfil: Amadeirado
Vidro: Mini Boreal
Revestimento em mármore
(Nero Marquina) PAREDE - PRÉ-MOLDADA
Vidro: Incolor
PILAR - PRÉ-MOLDADA
LA PISO - LAMINADO
Janela maxim-ar
Chaminé Perfil: Amadeirado
Vidro: Mini Boreal
Platibanda com
telhado embutido
Janela de correr 3 folhas
Vista com 10 cm na cor Vista com 10 cm na cor móveis em vidro.
Pergolado suspenso por cabos Perfil: Amadeirado
amadeirado amadeirado
metálicos na cor preta Vidro: Incolor
Material: Madeira e vidro (5mm)
Guarda-corpo em Guarda-corpo em
vidro incolor vidro incolor
Guarda-corpo em
vidro incolor
Janela maxim-ar
Perfil: Amadeirado Pergolado em madeira
Vidro: Incolor
Muro em pedra
PROJETO ARQUITETÔNICO
Proprietário:
PLANTA BAIXA -
Paula Beatriz Rodrigues Herdt COBERTURA
FACHADA DIREITA
FACHADA ESQUERDA
Samuel Gonçalves Motta
Endereço: Área:
Rua Manoel A. Corrêa, S/N, Oficinas - Tubarão/SC
388,27 m²
8 ESCALA 1:75
METROS NOV/2019 INDICADA 03 /04
119
.15
Cobertura em telha Platibanda Calha
Chaminé i= 10%
1.56
.00 .28
.72
6.30
Reservatório
.15
.90
Porta de abrir em madeira
Janela de correr
3 folhas móveis
1.00
Janela fixa em vidro.
3.00
3.00
Guarda-corpo
2.10
Glazing em
Guarda-corpo
1.10
1.10
vidro refletivo
Pergolado suspenso por cabos
Revestimento em mármore 3.15 3.15 3.15
metálicos na cor preta Varanda Escritório Circulação
.20 .15
.15
(Nero Marquina)
Material: Madeira e vidro (5mm)
.50
.70 .40
Porta de pivotante em
1.45
Chaminé Vista com 10 cm na cor madeira
Pergolado em madeira
amadeirado Cor: Amadeirado
1.725
1.38
.30 Patamar
.35
Platibanda com
2.20
telhado embutido Muro em pedra
1.75
1.20
Guarda-corpo
1.10
.175
Porta janela de correr 2 0.175
.175
0.00 0.00 Hall
folhas móveis em vidro. Rua Garagem
Perfil: Amadeirado
Glazing em vidro refletivo
Vidro: Incolor
1.675
Perfil: Bronze 1002
Janela maxim-ar Vidro: Bronze
Perfil: Amadeirado CORTE AA
Vidro: Incolor -1.675
Escada externa 11 ESCALA 1:75
Guarda-corpo em
vidro incolor
Janela maxim-ar Porta de abrir Porta janela de correr 3
Janela maxim-ar
em madeira folhas móveis em vidro.
Perfil: Amadeirado
Vidro: Mini Boreal
Pergolado em madeira
1.00
1.00
Muro em pedra
Revestimento em mármore
.15
.15
(Branco Carrara)
.90
Porta janela de correr
Janela fixa em vidro.
2 folhas móveis
3.00
3.00
Guarda-corpo Guarda-corpo
FACHADA FRONTAL
2.10
9
1.10
1.10
ESCALA 1:75
3.15 3.15 3.15
Varanda Quarto Circulação
.15
.15
Pergolado em madeira
.30
Janela maxim-ar
1.10
3.00
3.525
Muro em pedra
2.20
3.02
1.10
Porta janela de correr 2 Vista com 10 cm na cor .50
0.175
folhas móveis em vidro. amadeirado Chaminé
.175
0.00 0.00 Escada Ext.
.175
Perfil: Amadeirado Rua Escada Ext.
-0.35
Vidro: Incolor Sala de estar
Glazing em vidro refletivo
Perfil: Bronze 1002 Platibanda com
Vidro: Bronze telhado embutido
2.89
Pergolado suspenso por cabos
metálicos na cor preta
Material: Madeira e vidro (5mm)
Revestimento em mármore CORTE BB
(Nero Marquina)
Perfil: Amadeirado Janela de correr 2 folhas Porta janela de correr Porta janela de correr 3
Vidro: Incolor Guarda-corpo em
móveis 2 folhas móveis folhas móveis em vidro.
vidro incolor
Perfil: Amadeirado
Vidro: Incolor
.15
Guarda-corpo em Guarda-corpo em
vidro incolor vidro incolor Pergolado suspenso por cabos
.90
.90
Porta de abrir em metálicos
Porta janela de correr madeira
Porta janela de correr
Muro em pedra 2 folhas móveis 2 folhas móveis
.70
.70
1.00
3.00
Guarda-corpo Guarda-corpo
Piscina com
2.10
2.10
2.10
2.10
2.10
Deck de madeira borda infinita
1.40
1.40
1.10
1.10
Guarda-corpo em
vidro incolor 3.15 3.15 3.15 3.15 3.15 3.15 3.15
Escada externa Varanda Escritório BWC Social Quarto BWC Suíte Varanda
.15
revestida em pedra
1.10
Porta de correr em
3.175
2.40
.50
2.20
2 folhas móveis
1.10
1.10
1.00
Pilar metálico
Cor: Vermelho 0.175 0.175 0.175
0.00 0.00 Lavabo Cozinha Espaço Gourmet
Rua Rua
PROJETO ARQUITETÔNICO
.30
Proprietário:
0.175
Vivian Mendes da Silva Martins
FACHADA FRONTAL
Paula Beatriz Rodrigues Herdt FACHADA FUNDO
-3.40
Rua
CORTE AA
CORTE BB
CORTE CC
FACHADA FUNDO Samuel Gonçalves Motta
10 ESCALA 1:75
Endereço: Área:
Rua Manoel A. Corrêa, S/N, Oficinas - Tubarão/SC
388,27 m²