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ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
CARLOS FREDERICO MESCHINI ALMEIDA & NELSON KAGAN
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
Existem quatro tipos principais de turbinas eólicas que devem ser consideradas
Os tipos 1 e 2 são baseados em modelos de máquinas de indução:
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
De forma similar ao modelo para máquina síncrona, também se utiliza uma fonte
de tensão equivalente atrás da resistência do estator e da reatância transitória
para se modelar o gerador de indução:
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
De forma similar ao modelo para máquina síncrona, também se utiliza uma fonte
de tensão equivalente atrás da resistência do estator e da reatância transitória
para se modelar o gerador de indução
Considerando o modelo de máquina de indução e convenção de gerador:
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
Reatância aparente para o
caso de rotor bloqueado
Reatância síncrona
Enquanto o modelo Tipo 1 possui um rotor convencional de gaiola de esquilo com resistência fixa
ao rotor, o modelo Tipo 2 trata-se de uma máquina de indução de rotor bobinado que utiliza um
sistema de controle para variar a resistência do rotor (fornece uma potência mais constante da
turbina eólica durante a variação do vento)
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
O aumento dessa resistência externa tem o efeito de diminuir a constante de tempo do circuito aberto
As entradas para o sistema de controle de resistência do rotor são a velocidade da turbina e a saída de energia
elétrica, enquanto a saída é a resistência externa que está em série com 𝑅
As vantagens desse arranjo são que ele permite o controle separado da potência real e reativa (como uma
máquina síncrona), e a capacidade de transferir energia nos dois sentidos através do conversor do rotor
permite uma faixa de velocidade muito maior
Como o estator está diretamente conectado à rede CA, o conversor do circuito do rotor precisa ser
dimensionado apenas para cerca de 30% da capacidade nominal da máquina
Outra consequência desse projeto é a ausência de um acoplamento elétrico com a equação mecânica
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
A dinâmica do DFAG é determinada pelo conversor
Logo, a máquina pode ser bem aproximada como um conversor de fonte de tensão (VSC – Voltage Source
Converter)
Um VSC pode ser aproximado como uma injeção de corrente sintetizada em paralelo com uma reatância
efetiva, 𝑋 , na qual a corrente em fase com a tensão terminal, 𝐼 , e a corrente de potência reativa, 𝐼 ,
podem ser controladas independentemente
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
Considerando ângulo nulo na tensão nos terminais, tem-se:
E a tensão reativa é:
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
As turbinas eólicas tipo 4 utilizam uma configuração completamente assíncrona,
no qual a saída total da máquina é conectada à rede CA através de um
conversor CA-CC-CA
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
Como o conversor desacopla completamente o
gerador elétrico do resto da rede, há uma liberdade
considerável na seleção do tipo de máquina elétrica:
por exemplo, um gerador síncrono convencional, um
gerador síncrono de ímã permanente ou mesmo uma
máquina de indução de gaiola de esquilo
Logo, o modelo Tipo 4 é semelhante ao Tipo 3, na
medida em que também pode ser representado
como um VSC
A principal diferença é a ausência da reatância
efetiva, sendo 𝐼 e 𝐼 as variáveis de controle direto
para o modelo Tipo 4
Similar ao caso de um DFAG, não há acoplamento
elétrico com a dinâmica da turbina
MODELOS PARA TURBINA EÓLICAS
Como o conversor desacopla completamente o
gerador elétrico do resto da rede, há uma liberdade
considerável na seleção do tipo de máquina elétrica:
por exemplo, um gerador síncrono convencional, um
gerador síncrono de ímã permanente ou mesmo uma
máquina de indução de gaiola de esquilo
Logo, o modelo Tipo 4 é semelhante ao Tipo 3, na
medida em que também pode ser representado
como um VSC
A principal diferença é a ausência da reatância
efetiva, sendo 𝐼 e 𝐼 as variáveis de controle direto
para o modelo Tipo 4
Similar ao caso de um DFAG, não há acoplamento
elétrico com a dinâmica da turbina
EXEMPLO: GERADOR DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADO
Para o sistema, suponha que o gerador síncrono seja substituído por um gerador DFAG do Tipo 3 para
representar um parque eólico com a corrente inicial no barramento infinito definido como 1,0 (fator de
potência unitário). A reatância DFAG 𝑋 = 0,8 𝑝. 𝑢. usando uma base de sistema de 100 MVA. Determine os
valores iniciais para 𝐼 , 𝐼 e 𝐸
EXEMPLO: GERADOR DE INDUÇÃO
EXEMPLO: GERADOR DE INDUÇÃO
CONSIDERAÇÕES DE PROJETO PARA MELHORAR A ESTABILIDADE
TRANSITÓRIA
Comutação unipolar
o Como a maioria dos curtos-circuitos são fase-terra, esquemas de relé e
disjuntores de polo independente podem ser usados para eliminar uma fase
com falta, mantendo as fases sem falta em operação, mantendo assim uma
transferência de energia na linha com falta
o Estudos demonstraram que faltas fase-terra são auto elimináveis, mesmo
quando apenas a fase com falta é desenergizada
o O acoplamento capacitivo entre as fases sem falta energizadas e a fase com
falta de energia desenergizada não é, na maioria dos casos, forte o suficiente
para manter um curto-circuito
CONSIDERAÇÕES DE PROJETO PARA MELHORAR A ESTABILIDADE
TRANSITÓRIA
Maior inércia da máquina, menor reatância transitória
Válvulas rápidas
o Algumas turbinas a vapor são equipadas com válvulas rápidas para desviar o
fluxo de vapor e reduzir rapidamente a produção de energia mecânica da turbina
o Durante faltas próximas ao gerador, quando a produção de energia elétrica é
reduzida, a ação rápida da válvula atua para equilibrar a energia mecânica e
elétrica, proporcionando aceleração reduzida e tempos de abertura críticos mais
longos
o As turbinas são projetadas para suportar tensões térmicas devido a válvulas
rápidas
CONSIDERAÇÕES DE PROJETO PARA MELHORAR A ESTABILIDADE
TRANSITÓRIA
Resistores de frenagem
o Em sistemas de energia com áreas de geração que podem ser temporariamente
separadas das áreas de carga, os resistores de frenagem podem melhorar a
estabilidade
o Quando ocorre a separação, o resistor de frenagem é inserido na área de
geração por um ou dois segundos, impedindo ou diminuindo a aceleração na
área de geração