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Assunto:
MATEMÁTICA BÁSICA
Autor:
153
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Unidade 3
3.1. Apresentação
Face a uma quase universalidade nas notações aij, bjk, cik, para elementos genéricos de
matrizes, com preferência para a primeira, e por abordarmos também matrizes com números
complexos, optamos pela notação j (em negrito e itálico) para representar a unidade imaginária, ou
seja j = 1 , diferentemente dos textos de matemática pura, que preferem utilizar i = 1 . A
nossa notação é a mesma empregada pelo pessoal da área da eletricidade, onde tivemos nossa
formação primordial, visto que em eletricidade a letra “i” é reservada para a corrente elétrica.
Os modernos aplicativos para PC’s tais como o MATLAB, por exemplo, já aceitam ambas
as notações i = 1 e j = 1 para a unidade imaginária, a fim de atender sem “prioridades” a
todos os usuários.
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Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
inúmeras aplicações para este poderosos e compactador instrumento matemático. Só para formar
idéias perguntamos: você conseguiria imaginar o mundo atual sem energia elétrica? Pois bem,
enquanto o desenvolvimento de fontes alternativas geradoras de energia elétrica não atingir um
estágio de aplicação mais ampla, continuaremos a depender dos atuais sistemas: usinas geradoras,
subestações elevadores, linhas de transmissão, subestações abaixadoras e linhas de distribuição. E o
que os engenheiros que cuidam da operacionabilidade e estabilidade de tais sistemas fariam sem as
matrizes para mapeá-los? A resposta é uma só: nada! Face às dimensões de tais sistemas nos dias
atuais seriam impossíveis os cálculos de fluxo de carga e de curto-circuito sem o emprego do
Cálculo Matricial às matrizes do tipo impedância de barra Z barra e admitância de barra Ybarra .
As matrizes são úteis porque elas nos permitem considerar uma tabela (quadro) de muitos
números como sendo apenas um único objeto, denotado por um símbolo simples, e executar
cálculos com estes símbolos de forma bem compacta.
y1 a11 x1 a12 x2
y2 a21 x1 a22 x2
onde a11, a12, a21 e a22 são números dados, enquanto que x1, x2, bem como y1, y2 são grandezas
variáveis. Por exemplo: as coordenadas de um ponto no plano xy em dois sistemas de referência
distintos.
a11 a12
a a22
21
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associamos ao elemento (i, j) I J um único elemento aij pertencente ao conjunto C dos números
complexos5, sendo que o número aij é denominado imagem do par (i, j).
Por exemplo:
..............................
(m, n) amn
Fig. 3.1
f:IJC
é o conjunto de números
pertencente ao corpo dos números complexos C, e os elementos deste conjunto são justamente os
elementos da matriz.
A linha de ordem i é o conjunto dos elementos aij em que i é fixo e j varre todo o conjunto
J = 1 , 2, 3, , n .
a 21 , a22, a23, , a2 n
5
De um modo geral uma matriz é uma tabela formada por números complexos. Lembrando que o conjunto dos números
reais está incluído no conjunto dos números complexos, podemos dizer que uma matriz é formada por números reais
e/ou complexos
6
Para o conceito de aplicação volte à seção 1.11 da Unidade 1.
7
Os três termos são utilizados, porém, o mais freqüente é tipo.
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A coluna de ordem j é o conjunto dos elementos aij em que j é fixo e i varre todo o
conjunto I = 1 , 2, 3, , m .
colunas
linhas
a11 a12 a13 a1n
a21 a22 a23 a2 n
A a31 a32 a33 a3 n m linhas
am1 am 2 am 3 amn
n colunas mn
a11 a12 a13 a1n
1.ª linha
a21 a22 a23 a2 n
2.ª linha
A a31 a32 a33 a3 n
3.ª linha
am1 am 2 am 3 amn m.ª linha
1.ª col. 2.ª col. 3.ª col. n.ª col mn
Fig. 3.2
Elemento Genérico:
aij
i or dem da li nha à q
o el em en t o; as li nhas s
ci m a para bai xo de 1 a
j ordem da col una
o el em en t o; as col unas
da
es quer da par a a di r
Fig. 3.3
1im
1jn
Ilustração 3.1
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3 5 2
a) é matriz tipo 2 3.
0 4
3 3
2 j6 3
4 5 j 6 é matriz tipo 3 2, e j =
b) 1 é o número imaginário puro.
1 j 3 2
c) 0 3 2 1 4 é matriz tipo 1 5.
5
4
d) é matriz tipo 4 1.
6 j 2
2
5 2
e) é matriz tipo 2 2.
3 1
Ilustração 3.2
1 4 2000 1 4
2 3 1800 4 4
3 6 3200 7 11
4 5 2000 2 9
5 2 800 9 11
6 7 2500 8 6
7 1 800 5 11
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1 4 2000 1 4
2 3 1800 4 4
3 6 3200 7 11
4 5 2000 2 9
5 2 800 9 11
6 7 2500 8 6
7 1 800 5 11
e as informações passadas adiante sob forma mais compacta, porém, é necessário que quem
vai recebê-las saiba exatamente o papel representado por cada linha e por cada coluna.
Ilustração 3.3
Destino
Belém São Paulo Belo Horizonte Manaus
Origem
Temos então:
Ilustração 3.4
Venda diária
Produto
Loja 1 Loja 2 Loja 3 Loja4
Computadores 20 15 12 25
Impressoras 18 20 10 13
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Periféricos 9 10 12 6
20 15 12 25
A 18 20 10 13
9 10 12 6
Ilustração 3.5
i 1 , 2, 3, , m e j 1 , 2, 3, , n
ou simplesmente
A a ij mn .
EXEMPLO 3.1
160
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Solução:
a11 = 3 1 – 1 = 2; a12 = 3 1 – 2 = 1; a13 = 3 1 – 3 = 0
Logo,
2 1 0
A 5 4 3
8 7 6
EXEMPLO 3.2
Uma confecção vai fabricar 4 tipos de roupa utilizando também 4 tipos de material
diferentes. Seja a matriz A a ij 44 onde aij representa quantas unidades do material j serão
empregadas para produzir uma roupa do tipo i.
1 4 6 1
3 0 4 2
A
2 5 1 8
9 3 2 7
a) Quantas unidades do material 3 serão empregadas para confeccionar uma roupa do tipo 4?
b) Calcule o total de unidades do material 4 que serão necessárias para fabricar 3 roupas do tipo 1,
5 roupas do tipo 2, 2 roupas do tipo 3 e 4 roupas do tipo 4.
Solução:
b) Neste caso,
i = 1, 2, 3 e 4; j = 4.
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Logo,
3 a14 1 = 3
5 a 24 2 = 10
2 a 34 8 = 16
28
4 a 44 7 =
57
Uma matriz
do tipo 1 n, que possui somente uma linha, é chamada matriz em linha ou um vetor em linha.
Ilustração 3.6
A 1 5 7 4 2
Uma matriz
a11
a
A 21
a m1
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do tipo m 1, que tem apenas uma coluna, denomina-se matriz em coluna ou um vetor em
coluna.
Ilustração 3.7
2 j 3
3
4
A
8
1
j 7
(A) Definição:
A matriz que possui o mesmo número de linha e colunas é chamada matriz quadrada, e o
número de linhas é igual a sua ordem8.
Seja então A aij nn uma matriz quadrada de ordem n, com n n = n2 elementos:
8
No caso da matriz quadrada não utilizamos as expressões tamanho e tipo, conforme na matriz retangular; usamos
apenas ordem.
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Resumindo a situação: temos então que uma matriz quadrada de ordem n tem ao todo n2
elementos, sendo n situados na diagonal principal e n na secundária.
Para determinar o número de elementos situados fora de ambas as diagonais devemos levar
em conta dois casos:
(E) Traço
O traço de uma matriz quadrada é definido como sendo a soma dos elementos de sua
diagonal principal, ou seja:
n
tr A a11 a22 a33 ann aii (3)
i 1
Ilustração 3.8
8 4 2
3
a) A matriz A 5 7 é quadrada de ordem 3. Sua diagonal principal é 8 , 7,
1
9 10
10 , sua diagonal secundária é 2 ,7, 1 , e temos 4 elementos fora de ambas as
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1 5 8 6
1 j 3 1 5 7
b)A matriz B é quadrada de ordem 4. Sua diagonal principal
3 2 j2 4 9
4 7 2 6
é 1 , – 1, 4, 6 , sua diagonal secundária é 6 , 5, 2 + j2, 4 , e temos 8 elementos fora
de ambas as diagonais 4 2 2 4 8 , que são 5 , 8, 7, 9, 2, –7, 1– j 3 . Seu traço é
tr A 1 1 4 6 2 .
EXEMPLO 3.3
Solução:
Diagonal principal:
a11 2 1 3 1 5
a22 2 2 3 2 10
a ij | i j
a33 2 3 3 3 15
a44 2 4 3 4 20
Diagonal secundária:
a14 1
a23 1
a
ij | i j n 1 4 1 5
a32 2 3 3 2 12
a41 2 4 3 1 11
5 10 15 20 – 1 1 12 11 = 14.868
165
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a11 0 0 0
a a22 0 0
21
a31 a32 a33 0 é triangular inferior.
an1 an 2 an 3 ann
Ilustração 3.9
1 0 0 2 3 5 4
3 0 0 6 20
a) 4 7
2
b)
5 0 0 0 1 14
0 0 0 9
(triangular inferior)
(triangular superior)
a11 0 0 0
0 a22 0 0
A matriz A 0 0 cujos elementos aij são nulos para i j
a33 0
0
0 0 ann
que é ao mesmo tempo triangular superior e triangular inferior é chamada de matriz diagonal. Ela
também pode ser representada por
A = diag a11 , a22, a33, , ann
Ilustração 3.10
As seguintes matrizes são diagonais:
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1 0 0
0
a) A 0 2
0 0 5
2 0 0 0
0 4 0 0
b) B
0 0 1 j6 0
0 0 0 9
Ilustração 3.11
As seguintes matrizes são escalares:
2 0 0 8 0 0 0
0 0 0
a) A 0 2 8 0
0 2
b) B
0 0 0 8 0
0 0 0 8
(k = 2)
(k = – 8)
Ilustração 3.12
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1 0
b)matriz identidade de ordem 2 I 2 0 1
1 0 0
c) matriz identidade de ordem 3 I 3 0 1 0
0 0 1
1 0 0 0
0 1 0 0
d)matriz identidade de ordem n I n 0 0 1 0
0 0 0 1
Ilustração 3.13
0 0 0
a) 0 0 0 0 23 é matriz nula do tipo 2 3.
0 0
b) 0 0 0 22 é matriz nula de ordem 2.
Duas matrizes A aij mn e B bij mn são iguais quando apresentarem todos
os elementos correspondentes iguais, ou seja, quando a ij = b ij i 1 , 2, 3, , m e
j 1 , 2, 3, , n .
Ilustração 3.14
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3 2 3 3 2 3
1 7 1 1 7 1
a) pois todos os elementos correspondentes são iguais.
2 4 0 2 4 0
1 3 1 3
b) 7 4 7 5 pois a22 b22 o que evidencia o fato de que basta apenas dois
elementos correspondentes não serem iguais para que não se verifique a igualdade de duas
matrizes.
EXEMPLO 3.4
Determine x e y de modo que se tenha
x y 1 3 1
5
x y 5 1
Solução:
Devemos ter:
x y 3
x y 1
2x = 2 x = 1
y = 2.
(A) Definição:
Chama-se matriz transposta de A aij mn a matriz A t aji nm tal que
aji aij i 1 , 2, 3, , m e j 1 , 2, 3, , n . Isto significa que, por
exemplo a11 , a21 , a31
, , an 1 são respectivamente iguais a a 11 , a 12 , a 13 , , a 1n ,
valendo dizer que a 1.ª coluna de A t é igual a 1.ª linha de A . Repetindo o raciocínio
chegaríamos a conclusão de que as colunas de A t são, ordenadamente, iguais às linhas
de A .
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Ilustração 3.15
2 3
2 4 0
a) A 4 1 A
t
3 1 6
0 6
1
3
b) B 1 3 4 8 B
t
4
8
1 2 0 1 4 3
1
c) C 4 1 j 2 C 2
t
6 6
3 1 3 j 4 0 1 j 2 3 j 4
(B) Propriedade:
A
t t
A
Demonstração:
A t aji aij
A
t t
aij aji aij A
t t
A
Dadas duas matrizes A aij mn e B bij mn , dizemos que B é matriz oposta de
A se todos os elementos de B são os opostos9 dos elementos correspondentes de A , ou seja:
B A bij = – aij i 1 , 2, 3, , m e j 1 , 2, 3, , n
9
Em Álgebra dizemos que dois números são opostos ou simétricos quando eles têm mesmo módulo mas sinais
contrários. Por exemplo: 2 e – 2; – 5 e 5; etc.
Em matrizes, utilizamos o termo oposta para indicar oposição de sinais, visto que o termo simétrica será guardado para
uma próxima aplicação.
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Ilustração 3.16
1 4 1 4
a) A B A
7 3 7 3
b) C 1 2 j 3 0
5 D C 1 2 j3 0 5
(A) Definição:
(B) Propriedade:
A A
t * * t
Demonstração:
Temos que
A
t *
aji aji aij* x jy
*
(1)
A * aij aij* x jy
A
t t
aji aij aij* x jy (2)
A A
t * * t
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Ilustração 3.17
2 j8 5 j3 4 j 7 2 j8 5 j 3 4 j 7
a) A j 6 A
*
1 j4
3 j 2 3 j 2
j6 1 j4
b) B 3 2 j 5 4 j8 B * 3 2 j 5 4 j8
EXEMPLO 3.5
2 j3 5 j 8
3 j 7
Dada a matriz A 4 determinar A H .
6 j j 5
Solução:
Sabemos que A H A t *
logo,
2 j 3 * 4 * 6 j *
*
2 j 3 4 6 j
A H
5 j 8 3 j7 j 5 5 j 8
*
3 j7
*
j5 *
2 j 3 4 6 j
5 j8 3 j7 j 5
Conforme já mencionado na seção 3.2 os elementos de uma matriz podem ser números
reais e ou complexos. Se todos os elementos da matriz são reais, ela é dita real.
A matriz quadrada real é dita simétrica se ela é igual a sua transposta, isto é, se
A t A
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aij = aji, i, j 1 , 2, 3, , n
Ilustração 3.18
São simétricas as seguintes matrizes:
1 3
a) A 3
4
1 2 4
6
b) B 2 5
4 6 3
a b c
e
c) C b d
c e f
A t A
aij = – aji, i, j 1 , 2, 3, , n
ou seja, os elementos simetricamente dispostos em relação à diagonal principal são opostos, e
os elementos dessa diagonal são nulos, pois para i = j temos aii = – aii, o que só é possível se aii = 0
i.
Ilustração 3.19
São anti-simétricas as seguintes matrizes:
0 1
a) A 1 0
0 1 4
5
b) B 1 0
4 5 0
0 a b
c
c) C a 0
b c 0
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0 a b c
a 0 d e
d) D
b d 0 f
c e f 0
EXEMPLO 3.6
0 4 2
A x 0 1 z
y 2z 0
seja anti-simétrica.
Solução:
x 4
y 2
2 z 1 z 2 z z 1 z 1
EXEMPLO 3.7
2 a
1
A a b
b 3
c c 4
Solução:
2 a 0 a 2
1 1
b 0 b
3 3
c 4 0 c 4
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a12 a 2
1
a13 b
3
a
23 c 4
A A t A
* H
a ij a ji , i, j 1 , 2, 3, , n
*
Observação: A notação A H A t , conforme já havíamos afirmado na subseção
*
3.3.12, não significa que a matriz em questão seja necessariamente hermitiana. No exemplo 5 temos
uma situação na qual A H A , o que nos leva a concluir que aquele exemplo a matriz A não é
hermitiana.
Ilustração 3.20
1 2 j 3 1 j 6
0
a) A 2 j3 3
1 j 6 0 5
3 1 j2 4 j 7
j 2
b) B 1 j 2 4
4 j 7 j2 2
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1 1 j 2
j
c) C 1 j 3
2 j 0
A A t A
* H
Da definição temos pois que se A aij é uma matriz anti-hermitiana devemos ter:
a ij a *ji , i, j 1 , 2, 3, , n
Ilustração 3.21
São anti-hermitianas as seguintes matrizes:
0 2 j 5
a) A 2 j 5
0
0 3 j2 j4
j 5
b) B 3 j 2 0
j 4 j5 0
j 1 j2 2
C 1 j 2 j
c) j3
2 j 0
Ilustração 3.22
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5 0 50 5
11 2 11 2 9
b) 3 3
4 1 4 1 74
9 8 9 8 1
2 j5 3 j 2 4 j 8 2 j 5 j 2 3 4 j8
3 j 9
1 3 j 4 1 j 3 j 9 3 j 4 1 1 j
c)
2 j 7 1 j 8
j5 2 j
(B) Propriedades:
(1.ª) Comutativa: A B B A
(2.ª) Associativa: A B C A B C
(5.ª) Transposição: A B t A t B t
Demonstrações:
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A B C D X X A B C D
já definidas
5.ª) Sendo A aij mn , A t aji n m , B bij m n , B t bji nm , A B cij mn e
A B t cji nm
temos que:
Ilustração 3.23
Sejam
3
A B
1 2 8
,
2 7 6 4
Temos então:
A B
3 5 3 8
A B
t
8 11 5 11
Logo, A B t A t B t
1 2
A t
3 7 A t B t 3 8
5 11
2 6
B
t
8 4
EXEMPLO 3.8
1 3 5 1
1
2 0 4
Solução:
178
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Devemos ter:
+3=5=2
1 + =1 = 0
1+0= =1
2 – 4 = = –2
EXEMPLO 3.9
Determine x e y de modo que se tenha
y3 3 x y x 2 1 1 5 1
2
y 4 x 2 y x 2 2 2 10 1
Solução:
Devemos por definição satisfazer ao sistema:
y 3 y 1 5 y 3 y 6 0 10
y 2 2 y 2 10 y 2 2 y 8 0
y=2
2 4 32 2 6 y 4
y
2 2 y 2 (*)
x 0
3x x 1 1 x 3 x 0 x x 3 0
2 2
x 3
4 x x 2 2 1 x 2 4 x 3 0
x=–3
4 16 12 4 2 x 3
x
2 2 x 1
10
A solução da equação cúbica y3 – y – 6 = 0 está além do nível deste curso, mas existe uma alternativa: calcular as
raízes da equação seguinte, y2 + 2y – 8 = 0, que são y = 2 e y = 4 e, voltando na equação cúbica, verificar que apenas a
raiz y = 2 verifica ambas as equações.
Ao estudante interessado, que pretenda aprofundar seus estudos, adiantamos que as raízes da equação cúbica em
questão são: 2, – 1 + j 2 e – 1 – j 2 .
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EXEMPLO 3.10
Uma fábrica produz um certo refrigerante. Os custos relativos à compra e transporte de
quantidades específicas dos ingredientes necessários para a sua produção, adquiridas em duas
localidades (fornecedoras) distintas são dadas respectivamente pelas seguintes matrizes:
Definição:
Ilustração 3.24
a) 2 1 3 9 5 2 7 8
4 8 7
6 3 4 1 5
2 5 1 2 3 7 9 8 3 1 10 1
4 3 8 4 7 1 6 5 1 4 8 11
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b) 2 j 3 4 j 7 4 j8 3 j11
1 j 5 2 j 4 2 j 2 5 j 3
2 j 3 4 j8 4 j 7 3 j11 6 j11 1 j4
1 j 5 2 j 2 2 j 2 5 j3 1 j3 3 j
EXEMPLO 3.11
5 4 3 2 5 1
Calcular A B C sabendo-se que A 3 2 , B 1 0 e C 2 4
Solução:
5 3 5 4 2 1 13 1
A B C
3 1 2 2 0 4 6 2
(A) Definição:
Dada a matriz A aij mn e o número complexo z, chama-se produto de z por A , que
se indica por z A , a matriz B bij mn cujos elementos são iguais aos elementos
correspondentes de A multiplicados por z. Em símbolos:
B = z A bij = zaij, i 1 , 2, 3, , m e j 1 , 2, 3, , n
Ilustração 3.25
2 3 3 2 3 3 6 9
a) 3
1 4 3 1 3 4 3 12
1 4 2 0 12 4 2
1 1
0 2 1 0
2 2
8 1 3 4
b)
2 2 6 8 12 2 1
2 6
1
2
1 j 2 2 1 j 2 2 j 4
c) 2 3 2 3 6
4 2 4 8
181
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
3 j 2 1 j 2 j 3 3 j 2 2 j3 1 j j13 1 j 5
d) 2 j 3
5 0 2 j 3 5 2 j3 0 10 j15 0
É claro que os números complexos podem ser multiplicados tanto na forma retangular
quanto na polar, embora tal operação nesta última forma seja mais fácil. A menos que o estudante
possua uma calculadora HP apropriada, que executa o produto, diretamente, tanto em uma forma
quanto em outra. Uma calculadora dessa natureza admite até que cada número esteja em uma
forma, e dá a opção de resposta em ambas as formas.
No entanto, vamos partir do pressuposto que poucos possuam uma calculadora com
tais recursos, e que a disponível faça, no máximo, as conversões polar retangular e
retangular polar.
3 + j2 –1–j 2 + j3
2 + j3 – 2 + j3 2+5
6 + j4 – 2 – j2
10 + j15 = 18,0280 56,31º
6 + j9 – 6 – 2 – j3 + 3
6 +j13 = 13 90º – 1 – j5 = 5,0990 – 78,69º
e o resultado do produto é:
2.ª) Converter os números para a forma polar, efetuar as multiplicações, e depois voltar à
forma retangular:
2 + j3 = 3,6056 56,31º ; 5 = 5 0º
3 + j2 = 3,6056 33,69º
– 1 – j = 1,4142 – 135º
1 – j5 = 5,0990 –78,69º
182
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Finalmente,
(B) Propriedades:
O produto de um número complexo por uma matriz goza das seguintes propriedades:
1.ª) z1 z 2 A z1 z 2 A
2.ª) z1 A B z1 A z1 B
3.ª) z1 z 2 A z1 A z2 A
4.ª) 1 A A
EXEMPLO 3.12
X
1 3 5 6 7 0 4 5 2
7 9 1 1 3 1 1 0 4
Solução:
Temos que:
183
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X
6 7 0 4 5 2 1 3 5
1 3 1 1 0 4 7 9 1
ou seja,
6 4 1 753 025
X
1 7
1 309 1 4 1
Finalmente,
1 7
X
1
7 12 4
EXEMPLO 3.13
X C 2 A 3 B
sendo dadas:
1 4 1 2 4 1
3
5 1
2 5 1
A , B e C
0 2 1 3 7 2
1 7 1 3 11 3
Solução:
Temos então:
X 2 A 3 B C
ou seja,
2 8 3 6 4 1 2 3 4 8 6 1
6 10 3 6 5
1 6 3 5 10 6 1
X
0 4 3 9 7 2 0 3 7 492
2 14 3
9 11
3 2 3 11 14 9 3
2 A 3 B C
Finalmente,
184
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
1 13
4 15
X
4 11
10 20
EXEMPLO 3.14
3 7 2 4
A 4 2 e B 1 5
1 9 3 7
Solução:
2 X 6 A 2 B X 3 A B
2Y 2 A 4 B Y 2 B A
Assim sendo,
4 8 3 7 1 1 4 8 3 7 1 1
Y 2 10 4
2 6 8 Y 2 10 4
2 6 8
6 14 1 9 5 5 6 14 1 9 5 5
2 B A 2 B A
185
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EXEMPLO 3.15
a) Se A é uma matriz simétrica e k é um escalar, demonstre que k A também é uma matriz
simétrica.
Demonstração:
Uma vez que aij = aji temos também que aij aji , o que evidencia o fato de k A ser também
simétrica.
Uma vez que aij = – aji temos também que a ij a ji , o que evidencia o fato de que k A ser
também anti-simétrica.
EXEMPLO 3.16
a) Sabendo-se que A é uma matriz quadrada demonstre que A A t é uma matriz simétrica.
b) Sabendo-se que A é uma matriz quadrada demonstre que A A t é uma matriz anti-
simétrica.
2 3
c) Escreva a matriz A 7 8 como a soma de uma matriz simétrica B e uma anti-simétrica
C .
Solução:
186
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Determinação de A A t t
:
A A t t
A A A A
t t
A A A A A A
t t t t
2 3 2 7 4 10
A A t
7 8 3 8 10 16
De forma semelhante (pelo item (b)) sabemos que A A t é uma matriz anti-simétrica, de
modo que:
2 3 2 7 0 4
A A t
7 8 3 8 4 0
A 1 A A t 1 A A t
2 2
B C
Finalmente:
B 1
4 10 2 5
2 10 16 5 8
4 0 2
C 1
0
2 4 0 2 0
187
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EXEMPLO 3.17
2 j 6 5 j3
c) Escreva a matriz A 9 j como a soma de uma matriz hermitiana B e uma anti-
4 j 2
hermitiana C .
Solução:
A A
*
a) Se A A t
t
A
* *
for hermitiana devemos ter
t
A
*
t
A
*
Determinação de t
:
A A A A
*
t
A A A A
t * t * * t * t *
A A A
*
b) Se A A t
t
A
* * *
for anti-hermitiana devemos ter t
t
A
*
t
A
*
Determinação de t
:
A A A A
*
t * t
t
A
* *
t *
A A A t *
c) Do item (a) sabemos que A A t *
é uma matriz hermitiana, logo:
5 j 3 2 j 6 * 9 j*
A A t 2 j 6
*
9 j 4 j 2 5 j 3 * 4 j 2 *
2 j 6 5 j 3 2 j 6 9 j 4 14 j 4
9 j 4 j 2 5 j 3
4 j 2 14 j 4 8
188
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5 j 3 2 j 6 * 9 j *
A A t 2 j 6
*
9 j 4 j 2 5 j 3 * 4 j 2 *
2 j 6 5 j3 2 j 6 9 j j12 4 j 2
9 j 4 j 2 5 j 3 4 j 2 4 j 2 j 4
*
Somando A A t + A A t obtemos 2 A , de modo que
*
2
A 1 A A t * 1 A A t
2
*
2 12 A A
A 1 A A t
* t *
B C B C
Finalmente:
14 j 4 2 7 j 2
B 1
4
2 14 j 4 8 7 j 2 4
4 j 2 j 6 2 j
C 1
j12
2 4 j 2 j 4 2 j j 2
n
cik ai1b1k ai 2b2 k ai 3b3k ainbnk aij b jk
j 1
1.º) O produto A B existe tão somente se o número de colunas da matriz A for igual ao
número de linhas da matriz B , ou seja:
A é do tipo m × n
e
B é do tipo n × p
189
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
2.º) A matriz produto tem o número de linhas da matriz A e o número de colunas da matriz B ,
pois C = A B é do tipo m × p.
Tais observações podem ser resumidas e melhor compreendida através do esquema a seguir:
A . B = C
m×n n×p m×p
1.ª obs
2.ª obs
Fig. 3.3
a)
A por B C A B
3 2 2 4 3 4
e)
A por B C A B
25 43
a) A por B C A B
2 2 2 2 2 2
que foi apresentada na definição, concluímos que foram utilizadas na sua obtenção a i-ésima linha
da matriz A .
190
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
ai1 a a a
i2
i 3 in
com n elementos, pois Aé do tipo mn
tendo, portanto, n colunas
b1k
b2 k
b3k com n elementos, pois B é do tipo n p tendo, portanto, n linhas
bnk
ai1 b1k
ai 2 b2 k
ai 3 b3k
ain bnk
ai1b1k ai 2b2 k ai 3b3 k ainbnk
Algoritmo 1:
1.º passo: com as duas matrizes A e B lado a lado selecionamos a i-ésima linha da matriz A e
a k-ésima coluna da matriz B , correspondentes ao elemento cik ;
2.º passo: transportamos a k-ésima coluna da matriz B para uma posição horizontal sobre a matriz
A ;
3.º passo: calculamos os n produtos dos elementos correspondentes (que ficam uns sobre os outros);
4.º passo: somamos estes n produtos obtendo o elemento cik da matriz produto.
+ + ++
i-ésima linha
n elementos
A
191
k-ésima
coluna
B C
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Fig. 3.4
2.º) transportamos a 1.ª coluna de B para uma posição horizontal sobre a matriz A ;
8.º) continuamos com a 1.ª coluna de B até que havíamos varrido todas as linhas de A e, em
conseqüência, obtido toda a 1.ª coluna de C ;
9.º) transpomos agora a 2.ª coluna de B e com a mesma varremos todas as linhas de A
obtendo, deste modo, a 2.ª coluna de C ;
10º) o processo continua até que a última coluna de B tenha varrido todas as linhas de A
quando, então, a matriz C estará completa.
192
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Ilustração 3.26
A
1 1 B
2 1 2 3
2 4 5 1
3 4
2 × 3
Pelo esquema
3 × 2 acima concluímos que o produto matricial é possível, e vai resultar em uma
matriz 3 × 3. No entanto estamos interessados, por enquanto, no elemento c23, logo:
c23 3 1
3.ª coluna
de B que c23 2 3 2 1 8
deve ser (×) (+) (×)
posicionada
sobre a
2.ª linha de 2 2
A
3 1
2 5 1 1 1 4 1 2 1 5 1 3 1 1
(3.ª)
(2.ª)
1 4 3 25 7 3 1 2
1 4
1 1
2 2 2 5
(1.ª)
2 1 2 3 2 1 2 4 2 3 2 1
2 4 5 1 =
4 2 8 10 4 10 6 62 8
3 3 1 4 4 3 2 4 5 3 3 4 1
3 16 19 6 20 14 9 4 13
O resultado final é:
3 7 2
C 10 6 8
19 14 13
193
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
computador; e hoje consegue bater sem olhar para o teclado. A comparação é a mesma.
Algoritmo 2:
1.º passo: com as três matrizes A , B e C nas posições indicadas a seguir, selecionamos a i-
ésima linha de A e a k-ésima coluna de B ;
3.º passo: somamos estes n produtos obtendo o elemento genérico cik da matriz produto.
k-ésima coluna
B
b1k
n el eme ntos
b2 k
b3 k
b1k
()
ai1 b2 k bnk
() n×p
ai 2 b3 k bnk
( ) ()
ai 3 ain
a i1 a i 2 a i 3 a in c ik
i-ésima linha
n elementos
A m×n C m×p
p colunas
n l inhas
k-ésima coluna
B
m linha s
soma
m
li nhas
i-ésima linha
cik
n colunas p colunas
A C A B
Fig. 3.5
194
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Ilustração 3.27
1 2 3
1 () 1
4 –5 1
2 () 2
(– 1) () 4
1 –1 11+(–1) 4=
=1–4=–3
2 () (– 5)
22+2(–5)=
2 2 =4–10=–6
=
3 4
Observação:
b) A própria disposição física do algoritmo já indica para cada elemento de C qual a linha
de A e a coluna de B que devem ser utilizadas.
2.ª) Antes de prosseguirmos é bom não esquecer nunca que a matriz A entra com as linhas
e a matriz B com as colunas.
EXEMPLO 3.18
195
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0 1 1 1 4 7 1 1
0 1 4 7 2 1 5 2
a) 1 ; b) 2 0 0 0 1 ; c) 2 3 ;
0
2 3
1 4 7
3
0 3 4
1 2 0
0
1 1
1
1 1 5 0
2 1 2
3 2
d) 2 ; e) 1 1
3 7 1
3 1
3
1 1
Solução:
Vamos utilizar apenas o segundo algoritmo que é, pelo nosso ponto de vista, o mais
imediato.
4 7
a) 2 3
22
0 1 2 3
1 0 22
7
4 22
1 4 7
0 0 1
b)
1 2 0
33
0 1 1 1 2 1
2 2 0 2 8 16
0 3 4
33
4 8 3
33
1 1
2 3
c)
3 0
3 2
1 5 2 5 14
1 7 2 3
13
4 14 2 2
1 1
2 1
d)
3 1
1 1 4 2
196
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
1 1 5 0 14 5
2 3 7 1 2 4
13
30 2 2
e) 3 1 1 2 14
1 3 1 1 2
2 6 2 2 4
3
31
9 3 3 6
34
EXEMPLO 3.19
Considere as matrizes A aij 34 e B b jk 45 tais que aij = 2i + 3j e bjk = 3j – 4k.
determine o elemento c35 da matriz C = A B .
Solução:
Já sabemos que A entra com as linhas e B com as colunas, a fim de obter a matriz C
= A B . Uma vez que desejamos determinar o elemento c35, devemos utilizar a 3.ª linha de A e
a 5.ª coluna de B :
b15 3 1 4 5 17
b25 3 2 4 5 14
b35 3 3 4 5 11
b45 3 4 4 5 8
; ; ; ;
c35 9 17 12 14 15 11
=9 = 12 = 15 = 18
EXEMPLO 3.20
A matriz C fornece, em reais, o custo das porções de arroz, carne e salada usados em um
restaurante:
Custos
197
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
1 Arroz
C porções custos 3 Carne
2 Salada
2 1 1 Prato P1
P pratos porções 1 2 1 Prato P2
2 2 0 Prato P3
Ache a matriz que fornece, em reais, os custos de produção dos pratos P1, P2 e P3.
Solução:
custo P1 = 2 . 1 + 1 . 3 + 1 . 2 = 7
No entanto é mais elegante e operacional trabalharmos com matrizes onde o custo de cada
prato será interpretado como o produto da respectiva linha da matriz pratos porções pela
matriz coluna porções custos , ou seja:
Custos
2 1 1 1 7 Prato P1
pratos custos 1 2 1 3 9 Prato P2
2 2 0 33 2 31 8 Prato P3
198
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
199
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
EXEMPLO 3.21
Uma indústria de informática produz computadores X e Y nas versões Pentium II, Pentium
III e Pentium IV. Componentes A, B e C são utilizados na montagem desses computadores. Para um
certo plano de montagem são dadas as seguintes informações:
Computadores
Componentes X Y
A 4 3
B 3 5
C 6 2
Versões
X 2 4 3
Y 3 2 5
a) componentes computadores;
b) computadores versões;
c) componentes versões.
Solução:
4 3
3 5
a) [componentes computadores] =
6 2
2 4 3
b) [computadores versões] = 3 2 5
200
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
4 3 17 22 27
3 2 4 3
[componentes versões] = 5
3
= 21 22 34
2 5
6 2
18 28 28
EXEMPLO 3.22
Ao se estudar um sistema de energias elétrica obteve-se a seguinte equação matricial para
as correntes nas fases a, b e c:
I a j 2 j 0,5 j 0,5 0
I j 0,5 j 2 j 0,5 1 60º
b
I c j 0,5 j 0,5 j 2
0
Solução:
Aplicando um dos algoritmos anteriores, obtemos:
EXEMPLO 3.23
Para um determinado sistema de energia elétrica obteve-se a seguinte equação matricial:
1
j 60º jVn
I a 1 1 1 3
2,5 j
I 1 a 2 a 60º
b 3
I c 1 a a 2 2,5 j
3 180º
Solução:
Efetuando-se a multiplicação matricial, obtemos:
201
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
1 2,5 j 2,5 j
Ia j 60º jVn 60º 180º
3 3 3
1 2,5 j 2,5 j
Ib j 60º jVn a 2 60º a 180º
3 3 3
1 2,5 j 2,5 j
Ic j 60º jVn a 60º a 2 180º
3 3 3
2,5
3
j
180º
1
a
a 2
0
0 (p el o e nu nc i ad o)
(pe l o e nu nc i ad o)
Assim sendo,
1 60º 3Vn j 0
o que implica em
1
Vn 60º 0,167 j 0,289
3
(D) Cumpre notar que a multiplicação de matrizes não é comutativa, isto é, para duas
matrizes quaisquer A e B , nem sempre A B = B A .
(D1) Temos casos em que existe A B e não existe B A . Isto acontece quando A
é do tipo m n, B é do tipo n p e m p:
A mn e B n p A B = C m p
B n p e A mn
B A
202
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
(D3) Mesmo nos casos em que A B e B A são do mesmo tipo – o que ocorre
quando A e B são quadradas e de mesma ordem – temos quase sempre A B B A .
Ilustração 3.28
2
A 18
1 22
A B
3 5 47 58
B
6
B A
4 22 38
8 54
7 31
Ilustração 3.29
b
A
a
c d a b
a) A B B A
B
1 0 c d
0 1 A e B são comutativas
b
A
a
c d 0 0
b) A C C A
C
0 0 0 0
0 0 A e C são comutativas
A
a b
c d ad bc 0
c) A D D A
d b bc
D 0 ad
c a
A e D são comutativas
1 1 3 2
E E F
2 1 2 3 E F F E
3 2
F
d) 1 1
F E
4 1
2 3
E e F são anti - comutativas
203
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
EXEMPLO 3.24
0 1
Sendo A 0 , qual das matrizes a seguir comuta com A
2
B
2
C
2
D
0
E
1 3 0 5 2
1 0 3
3 4 5 1 0
Solução:
Para que duas matrizes comutem é necessário que elas sejam quadradas e de mesma
ordem, o que já exclui as matrizes B e C . Temos então:
1 1 0 0 1 0
A D
0 2 1 0 2 0 A D D A
0 0 1 1 0 0
D A
1 0 0 2 1 1
1 1 5 2 5 1
A E
0 2 0 3 0 6 A E E A
5 2 1 1 5 1
E A
A e E comutam
0 3 0 2 0 6
A B A = 0, B = 0 ou A = B = 0
não é válida no caso de matrizes, uma vez que é possível haver duas matrizes não nulas cujo
produto seja a matriz nula.
Ilustração 3.30
0
A
1
0 0 1 0 0 0 0 0
A B
B
0 0 0 0 0 1 0 0
0 1
204
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Ilustração 3.31
Sejam
1 2
A 5 10
2 3
k A
10 15
k 5
A e B k A é simétrica
são simétricas
B 2 3
3
A B
5
3 8 5 5
A B é simétrica
1 2 2 3 8 13
A B
2 3 3 8 13 18
A B não é simétrica
(1.º) A I n A
(2.º) I m A A
Demonstração:
bij = ai1 c1j + ai2 c2j + ai3 c3j+ + aij cjj + + ain cnj
de onde se obtem:
bij = ai1 . 0 + ai2 . 0 + ai3 . 0 + + aij . 1 + + ain . 0 = aij
o que permite escrever:
A I n A
bij = ci1 a1j + ci2 a2j + ci3 a3j+ + cii aij + + cim amj
de onde se tiramos:
bij = 0 . a1j + 0 . a2j + 0 . a3j + + 1 . aij + + 0 . amj = aij
205
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
I m A A
(I) A multiplicação de matrizes goza das seguintes propriedades:
(1.ª) Associativa: A B C A B C
quaisquer que sejam as matrizes A aij mn , B b jk n p e C ckl p r ;
(4.ª) z A A z B z A B
onde z é um número complexo e A aij mn e B b jk n p duas matrizes genéricas.
Demonstração
(1.ª) Sejam
A aij mn , B b jk n p , C ckl p r ,
D A B d ik m p , E A B C eil mr e F B C f jl nr
onde temos:
1 i m , 1 j n , 1 k p e 1 l r.
Temos então:
206
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p p
n
eil d ik ckl aij b jk ckl
k 1 k 1 j 1
p
n n
p
aij b jk ckl aij b jk ckl
k 1 j 1 j 1 k 1
n
aij f jl
j 1
de modo que,
A B C A B C
onde temos:
1 i m , 1 j n e 1 k p.
Temos então:
d ik a ij bij c jk a ij c jk bij c jk
n n
j 1 j 1
n n
a ij c jk bij c jk
j 1 j 1
de modo que,
A B C A C B C
(4.ª) Sejam
D z B d jk n p , E A B eik m p e z = x + jy
onde temos:
1 i m , 1 j n e 1 k p.
Temos então:
j 1 j 1 j 1
207
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
aij zb jk z aij b ji
n n n
a d
j 1
ij jk
j 1 j 1
de modo que,
z A A z B z A B
onde temos:
1 i m , 1 j n e 1 k p.
Temos que:
cki cik
logo,
n
cki b jk aij
j 1
B t bkj bkj b jk
o que nos leva a colocar então,
208
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
n
cki bkj aji
j 1
e concluir que:
A B t B t A t
Ilustração 3.32
1 2 6
A 3 2 9
2 0 3
1 2 6 1 2 6 5 6 6
A 3 9 3 9 9 9
2
2 2 10
2 0 3 2 0 3 4 4 3
A A
5 6 6 1 2 6 1 2 6
A 9 9 3 9 3 9 A
3
10 2 2
4 4 3 2 0 3 2 0 3
A 2 A
A 3 A
k = 2 (menor inteiro)
A k 1 A
Assim A é periódica de período 2.
Ilustração 3.33
2 2 4 2 2 4 2 2 4
A 2
3 3 4 3 3 209
4 3 3 4 A
1 2 3 1 2 3 1 2 3
A A
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
2 2 4
a) A 1 3 4
1 2 3
b)
1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0
0 1
0 0 0 1
0 0 0 1 0 0
In 2 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0
0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1
In
Ilustração 3.34
1 1 3
A 5 2 6
2 1 3
1 1 3 1 1 3 0 0 0
A 5 6 5 6 3 9
2
2 2 3
2 1 3 2 1 3 1 1 3
A A
0 0 0 1 1 3 0 0 0
A 3 9 5 6 0 0
3
3 2 0
1 1 3 2
1 3 0
0 0
A 2 A
210
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
f x a0 a1 x a2 x 2 an x n
f A é a matriz
f A a0 I k a1 A a2 A an A
2 n
EXEMPLO 3.25
1 2
Sendo f x = 5 – 3x + 2x2 e A 3 4 calcular f A .
Solução:
2
1 0 1 2 1 2
f A 5 3
0 1 3 4 3 4
5 0 3 6 1 2 1 2
9 12 2 3
0 5 4 3 4
2 6 7 6 2 6 14 12
2 9 22 9
9 17 17 18 44
16 18
27 61
Uma matriz A pode ser particionada em matrizes menores, chamadas blocos ou células
de A , por meio de linhas tracejadas horizontais e verticais. Logicamente que uma matriz A
pode ser dividida em blocos de várias maneiras, como por exemplo:
211
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
2 3 5 8 4 2 3 5 8 4 2 3 5 8 4
4 1 5 0 9 4 1 5 0 9 4 1 5 0 9
7 6 2 10 11 7 6 2 10 11 7 6 2 10 11
A z A31
z A32 z A33 z A3n
z Am1 z Am 2 z Am3 z Amn
Consideremos agora um matriz B que tenha sido particionada da mesma maneira que
A , conforme ilustrado a seguir:
11
Sistemas de potência = Sistemas de energia elétrica: geradores, transformadores, linhas de transmissão, cargas, etc.
212
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
A A31 B31
A32 B32 A33 B33 A3n B3n
Am1 Bm1 Am 2 Bm2 Am3 Bm3 Amn Bmn
A multiplicação matricial é menos óbvia, mas mesmo assim é possível. Sejam pois as
matrizes A e B particionadas em blocos conforme a seguir:
A
Ai1 Ai 2 Ai 3 Aip
Am1 Am 2 Am3 Amp
de tal modo que o número de colunas de cada bloco Aij seja igual ao número de linhas de cada bloco
Bjk. Então temos:
EXEMPLO 3.26
Calcule A B utilizando multiplicação em bloco, com
1 2 1 1 2 3 1
A 3 4 0 e B 4 5 6 1
0 0 2 0 0 0 1
Solução:
O produto matricial A B é dado por:
213
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
Finalmente,
9 12 15 4 9 12 15 4
A B 19 26 33 7 19 26 33 7
0 0 0 2 0 0 0 2
EXEMPLO 3.27
3 2
1 2
2 1 1 0 2
C 1 3 0 2 1 e D 1 4
0
2 4 5 1 2 1
5 2
Solução:
2 1 1 0 2
C C12
C 1 3 0 2 1 11
C C 22
0 2 4 5 1 21
214
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3 2
1 2
D11
D 1 4
D 21
2 1
5 2
Finalmente,
2 6 2 6
C D 1 0 1 0
9 23 9 23
1) Uma indústria possui 3 fábricas I, II e III, que produzem por mês 30, 40 e 60 unidades,
respectivamente, do produto A e 15, 20 e 10 unidades do produto B. Forme a matriz fábricas
produtos e indique o tipo dessa matriz.
(a) 3 2
(b) 4 4
(c) p q
215
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
5) Quantos elementos não pertencem à diagonal principal de uma matriz quadrada de ordem 10
6) Quantos elementos não pertencem às diagonais de uma matriz quadrada de ordem 2k – 1 onde
K N* e K 2
7) Quantos elementos estão situados abaixo da diagonal principal de uma matriz quadrada de
ordem n
8) Um conjunto de dados são todos os elementos de uma matriz quadrada de ordem 101. Sabendo-
se que um usuário deseja uma tabulação contendo todos os dados (elementos da matriz) situados
fora de ambas as diagonais e que deverá pagar R$ 0,70 por dado tabulado qual será o custo
desta tabulação para este usuário
10) Calcular o traço da matriz quadrada A aij 33 definida por aij = i j se i j .
i j se i j
11) O técnico de um time de basquetebol descreveu o desempenho dos titulares de sua equipe, em
seus jogos, através da matriz
216
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
18 17 18 17 21 18 20
15 16 18 18 22 21 18
A 20 19 20 21 14 14 22
18 22 20 20 18 22 23
19 18 12 14 20 17 18
Cada elemento aij dessa matriz é o número de pontos marcados pelo jogador de número i no
jogo j. Pergunta-se:
12) Antônio, Bernardo e Cláudio saíram para tomar chope, de bar em bar, tanto no sábado quanto
no domingo.
As matrizes a seguir resumem quantos chopes cada um consumiu e como a despesa foi dividida:
4 1 4 5 5 3
S 0 2 0 e D 0 3 0
3 1 5 2 1 3
Assim, no sábado Antônio pagou 4 chopes que ele próprio bebeu, 1 chope de Bernardo e 4 de
Cláudio (primeira linha da matriz S ).
13) Um conglomerado é composto por cinco lojas numeradas de 1 a 5. A matriz a seguir apresenta o
faturamento em dólares de cada loja nos quatro primeiros dias de janeiro:
217
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
14) Uma figura geométrica tem 4 vértices 1, 2, 3 e 4. Forma-se a matriz A a ij 44 , onde aij =
distância (i , j) para 1 i 4 e 1 j 4, de sorte que
0 1 1 1
1 0 1 1
A . Pergunta-se: qual é a figura de vértices 1, 2, 3 e 4
1 1 0 1
1 1 1 0
i j
18) Ache a transposta da matriz A aij 22 tal que aij sen cos .
3 6
19) Dada a matriz A aij 32 tal que aij = i + j, obter o elemento b23 da matriz B bij
transposta de A .
1 x 5
4
20) Determinar x, y e z para que a matriz A 2 7 seja simétrica.
y z 3
2 1 2y
21) Sabendo-se que a matriz A x 0 z 1 é simétrica, pede-se calcular x + y + z.
4 3 2
22) Sabendo-se que a matriz a seguir é anti-simétrica, pede-se determinar os elementos incógnitos
(a12 , a13 e a23).
4 a
A a b2
b c 2c 8
a 1 c 1
A
2c b
2 j 3 j5 4 j8
24) Achar a conjugada da matriz A 6 j 2 j 9 5 j 6
218
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
3 x j2 jy
x jy 3
(a) A ; (c) B 3 j 2 0 1 jz
3 jz 0
jy 1 jx 1
x y z w 4 6
26) Encontrar x, y, z e w para que se tenha z w .
x y 10 2
2 x 3y x 1 2y
27) Determinar x e y de modo que tenhamos 3 .
4 3 y 4
x 2 2x y x x 3
28) Determinar x, y, z e w para que se tenha .
4 5 w2 z 5w w
1 4
29) Se A 4 e B 7 , calcular A B e A B .
7 8
1 3 2 1 1 4
30) Se A 2 0 , B 3
2 e C 2 3
4 5 0 6 7 2
X Y A B C
X Y A C
1 3
33) Dadas as matrizes A 2 4
0 1 2
e B 1 2 0 , calcular
A t
B .
0 3
219
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
1 3
2 1 5
(a) 2 1 4
3 (f) 4 1
1 3
5
2
3 2 2
4 1 1
(b) 2 5 2 (g)
1 1 5 2
3 0
1 1
4
4 1 4 5 2 2 1 1
(c) 2 (h) 2
5 6
2 2 1 1
4 1 3 6 5 2 1 1 2 3
(d) 2 3 1 2 3
(i) 1 7 0 2 4
0 1 2 1 3 1
5 3
2 2 3
(e) 4 2 3 4 2 2 1
1 4
1 7 (j)
2 2 3 1 0 2
1 2 2 2 1 2
3
1 2 3
(a) 6 1 1 0 4 5
1 1
2
1 2
1 1 1 0 3
(b) 2 2 3
1 2
1 0
3 4
1 1 0 1 1 3 0 1 2
(a) A 3 1 e B 2
3 (b) A 2 0 0 e B 1 2
1 1 1 1 2
2 1
3 2 5
(c) A 1 1 2 e B 0 (d) A 4
e B 2
5 7
3 1
37) Em quais dos casos abaixo é válida a propriedade comutativa da multiplicação, isto é,
A B B A
1 2 3 0 3
(a) A 1 0 e B 1 1 1 2 3
(b) A e B 2
7 9 2 5
1 3 2 1 1 0 1 2 0 0
(c) A 3 1 e B 1 2
(d) A 0 4 0 e B 0 4 0
0 0 3 0 0 2
220
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
38) 1 c
1
b 1
2 1
a
1
c
2
4 1
a
2
c
2 2 1 3
b 2
2 c
4
Fig. 3.6
b1 b2 c1 c2 c3 c4
a1 2 2 b1 1 1 1 1
4 A B
a2 0 b2 2
0 0 2
Sem utilizar a figura 3.6, porém utilizando tais tabelas, pede-se montar o quadro que dá o
número de escolhas de rotas entre os aeroportos dos países a e c.
1 1
39) Encontre as matrizes quadradas de ordem 2 que comutam com A 0 1 .
1 1 0
40) Encontre as matrizes quadradas de ordem 3 que comutam com A 0 1 1 .
0 0 1
a 1 0
1 .
41) Determine as matrizes quadradas de ordem 3 que comutam com A 0 a
0 0 a
a b x
43) Calcule o produto A X sabendo-se que A b
c
e X 1.
x2
0 1 0 j j 0
45) Mostre que as matrizes 1 , e 0 são anti-comutativas duas a duas.
0 j 0 j
221
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
46) Para um determinado sistema de energia elétrica obteve-se a seguinte equação matricial para
as correntes nas fases a, b e c:
I a 1 1 0 13 150º
I 1 1 3 2 ,5
2 3 30º
b 2
I c 1 2 3 2 ,5 3
1
2 3 30 º
47) Ao se estudar um sistema de energia elétrica, obteve-se a seguinte equação matricial para as
correntes nas fases a, b e c.
I a j 2 j 0,5 j 0,5 n
I j 0,5 j 2 j 0,5 1 60º
b n
2 3 5 1 3 5
(a) A 1 4 5 (b) B 1 3 5
1 3 4 1 3 5
1 3 4
A 1 3 4
1 3 4
53) Seja A nilpotente de índice p. mostre que A q 0 para q > p, mas A q 0 se q < p.
2 2
54) Sendo g(x) = – 8 – x + x2 e A 3 1 , determine g(A).
3 2 0 0
1 2 0 0 0 2
3 4 0 0
4 0 0 0
A e B 0 0 1 2
0 0 5 1 2
0 0 2 3
0 0 3 4 1
0 0 4 1
222
Apostila: Matemática Básica vol. VIII – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira
30 15
40 20
1)
60 10
2 3
3) 2 3 , 3 2 , 6 1 , 1 6
2 3 4 5
3 4 5 6
4) (a) A ; (b) B 1 1 3 ; (c)
4 5 6 7
5 6 7 8
1 0 0 0
0 1 0 0
C ;
0 0 1 0
0 0 0 1
0 5 6 1 1
(d) D 6 0 8 ; (e) E 2 1
5) 90
6) (2k – 2)2
7) (n2 – 2n)/2
8) R$ 7.000,00
10) 12
12) (a) Cláudio bebeu mais chope ; (b) Cláudio ficou devendo 2 chopes a Antônio
14) uma vez que a distância entre dois vértices distintos é sempre igual a 1 a figura é um
tetraedro.
223
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16) 35
3 3
18) 3 1 3 1
2 2
19) 5
21) 5
1
23) a = 1 ; b=0; c=
3
2 j 3 j5 4 j 8
24)
6 j 2 j9 5 j 6
27) x = 1 , y=0
5 3
3
29) 11 ;
15
1
2 2
5
30) 3
3 3
4 6
31) 2 A
8 4
6 9
3 A
12 6
224
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10 15
5 A
20 10
1 1 2 1 1
2
1
32) X 3 2 2 ; Y 3 2
3 6 0 3
1 1 2
33)
4 2 3
13 3
16 7 22 18 13 22 8
34) (a) 19 ; (b) 9 ; (c) 22 ; (d) 3 ; (e) 10
10
20 18
9 25
2 10 4 6 3 6
15 1 0 0
(f) 19 ; (g) 5 2 ; (h) 0 ; (i)
4 29 20 ; (j)
0
4 20 8
2 8 6
1 0 0
0 1 0
0 0 1
2 2 3 1 2 3
A 2
2
B A B 2
4
36) (a) A B ; ; ;
2 0 6
4 11 5 6 7
4 8 7 3 0
(b) A B 2 4 ; A 2
2 6 0 ; B A ;
B
2
2 2 4
(c) A B 8 ; A
2
; B A 0 0 0 ; B
2
3 3 6
6
(d) A B 21 ; A
2
; B A ;
B
2
38)
c1 c2 c3 c4
a1 6 2 2 6 (Isto é, simplesmente, a matriz produto A B )
4 4 4 4
a2
225
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a b
39) a , b C
0 a
a b c
b
40) 0 a a , b , c C
0 0 a
p q r
q
41) 0 p p , q , r C
0 0 p
a b
a2 a , b C – {0}
a
42)
b
ax1 bx 2
43)
bx1 cx 2
I b 3 j 2 – 150º
1
47) n – 60º
3
0 0
54) g A 0 0
7 6 0 0
17 10 0 0
55) A B
0 0 1 9
0 0 7 5
226