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A solução de um
sistema linear é a solução de todas as equações lineares. Existem muitas maneiras de resolvermos um
sistema de equações lineares ou sistemas lineares, como quiser chama-los. Aqui, vamos aprender a
regra mais fácil pois o intuito do site é facilitar a vida do estudante e não complicar.
Índice do Artigo
Equação linear
Sistema linear
Regra de Cramer
Equação linear
Antes disso, porém, vamos entender o que é uma equação linear para depois estudarmos e
entendermos sistemas lineares.
Uma equação linear é qualquer equação da forma: a1x1 + a2x2 + a3x3 + … + anxn = b onde a1, a2, a3,
…, an são números reais e b é um termo independente. Caso b = 0, a equação é chamada de linear
homogênea.
Sistema linear
Um sistema linear é formado por um conjunto de equações lineares e tem a seguinte forma:
Sistema linear
Sistema linear
Cuja solução pertence aos números reais e o conjunto solução do sistema é solução de todas as
equações lineares do sistema.
Exemplo:
Sistema linear
Sistema linear
O conjunto ordenado dos números (a1, a2, a3, …, an) é solução do sistema linear nas incógnitas x1, x2,
x3, …, xn, para x1 = a1, x2 = a2, …, xn = an, então as equações do sistema são verdadeiras.
Podemos associar a um sistema linear algumas matrizes, onde os seus coeficientes ocuparão linhas e
colunas da matriz.
Seja o sistema:
Sistemas lineares
Sistema linear
Exemplo:
Matriz associada a um sistema linear
Exemplo:
A equação matricial de um sistema linear é formada pelos coeficientes das equações, pelas variáveis e
pelos termos independentes após a igualdade.
A solução para o sistema que forma essa equação linear é encontrar valores para as variáveis x e y.
Os sistemas lineares são classificados de acordo com o número de soluções apresentados por ele. Assim,
os sistemas lineares podem ser classificados como:
Para sabermos se um sistema possui solução, basta calcularmos o determinante da matriz associada ao
sistema, assim:
SI (Sistema Impossível) se o determinante principal for igual a zero e o determinante secundário for
diferente de zero.
Existem diferentes formas para a resolução de sistemas, no entanto vamos mostrar apenas duas: Regra
de Cramer e Escalonamento.
Regra de Cramer
A Regra de Cramer é utilizada na resolução de sistemas SPD (sistemas possíveis e determinados). Tem os
seguintes passos:
Para calcular o determinante principal, formamos uma matriz com os coeficientes das variáveis;
Regra de Cramer
Regra de Cramer
Para calcular os determinantes secundários, substituímos as colunas das variáveis pela coluna do termo
independente;
Regra de Cramer
Regra de Cramer
Exemplo:
Considere o sistema:
[3 . 3 . 2] + [2 . 1 . 2] + [0 . 1 . 2] – [2 . 1 . 2] – [3 . 1 . 2] – [0 . 3 . 2] = 18 + 4 + 0 – 4 – 6 – 0 = 12
Para calcular o determinante utilizamos a Regra de Sarrus para matrizes quadradas de ordem 3.
Logo,
Escalonar um sistema é uma forma de resolvê-lo transformando o sistema em outro equivalente que
possua uma resolução mais fácil. Os passos para escalonar um sistema são:
Multiplicar uma das equações inteira por um número real diferente de zero;
Seguindo esses passos podemos escalonar um sistema e encontrar os valores para as variáveis que
resolvem o sistema. Este tipo de escalonamento é chamado de forma escalonada ou de redução à forma
escada, pois quando vamos escalonando um sistema, uma “escada” vai se formando.
Observação: os passos indicados acima não precisam ser executados necessariamente nessa ordem,
nem executar todos os passos. É apenas um norte a ser seguido.
Exemplo:
Para fazermos o escalonamento devemos transformar o sistema acima em uma matriz. Assim, pegamos
os valores dos coeficientes e do termo independente após a igualdade.
Com a matriz montada, o primeiro passo é fazer uma operação (adição, subtração, multiplicação ou
divisão) que anula pelo menos um elemento da matriz. Ao analisar a matriz, percebe-se que se
subtrairmos a linha 2 com a linha 1, anulamos um elemento. O resultado dessa subtração é colocado na
linha 2, como mostra L’2 do lado direito da matriz abaixo.
Nesse passo, anulamos mais um elemento subtraindo a linha 3 pelo dobro da linha 1, colocando o
resultado na linha 3. Veja:
A diagonal principal não pode ser nula, então temos que transformar o número 2 em 1, para isso basta
dividirmos a linha 3 por 2. Veja:
Neste passo já temos a forma escalonada, aqui já é possível encontrar os valores das variáveis x, y e z.
Vamos prosseguir para ver o processo até o final. O intuito agora é anularmos os elementos acima da
diagonal principal.
Perceba que se subtrairmos a linha 2 com a linha 3, anulamos um elemento. Veja:
Continuando, vamos anular mais um elemento que não está na diagonal principal, para isso devemos
subtrair a linha 1 com a linha 3.
Por fim, vamos anular o último elemento que não está na diagonal principal.
Portanto, essa é a matriz escalonada. Os valores encontrados no termo independente são os valores que
atribuídos as variáveis x, y e z formam o conjunto solução do sistema. A matriz abaixo é a escalonação
reduzida à forma escada.
Assim, x = 3, y = 2 e z = 1.