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NUTRIÇÃO E SAÚDE COLETIVA

Paula Guimarães
Rita Ribeiro
- Pesquisas, no âmbito nacional, na área
de alimentação e nutrição;
- Vigilância em Saúde - Vigilância
3 - Epidemiologia
Alimentar e Nutricional - SISVAN
Nutricional
- Avaliação do Estado Nutricional e de
Coletividades;
- Indicadores de estado nutricional;

- Ações de Nutrição em Saúde Coletiva;


4 - Nutrição em Saúde - NASF (Núcleos de Apoio a Saúde da
Coletiva Família)
- PSE (Programa Saúde na Escola)
AVALIAÇÕES:

1 – Trabalhos em sala ou extra classe finalizando


10 pontos

2 – Avaliação individual 10 pontos


Cronograma

12/9
19/9
26/9
03/10
10/10
17/10
 Acordos: 24/10
 Horário; 31/10
 Chamada. 07/11
14/11
21/11
28/11
Vigilância em Saúde

Paula Guimarães
Rita Ribeiro
A pratica da vigilância na área da saúde se
vincula ao desenvolvimento da saúde pública,
conforme períodos, locais e entendimentos do
processo saúde–doença. Recomendações sanitárias
desde a idade media (quarentena, isolamento,
cordão sanitário...).
Os dados sistemáticos para o controle advém
nos séculos XVII e XVIII.
(Imagens google.com.br)
Entre século XIX-XX as doenças
infectocontagiosas eram mais disseminadas
devido as condições insalubres da maior parte da
população. Os serviços de saúde púbica inclusive
no Brasil passam a priorizar essas doenças por
representarem ameaças as relações comerciais e,
consequentemente, ao próprio modelo econômico
agrário-exportador.
Revolta das vacinas 1904
A partir das campanhas de erradicação
sistemas mais complexos de coleta, analise e
difusão de dados são desenvolvidos (CDC Center

disease control EUA 1946 ...).

Primeiro conceito de Vigilância descrito por


Alexandre Langmunir em 1963 que partia da
observação constante da distribuição e tendência
relacionada a doenças.
Mais tarde surge também a noção de risco
ou “fatores de risco” já que a determinação da
causa da doença não era suficiente para explicar a
ocorrência, era necessário entender quais fatores
poderiam interferir na probabilidade desses
desfechos. Aumenta a demanda por estudos e
técnicas estatísticas principalmente com o
aumento das doenças crônicas não transmissíveis
DCNT, cujas causas não são diretamente
identificáveis.
No Brasil se intensificam os debates e com a
criação do Sistema Único de Saúde, SUS buscou-
se a articulação das ações de vigilância na direção
da integralidade na atenção à saúde.
Na década de 90,

Vigilância
Vigilância em Saúde
Vigilância
Epidemiológica
Ambiental
Vigilância
Sanitária
Atualmente cada componente procura prevenir um
conjunto de fatores considerados riscos a saúde:

- Vig. Sanitária – alimentos, medicamentos, prestação


de serviços de saúde entre outros;
- Vig. Epidemiológica – doenças transmissíveis e não
transmissíveis;
- Vig. Ambiental – poluição, contaminação de água e do
solo, entre outros;
- Vig. em Saúde do Trabalhador – ambiente e condições
de trabalho;
- Promoção da Saúde – determinantes sociais de saúde;
- Vig. da situação de saúde – indicadores de saúde de
determinado território.
Vigilância Alimentar e Nutricional – VAN

A vigilância alimentar e nutricional se


desenvolve paralelamente a vigilância em saúde.
Na 21 Assembleia Mundial de Saúde em
1968 amplia as ações de vigilância epidemiológica
incluindo problemas nutricionais.
Vigilância Alimentar e Nutricional – VAN

A verificação de graves quadros de deficiências


alimentares e agravos nutricionais por meio de
inquéritos alimentares realizados em países da África,
Ásia e América Latina nas décadas de 50 e 60 provocou
a construção de um compromisso global com
tratamento do problema e encaminhamento de ações
nesse sentido.
A ideia de VAN como pratica permanente surge
nesse contexto, em que se fazia necessário o
planejamento de ações em caráter de urgência e cujo
monitoramento fosse rápido e com baixo custo.
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL

 SISVAN: O Inicio

 Proposta de 1977, baseada nas


recomendações internacionais da
Organização Pan-Americana de saúde
(OPAS)e da Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e a Alimentação (FAO),
preconizadas desde a década de 70.
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
 SISVAN no Brasil
 Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição
INAN (1972) propõe o SISVAN em 1976.
 Atribuição do SUS por meio da portaria
nº8.080-P (16/10/90), do Ministério da Saúde
e da Lei Orgânica do SUS (Port. 1.156, 1990
institui o SISVAN)
 Programa “Leite é Saúde/MS”, de 1993,
estabelecia com critério para adesão
 1997, o SISVAN um dos requisitos de acesso
ao Programa de Combate às Carências
Nutricionais (PCCN);
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL

 1999 Incentivo de Combate às Carências


Nutricionais (ICCN), fica estabelecido o
SISVAN municipal como requisito para o
repasse de recursos financeiros.
 2006 – GT “Potencialidades, limitações e
avanços para o Sistema Informatizado
SISVAN”
 2007 – Lançamento SISVAN web
Contextualização

2015 eSUS
2008 Descentralização
1994
SISVAN-
Inicio
Web
em
Lei
Criciúm
8080/90
a
preconiz
ao
70 OMS SISVAN
recomen no SUS
da o
SISVAN
O que é?

Vigilância Alimentar e Nutricional:

 Consiste na descrição contínua e na


predição de tendências das condições
de alimentação e nutrição da
população e seus fatores
determinantes.

 SISVAN-Web
SISVAN

 SISTEMA: organização de atividades


padronizadas, tendo o papel de receber dados,
transformá-los em informação e divulgá-las à
comunidade;
 VIGILÂNCIA: atividades contínuas e rotineiras
de observação, coleta, análise de dados e
informação;
 ALIMENTAR: aspectos que envolvem a
produção, a comercialização e o acesso aos
alimentos;
 NUTRICIONAL: refere-se ao estado nutricional
do indivíduo, ou seja, o resultado do acesso e
ingestão dos alimentos e de sua utilização
biológica.
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL

 SISVAN
 Conceito: É um sistema de
informações e de vigilância
epidemiológica sobre alimentos,
alimentação e nutrição de
coletividades e indivíduos.
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL

 Objetivo:
Descrever o diagnostico da situação
nutricional, predizer de maneira
contínua tendências das condições de
nutrição e alimentação de uma
população e seus fatores determinantes,
com fins de planejamento e avaliação
dos efeitos de políticas, programas e
intervenções.
Público Alvo

Frequência: Crianças menores de um ano na 1ª semana e no 1º, 2º, 4º, 6º, 9º e 12º
mês. A partir de então aos 18 meses, aos 24 meses e depois anualmente.
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL

 SISVAN:
tem potencial para ser um sistema
de monitoramento de programas
públicos de intervenção nutricional,
como também de informações
sobre o perfil nutricional e
alimentar.
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
 Fontes de Informações para SISVAN:

 Estudos e pesquisas populacionais;


 Serviços de saúde: unidades básicas de saúde,
ambulatórios, centros de referência, hospitais e
maternidades;
 Programas comunitários: PACS, ESF;
 Creches e escolas;
 Chamadas Nutricionais;
 Utilização de outros bancos de dados do SUS:
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o
Sistema de Informação sobre Nascidos-Vivos
(SINASC).
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL

 Atitude de Vigilância Nutricional:

Começa com a valorização do estado


nutricional de indivíduos, ter presente
que alteração nutricional é um potencial
risco à saúde sendo condição
fundamental de adoecimento e morte.
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
SISVAN
 No Brasil, o desenvolvimento do SISVAN
ocorreu prioritariamente no setor da saúde,
propiciando subsídios para outros setores;

 Na saúde, a atenção básica tem-se


constituído um espaço estratégico para o
SISVAN com o monitoramento da clientela
assistida.
Como realizar a VAN?
 Deve ser incluída na rotina dos serviços por
meio da:
 Sensibilização e da capacitação dos profissionais
envolvidos;
 Determinação na periodicidade de envio de dados,
acordado com o estado;
 Análise dos indicadores obtidos;
 Utilização destes resultados no planejamento e
gerenciamento de ações relacionadas ao tema.
 Para isso, caberia ao SISVAN reunir
informação atualizada sobre:

1. Disponibilidade de alimentos: produção agrícola e


importações, capacidade de armazenamento e
transporte, canais de distribuição;
2. Consumo de alimentos: distribuição da renda,
características gerais de emprego,
comportamento dos preços de alimentos,
informações sobre hábitos alimentares;
3. Utilização biológica dos alimentos: avaliação do
estado nutricional, perfil morbi-mortalidade,
acesso a serviços de saúde e condições
ambientais.
Etapas de implementação da VAN

1. Sensibilizar o gestor municipal e os


profissionais de saúde quanto à
importância e objetivos da Vigilância
Alimentar e Nutricional;
Etapas de implementação da VAN
2. Definir a rotina e o fluxo de informações da Vigilância
Alimentar e Nutricional, baseando-se no fluxo proposto
pelo Ministério da Saúde. Esta ação envolve desde a
coleta, o tratamento e a análise dos dados até a
divulgação das informações;
Etapas de implementação da VAN
3. Multiplicar a capacitação para todos os técnicos do
município envolvidos nas ações da Vigilância Alimentar
e Nutricional;
Etapas de implementação da VAN
4. Orientar os profissionais da atenção básica para a
definição e a arrumação de local adequado no
Estabelecimento de Saúde para realizar a tomada de
medidas antropométricas dos usuários e zelar pelo
estado de conservação dos equipamentos,
determinando a periodicidade de manutenção destes;
Etapas de implementação da VAN
5. Desencadear ações de saúde e nutrição visando o
melhoramento dos possíveis agravos nutricionais da
população monitorada;
Etapas de implementação da VAN

6. Avaliar todo o processo do fluxo da informação da


Vigilância Alimentar e Nutricional adotado e definir
estratégias de ajustes, quando necessário;

7. Promover a articulação com a sociedade civil


organizada e os órgãos governamentais, com vistas a
aumentar as ações de Vigilância Alimentar e Nutricional
(direito de informação para auto-cuidado e mobilização
social)
SISVAN
 Deve responder as seguintes perguntas:
– Quais são os grupos em risco nutricional?
– Quantos são os atingidos?
– Onde estão localizados?
– Por que são atingidos?
– Quantos morrem por problemas relacionados
direta ou indiretamente ao estado nutricional?
– Como melhorar o estado nutricional dos
grupos atingidos?
– Como prevenir os problemas nutricionais?
SISVAN
 É um instrumento fundamental para o
conhecimento da situação alimentar e
nutricional de uma população, contribuindo
para a construção da SAN.

 Ao descrever as condições de nutrição e


alimentação de uma população e, ao buscar
definir os seus fatores determinantes deve
propor ações de intervenção.
Fluxo do SISVAN

 As principais etapas do fluxo do SISVAN


são a coleta, digitação das informações e
análise dos indicadores, divulgação das
informações e a sua utilização para a ação
de melhoria dos padrões de consumo
alimentar e do estado nutricional da
população.
Fluxo do SISVAN

Informação

Ação
BOLETIM INFORMATIVOVIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
PÁGINA 2

ALEITAMENTO MATERNO EM CRICIÚMA

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o crianças menores de 6 meses foi de 70,8% (TABELA). No
Ministério da Saúde (MS), as crianças com até seis meses entanto, o AME foi de apenas 35%, mesmo sendo
de vida devem ser alimentadas exclusivamente com leite considerado o fato do número de crianças avaliadas ser
Agosto, 2017 materno, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de relativamente pequeno (n = 89) os resultados são
Volume 2, Edição 1 gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação extremamente preocupantes. Nota-se que o consumo de
oral, suplementos minerais e medicamentos; e que após os água e do “chazinho” ainda são bastante comuns entre a
seis meses o aleitamento seja complementado com outros população, tendo grande influência nos resultados
alimentos de forma oportuna e saudável até os dois anos apresentados. Por isso, ações de apoio e incentivo ao AME
SEMANA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO (SMAM) 2017
ou mais. são extremamente urgentes, devendo ser incorporadas às
rotinas dos serviços de atenção à saúde, além do aumento
“Trabalhar juntos para o bem comum”, é o tema escolhido para Na última década, o Brasil realizou Pesquisas Nacionais de
da frequência das ações pontuais relacionadas ao tema.
este ano. A Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM) foi Prevalência de Aleitamento Materno, que tiveram por
lançada pela WABA (Aliança Mundial para Ação em Amamentação), objetivo verificar a evolução dos indicadores de
Aleitamento Materno em crianças menores
em 1992, com o objetivo de dar visibilidade a amamentação, aleitamento materno e da alimentação complementar no
período de 1999 a 2008. No conjunto das capitais
de 6 meses
incentivando todos os grupos do mundo a trabalhar o tema na
prática e a colocá-lo na mídia para ampla divulgação. brasileiras e DF, referente ao aleitamento materno AM n %
exclusivo (AME), constatou-se aumento da prevalência em Sim 63 70,8
A SMAM é comemorada em todo o mundo durante os dias 1 a 7 de menores de quatro meses, de 35,5% em 1999, para 51,2% Não 21 23,6
agosto. em 2008. Na última pesquisa, em 2008, houve uma Não Sabe 03 3,4
Para a dra. Amal Omer-Salim, codiretora-executiva da (Waba), as prevalência de 41%, em menores de seis meses. Sem 02 2,2
atividades da Semana do Aleitamento Materno, em nível global, Em Criciúma, de acordo com a Chamada Nutricional de
informação
mostram a importância da sociedade, em especial dos profissionais 2016, a prevalência de Aleitamento Materno (AM) em Fonte: VAN, 2017.
da saúde, de “trabalhar juntos para identificar o que funciona e
superar os desafios comuns na promoção, proteção e apoio ao
aleitamento materno”.
CONSUMO DE ULTRAPROCESSADOS E CORANTES EM MENORES DE 5 ANOS

I CHAMADA NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS 2016 O objetivo de um boletim informativo é fornecer
informações específicas para um determinado público. Eles
podem ser uma excelente maneira de se comunicar com a
As chamadas nutricionais têm sido estratégias realizadas excesso de peso (sobrepeso + obesidade), de estimação ou seja o que for que queira contar às pessoas
família e os amigos regularmente.
durante as Campanhas Nacionais de Imunização a fim de respectivamente. mais chegadas! Também pode adicionar imagens.
mobilizar a população e gestores de saúde sobre a Você pode contar histórias sobre sua vida, as atividades dos
Tais dados são alarmantes se considerada a faixa etária dos Encontre artigos e informações interessantes para seus
importância do acompanhamento do estado nutricional por seus filhos, suas férias ou planos de viagens, novos animais
indivíduos acompanhados. No entanto, vem de encontro à amigos lerem acessando a World Wide Web.
meio do levantamento de informações sobre situação de de estimação ou seja o que for que queira contar às pessoas
outros estudos nacionais e internacionais, que tem mais chegadas! Também pode adicionar imagens.
saúde, dados antropométricos e consumo alimentar. Você também pode usar em seu site boa parte do conteúdo
revelado ao longo das últimas décadas o aumento incluído no boletim informativo. O Microsoft Word oferece
Em setembro de 2016, entre os dias 19 e 30, a Vigilância expressivo do sobrepeso e obesidade nas diversas Encontre artigos e informações interessantes para seus
um modo simples de converter o boletim informativo em uma
Alimentar e Nutricional do município realizou em conjunto populações e faixas etárias. amigos lerem acessando a World Wide Web.
publicação da Web. Então, quando terminar de escrever o
com as unidades de Atenção Básica a I Chamada Nutricional Você também pode usar em seu site boa parte do conteúdo boletim informativo, converta-o em um site e publique-o.
Pelo exposto, confirma-se a necessidade de ampliar a
de Crianças Menores de cinco anos. O objetivo principal foi incluído no boletim informativo. O Microsoft Word oferece
educação alimentar e nutricional em todos os espaços
avaliar o consumo alimentar nesta faixa etária, analisando um modo simples de converter o boletim informativo em uma
públicos como ferramenta para minimizar os impactos à
fatores de proteção e risco. Bem como sua relação com o publicação da Web. Então, quando terminar de escrever o
saúde dos hábitos alimentares prejudiciais.
estado nutricional destas crianças, a escolaridade materna boletim informativo, converta-o em um site e publique-o.
e as condições socioeconômicas da família.
Você pode contar histórias sobre sua vida, as atividades dos
Ao todo foram avaliadas mil e três crianças. Das quais 89 seus filhos, suas férias ou planos de viagens, novos animais
menores de 6 meses, 297 de 6 à 23 meses e 617 de 2 à 5
anos. AGENDA 2017
Em relação ao estado nutricional, a amostra representativa
da chamada apresentou resultados semelhantes aos
registrado no SISVAN ao longo do ano de 2016. Onde, de SEMANA MUNDIAL DE
acordo com a avaliação do IMC (índice de massa corporal)
ALEITAMENTO MATERNO 01 À 07/08
para idade, que relaciona o peso à altura, DIA DO NUTRIICONISTA 31/08
aproximadamente 65 % das crianças apresentaram-se com
Vigilância Alimentar e Nutricional
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 18/10 Rua Madre Tereza Michel, 446 - Criciúma, SC
estado nutricional adequado. Enquanto, 3% e 32%,
CEP – 88803-030
aproximadamente foram diagnosticados com magreza e
Telefone: (48) 3445-8772 / 3445-8773
dant.epidemio.pmc@gmail.com
SISVAN no contexto da PNAN

PORTARIA Nº 2.246, DE 18 DE OUTUBRO


DE 2004, que institui e divulga as orientações
básicas para a implementação das Ações de
Vigilância Alimentar e Nutricional, no âmbito
das ações básicas de saúde do SUS.
SISVAN no contexto da PNAN
 Objetivos
I - fornecer informação contínua e atualizada sobre
a situação alimentar e nutricional dos municípios e
dos estados;
II - identificar áreas geográficas, segmentos sociais
e grupos populacionais sob risco dos agravos
nutricionais;
III - promover o diagnóstico precoce dos agravos
nutricionais, seja de baixo peso ou sobrepeso
e/ou obesidade, possibilitando ações preventivas
às consequências desses agravos;

IV - possibilitar o acompanhamento e a avaliação do


estado nutricional de famílias beneficiárias de
programas sociais; e

V - oferecer subsídios à formulação e à avaliação


de políticas públicas direcionadas a melhoria da
situação alimentar e nutricional da população
brasileira. – RELAÇÃO COM A PNSAN
SISVAN – relação com o
SISAN

 Para descrever a real situação nutricional deve


incorporar informações de diversos setores
como:

 Agricultura
 Abastecimento
 Educação
 Economia
 Saúde
DIFERENCIAL
 SISVAN = sistema de vigilância
caráter epidemiológico
caráter permanente
INFORMAÇÃO
O SISVAN será o suporte
para o desenho e o ajuste de
programas, a atualização
INDICA AVALIAÇÃO
contínua e a análise
IMPACTO sistemática de informações
concernentes à situação
alimentar e nutricional da
população AÇÃO

 PROGRAMAS = ações assistenciais


caráter de intervenção
prioridade / emergência
caráter temporário
Gestão em Alimentação e Nutrição
AÇÕES DIRETAS
SISTEMA DE INFORMAÇÃO POLÍTICAS SOCIAIS
Programas de
Alimentação e
Nutrição
Programa de Alimentação Escolar
SISVAN Programa de Atenção Nutricional

Estratégias de Renda
Mínima
Programa Bolsa Família
Programa de Aquisição de
Alimentos
Interfaces

PLANO PARA O
ENFRENTAMENTO
DAS DCNT
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
 Na pratica:
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL

 Nos serviços de saúde inclui a avaliação


antropométrica (medição de peso e
estatura) e do consumo alimentar cujos
dados são consolidados no Sistema de
Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN -
WEB), apoiando gestores e profissionais de
saúde no processo de organização e
avaliação da atenção nutricional.
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL

Dados fundamentais que devem ser


coletados:
 Dados de identificação: DN (idade) e
sexo;
 Dados antropométricos: Peso e
altura;
 Data da coleta do dado.
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL -

 Marcadores de Consumo
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL -

 Marcadores de Consumo: < de 6 m


VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL -

 Marcadores de Consumo – 6 a 23 m
VAN – VIGILÂNCIA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL -

 Marcadores de Consumo: + de 2 anos


 http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_vigilancia_alimentar.ph
p?conteudo=parametros

 http://dabsistemas.saude.gov.br/sistemas/sisvan/relatorios_pu
blicos/relatorios.php
O que temos pra hoje?

Atividade avaliativa de dupla em sala.

Entregar ao final.
Tabela 1 – Comparação do estado nutricional dos escolares do
período integral e parcial, Criciúma, SC.

Estado Nutricional* Período Integral Período Parcial


n=40 % n=40 %
Magreza - - 1 2,5

Eutrofia 34 85,0 13 32,5

Sobrepeso 2 8,0 12 30,0

Obesidade 4 10,0 11 27,5

Obesidade Grave - - 3 7,5

Fonte: Dados da pesquisa, 2019. * Pvalor=0,00


Tabela 2- Distribuição dos marcadores do consumo alimentar do SISVAN,
conforme consumo do dia anterior das crianças de 2 a 5 anos. Criciúma, SC.
Fonte: Dados da pesquisa, 2017. * Sem informação 12 (3,7%) entrevistas.
Alimentos Sim Não Não Sabe
n % n % n %
Feijão 203 62,3 87 26,7 24 7,3
Frutas frescas (não considerar suco de 239 73,3 59 18,1 16 4,9
frutas)
Verduras e/ou legumes (não 179 54,9 110 33,7 25 7,7
considerar batata, mandioca, aipim,
macaxeira, cará e inhame)

Hambúrguer e/ou embutidos 94 28,8 207 63,5 13 4,0


(presunto, mortadela, salame, linguiça,
salsicha)

Bebidas adoçadas (refrigerante, suco 213 65,3 95 29,2 6 1,8


de caixinha, suco em pó, água de coco
de caixinha, xaropes de
guaraná/groselha, suco de fruta com
adição de açúcar)
Macarrão instantâneo, salgadinhos de 135 41,4 172 52,8 7 2,1
pacote ou biscoitos salgados

Biscoitos recheados, doces ou 185 56,7 121 37,1 8 2,5


guloseimas (balas, pirulitos, chicletes,
caramelos, gelatina)
Por hoje é isso!

Ótimo final de semana!


CHRISTAKIS, G. Nutritional assessment in health programs. American
Journal of Public Health, Washington. V. 63, p. 82, nov., 1973
MCLAREN, D. S. Nutrition in the community. London: John Wiley & Songs,
v.1, 1976, p. 3-12.
MONTEIRO, C. A. Os determinantes da desnutrição infantil no vale do
ribeira. Cadernos de Pesquisa, Fundação Carlos Chagas, v.29, 1978.
OMS. Programación para la salud y el desarrollo de los adolescentes.
Genebra: OMS, 1999.
VARGAS, et al. Considerações contextuais e conceituais acerca do excesso
de peso corporal em adolescentes. Florianópolis, UDESC, 2013
VASCONCELOS, F. A. G. Avaliação nutricional de coletividades. 4 ed.,
Florianópolis: UFSC, 2008.
JAIME, P (org.). Politicas Públicas de alimentação e nutrição. 1 ed., Rio de
Janeiro: Atheneu, 2019.
FIM

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