2 - Instalações para Equinos

Nomenclatura
ZOOTÉCNICA equina
Profª. Thaís Coelho Valente
Msc. Ciência Animal
NOMENCLATURA ZOOTÉCNICA EQUINA
NOMENCLATURA ZOOTÉCNICA
➢ CABEÇA:
➢ CABEÇA:
➢ PESCOÇO:
➢ TRONCO:
➢ Cernelha, dorso, lombo, garupa e peito.
Instalações para
equinos
CRIAÇÃO DE EQUINOS
➢ Principais cuidados:
➢ Localização geográfica;
➢ Clima;
➢ Tamanho da Área;
➢ Mercado;
➢ Escolher a raça
➢ Infraestrutura básica, moderna e funcional;
➢ Seleção de animais;
➢ Contratação de mão de obra especializada;

➢ Um tratador e um treinador – 10-15 animais
➢ LOCAL:
➢ Água de qualidade;
➢ Terreno plano ou com poucas elevações;
➢ Área deve ser em média de 1 hectare para cada 3 animais;
➢ Afastado dos centros urbanos;
➢ Solo com boa permeabilidade (evitar alagamentos);

➢ CONSTRUÇÃO DAS BAIAS:
➢ Sociabilidade;
➢ Contato visual;
➢ Janelas com grades entre as baias;
➢ Deixar a parte superior das portas das baias sempre abertas (ao menos
durante o dia).
➢ Área para depósito de material para renovar a cama;
➢ Depósito de ração, com tablados;
➢ Selaria;
➢ Farmácia;
➢ Escritório;
➢ Lavador;
➢ Brete para manejo reprodutivo.

➢ BAIAS:
➢ 4 x 4 para garanhões e 3 x 4 para outras categorias;
➢ Os cochos devem ser separados, para o volumoso e a ração concentrada.
➢ O saleiro deve ser separado do cocho da ração.
➢ Para utilização de feno, recomenda-se o uso de grades apropriadas ou de redes.
➢ A construção deve ser feita no sentido Norte-Sul;

➢ BAIA DE ALVENARIA:
➢ Melhor tipo de baia para cavalos;
➢ Tamanho e ventilação adequados;
➢ Contato visual com outros animais

BAIA DE ALVENARIA
BAIA DE ALVENARIA
➢ BAIA DE MADEIRA:
➢ Rústica;
➢ De tábuas, réguas ou costaneiras de eucaliptos;
➢ Exige uma manutenção maior;

BAIA DE MADEIRA
➢ Cochos:
➢ Alvenaria;
➢ Fibra;
➢ Madeira;
➢ Altura baixa para facilitar a alimentação;
➢ Não deve ter cantos;
➢ Ao oferecer uma nova refeição, retirar todo o vestígio de alimento que possa ter no
cocho.
➢ Cochos:
➢ LOCAL PARA FENO:
➢ Manjedoura (ferro ou madeira);

➢ Rede;
➢ Chão;
➢ Baixa altura, assim como no cocho para ração ou capim.
➢ FORNECIMENTO DE ÁGUA:
➢ Água à vontade;
➢ Alvenaria;
➢ Fibra;
➢ Balde;
➢ Banheira;
➢ Bebedouro automático;
➢ FORNECIMENTO DE SAL MINERAL:
➢ Pequeno;
➢ Fibra;
➢ Alvenaria;
➢ Madeira;
➢ Disponível à vontade, sal específico para equinos;
➢ CAMA MARAVALHA:
➢ Raspas de madeira;
➢ Absorvem muito bem a urina;
➢ Fácil higienização;
➢ Difícil acesso;
➢ Melhores camas para cavalo.
➢ CAMA SERRAGEM:
➢ Resíduo da moagem da madeira;

➢ Boa alternativa;
➢ Cavalos sensíveis ao pó, doença respiratória.
➢ CAMA CASCA DE ARROZ:
➢ Muito utilizado como cama;

➢ Alguns cavalos comem - cólicas;
➢ CAMA DE BORRACHA:
➢ Placas de borracha antiderrapante;
➢ Não absorve a urina, cheiro desagradável de uréia;
➢ Lavar diariamente a baia.
➢ DEPÓSITO DE FENO:
➢ Local de fácil acesso;
➢ Bem ventilado;
➢ Protegido do sol direto e da chuva;
➢ Mezanino acima das baias para se armazenar o feno;
➢ Ao nível do chão - em cima de estrados, ao menos a 20 cm do solo.
➢ DEPÓSITO DE RAÇÃO:
➢ Local ventilado;
➢ Com estrados a 20 cm do solo;
➢ A ração deve ser empilhada ao menos a 10 cm das paredes;
➢ Protegido do sol direto e da chuva.
➢ FARMÁCIA VETERINÁRIA:
➢ Mínimo de medicamentos para primeiros socorros.
➢ BRETE PARA MANEJO
➢ Deve ser firme;

➢ Trazer segurança para o animal e o veterinário;
➢ Possuir laterais móveis;
➢ PIQUETES:
➢ Criado naturalmente de forma extensiva;
➢ Água;
➢ Cercas preferencialmente de madeiras;
➢ Pastagem de boa qualidade ( tifton 85);
➢ Número de animais por área, respeitar sempre a relação de 3 animais por hectare;
➢ REPRODUTORES:
➢ Devem ser mantidos em piquetes próprios;
➢ Baia maiores (5x5m);
➢ Manejo e atenção e mão-de-obra qualificada;
➢ Animais muito temperamentais;

➢ ÉGUAS DE CRIA:
➢ Fêmeas devem estar em piquetes grandes;
➢ Separadas por manadas;
➢ O manejo é sempre coletivo;
Diminuem o stress e proporcionam resultados satisfatórios na produção;

➢ EQUINOS DE TRABALHO:
➢ Piquetes róximos da sede;
➢ POTROS:
➢ Aparte 6 meses de idade;
➢ Estresse desmama deve ser minimizado:
➢ Desmama coletiva;
➢ Manter os potros na propriedade, afastados de suas mães;
➢ Iniciar a aproximação entre animal x homem;

TRANSPORTE DE
equinos
TRANSPORTE DE EQUINOS
➢ No Brasil o transporte de cavalos é feito basicamente por vias rodoviárias, com
caminhões, carretas ou trailers;
➢ Além do cumprimento das Leis do Código de Transito Brasileiro, o motorista deve

atentar para as leis fiscais e sanitárias;
➢ O Código de Trânsito Brasileiro, não permite o transporte de cavalos em

camionetes abertas;
➢ O tipo de habilitação varia de acordo com a capacidade e o peso bruto do veiculo;
➢ Peso bruto não excedendo 3500 kg a habilitação exigida do motorista é a “B”;

➢ Caminhões com carroceria tipo Gaiola (carroceria de madeira) -
➢ Obrigatório o fechamento da extremidade superior - evitar acidentes, como
animais pularem para fora do veículo em movimento.
➢ "CARGA VIVA".
➢ Nas rodovias o transporte de qualquer carga viva tem prioridade de tráfego, um
caminhão transportando cavalos não ficará retido mesmo que apresente alguma
irregularidade;
➢ Caso haja irregularidade o policial (autoridade coatora) deverá efetuar a multa e

liberar o veículo em seguida;
➢ Evitar o transporte de garanhões e éguas lado a lado;
➢ Assoalho deve estar em perfeitas condições e possuir um acessório (estrado ou

piso emborrachado) que evite o escorregamento dos animais.
➢ Em média os cavalos perdem 1 a 2 Kg por cada hora de viagem em clima frio;
➢ Com o aumento da temperatura, esses valores podem chegar ate 4 kg;
➢ VIAGENS LONGAS:
➢ Acarretam riscos para a saúde do cavalo;
➢ Desidratação;
➢ Cólicas;
➢ Infecções nos pulmões (Pleuropneumonia);
➢ Habituar o cavalo a entrar e sair do trailler ou caminhão;
➢ Permite que o cavalo ganhe confiança e não se assuste na entrada no transporte;
➢ Eficaz se houver uma emergência e não houver tempo para calmamente familiarizar
o cavalo com o transporte;
➢ Proteger as partes mais vulneráveis do animal: as pernas e a nuca;
➢ A cauda deve ser ligada;
➢ É importante conferir tudo antes de sair, certificar-se que tudo esta firme e bem
preso, uma vez que o cavalo pode se assustar caso algo caia ou bata nas paredes.
➢ Ao transportar um cavalo deve ter uma condução segura, evitando acelerar ou
travar bruscamente;
➢ Evitar viajar com tempo quente a não ser que seja absolutamente necessário;
➢ Viagem com o nascer do sol ou já ao fim da tarde para evitar as horas de mais
calor.
➢ Os cavalos são animais claustrofóbicos e raramente entram por livre vontade em
espaços pequenos e escuros;
➢ Deixar entrar luz solar e cobrir o chão com aparas de madeira ou feno;
➢ Rede de feno bem segura à disposição do cavalo durante a viagem.

➢ DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA O TRANSPORTE:
➢ EXPOSIÇÃO, FEIRAS E LEILÕES:

➢ GTA- Guia de transito
➢ Exame de anemia com validade de até 60 dias;
➢ Atestado de vacinação de Influenza Equina
➢ ABATE:
➢ Veiculo previamente desinfetado;
➢ GTA- Guia de transito;
➢ Nota fiscal ;
DÚVIDAS?

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Nomenclatura

➢ Contratação de mão de obra especializada;

➢ Terreno plano ou com poucas elevações;

➢ Área deve ser em média de 1 hectare para cada 3 animais;

➢ Afastado dos centros urbanos;

➢ Solo com boa permeabilidade (evitar alagamentos);

➢ CONSTRUÇÃO DAS BAIAS:

➢ Janelas com grades entre as baias;

➢ Área para depósito de material para renovar a cama;

➢ Depósito de ração, com tablados;

➢ Brete para manejo reprodutivo.

➢ 4 x 4 para garanhões e 3 x 4 para outras categorias;

➢ Os cochos devem ser separados, para o volumoso e a ração concentrada.

➢ O saleiro deve ser separado do cocho da ração.

➢ Para utilização de feno, recomenda-se o uso de grades apropriadas ou de redes.

➢ A construção deve ser feita no sentido Norte-Sul;

➢ Melhor tipo de baia para cavalos;

➢ Tamanho e ventilação adequados;

➢ Contato visual com outros animais

➢ De tábuas, réguas ou costaneiras de eucaliptos;

➢ Exige uma manutenção maior;

➢ Altura baixa para facilitar a alimentação;

➢ Não deve ter cantos;

➢ Manjedoura (ferro ou madeira);

➢ FORNECIMENTO DE SAL MINERAL:

➢ Resíduo da moagem da madeira;

➢ CAMA CASCA DE ARROZ:

➢ Muito utilizado como cama;

➢ BRETE PARA MANEJO

➢ Deve ser firme;

➢ Criado naturalmente de forma extensiva;

➢ Cercas preferencialmente de madeiras;

➢ Pastagem de boa qualidade ( tifton 85);

➢ Devem ser mantidos em piquetes próprios;

➢ Baia maiores (5x5m);

➢ Manejo e atenção e mão-de-obra qualificada;

➢ Animais muito temperamentais;

➢ Fêmeas devem estar em piquetes grandes;

➢ Separadas por manadas;

➢ O manejo é sempre coletivo;

Diminuem o stress e proporcionam resultados satisfatórios na produção;

➢ Aparte 6 meses de idade;

➢ Estresse desmama deve ser minimizado:

➢ Manter os potros na propriedade, afastados de suas mães;

➢ Iniciar a aproximação entre animal x homem;

➢ Além do cumprimento das Leis do Código de Transito Brasileiro, o motorista deve

➢ O Código de Trânsito Brasileiro, não permite o transporte de cavalos em

➢ O tipo de habilitação varia de acordo com a capacidade e o peso bruto do veiculo;

➢ Peso bruto não excedendo 3500 kg a habilitação exigida do motorista é a “B”;

➢ Caso haja irregularidade o policial (autoridade coatora) deverá efetuar a multa e

➢ Evitar o transporte de garanhões e éguas lado a lado;

➢ Assoalho deve estar em perfeitas condições e possuir um acessório (estrado ou

➢ Em média os cavalos perdem 1 a 2 Kg por cada hora de viagem em clima frio;

➢ Com o aumento da temperatura, esses valores podem chegar ate 4 kg;

➢ Habituar o cavalo a entrar e sair do trailler ou caminhão;

➢ Permite que o cavalo ganhe confiança e não se assuste na entrada no transporte;

➢ Proteger as partes mais vulneráveis do animal: as pernas e a nuca;

➢ A cauda deve ser ligada;

➢ Rede de feno bem segura à disposição do cavalo durante a viagem.

➢ DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA O TRANSPORTE:

➢ EXPOSIÇÃO, FEIRAS E LEILÕES:

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