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16/11/2020 SEI/ANTT - 2444744 - NOTA TÉCNICA - ANTT

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES


SUPERINTENDÊNCIA DE EXPLORAÇÃO DE INFRA ESTRUTURA RODOVIÁRIA
GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E INVESTIMENTOS DE RODOVIAS

NOTA TÉCNICA SEI Nº 157/2020/GEFIR/SUINF/DIR

Interessado: CONCESSIONARIA DE RODOVIAS MINAS GERAIS GOIAS S/A

Referência: Processo nº 50500.415136/2019-76

Assunto: Proposta da 5ª Revisão Ordinária e 9ª Revisão Extraordinária da Tarifa Básica de Pedágio – ECO050
CONCESSIONÁRIA DE RODOVIA– BR 050/GO/MG.

I- INTRODUÇÃO

II - ANÁLISE

III.A - 5ª REVISÃO ORDINÁRIA

III.A.a. Prestação de Contas da Verba para Segurança no Trânsito – Convênio de Aparelhamento da PRF - 6º
Ano Concessão

III.A.b - Prestação de Contas de Verba para Segurança no Trânsito – Programas de Redução de Acidentes – 6º Ano
Concessão

III.A.c - Prestação de Contas da Verba de Estudos Ambientais – 6º Ano Concessão

III.A.d - Implantação de 10 (dez) Retornos em Nível Definitivos incorporados no Contrato de Concessão

III.A.e. – Revisão dos Valores referentes à Lei dos Caminhoneiros e Custos Administrativos

III.B. - 9ª REVISÃO EXTRAORDINÁRIA

III.B.a. - Desapropriações

III.B.b. – EVTEA Catalão

III.B.c. – EVTEA Cristalina

IV - CONCLUSÃO

I - INTRODUÇÃO

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1. Trata-se de análise, no que compete à Gerência de Fiscalização e Inves mentos de Rodovias


(GEFIR), da Proposta de Revisão da Tarifa Básica de Pedágio (TBP), referente às obras, serviços e demais
obrigações estabelecidas no Programa de Exploração da Rodovia (PER) e no Contrato de Concessão da
ECO050 Concessionária de Rodovia - BR-050/GO/MG e seus adi vos, concernentes à rodovia BR-
050/GO/MG.
2. A concessionária apresentou seu pleito de revisão tarifária (equivalente a 5ª Revisão
Ordinária e 9ª Revisão Extraordinária) por meio da carta ECO050-GAC-0127-2019 (SEI 2048129), de
25/11/2019, e da carta ECO050-GAC-0138-2019 (SEI 2137257), de 02/12/2019, portanto de forma
tempes va conforme O cio-Circular nº 012/2016/GEINV/SUINF, de 7 de novembro de 2016, as quais serão
objeto de análise nesta Nota Técnica.

II - ANÁLISE

3. Esta Nota Técnica visa consolidar a análise preliminar ao pleito de revisão tarifária, com
relação aos pleitos apresentados pela Concessionária, bem como a revisão dos valores da lei dos
Caminhoneiros (Alteração da Tolerância de Peso por Eixo).
4. Assim, serão objeto de análise desta GEFIR, os itens constantes na Tabela a seguir:

RELAÇÃO DOS PLEITOS – ECO050


Item Descrição
III.A 5ª REVISÃO ORDINÁRIA
Prestação de Contas da Verba para Segurança no Trânsito – Convênio de Aparelhamento da PRF – 5º Ano
III.A.a.
Concessão
Prestação de Contas da Verba para Segurança no Trânsito – Programas de Redução de Acidentes – 5º Ano
III.A.b.
Concessão
III.A.c. Prestação de Contas da Verba de Estudos Ambientais – 5º Ano Concessão
III.A.d. Implantação de 10 (dez) Retornos em Nível Defini vos incorporados no Contrato de Concessão
III.A.e. Revisão dos Valores referentes à Lei dos Caminhoneiros – Alteração da Tolerância de Peso por Eixo
III.B - 9ª REVISÃO EXTRAORDINÁRIA
III.B.a Desapropriações
III.B.b EVTEA Catalão
III.B.c EVTEA Cristalina

5. Sobre Revisões Tarifárias, transcrevemos a seguir o que dispõe a Resolução ANTT nº


675/2004, alterada pelas Resoluções nº1.578/2006, nº2.552/2008 e nº 5.172/2016, quanto aos assuntos
de competência da GEFIR:
Art. 1º Estabelecer os
procedimentos das revisões
ordinárias, extraordinárias e
quinquenais do equilíbrio
econômico-financeiro dos
contratos, de modo a recompor a
relação que as partes pactuaram
inicialmente entre os encargos
da concessionária e a retribuição
dos usuários da rodovia, no
âmbito das concessões
rodoviárias federais reguladas

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pela ANTT, em conformidade


com as disposições constantes
dos respec vos contratos de
concessão.
§ 1º As revisões ordinárias serão
realizadas com frequência anual,
por ocasião dos reajustes
tarifários.
§ 2º As revisões extraordinárias
podem ser realizadas a qualquer
momento, sendo seus efeitos
financeiros considerados na
revisão ordinária subsequente.
(...)
Art. 2º Nas revisões ordinárias
serão considerados:
I rela vamente ao exercício fiscal
anterior:
(...)
d) os recursos para
aparelhamento da Polícia
Rodoviária Federal e demais
verbas, conforme previsão
contratual, quando não
u lizadas integralmente.
(...)
III – as repercussões decorrentes
de inexecuções, antecipações e
postergações de obras e serviços
previstos nos cronogramas
anuais do Programa de
Exploração da Rodovia.
Art. 2º-A Nas revisões
extraordinárias serão
consideradas as repercussões,
decorrentes, única e
exclusivamente, de fato de força
maior, ocorrência superveniente,
caso fortuito, fato da
Administração, alteração
unilateral do contrato, ou fato de
príncipe que resultem,
comprovadamente, em alteração
dos encargos da concessionária.
(...)
Art. 2º-C A inclusão de obras ou
serviços não previstos no PER,
será efetuada conforme a
Metodologia de Reequilíbrio
Econômico-Financeiro dos novos
inves mentos e serviços dos
Contratos de Concessão de
Rodovias Federais, aprovada
pela Resolução nº 3.651, de 7 de
abril de 2011.
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Art. 3º As concessionárias
deverão encaminhar à ANTT as
informações referentes ao inciso I
do art. 2º em até 90 (noventa)
dias após o encerramento do
exercício anual da concessão, e as
informações rela vas ao inciso III
do mesmo ar go até 140 (cento e
quarenta) dias antes da data de
revisão.
Parágrafo único. Serão permi das
atualizações da proposta desde
que apresentadas pela
concessionária até 130 (cento e
trinta) dias antes da data da
revisão. (Grifo nosso)

6. Sobre este tema, salienta-se o disposto na Resolução ANTT nº3.651/2011, alterada pelas
Resoluções nº 4.339/2014 e nº 4.727/2015, cujo trecho é citado a seguir:
Art. 2º A metodologia de que
trata esta Resolução consiste na
recomposição do equilíbrio
contratual, na hipótese de
inclusão de obras ou serviços
não previstos no Programa de
Exploração da Rodovia – PER,
que esteja vigente à época da
publicação da Resolução nº
3.651/2011, por meio da adoção
de um Fluxo de Caixa Marginal,
projetado em razão do evento
que ensejar a recomposição,
considerando:
I - os fluxos dos dispêndios
marginais resultantes do evento
que deu origem à recomposição;
e
II - os fluxos das receitas
marginais resultantes da
recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro.
Art. 3º Para fins de determinação
dos fluxos dos dispêndios
marginais serão u lizados os
critérios definidos nos incisos I e II
a seguir para definir o valor das
obras e serviços resultantes do
evento que deu causa ao
reequilíbrio.
I - O valor das obras e/ou
serviços deverá ser proposto pela
concessionária, conforme
previsto em Resolução, mediante
apresentação de orçamento
elaborado com base na
composição de custos do Sistema
de Custos Rodoviários – SICRO,
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sob gestão do Departamento


Nacional de Infraestrutura de
Transportes – DNIT.
II - Caso o orçamento apresente
itens que não possam ser
orçados com base nos manuais e
composições referenciais do
SICRO, deverão ser u lizados
outros sistemas oficiais de
composição de custos, ou, na
impossibilidade de u lização de
tais sistemas, deverão ser
apresentadas 3 (três) cotações
de mercado, nesta ordem.
(...)
§9º As Concessionárias de
rodovias federais fazem jus à
remuneração dos custos
administra vos para novas
obras e serviços a serem
inseridos no Fluxo de Caixa
Marginal, com base na taxa de
remuneração de 6,24% (seis
inteiros e vinte e quatro
centésimos por cento);
§10º A taxa de 6,24% (seis
inteiros e vinte e quatro
centésimos por cento) também
deverá ser empregada no caso de
exclusão de obras dos Programas
de Exploração, re rando-se do
fluxo de origem da obra ou
serviço excluído a parcela
correspondente ao custo
administra vo incluído. (Grifo
nosso).

7. Ressalta-se, ainda, o disposto na Resolução ANTT nº 1.187/2005, alterada pela Resolução ANTT
nº 2.554/2008, apresentado abaixo:
Art. 17. Após a aceitação do
projeto execu vo, eventuais
complementações não ensejarão
revisão do valor do projeto
aprovado, salvo se autorizadas
pela ANTT, em virtude de fatos
supervenientes.
(...)
Art. 22. Os acréscimos de obras
serão incluídos no Programa de
Exploração com seus valores
globais, decorrentes de seus
projetos execu vos, conver dos
para a data-base da proposta
inicial.
Art. 23. As repercussões
econômico-financeiras serão

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consideradas em:
I - revisões ordinárias, realizadas
anualmente na forma de
regulamentação específica, nos
casos de:
a) antecipações e postergações
autorizadas ou inexecuções de
obras e serviços previstos nos
cronogramas anuais do
Programa de Exploração;
b) modificações no Programa de
Exploração por inclusão,
exclusão ou alteração de obras e
serviços, autorizadas pela ANTT,
em caráter excepcional ou em
regime de emergência; e
(...)
III - revisão extraordinária, nos
demais casos previstos em lei,
contrato e Resoluções da ANTT.
(Grifo nosso)

8. Cabe esclarecer que os valores inseridos no cronograma de inves mento serão classificados por
esta GEFIR, em:

Revisão Ordinária ou Revisão


Extraordinária;
Fluxo de Caixa Marginal (FCM)
ou Fluxo de Caixa Original
(FCO);
Investimento (INV) ou Custo
Operacional (COP).

9. Assim, para cada item analisado, será apresentada a manifestação da ECO050, bem como a da
SUINF, sendo esta úl ma a proposta final a ser considerada para o reequilíbrio econômico-financeiro do
Contrato de Concessão, levando-se em conta os comentários e as observações feitas pela área técnica da GEFIR
a respeito do pleito da concessionária.
10. Por fim, destacamos que a presente Nota Técnica não apresentará a proposta de percentual de
desconto (ou acréscimo) de reequilíbrio conforme estabelece a metodologia do Fator D (anexo 5 do Contrato),
uma vez que esse assunto, no que diz respeito à referida apuração em relação ao 6º ano Concessão, será
analisado separadamente, por meio de processo específico e encaminhado à Gerência de Gestão Econômico-
Financeira de Rodovias (GEREF) para aplicação na revisão da TBP em questão.
III.A - 5ª REVISÃO ORDINÁRIA
III.A.a Prestação de Contas da Verba para Segurança no Trânsito – Convênio de Aparelhamento
da PRF - 6º Ano Concessão
Proposta Concessionária
11. A Concessionária apresentou pela correspondência ECO050-GAC-0127-2019, de 25/11/2019, à
prestação de contas da verba em questão. Segundo a ECO050, a mesma consolidou os dispêndios realizados
entre o 1º e 10º mês do 6º Ano de Concessão, cuja planilha e a documentação comprobatória estão con das na
pasta de documentos denominada "Anexo A" da referida correspondência.
Proposta SUINF

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12. Inicialmente, cabe lembrar que o contrato de concessão prevê verba anual para Segurança no
Trânsito no valor de R$ 812.076,00 a preços iniciais (data de assunção da rodovia). Dessa quan a, R$ 570.000,00
seriam des nados ao aparelhamento da PRF e os R$ 242.076,00 restantes para programas de prevenção de
acidentes e educação no trânsito, conforme distribuição definida pela Nota Técnica nº 007/2014/GEINV/SUINF,
de 9 de maio de 2014.
13. Ressalta-se, ainda, que foi celebrado convênio nº 06/2014 entre a MGO (atualmente ECO050) e a
PRF com a interveniência da ANTT para o fornecimento de bens e serviços necessários à execução dos serviços
de policiamento e apoio à fiscalização de tráfego no trecho concedido.
14. Para a análise da complementação da prestação de contas referente à verba u lizada no 6º ano
de concessão, tratada no processo 50500.300764/2019-58, foi elaborado o Parecer Técnico nº
16/2020/GEFIR/SUINF/DIR, de 08/01/2020, tomando por base o Relatório nº 006/2020, de 06/01/2020 da
empresa Spazio Urbanismo Ltda, que presta serviços de consultoria e apoio técnico à ANTT.
15. Nessa análise, foram verificadas cópias das solicitações da PRF, cotações de preços, notas fiscais,
comprovantes de pagamento, além de outros documentos relacionados, sendo aprovados os valores a seguir
com IRT adotando-se o índice de reajuste da tarifa (IRT referente a novembro/2018 de 1,34712).

VALOR
VALOR GASTO VALOR VALOR TOTAL DA SALDO DA VERBA NO 6º
MÊS APROVADO
(Preços APROVADO VERBA DE CONCESSÃO ANO DE CONCESSÃO a PI
CONCESSÃO (Preços
Correntes) (Preços Iniciais) a PI (R$) (R$)
Correntes)
Março/2019 15.925,00 15.925,00 11.821,44 570.000,00 558.178,56
Maio/2019 1.000,00 1.000,00 742,32 558.178,56 557.436,24
Junho/2019 129.652,60 129.652,60 96.243,63 557.436,24 461.192,61
Agosto/2019 48.611,51 48.611,51 36.085,26 461.192,61 425.107,35
Setembro/2019 10.445,00 9.925,00 7.367,52 425.107,35 417.739,83
TOTAL: R$ 205.634,11 R$ 205.114,11 R$152.260,17 R$ 570.000,00 R$ 417.739,83
16. Sendo assim, tendo em vista restar saldo contratual para o aparelhamento da PRF no valor de R$
417.739,83 a preços iniciais (data de assunção), recomenda-se computar essa quan a no fator C para que seja
rever do na modicidade tarifária, conforme quadro a seguir:

VERIFICAÇÃO – CRONOGRAMA FINANCEIRO – SEGURANÇA NO TRÂNSITO – APARELHAMENTO DA PRF – 6º ANO


CONCESSÃO - CONCESSIONÁRIA ECO 050
PERÍODO – ANO DE CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL (3)
6º ANO
Custo Total Apurado COP FC R$ 152.260,17 R$ 152.260,17
Verba Disponível COP FC R$ 570.000,00 R$ 570.000,00
Saldo Contratual (Modicidade)
COP FC R$ 417.739,83 R$ 417.739,83
(S Verba – S Custo)
(1) Tipo: COP – Custo Operacional / INV – Inves mento.
(2) Fluxo: FM – Fluxo Marginal / FC – Fator C.
(3) Valores a Preços Iniciais (Data de Assunção).

III.A.b Prestação de Contas de Verba para Segurança no Trânsito – Programas de Redução de


Acidentes – 6º Ano Concessão
Proposta Concessionária
17. A Concessionária não apresentou pleito referente à verba des nada aos Programas de Redução
de Acidentes, uma vez que não realizou dispêndios no decurso do 6º Ano de Concessão que façam jus à
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.

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Proposta SUINF
18. A Concessionária por meio da correspondência ECO050-GAC-0127-2019, de 25/11/2019, informa
que não u lizou recursos referentes à verba anual para o 6º ano de concessão, prevista para programas de
prevenção de acidentes e educação no trânsito, dessa forma, a verba ficará disponível no valor de R$
242.076,00 a preços iniciais (referentes à data de assunção da rodovia).
19. Assim, o valor integral da verba referente à programas de prevenção de acidentes deverá ser
computado no Fator C, cujo cálculo é de competência da GEREF, de forma que o saldo remanescente, resumido
no quadro abaixo, seja rever do à modicidade tarifária.

VERIFICAÇÃO – CRONOGRAMA FINANCEIRO – SEGURANÇA NO TRÂNSITO – PROGRAMA DE REDUÇÃO DE ACIDENTES –


6º ANO CONCESSÃO - CONCESSIONÁRIA ECO050
PERÍODO – ANO DE CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL (3)
6º ANO
Custo Total Apurado COP FC R$ 0,00 R$ 0,00
Verba Disponível COP FC R$ 242.076,00 R$ 242.076,00
Saldo Contratual (Modicidade)
COP FC R$ 242.076,00 R$ 242.076,00
(S Verba – S Custo)
(1) Tipo: COP – Custo Operacional / INV – Inves mento.
(2) Fluxo: FM – Fluxo Marginal / FC – Fator C.
(3) Valores a Preços Iniciais (Data de Assunção)

III.A.c Prestação de Contas da Verba de Estudos Ambientais – 6º Ano Concessão


Proposta Concessionária
20. A Concessionária não apresentou pleito referente à verba des nada à elaboração de Estudos
Ambientais 6º Ano Concessão e, por isso, não faz objeção à manutenção do remanescente para a u lização em
despesas futuras com licenciamentos e estudos ambientais, porém a ECO050, entende que con nua
prevalecendo o disposto na NOTA TÉCNICA SEI nº 145/2019/GEFIR/SUINF/DIR (complementar), que tratou a
proposta da 4ª Revisão Ordinária e 8ª Revisão Extraordinária da Tarifa Básica de Pedágio, do 5º Ano Concessão,
a saber:
"Dessa forma, reitera-se o
posicionamento da Nota Técnica
nº 001/2019/GEFIR/SUINF com
recomendação para que o saldo
posi vo seja man do para
despesas futuras com
licenciamentos e estudos
ambientais, ou seja, não reverter
nesta revisão o valor restante
para modicidade tarifária por
meio do Fator C, visto haver
pendências em estudos para
licenciamentos ambientais
complementares".

Proposta SUINF
21. Como a Concessionária não u lizou no 6º ano de concessão recursos referentes à verba para
estudos ambientais, con nua exis ndo o saldo de R$ 2.745.682,45 apontado na Nota Técnica nº
011/2017/GEINV/SUINF, referente a 2ª Revisão Ordinária e 5ª Revisão Extraordinária.
22. Dessa forma, reitera-se o posicionamento da Nota Técnica nº 001/2019/GEFIR/SUINF com
recomendação para que o saldo posi vo seja man do para despesas futuras com licenciamentos e estudos
ambientais, considerando que as obras de duplicação ainda estão sendo executadas, ou seja, não reverter nesta
revisão o valor restante para modicidade tarifária por meio do Fator C.

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III.A.d Implantação de 10 (dez) Retornos em Nível Defini vos incorporados no Contrato de


Concessão
Proposta Concessionária
23. A Concessionária por meio da correspondência ECO050-GAC-0127-2019, de 25/11/2019, informa
que na úl ma revisão tarifária da ECO050 - 4ª Revisão Ordinária e 8ª Revisão Extraordinária, cujos efeitos
financeiros foram efe vados em 23/08/2019, a GEFIR informou da não possibilidade da inclusão dos valores
referentes aos 02 retornos em nível pleiteados, por não ter sido apresentado orçamentos individuais para os
referidos disposi vos:
Retornos em nível liberados ao tráfego em 7/1/2019
ITEM RODOVIA LOCALIZAÇÃO ORIGINAL LOCALIZAÇÃO ATUALIZADA TIPO MUNICÍPIO
1 BR-050/GO km 177+100 km 248+500 Duplo Campo Alegre de Goiás
2 BR-050/GO km 259+700 km 260+000 Duplo Catalão

24. A ECO050 informa que, considerando a exclusão dos 02 (dois) retornos em nível ainda não
reconhecidos pela Agência, o cronograma sico-financeiro dos inves mentos até o momento, ficou modelado
da seguinte forma:
Retornos em nível implantados
LOCALIZAÇÃO
ITEM RODOVIA TIPO MUNICÍPIO EXECUÇÃO
ORIGINAL ATUALIZADA
BR-050/GO km 146,1 - Simples Ipameri ANO 3
1
BR-050/GO km 150,6 - Simples Campo Alegre de Goiás ANO 3
2 BR-050/GO km 171,0 km 172,5 Duplo Campo Alegre de Goiás ANO 4
3 BR-050/GO km 195,0 - Duplo Campo Alegre de Goiás ANO 5
4 BR-050/GO km 216,0 km 216,3 Duplo Campo Alegre de Goiás ANO 5

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO - RETORNOS EM NÍVEL


ANO-CONCESSÃO TIPO(1) FLUXO(2) VALOR
INV FCM 0,00
ANO 1
COP FCM 0,00
INV FCM 0,00
ANO 2
COP FCM 0,00
INV FCM 1.894.746,66
ANO 3
COP FCM 118.232,19
INV FCM 1.894.746,66
ANO 4
COP FCM 118.232,19
INV FCM 3.789.493,32
ANO 5
COP FCM 236.464,38
INV FCM 0,00
ANO 6
COP FCM 0,00
INV FCM 7.578.986,64
TOTAL(3)
COP FCM 472.928,76
(1) Tipo: COP
– Custo
Operacional /
INV –
Inves mento;
(2) Fluxo:
FCM – Fluxo
Marginal /
FTC – Fator C;
(3) Valores a
Preços

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Iniciais
(Maio/2012).

25. A ECO050 informa que os referidos retornos serão implantados de forma concomitante com o
cronograma das obras de duplicação. Dessa forma, ao concluir determinado segmento de pistas duplas, os
disposi vos de retorno que es verem localizados no mesmo também estarão concluídos.
26. A Concessionária informa que em 24/05/2019, foi comunicado o término das Obras de Ampliação
de Capacidade e respec vas melhorias no subtrecho compreendido entre o km 221+500 e o km 275+400, na
BR-050/GO, as quais estavam previstas no Planejamento Anual de Obras e Serviços do 6º Ano Concessão, sendo
que nesse segmento estão localizados mais 02 (dois) disposi vos de retorno em nível.
27. Por fim, a ECO050 informa que em vista do segmento total de duplicação concluído, até o
momento a mesma implantou 06 (seis) retornos em nível conforme a seguir:
Retornos em nível implantados
LOCALIZAÇÃO
ITEM RODOVIA TIPO MUNICÍPIO EXECUÇÃO
ORIGINAL ATUALIZADA
BR-050/GO km 146,1 - Simples Ipameri ANO 3
1
BR-050/GO km 150,6 - Simples Campo Alegre de Goiás ANO 3
2 BR-050/GO km 171,0 km 172,5 Duplo Campo Alegre de Goiás ANO 4
3 BR-050/GO km 195,0 - Duplo Campo Alegre de Goiás ANO 5
4 BR-050/GO km 216,0 km 216,3 Duplo Campo Alegre de Goiás ANO 5
5 BR-050/GO km 177+100 km 248+500 Duplo Campo Alegre de Goiás ANO 6
6 BR-050/GO km 259+700 km 260+000 Duplo Campo Alegre de Goiás ANO 6

Proposta SUINF
28. Cabe lembrar que, por meio da 3ª Revisão Ordinária e 7ª Revisão Extraordinária e em
atendimento à determinação de representação do TCU, foram excluídos da tarifa básica de pedágio os valores
ob dos por es ma va de custo de seis retornos em nível, de um total de dez disposi vos que haviam sido
incluídos na 1ª Revisão Extraordinária, uma vez que suas obras ainda não haviam sido iniciadas pela
Concessionária.
29. Importante informar novamente, que o TCU orientou nesse documento, que os trechos de
duplicação deveriam contar com “projetos execu vos específicos a par r dos quais os valores adicionais
incorridos para a execução dos retornos em nível poderiam ser suficientemente avaliados” e, somente após
apurados pelos respec vos orçamentos com base na composição de custos do SICRO, poderiam ser inseridos no
contrato de concessão.
30. Importante lembrar conforme NOTA TÉCNICA SEI Nº 145/2019/GEFIR/SUINF/DIR, em relação ao
pleito da Concessionária para a inclusão dos valores referentes aos 2 retornos citados, confirmamos que esses
disposi vos (que fazem parte do trecho ainda em obras de duplicação do km 236,0 ao km 275,4) de fato já
foram liberados ao tráfego, conforme apurado pelo Parecer Técnico Nº 017/2019/COINF-URMG/SUINF que
apresentou subsídios para a apuração parcial do Fator D referente ao 5º ano de concessão.
31. Porém, ainda não foi apresentado os orçamentos individuais para esses 2 disposi vos, o que
impossibilita a inclusão de seus custos reais na Tarifa Básica de Pedágio (TBP), conforme exigência de
Representação da SeinfraRodoviaAviação, 4ª DT do TCU, de 5/7/2017, referente ao processo TC 025.311/2015-8
que trata da inclusão de retornos em nível no contrato de concessão da Via 040, incluindo os demais contratos
da 3ª Etapa PROCROFE.
32. Pelo exposto, nesta Revisão não serão incluídos os valores dos novos retornos em nível citados,
sendo man dos apenas os 4 disposi vos já incluídos anteriormente, conforme NOTA TÉCNICA SEI Nº
145/2019/GEFIR/SUINF/DIR.

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33. Cabe lembrar, que os esclarecimentos solicitados pela Concessionária quanto à metodologia a ser
empregada na elaboração dos orçamentos (separando as obrigações contratuais dos acréscimos gerados pela
inclusão dos novos disposi vos) foi respondido por meio do O cio nº 058/2018/GEPRO/SUINF, de 15 de janeiro
de 2018, e, conforme informado pela Gerência competente (GEENG), desde então a Concessionária
não apresentou as revisões dos projetos execu vos com os respec vos orçamentos desses retornos em nível.
34. Assim, não foi possível efetuar a revisão dos valores individuais estabelecidos por es ma va de
custo na 1ª Revisão Extraordinária e, portanto, recomenda-se manter o Cronograma Financeiro, atualmente em
vigor, o qual é apresentado abaixo, referente aos inves mentos e custos operacionais com os valores provisórios
de forma a remunerar a Concessionária pelos inves mentos realizados na implantação dos 4 retornos em nível
incluídos na tarifa, os quais deverão ser revisados com os custos defini vos tão logo esses projetos execu vos e
orçamentos sejam validados.
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO - RETORNOS EM NÍVEL
ANO-CONCESSÃO TIPO(1) FLUXO(2) VALOR
INV FCM 0,00
ANO 1
COP FCM 0,00
INV FCM 0,00
ANO 2
COP FCM 0,00
INV FCM 1.894.746,66
ANO 3
COP FCM 118.232,19
INV FCM 1.894.746,66
ANO 4
COP FCM 118.232,19
INV FCM 3.789.493,32
ANO 5
COP FCM 236.464,38
INV FCM 0,00
ANO 6
COP FCM 0,00
INV FCM 7.578.986,64
TOTAL(3)
COP FCM 472.928,76

(1) Tipo: COP


– Custo
Operacional /
INV –
Inves mento;
(2) Fluxo:
FCM – Fluxo
Marginal /
FTC – Fator C;
(3) Valores a
Preços
Iniciais
(Maio/2012).

III.A.e Revisão dos Valores referentes à Lei dos Caminhoneiros – Alteração da Tolerância de
Peso por Eixo
Proposta SUINF

35. Inicialmente, lembramos que a ANTT reajustou os contratos de todas as Concessionárias de


rodovias federais com o obje vo de remunerar o aumento dos custos de manutenção do pavimento devido à
alteração da tolerância máxima para 10% dos limites de peso por eixo de veículos nos termos da Lei nº
13.103/2015 (Art. 16, II).
36. Para o contrato da ECO050 esse reajuste foi aplicado na 2ª Revisão Ordinária e 5ª Revisão
Extraordinária sendo incluído o valor de R$ 222.372.202,00 por meio de fluxo de caixa marginal de acordo com
cronograma informado naquela revisão.

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37. Posteriormente, o TCU determinou a re ficação desses reajustes para os contratos de concessão
da ECO101 e Concebra, conforme processos TC-012.83112017-4 e TC 014.618/2015-0, respec vamente, e por
meio do memorando nº 006/2019/GAB (doc. nº 50500.006863/2019-46), de 21 de janeiro de 2019, a Diretoria
Colegiada deu anuência para que fosse aplicado no momento da revisão ordinária o entendimento constante do
Acórdão 290/2018-TCU-referente à Lei 13.103/2015 em todos os contratos de concessão rodoviária.
38. Por esse Acórdão, ficou determinado que a ANTT deveria abster-se de u lizar custos médios
gerenciais do DNIT como base de cálculo e que não fossem adotados valores superiores àqueles constantes nos
Estudos de Viabilidade (que balizaram os respec vos leilões) com aplicação dos deságios propostos pelas
licitantes vencedoras de cada concessão.
39. Cabe lembrar que se encontra em elaboração pesquisa, custeada por Recursos para
Desenvolvimento Tecnológico (RDT) do contrato da concessionária ECOPONTE, para definição de metodologia
que permita a avaliação dos impactos nos custos de manutenção de pavimento de rodovias concedidas em
decorrência desse aumento das tolerâncias nas cargas por eixo.
40. Após conclusão dessa pesquisa, que está sendo realizada pelo Laboratório de Pavimentação
(LAPAV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), acreditamos que será possível determinar o real
impacto sobre o pavimento em razão da aplicação da referida lei.
41. Sendo assim, con nuará sendo adotada, de forma provisória, a es ma va de 10,5% de aumento
das despesas da concessionária em relação à manutenção do pavimento, conforme estudo anterior elaborado
pelo DNIT, até que seja concluído o relatório final da pesquisa.
42. Porém, para que seja adotada a correção recomendada pelo TCU e solicitada pela Diretoria da
ANTT, serão adotados os valores previstos no Estudo de Viabilidade (EVTEA) referente ao Lote 4 da 3ª Etapa
PROCROFE para os serviços de Manutenção de Pavimento com aplicação do deságio de 42,38% da proposta
vencedora do certame.
43. Por meio do Despacho GEFIR, SEI nº (2145536), processo nº 50500.419268/2019-77, foi
encaminhado as Coordenações da GEFIR, a orientação de se verificar, nas próximas Revisões da TBP, se os
impactos, referente à lei dos caminhoneiros foram aplicados somente sobre os custos de manutenção, não
cabendo sobre custos de recuperação do pavimento, conforme a seguir:
“ Trata-se dos reequilíbrios
contratuais aplicados nas revisões
das tarifas básicas de pedágio
(TBP) nas concessões federais em
função da Lei dos Caminhoneiros
(Lei nº 13.103/2015).
Primeiramente, lembramos que a
ANTT reajustou os contratos de
todas as concessionárias de
rodovias federais com o obje vo
de remunerar o aumento dos
custos de manutenção do
pavimento devido à alteração da
tolerância máxima para 10% dos
limites de peso por eixo de
veículos nos termos da Lei nº
13.103/2015 (Art. 16, II).
Posteriormente, o TCU
determinou a re ficação desses
reajustes para os contratos de
concessão da ECO101 e Concebra,
conforme processos TC-
012.83112017-4 e TC
014.618/2015-0,
respec vamente.
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Por meio do memorando nº


006/2019/GAB (doc. nº
50500.006863/2019-46), de 21 de
janeiro de 2019, a Diretoria
Colegiada deu anuência para que
fosse aplicado no momento da
revisão ordinária o entendimento
constante do Acórdão 290/2018-
TCU-referente à Lei 13.103/2015
em todos os contratos de
concessão rodoviária.
Por esse Acórdão, ficou
determinado que a ANTT deveria
abster-se de u lizar custos
médios gerenciais do DNIT como
base de cálculo e que não fossem
adotados valores superiores
àqueles constantes nos Estudos
de Viabilidade (que balizaram os
respec vos leilões) com aplicação
dos deságios propostos pelas
licitantes vencedoras de cada
concessão.
Ocorre que o referido acórdão
refere-se apenas à custos
referentes à manutenção de
pavimento, os quais estão
sendo objeto de pesquisa, que
está sendo realizada pelo
Laboratório de Pavimentação
(LAPAV) da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS),
com a qual acreditamos ser
possível determinar o real
impacto sobre o pavimento em
razão da aplicação da referida lei.
Assim, orienta-se a verificação
destes impactos e se
aplique apenas sobre os custos de
manutenção, não sendo cabível
em primeira análise, qualquer
impacto sobre os custos de
recuperação do pavimento,
levando estes efeitos às próximas
revisões das TBP das concessões
federais caso necessário.”

44. Assim, por ter sido incluído valores referentes à custos com recuperação do pavimento na revisão
anterior, segue, abaixo, nova proposta contendo a exclusão de tais custos a fim de atender o entendimento
desta GEFIR:
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO – ECO050
LEIS DO CAMINHONEIRO - AUMENTO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
PERÍODO – ANO DE CONCESSÃO

DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL R$ (3) 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO
ANO
R$ R$ R$ R$ R$

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VIGENTE INV FM 58.900.001,20 0,00 1.339.330,93 1.457.342,31 1.634.359,39 1.885.133,59


PROPOSTA INV FM 49.449.413,92 0,00 1.124.433,41 1.223.509,71 1.372.124,15 1.582.661,28

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO – ECO050


LEIS DO CAMINHONEIRO - AUMENTO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
PERÍODO – ANO DE CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL R$ (3) 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO 10º ANO
R$ R$ R$ R$ R$
VIGENTE INV FM 58.900.001,20 2.076.902,09 2.076.902,09 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51
PROPOSTA INV FM 49.449.413,92 1.743.660,26 1.743.660,26 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO – ECO050


LEIS DO CAMINHONEIRO - AUMENTO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
PERÍODO – ANO DE CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL R$ (3) 11º ANO 12º ANO 13º ANO 14º ANO 15º ANO
R$ R$ R$ R$ R$
VIGENTE INV FM 58.900.001,20 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51
PROPOSTA INV FM 49.449.413,92 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO – ECO050


LEIS DO CAMINHONEIRO - AUMENTO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
PERÍODO – ANO DE CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL R$ (3) 16º ANO 17º ANO 18º ANO 19º ANO 20º ANO
R$ R$ R$ R$ R$
VIGENTE INV FM 58.900.001,20 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51
PROPOSTA INV FM 49.449.413,92 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO – ECO050


LEIS DO CAMINHONEIRO - AUMENTO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
PERÍODO – ANO DE CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL R$ (3) 21º ANO 22º ANO 23º ANO 24º ANO 25º ANO
R$ R$ R$ R$ R$
VIGENTE INV FM 58.900.001,20 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51
PROPOSTA INV FM 49.449.413,92 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO – ECO050


LEIS DO CAMINHONEIRO - AUMENTO DO CUSTO DE MANUTENÇÃO DO PAVIMENTO
PERÍODO – ANO DE CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL R$ (3) 26º ANO 27º ANO 28º ANO 29º ANO 30º ANO
R$ R$ R$ R$ R$
VIGENTE INV FM 58.900.001,20 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51 2.105.653,51
PROPOSTA INV FM 49.449.413,92 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47 1.767.798,47
(1) Tipo: COP – Custo Operacional / INV – Inves mento.
(2) Fluxo: FM – Fluxo Marginal / FC – Fator C.
(3) Valores a Preços Iniciais (Data de Assunção)

45. Por fim, reiteramos o posicionamento da Nota Técnica nº 001/2019/GEFIR/SUINF de que os


Custos Administra vos não serão considerados, por se tratar de valores provisórios.
III.B. - 9ª REVISÃO EXTRAORDINÁRIA
III.B.a. - Desapropriações
Proposta Concessionária
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46. Por meio da correspondência ECO050-GAC-0127-2019, de 25/11/2019, a Concessionária informa


que realizou desapropriações para a execução das obras obrigatórias rela vas à ampliação de capacidade e
melhorias, bem como a implantação de edificações da frente de serviços operacionais, cujos inves mentos,
pagamentos, custos e despesas incorridos no 1º, 2º e 3º ano concessão, compuseram relatórios de prestação de
contas encaminhados à ANTT, bem como fizeram jus a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro nas
revisões tarifárias efe vadas em abril de 2016 e abril de 2017.
47. Segundo a Concessionária, na penúl ma revisão tarifária, efe vada em abril de 2018, a ECO050,
foi informada, por meio da Nota Técnica nº 008/2018/GEINV/SUINF, de 28/02/2018, que os valores
incorporados ao Fluxo de Caixa Marginal, nas revisões anteriores, foram mo vo de reanálise por parte da
ex nta GEPRO, e os mesmos poderiam ser alterados na próxima revisão tarifária da MGO (Abril/2019). E, para
conhecimento e manifestação sobre os pontos revistos pela ANTT, foram encaminhados à Concessionária os
O cios nº 123/2018/GEINV/SUINF e 124/2018/GEINV/SUINF, ambos de 14/02/2018.
48. A ECO050, informa que respondeu aos O cios citados acima, por meio das Cartas MGO-ADC-
0285-2018 (nº 50501.348465/2018-11), de 07/11/2018, e MGO-ADC-0287-2018 (nº 50501.348455/2018-78),
de 08/11/2018. A Concessionária confirma que a revisão dos pontos elencados pela GEPRO, não interfere no
resultado final das prestações de contas. Segundo a ECO050, não deverá haver alterações dos valores que já
foram incorporados ao Fluxo de Caixa Marginal.
49. Em relação as desapropriações do 4º Ano de Concessão, a ECO050, rememora que este pleito é
remanescente da 3ª RO e 7ª RE, cujos efeitos econômicos não foram efe vados até o momento em função da
falta de tempo hábil da Agência para análise.
50. Sobre o assunto, a ECO050 informa que somente em 14 de outubro de 2019, a mesma foi
comunicada sobre à Objeção aos Laudos de Avaliação do 4º ano concessão, por meio do O cio SEI nº
13525/2019/COFAD/GEENG/SUINF/DIR-ANTT.
51. A Concessionária informa que por meio da Carta ECO050-GAC-0107-2019, de 06/11/2019
(Protocolo nº 50500.406459/2019-79), encaminhou um Parecer Técnico contendo esclarecimentos sobre a
análise dos laudos de avaliação para fins de prestação de contas, bem como documentação complementar para
análise desta Agência.
52. Em relação as desapropriações do 5º Ano de Concessão, a ECO050 informa que foi reconhecido
pela ANTT o deferimento parcial do pleito, visto que somente os montantes rela vos aos depósitos em juízo,
devidamente comprovados, equivalentes a R$ 2.100,009,79 (a preços iniciais de maio de 2012), foram
reequilibrados. A ECO050 indaga, que é imprescindível observar que nas prestações de contas constaram os
processos referentes às desapropriações amigáveis, cujos valores não foram recompostos em favor da
Concessionária.
53. Segundo a ECO050, o fato de um processo tramitado amigavelmente, ou pela via judicial, não
impossibilita a ANTT de reconhecer os custos e despesas realizadas em função das desapropriações, assim como
fora entendido pela GEFIR no processo de análise.
54. A Concessionária informa que a mesma só foi informada em 13/08/2019, por meio do O cio nº
9991/2019/GEFIR/SUINF-DIR-ANTT, em relação à análise técnica dos laudos de avaliação para fins de prestação
de contas das desapropriações do 5º ano de concessão.
55. Em resposta a este documento, a ECO050, por meio da Carta ECO050-GAC-0094-2019, de
23/10/2019, sob o protocolo nº 50500.399459/2019-13, se manifestou encaminhando a ANTT, a documentação
comprobatória, bem como o parecer técnico de esclarecimento sobre a análise dos laudos de avaliação
indeferidos, para fins de prestação de contas e solicitou a reconsideração do montante deferido na úl ma
revisão - R$ 2.100.009,79.
56. A Concessionária ressalta ainda, que no úl mo processo de revisão tarifária, efe vado em
23/08/2019, a ANTT procedeu à classificação do montante parcial referente às desapropriações do 5º ano
concessão, como custos operacionais e não como inves mento, segundo a ECO050, isso difere do procedimento

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16/11/2020 SEI/ANTT - 2444744 - NOTA TÉCNICA - ANTT

habitual e anula o direito da Concessionária com relação à recomposição dos custos administra vos referentes à
inclusão de inves mentos e serviços no fluxo de caixa marginal garan da pela Resolução nº 4727/2015.
57. Em relação às desapropriações do 6º Ano de Concessão, a ECO050 informa que veram suas
prestações de contas encaminhadas mensalmente à ANTT, conforme previsto em norma vo específico. Nesta
oportunidade, a ECO050, encaminha os dados consolidados referentes ao período entre o 1º e o 10º mês de
concessão, já que a prestação de contas final, só poderá ser encaminhada após a conclusão do ano concessão
em andamento.
58. A ECO050 finaliza apresentando, para análise desta ANTT, toda a documentação per nente aos
pleitos do 4º, 5º e 6º Ano Concessão (Anexo B), cujas informações sobre os valores que fazem jus à
recomposição do equilíbrio econômico financeiro, estão sinte zadas nos quadros abaixo:
-Pleito referente aos gastos com desapropriações incorridos no 4º Ano Concessão:
Ano Concessão Total a Ser
Descrição Tipo Preços Correntes IRT* Preços Iniciais
(Desequilibrio) Reequilibrado
Desapropriações INV 4º Ano R$ 412.902,67 1,396 R$ 295.775,55 R$ 295.775,55
Desapropriações COP 4º Ano R$ 25.765,13 1,396 R$ 18.456,39 R$ 18.456,39
Total - - R$ 438.667,80 R$ 314.231,95 R$ 314.231,95
-Pleito referente aos gastos com desapropriações incorridos no 5º Ano Concessão:
Ano Concessão Total a Ser
Descrição Tipo Preços Correntes IRT* Preços Iniciais
(Desequilibrio) Reequilibrado
Desapropriações INV 5º Ano R$ 3.378.109,85 1,43568 R$ 2.352.968,52 R$ 2.352.968,52
Desapropriações COP 5º Ano R$ 210.794,05 1,43568 R$ 146.825,24 R$ 146.825,24
Total - - R$ 3.588.903,90 R$ 2.499.793,76 R$ 2.499.793,76

-Pleito referente aos gastos com desapropriações incorridos no 6º Ano Concessão:


Ano Concessão Total a Ser
Descrição Tipo Preços Correntes IRT* Preços Iniciais
(Desequilibrio) Reequilibrado
Desapropriações INV 6º Ano R$ 952.768,01 1,4915 R$ 638.785,98 R$ 638.785,98
Desapropriações COP 6º Ano R$ 59.452,72 1,4915 R$ 39.860,25 R$ 39.860,25
Total - - R$ 1.012.220,73 R$ 678.646,22 R$ 678.646,22
Proposta SUINF

59. Inicialmente, cabe informar que os laudos de avaliação referentes às desapropriações do 1º e 2º


ano de concessão foram analisados por meio do Parecer Técnico nº 085/2018/GEPRO/SUINF (processo
50500.375956/2015-94) e os laudos referentes àquelas do 3º ano foram analisados pelo Parecer Técnico nº
103/2018/GEPRO/SUINF (processo 50500.130879/2016-26), sendo que em ambas as análises foram solicitadas
apresentação de jus fica vas e/ou revisões dos laudos.
60. Essas análises foram enviadas à Concessionária por meio dos O cios nº 123 e 124/GEINV/SUINF
para conhecimento e manifestação, bem como foi lhe dado ciência pela Nota Técnica nº 008/2018/GEINV/SUINF
da objeção pela gerência competente aos valores incorporados ao fluxo de caixa marginal nas revisões
anteriores.
61. A ECO 050, respondeu os O cios por meio das Cartas MGO-ADC-0285-2018 (Protocolo nº
50501.348455/2018-78), DE 07/11/2018 e MGO-ADC-0287-2018 (Protocolo nº 50501.348455/2018-78), de
08/11/2018, os quais ainda não veram suas análises concluídas.
62. Assim que as reanálises do 1º, 2º e 3ª anos sejam finalizadas a Concessionária será informada, e
caso os argumentos apresentados pela ECO050 sejam indeferidos, os valores incorporados ao fluxo de caixa
marginal será objeto de revisão, mesmo que na nota de revisão complementar.
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63. Quanto ao pleito referente às desapropriações realizadas no 4º ano de concessão, informamos


que o mesmo foi tratado no processo 50500.342923/2017-20, e foi elaborado o Parecer Técnico nº
44/2020/GEFIR/SUINF/DIR, de 13/01/2020, SEI nº (2433890), tomando por base o Relatório nº 0018/2020, de
10/01/2020, SEI nº (2433765), da empresa Spazio Urbanismo Ltda. que presta serviços de consultoria e apoio
técnico à ANTT.
64. Nessa análise, foram verificadas, os comprovantes de pagamentos das despesas com
desapropriações e desocupações na Rodovia BR-050/GO/MG, Entroncamento com a BR-040 (Cristalina/GO) –
Divisa MG/SP, considerando a verba prevista.
65. Conforme o Parecer Técnico nº 44/2020/GEFIR/SUINF/DIR, o critério adotado para o pagamento
do custo, é o menor valor verificado entre o Laudo Pericial e o comprovante de pagamento, exceto quando há
correção monetária por decisão judicial.
66. Informamos que para o cálculo do reajuste das despesas do 4º ano concessão serão u lizados os
seguintes IRT’s:

IRT
2017 1,25943
2018 1,29474

67. A gerência competente (GEENG), analisou os Laudos de Avaliação, por meio do Parecer Técnico
nº 151/2018/GEPRO/SUINF, de 01/03/2018, concluindo pela OBJEÇÃO quanto aos laudos apresentados para
fins de prestação de contas de desapropriação, do processo em referência, podendo os respec vos valores
serem incluídos em revisões posteriores, caso sejam atendidos os apontamentos indicados nos pareceres
técnicos de análise.
68. Portanto, para as desapropriações realizadas no 4º ano de concessão, propõe-se a inclusão no
contrato dos dispêndios realizados no valor de R$ 0,00 Zero Real, (data-base de maio de 2012) no Fluxo de Caixa
Marginal.

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
DESAPROPRIAÇÕES – 4º ANO CONCESSÃO – ECO050
PERÍODO – ANO CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL 4º ANO
% R$
Vigente INV FCM R$ 0,00 0 R$ 0,00
Proposta INV FCM R$ 0,00 0 R$ 0,00
(1) Tipo: COP – Custo
Operacional / INV –
Inves mento.
(2) Fluxo: FCM – Fluxo
Marginal / FTC – Fator
C.

69. Quanto ao pleito referente às desapropriações realizadas no 5º ano de concessão, informamos


que o mesmo foi tratado no processo 50500.205599/2018-41, e foi elaborado o Parecer Técnico nº
43/2020/GEFIR/SUINF/DIR, de 13/01/2020, SEI nº (2433441), tomando por base o Relatório nº 0009/2020, de
09/01/2020, SEI nº (2432994), da empresa Spazio Urbanismo Ltda. que presta serviços de consultoria e apoio
técnico à ANTT.
70. Nessa análise, foram verificadas, os comprovantes de pagamentos das despesas com
desapropriações e desocupações na Rodovia BR-050/GO/MG, Entroncamento com a BR-040 (Cristalina/GO) –
Divisa MG/SP, considerando a verba prevista.
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71. Conforme o Parecer Técnico nº 43/2020/GEFIR/SUINF/DIR, o critério adotado para o pagamento


do custo, é o menor valor verificado entre o Laudo Pericial e o comprovante de pagamento, exceto quando há
correção monetária por decisão judicial.
72. Informamos que para o cálculo do reajuste das despesas do 5º ano concessão serão u lizados os
seguintes IRT’s:
IRT
2018
1,43567
2019

73. A gerência competente (GEENG), analisou os Laudos de Avaliação, por meio do Parecer Técnico
nº 0066/2019/GEENG/SUINF, de 25/01/2019, concluindo pela OBJEÇÃO quanto aos laudos apresentados para
fins de prestação de contas de desapropriação, do processo em referência, podendo os respec vos valores
serem incluídos em revisões posteriores, caso sejam atendidos os apontamentos indicados nos pareceres
técnicos de análise.
74. Portanto, mantem-se o entendimento da Nota Técnica SEI nº 145/2019/GEFIR/SUINF/DIR (4ª RO
e 8ª RE), de 28/03/2019, SEI nº (0032148), para as desapropriações realizadas no 5º ano de concessão,
mantendo a inclusão no contrato dos dispêndios realizados no valor de R$ 2.100.009,79 (data-base de maio de
2012) na revisão anual anterior, conforme abaixo descrito:

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
DESAPROPRIAÇÕES – 5º ANO CONCESSÃO – MGO (atual ECO050)
PERÍODO – ANO CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL 5º ANO
% R$
Vigente INV FCM R$ 2.100.009,79 100 R$ 2.100.009,79
Proposta INV FCM R$ 2.100.009,79 100 R$ 2.100.009,79
(1) Tipo: COP – Custo
Operacional / INV –
Inves mento.
(2) Fluxo: FCM – Fluxo Marginal
/ FTC – Fator C.

75. Quanto ao pleito referente às desapropriações realizadas no 6º ano de concessão, informamos


que o mesmo foi tratado no processo 50500.301549/2019-74, e foi elaborado o Parecer Técnico nº
42/2020/GEFIR/SUINF/DIR, de 13/01/2020, SEI nº (2432524), tomando por base o Relatório nº 0028/2020, de
13/01/2020, SEI nº (2432524), da empresa Spazio Urbanismo Ltda. que presta serviços de consultoria e apoio
técnico à ANTT.
76. Nessa análise, foram verificadas, os comprovantes de pagamentos das despesas com
desapropriações e desocupações na Rodovia BR-050/GO/MG, Entroncamento com a BR-040 (Cristalina/GO) –
Divisa MG/SP, considerando a verba prevista.
77. Conforme o Parecer Técnico nº 42/2020/GEFIR/SUINF/DIR, o critério adotado para o pagamento
do custo, é o menor valor verificado entre o Laudo Pericial e o comprovante de pagamento, exceto quando há
correção monetária por decisão judicial.
78. Informamos que para o cálculo do reajuste das despesas do 6º ano concessão serão u lizados os
seguintes IRT’s:
IRT
2019
1,49153
2020
79. A gerência competente (GEENG), analisou os Laudos de Avaliação, por meio do Parecer Técnico
nº 0471/2019/GEENG/SUINF, de 09/08/2019, concluindo pela OBJEÇÃO quanto aos laudos apresentados para
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fins de prestação de contas de desapropriação, do processo em referência, podendo os respec vos valores
serem incluídos em revisões posteriores, caso sejam atendidos os apontamentos indicados nos pareceres
técnicos de análise.
80. Portanto, para as desapropriações realizadas no 6º ano de concessão, propõe-se a inclusão no
contrato dos dispêndios realizados no valor de R$ 0,00 Zero Real, (data-base de maio de 2012) no Fluxo de Caixa
Marginal.

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
DESAPROPRIAÇÕES – 6º ANO CONCESSÃO – ECO050
PERÍODO – ANO CONCESSÃO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL 6º ANO
% R$
Vigente INV FCM R$ 0,00 0 R$ 0,00
Proposta INV FCM R$ 0,00 0 R$ 0,00
(1) Tipo: COP – Custo
Operacional / INV –
Inves mento.
(1) Fluxo: FCM – Fluxo
Marginal / FTC – Fator
C.

III.B.b. – EVTEA Catalão


Proposta Concessionária
81. A Concessionária por meio da Carta ECO050-GAC-0138-2019, de 02/12/2019, SEI nº (2138839),
encaminhou o pleito de reequilíbrio referente aos custos administra vos (6,24%), por não ter sido considerados
na 4ª Revisão Ordinária e 8ª Revisão Extraordinária.
Proposta SUINF
82. A ECO050, informa que os custos administra vos (6,24%) considerados no FCM da 4ª Revisão
Ordinária e 8ª Revisão Extraordinária, não foram considerados para os EVTEA de Catalão.
83. Inicialmente, por meio da Nota Técnica Complementar, SEI nº 145/2019/GEFIR/SUINF/DIR, de
22/03/2019, SEI nº (0032148), a GEFIR, entendeu pela não aplicação da taxa de remuneração de 6,24% prevista
na Resolução ANTT nº 3.651/2011 (Art. 3º, §9º), por não se tratar de inclusão de obra no contrato de
concessão, consubstanciado também na Portaria SUINF nº 028/2019.
84. No entanto, conforme estabelece a Resolução nº 4727, de 26/05/2015, §9º, “As Concessionárias
de rodovias federais, fazem jus à remuneração dos custos administra vos para novas obras e serviços a serem
inseridos no Fluxo de Caixa Marginal, com base na taxa de remuneração de 6,24% (seis inteiros e vinte e quatro
centésimos por cento)”(NR);
85. Além disso, a Portaria ANTT nº 127, de 17/04/2019, no item VII do Art. 2º estabelece que as
alterações do PER devem ser consideradas somente para obras e serviços de caráter excepcional ou em regime
de urgência.
86. Como os valores dos inves mentos em questão já haviam sido incluídos em revisão anterior, e
nesta presente revisão estamos propondo apenas a inclusão dos custos referentes à administração (6,24%),
tratando-se, desta forma de uma excepcionalidade nos termos da Resolução ANTT nº 4.727, visto cumprimento
da obrigação dos 6,24% quando da inclusão de obras, antes da publicação da Portaria supracitada.
87. Segue, abaixo, a memória de cálculo, dos (6,24%) referente aos custos administra vos, em
relação ao valor do EVTEA de R$ 152.368,26 (cento e cinquenta e dois mil, trezentos e sessenta e oito reais e
vinte seis centavos), a preços iniciais, que foi incluído no Fluxo de Caixa Marginal, por meio da Nota Técnica
referente a 4ª Revisão Ordinária e 8ª Revisão Extraordinária.
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Cálculo do Custo Administra vo – EVTEA Catalão/GO


Custo Administra vo
Valor EVTEA
(6,24%)
R$ 152.368,26 R$ 9.507,78
88. Por se tratar de uma excepcionalidade, nos termos do item VII do Art. 2º da referida Portaria
ANTT nº 127, e visto que a inclusão da obra foi reconhecida em 2018, anteriormente a publicação da portaria
supracitada, propomos o deferimento do Pleito da Concessionária, cujo valor calculado foi de R$ 9.507,78 (nove
mil, quinhentos e sete reais e setenta e oito centavos), a preços iniciais, a ser reequilibrado para inclusão dos
custos administra vos do EVTEA para as obras de Ampliação de Capacidade e Melhorias do Perímetro Urbano
do Município de Catalão/GO, km 273+450 ao km 286+800m.
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
EVTEA Obras Perímetro Urbano de Catalão/GO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL 5º ANO
Vigente COP FCM R$ 0,00 R$ 0,00
Proposta COP FCM R$ 9.507,78 R$ 9.507,78
(1) Tipo: COP
– Custo
Operacional /
INV –
Inves mento.
(2) Fluxo:
FCM – Fluxo
Marginal /
FTC – Fator C.
Valores a
preços iniciais
de nov/2012.

III.B.c. – EVTEA Cristalina


Proposta Concessionária
89. A Concessionária por meio da Carta ECO050-GAC-0138-2019, de 02/12/2019, SEI nº (2138839),
encaminhou o pleito de reequilíbrio referente aos custos administra vos (6,24%), por não ter sido considerados
na 4ª Revisão Ordinária e 8ª Revisão Extraordinária.
Proposta SUINF
90. A ECO050, informa que os custos administra vos (6,24%) considerados no FCM da 4ª Revisão
Ordinária e 8ª Revisão Extraordinária, não foram considerados para os EVTEA de Cristalina.
91. Inicialmente, por meio da Nota Técnica Complementar, SEI nº 145/2019/GEFIR/SUINF/DIR, de
22/03/2019, SEI nº (0032148), a GEFIR, entendeu pela não aplicação da taxa de remuneração de 6,24% prevista
na Resolução ANTT nº 3.651/2011 (Art. 3º, §9º), por não se tratar de inclusão de obra no contrato de
concessão, consubstanciado também na Portaria SUINF nº 028/2019.
92. No entanto, conforme estabelece a Resolução nº 4727, de 26/05/2015, §9º, “As Concessionárias
de rodovias federais, fazem jus à remuneração dos custos administra vos para novas obras e serviços a serem
inseridos no Fluxo de Caixa Marginal, com base na taxa de remuneração de 6,24% (seis inteiros e vinte e quatro
centésimos por cento)”(NR);
93. Além disso, a Portaria ANTT nº 127, de 17/04/2019, no item VII do Art. 2º estabelece que as
alterações do PER devem ser consideradas somente para obras e serviços de caráter excepcional ou em regime
de urgência.
94. Como os valores dos inves mentos em questão já haviam sido incluídos em revisão anterior, e
nesta presente revisão estamos propondo apenas a inclusão dos custos referentes à administração (6,24%),
tratando-se, desta forma de uma excepcionalidade nos termos da Resolução ANTT nº 4.727, visto cumprimento
da obrigação dos 6,24% quando da inclusão de obras, antes da publicação da Portaria supracitada.

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95. Abaixo, segue a memória de cálculo, dos (6,24%) referente aos custos administra vos, em relação
ao valor do EVTEA de R$ 147.081,58 (cento e quarenta e sete mil, oitenta e um reais e cinqüenta oito centavos),
a preços iniciais, que foi incluído no Fluxo de Caixa Marginal, por meio da Nota Técnica referente a 4ª Revisão
Ordinária e 8ª Revisão Extraordinária.
Cálculo do Custo Administra vo – EVTEA Cristalina/GO
Custo Administra vo
Valor EVTEA
(6,24%)
R$ 147.081,58 R$ 9.177,89

96. Por se tratar de uma excepcionalidade, nos termos do item VII do Art. 2º da referida Portaria
ANTT nº 127, e visto que a inclusão da obra foi reconhecida em 2018, anteriormente a publicação da portaria
supracitada, propomos o deferimento do Pleito da Concessionária, cujo valor calculado foi de R$ 9.177,89 (nove
mil, cento e setenta e sete reais e oitenta e nove centavos), a preços iniciais, a ser reequilibrado para inclusão
dos custos administra vos do EVTEA para as obras de Ampliação de Capacidade e Melhorias do Perímetro
Urbano do Município de Cristalina/GO, km 95+700 ao km 101+300m.
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
EVTEA Obras Perímetro Urbano de Cristalina/GO
DESCRIÇÃO TIPO (1) FLUXO (2) TOTAL 5º ANO
Vigente COP FCM R$ 0,00 R$ 0,00
Proposta COP FCM R$ 9.177,89 R$ 9.177,89
(1) Tipo: COP
– Custo
Operacional /
INV –
Inves mento.
(2) Fluxo:
FCM – Fluxo
Marginal /
FTC – Fator C.
Valores a
preços iniciais
de nov/2012.

IV - CONCLUSÃO
97. Ante o exposto, sugiro o conhecimento da proposta de revisão tarifária interposta pela
Concessionária de ECO050, pois tempes vo e firmado por seu representante legal.
98. Destaca-se ainda que no período desta 5ª Revisão Ordinária e 9ª Revisão Extraordinária da TBP
foram realizadas reuniões com os representantes da Concessionária ECO050, a fim de dirimir eventuais dúvidas.
99. Ressalta-se que a presente análise considera as diretrizes da Portaria nº 127/2019, de
17/04/2019.
100. Portanto, no mérito, para o caso em tela, foram propostos os valores e as considerações
elencadas nesta Nota Técnica e na Tabela Consolidada em anexo.
101. Por fim, considerando o exposto na presente Nota Técnica, submete-se à apreciação superior a
alteração no Cronograma Físico-Financeiro, proposta de alteração do PER e reequilíbrio econômico-financeiro
do Contrato de Concessão.

Brasília, 14 de janeiro de 2020.

Documento assinado eletronicamente por MATHEUS HERRERO RODERO, ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO,


em 16/01/2020, às 16:40, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto
https://sei.antt.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=3221796&infra_sistema… 21/22
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nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por EVANDRO TORQUATO SOBRADO, Gerente, em 16/01/2020, às


17:26, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de
outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por MIRIAN RAMOS QUEBAUD, Superintendente Subs tuto(a), em
17/01/2020, às 15:14, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº
8.539, de 8 de outubro de 2015.

A auten cidade deste documento pode ser conferida no site


h p://sei.an .gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,
informando o código verificador 2444744 e o código CRC CDEBA4CA.

Referência: Processo nº 50500.415136/2019-76 SEI nº 2444744

St. de Clubes Espor vos Sul Trecho 3 Lote 10 - Telefone Sede: 61 3410-1000 Ouvidoria ANTT: 166
CEP 70200-003 Brasília/DF - www.an .gov.br

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