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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
2. O PROCESSAMENTO PRIMÁRIO .................................................................................... 5
2.1 Equipamentos empregados na Produção do Gás Natural .................................................... 6
2.1.1Separadores Bifásico e Trifásico ................................................................................... 6
2.1.2 Compressor................................................................................................................... 8
2.1.3 Bomba .......................................................................................................................... 9
2.1.4 Trocador de calor ......................................................................................................... 9
2.1.5 Válvula ......................................................................................................................... 9
3.1 Desidratação ...................................................................................................................... 11
4. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 14
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 15
1. INTRODUÇÃO

O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos gasosos, sendo composto quase


inteiramente por metano. Apresenta, também, hexano, nitrogênio, vapor d’água e alguns
contaminantes (gás sulfídrico – H2S e dióxido de carbono – CO2). É considerado rico
quando a soma das percentagens de todos os componentes mais pesados que o propano
(C3) é maior que 7% (THOMAS, 2001). Entretanto, o gás natural que se encontra na
boca do poço embora ainda constituído por metano, não é puro. O gás natural bruto vem
de três tipos de poços: poços de petróleo, poços de gás.

Considerada uma energia não renovável, o gás natural é mais leve do que o ar, não tem
cor e nem cheiro. É um combustível fóssil que podemos encontrar na natureza,
normalmente no subsolo em grandes reservatórios, associado ou não ao petróleo. Assim
como o petróleo, o gás natural resulta da degradação da matéria orgânica, fósseis
de plantas e animais que estão acumulados em rochas a milhares de anos, sua retirada da
terra é através da perfuração.

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RESUMO
Mistura de hidrocarbonetos gasosos como metano, etano, hexano e alguns
contaminantes que são encontradas nos reservatórios são também conhecidas por gás
natural, fonte de energia não renovável encontrada de forma abundante em rochas
reservatórios, que tem se mostrado uma importante fonte de energia na economia
mundial. O gás natural ao fim das operações de exploração e produção passa por
processos de tratamentos para retirada de contaminantes como CO2 e H2S, e separação
das frações leves e pesadas no intuito de conseguir produtos finais que se encontrem
dentro das especificações que o mercado exige para uma futura comercialização. Os
principais processos aplicados no tratamento do gás natural são a desidratação e a
dessulfurização ou adoçamento, para retirada da água e remoção dos gases ácidos,
respectivamente. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a cadeia de
produção do gás natural, em específico os processos de tratamentos necessários para
atingir as especificações para comercialização, e como também apresentação da sua
demanda atual e logística de distribuição.

O gás natural, que vem a partir de poços de petróleo é geralmente denominado “gás
associado”. Este gás pode existir separadamente do óleo na formação (gás livre), ou
dissolvido no óleo bruto (gás dissolvido). O gás natural a partir de poços de gás e poços
condensados em que existe pouco ou nenhum óleo bruto é denominado “gás não
associado”. A proporção em que o petróleo e o gás natural se encontram misturados
na natureza varia muito (RIGOLIN, 2007; ROSA, 2010).

O gás natural inicialmente era usado como fonte de luz, porém com avanço da energia
elétrica, foi substituído em 1890. No início do século XX, o gás natural ingressou como
atividade econômica no cenário mundial, para aquecer as casas, cozinhar alimentos,
como combustível para veículos e em células de energia.

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2. O PROCESSAMENTO PRIMÁRIO

O gás natural pode ser classificado de acordo da forma em que é encontrado


no reservatório podendo ser um gás do tipo associado ou não associado. O gás
associado é o que se encontra majoritariamente dissolvido na fase oleosa. O gás não
associado encontra-se majoritariamente em fase gasosa dentro do reservatório (VAZ et
al., 2008).

Durante a exploração de um reservatório, a produção simultânea de gás, óleo e água,


além de impurezas, ocorre ao longo de toda a vida produtiva. Entretanto como apenas as
fracções oleosas e gasosas da produção são desejadas, instalações de “facilidades de
produção” são adotadas nos campos marítimos e terrestres. O processamento
empregado por estas instalações inclui os processos de separação trifásica de óleo, gás e
água, tratamentos dos hidrocarbonetos para a sua transferência e o tratamento da água
para a reinjeção ou descarte. As instalações mais simples costumam possuir apenas a
etapa de separação enquanto que as mais complexas também efetuam o tratamento. Na
Figura 2.3, a seguir, encontra-se um fluxograma do processamento primário (THOMAS,
2004).

Fig.1 Fluxograma do processamento primário do petróleo

O condicionamento do gás natural engloba os processos de desidratação e


dessulfurizarão do gás. A desidratação compreende na retirada de toda a água
contida na fase gasosa a fim de evitar a corrosão dos equipamentos e a formação de
hidratos que podem reduzir a capacidade dos gasodutos. Já a dessulfurizarão
compreende no processo de remoção de compostos de enxofre, principalmente o H2S,
causadores de corrosão. Além disso, o CO2 é removido, caso esteja em grande
quantidade, com o objetivo de reduzir o custo do transporte e evitar outros processos
corrosivos (SANT’ANNA, 2005).

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Durante o processo de desidratação, são utilizadas colunas de absorção por onde o gás
natural escoa em contracorrente com uma solução de glicol (monoetilenoglicol
ou trietilenoglicol). Por conta da característica higroscópica, o solvente absorverá
toda a água do gás. Posteriormente, a solução de glicol é regenerada em um processo de
aquecimento (THOMAS, 2001).

A dessulfurizarão emprega o uso de processos de absorção química ou física. Em


processos onde o gás possui baixa pressão, a absorção química é mais favorável. Neste
caso, a ligação química do solvente com o composto sulfurado é quebrada por meio de
um stripping com vapor. Em processos onde o gás possui alta pressão, a absorção física
é mais favorável devida à relação linear entre a solubilidade dos gases ácidos com a
pressão parcial do gás (SANT’ANNA, 2005).

2.1 Equipamentos empregados na Produção do Gás Natural

A seguir, são apresentados os equipamentos comumente encontrados numa


planta de processamento de primário.

2.1.1Separadores Bifásico e Trifásico

Os separadores bifásicos são equipamentos com o objetivo de separar a fase líquida e


fase gasosa de uma corrente. Ao entrar no separador, os fluidos sofrem uma mudança
brusca de velocidade e direção ao se chocarem com um anteparo na entrada (chicanas).
Por ação da gravidade, as gotículas líquidas, mais pesadas, deixam a fase gasosa e
acumulam-se no fundo do equipamento gerando a fase líquida que irá escoar em uma
saída de fundo. Já o gás que sofreu uma remoção de gotículas líquidas, devido à
gravidade, flui em uma saída no topo do equipamento (THOMAS, 2004).

Os separadores trifásicos são semelhantes aos bifásicos. A diferença encontrase no


volume empregado. Para o separador trifásico, o volume é muito maior para a seção
inferior do equipamento para que seja possível a separação da fase oleosa e da fase
aquosa. Neste caso, a salmoura contendo certa quantidade de óleo é mais densa que o
próprio óleo. Logo, se acumula na parte inferior do vaso e é removida por controle de
nível da interface água- óleo. Um vertedor permite a passagem do óleo para uma seção
seguinte do vaso para o acúmulo e, posteriormente, a remoção. Para o caso do separador
vertical, antes do vertedor a parte líquida da mistura é conduzida para a seção de fundo
através de um tubo condutor. Desta forma, o efluente escoa em baixa velocidade com o
objetivo de não provocar a turbulência, que prejudicaria a separação.

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Fig.2 Separador Horizontal Trifásico

Tanto Thomas (2004) quanto Quelhas et al. (2012), citam cinco problemas operacionais
característicos dos separadores bifásico e trifásico:

• Areia e sedimentos: Eventualmente a mistura trifásica carreia areia do próprio


poço, gerando erosão de válvulas, obstrução nos elementos internos dos vasos e
reduz o tempo de residência da fase líquida por conta do acúmulo dos sedimentos no
fundo. Os vasos podem possuir elementos internos para a remoção da areia. Caso o
contrário, é necessário interromper a produção para a limpeza.

• Formação de espuma: A causa para a formação é a presença de impurezas na fase


líquida. A sua presença dificulta o controle de nível do líquido, ocupa um volume útil do
equipamento e pode ser carreada para as correntes de gás ou óleo. Para a remoção,
existem dispositivos internos do vaso e adição de antiespumantes.

• Arraste: A ocorrência de arraste de gotículas de líquido pelo gás e de arraste de bolhas


de gás pela fase é possível. O controle do nível da interface, seja muito baixo ou muito
alto, influencia na magnitude do arraste em ambos os casos.

Obstrução por parafinas: As parafinas podem ser as responsáveis pela obstrução de


elementos internos dos vasos como as placas coalescedoras e os eliminadores de névoa.
Para evitar isso, bocais de admissão de solventes de limpeza são utilizados para
solubilizar estes compostos.

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2.1.2 Compressor

O compressor é um equipamento utilizado com o objetivo de aumentar a pressão de um


fluido compressível. Nos processos industriais este aumento pode ser na ordem desde
pressões sub-atmosféricas até pressão com centenas ou até milhares de atmosferas. Os
fluidos possíveis podem ser gás ou vapor e com grandes variedades de peso molecular
(BROWN, 1997).

Segundo Rodrigues (1991), os compressores mais utilizados a indústria podem ser


classificados de acordo com os princípios de funcionamento:

• Compressores alternativos: Equipamento que utiliza um sistema de bielamanivela,


onde o movimento rotacional de um eixo é convertido em um movimento translacional
de um pistão, ou seja, a cada rotação do acionador, o pistão sobe e desce na direção do
cabeçote.

• Compressores de palheta: Máquina que possui um rotor ou tambor central


que gira, deslocando as palhetas radialmente sob a ação da força centrífuga. As
palhetas localizam-se em rasgos radiais que se prolongam por todo o comprimento do
tambor.

• Compressores de parafuso: Compressores que possuem dois rotores em formato de


parafuso que se mantém em uma condição de engrenamento.

• Compressores de lóbulos: Dois rotores que giram em sentidos opostos,


mantendo uma folga muito pequena no ponto de tangência entre si, são utilizados como
mecanismo de deslocamento do gás.

• Compressores centrífugos: Um impelidor aspira o gás, de forma contínua, até


a sua periferia. A força centrífuga que ocorre devido à rotação é responsável por este
descarregamento. O espaço anular que envolve o impelidor chama-se difusor
radial, e é o responsável pela trajetória em forma espiral do gás.

• Compressores axiais: Compressores que possuem um tambor rotativo onde ao longo


de toda a superfície são dispostas palhetas em arranjo circular com o mesmo
espaçamento.

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2.1.3 Bomba

Bombas são máquinas geratrizes cujo objetivo é deslocar um líquido por meio de um
escoamento. O trabalho mecânico transforma-se em energia que é transferida para um
líquido pela forma de energia de pressão e cinética. O modo pelo qual a bomba
transforma o trabalho em energia hidráulica e a maneira de transferência da energia para
o líquido permite a classificação das bombas de três formas (MACINTYRE, 1997):

• Bombas de deslocamento positivo: Possuem no interior um órgão propulsor


que transfere a energia de pressão ao líquido gerando o escoamento.

• Turbobombas: Possuem um órgão rotatório que possui pás, chamado rotor,


que transferem energia para o fluido.

• Bombas especiais: Bombas com ejetor, pulsômetros e bombas de emulsão de ar.

2.1.4 Trocador de calor

Os trocadores de calor são classificados em função da configuração do escoamento e do


tipo de construção. O trocador de calor bitubular é o mais simples entre todos os
equipamentos, onde os fluidos quente e frio escoam no mesmo sentido ou em sentidos
opostos dentro de dois tubos concêntricos (BERGMAN et al., 2015).

Outra configuração existente é o trocador de calor casco e tubos. Este equipamento é


formado por um casco, em geral com formato cilíndrico, que envolve uma série de
tubos. O feixe tubular pode ser reto ou em formato de U e são presos por discos
metálicos denominados espelhos. Um dos fluidos escoa pelo casco enquanto que o outro
escoa por dentro do feixe tubular. Além destes componentes, um trocador de calor casco
e tubos possui um cabeçote de entrada e um cabeçote de saída. De acordo com as
normas Tubular Exchanger Manufacturers Association (TEMA, 1988), os cabeçotes e o
casco são classificados de acordo com a funcionalidade e modo de construção (BICCA,
2006).

2.1.5 Válvula

A válvula é um acessório utilizado para o bloqueio, a direção, a limitação da pressão de


entrada, o controle da pressão de saída ou a permissão do escoamento em um único
sentido ou não. Cada válvula possui características construtivas próprias e importantes
para o processo.

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3. PROCESSAMENTO DO GÁS NATURAL

O gás natural, livre da fase líquida é enviado a uma Unidade de Processamento de Gás
Natural (UPGN), onde é promovida a separação das frações leves (metano e etano que
constituem o chamado gás residual) das pesadas, que apresentam um maior valor
comercial. O gás natural antes de ser processado é denominado de “gás úmido”, por
conter líquido de gás natural (LGN), enquanto o gás residual é o “gás seco”, pois não
possui hidrocarbonetos condensáveis (THOMAS, 2001).

O objetivo do processamento de gás é separar gás natural, condensados.

Fig.3 Unidade de processamento do gás natural

O condicionamento, ou tratamento é o conjunto de processos (físicos e/ou químicos) a


qual o gás natural deve ser submetido de modo a remover ou reduzir os teores de
contaminantes (teores máximos de compostos de enxofre, de dióxido de carbono e de
água, ponto de orvalho e poder calorífico). Plantas de processamento de gás natural são,
usualmente, projetadas para remoção dos componentes indesejáveis, como o H2S e
CO2, que são gases de caráter ácido, tornando-se corrosivos na presença de água líquida
e que apresentam grandes riscos de segurança (THOMAS, 2001; TALAVERA, 2002;
H2S quando combinado com água forma ácido sulfúrico fraco, enquanto que CO2 e
água forma carbônico ácido, daí o termo “gás ácido”. Mesma nomeação quando ocorre
a mistura gás natural e H2S (ou outro composto de enxofre) (MOKHATAB et.al.,
2006). A remoção desses contaminantes é necessária para produzir o gás em condições
de mercado (TALAVERA, 2002; BRASIL et.al., 2014). As restrições de composição
controladas por especificações de mercado limita o CO2 e o H2S para 2% e 4 ppm
(BAKER, 2002).

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3.1 Desidratação

Gás natural, associado ou residual contém normalmente água no estado líquido e/ou na
forma de vapor, na fonte ou como um resultado de edulcorantes com uma solução
aquosa (MOKHATAB et.al., 2006; BAHADORI e VUTHALURU, 2009). O vapor de
água é uma das impurezas mais comuns nas correntes de gás, porém o principal
problema é a água no estado líquido ou sólido, que pode precipitar nas tubulações de
transporte (THOMAS, 2001). Para prevenir tais problemas, as correntes de gás devem
ser desidratadas. Portanto as propriedades chaves nas unidades de desidratação estão
relacionadas à quantidade de água no gás e VUTHALURU, 2009). Segundo (COELHO,
2007) o processo com glicóis consiste basicamente num absorvedor onde o glicol entra
em contato com o gás úmido e um regenerador onde o glicol será separado da água
absorvida.

De acordo com (KATZ, 1959; MOKHATAB et.al., 2006) os glicóis disponíveis e


a suas utilizações são descritas da seguinte forma:

1. Monoetilenoglicol (MEG) possui equilíbrio de vapor elevado, assim tende a perder a


fase gasosa no absorvedor. O uso como inibidor de hidrato pode ser recuperado a partir
da separação do gás a temperaturas inferiores a 10ºC.

2. Dietilenoglicol (DEG) possui alta pressão de vapor, levando a perdas elevadas no


absorvedor. Possui baixa temperatura de decomposição, que requer baixa temperatura
de reconcentração e, portanto não pode ficar totalmente puro para a maioria das
aplicações.

3. Trietilenoglicol (TEG) é o glicol mais comum. Possui menor pressão de vapor o que
causa menor perda por evaporação. O processo exige menores custos de investimento e
de operação. Capacidade de reconcentração em 170 – 205 ºC em alta pureza.

4. Tetraetilenoglicol (TREG) é mais caro que o TEG e sua capacidade de


reconcentração é em 205 – 225 ºC.

A desidratação do gás natural está relacionada ao armazenamento de GN. Os principais


motivos para armazenamento de gás são que podem diminuir a dependência do
fornecimento e que ele pode explorar a capacidade máxima das linhas de distribuição. O
GN é armazenado no verão, devido a menor demanda, e é retirado no inverno em que
quantidades significativas são utilizadas para aquecimento.

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Fig.4 Unidade de desidratação

A remoção de gases ácidos (CO2 e H2S) pode ser efetuada através dos processos de
separação por membrana, absorção com aminas e adsorção em solventes sólidos
(SRAVANTHI, 2014). Para processos que envolvem apenas a retirada de CO2, a
escolha deve considerar a quantidade de CO2 na entrada e a eficiência da qualidade de
remoção (THOMAS, 2001; COELHO, 2007).

Separação por membrana é bastante competitiva em termos de menor consumo de


energia, menor espaço e de fácil escala. Membranas poliméricas hidrófilas mostram
uma permeabilidade inferior aos gases no estado seco, mas quando ocorre a
umidificação da água.

Verificou-se que a água tem um papel fundamental no transporte rápido de CO2


através de membranas. Por um lado, a água pode inchar matrizes de polímero,
aumentando assim significativamente a permeabilidade do CO2 devido ao aumento da
flexibilidade das cadeias de polímero. Em contrapartida, a água em si pode atuar como
corredores de transporte de CO2 em membranas. Por conseguinte, o contato do
ambiente de água combinada nas membranas parece ser uma estratégia promissora para
satisfazer com eficiência o desempenho de separação de CO2 (LI et.al., 2015).

Absorção é uma tecnologia no que concerne maturidade no contexto de póscombustão


para a captura de CO2. Os processos químicos reversíveis que utilizam soluções de
aminas (monoetanolamina – MEA, dietanolamina – DEA, trietanolamina – TEA) são os
mais usados (HANIF et.al., 2015).

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Para execução de tecnologias de primeira geração, processos de absorção de líquidos
são utilizados inicialmente para um sistema de póscombustão. Devido à baixa pressão
parcial de CO2 no gás de combustão (50-150 mbar), estes sistemas utilizarão soluções à
base de amina alcalina aquosa, seja a MEA ou DEA. No entanto, estes purificadores a
base de amina exigem quantidades satisfatórias de energia para a regeneração de
solventes, possuem impactos ambientais, têm preocupação de degradação e corrosão e
sofrem com as perdas de evaporação devido ao grande consumo de solventes.

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4. CONCLUSÃO
O trabalho apresentado consistiu em determinar sobre a cadeia produtiva, a demanda e
infraestrutura e os processos de tratamento do gás natural (GN). Foram abordados
tópico conceituais como sua história, definição, composição e utilização. Através de
dados bibliográficos, a demanda atual do gás foi detalhada e toda sua infraestrutura de
transporte e distribuição.

A pesquisa deu continuidade com o processamento do GN e seus processos de


tratamento, que subdividem em adoçamento e desidratação. No adoçamento do GN, que
consiste em remover os gases ácidos (principalmente o CO2), foi abordado algumas
técnicas, como separação por membranas, absorção com aminas líquidas e adsorção em
sólidos. Já na desidratação do GN, que compreende em remover a água do gás, a técnica
utilizada foi à absorção com glicóis.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAHADORI, A.; VUTHALURU, H. B. Simple methodology for sizing of absorbers for
TEG (triethyleneglycol) gas dehydration systems, Energy, 34, p. 1910 – 1916, 2009.

BAIOCO, J. S.; SANTARÉM, C. A.; BONÉ, R. B.; FILHO, V. J. M. F.; Custos e


benefícios econômicos de tecnologias de transporte de gás natural no Brasil, 4º
PDPETRO, Campinas, SP; 21–24 de Outubro de 2007.

BAKER, R. W. Future directions of membrane gas-separation technology, Ind. Eng.


Chem. Res., 41, p. 1393 – 1411, 2002. BEN - Balanço Energético Nacional 2014, ano
base 2013. Empresa de Pesquisa Energética. Relatório Final. Disponível em
<www.ben.epe.gov.br> acessado em 14 de Setembro de 2015.

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