Você está na página 1de 5

Prof.

Alexandre Galimberti 26/04/2011

Agenda: Curso de metalurgia


Prof. Alexandre Galimberti (alexandregalimberti@gmail.com)

AULA 1: Terça-feira (26/04/11) AULA2: Quarta-feira (27/04/11) AULA 3: Quinta-feira (28/04/11)


 Apresentação  2.1 Estrutura atômica  3.1 Propriedades mecânicas
 Metodologia  2.2 Força de ligação  3.1.1 Tensão x deformação
 1. Metalurgia (visão geral):  2.3 Estrutura cristalina  3.1.2 Lei de Hooke
 1.1 Estrutura cristalina  2.4 Cálculo de massa específica  3.1.3 Coeficiente de Poisson
 1.2 Solidificação  2.5 Difusão  3.1.4 Resumo das propriedades
mecânicas
 1.3 Estrutura cristalina  2.6 Empilhamentos
 3.2 Materiais dúcteis x frágeis
 1.4 Células unitárias  2.7 Defeitos cristalinos
 3.3 Deformação dos metais

Metalurgia  1.5 Planos cristalinos


 1.6 Deformação dos metais
 2.8 Polimorfismo e alotropia
 2.9 Materiais cristalinos e não cristalinos
 3.4 Mecanismos de aumento da resistência
 3.4.1 Aumento de resistência por
 1.7 Diagrama tensão x deformação  2.10 Anisiotropia
deformação a frio (encruamento)
 1.8 Propriedades mecânicas  2.11 Solidificação
 3.4.2 Aumento de resistência por
 1.9 Relações entre propriedades  2.11.1 Nucleação e crescimento solução sólida
 1.10 Materiais dúcteis e frágeis  2.11.1.1 Nucleação  3.4.3 Aumento de resistência por
homogênea precipitação
 1.11 Transição dúctil x frágil
 2.11.1.2 Nucleação  3.4.4 Aumento de resistência por
 1.12 Diagrama Fe-C
heterogênea refino de grão
 1.13 Tratamentos térmicos
 2.11.2 Crescimento  3.4.5 Aumento de resistência por
 1.14 Microestruturas dos metais tratamento térmico
 2.11.3 Segregação
 1.15 Endurecimento dos metais  3.5 Recuperação, recristalização e crescimento
de grão
 1.16 Metalografia

Agenda: Curso de metalurgia Agenda: Curso de metalurgia


Prof. Alexandre Galimberti (alexandregalimberti@gmail.com) Prof. Alexandre Galimberti (alexandregalimberti@gmail.com)

AULA 4: Terça-feira (03/05/11) AULA 5: Quarta-feira (04/05/11) AULA 6: Segunda-feira (09/05/11) AULA 7: Terça-feira (10/05/11) AULA 8: Quarta-feira (11/05/11) AULA 9: Quinta-feira (12/05/11)
 4.1 Falhas em materiais  5.1 Processamento de ligas metálicas  6.1 Revisão  7.1 Diagramas de fase  8.1 Diagramas TTT e TRC  9.1 Metalografia
 4.1.1 Fratura  5.1.1 Ciclo dos metais  6.2 Prova 1  7.2 Diagrama Fe-C  8.2 Tratamentos térmicos  9.1.1 Macrografia
 4.1.1.1 Fratura dúctil  5.2 Siderurgia  7.3 Classificação dos aços  8.2.1 Esfeirodização  9.1.2 Micrografia
 4.1.1.2 Fratura frágil  5.2.1 Redução  7.3.1 Aços ao carbono  8.2.2 Recozimento  9.1.2.1 Preparação do corpo
de prova
 4.1.1.3 Transição dúctil x frágil  5.2.2 Refino  7.3.1.1 Aços hipoeutetóides  8.2.3 Normalização
 9.1.2.2 Ataque químico
 4.1.1.4 Princípios de mecânica  5.3 Conformação mecânica  7.3.1.2 Aços eutetóides  8.2.4 Têmpera
da fratura  9.1.2.3 Análise metalográfica
 5.3.1 Laminação  7.3.1.3 Aços hipereutetóides  8.2.5 Revenido
 4.1.2 Fadiga  9.1.2.3.1 Tamanho de
 5.3.1.1 Laminação a frio  7.3.2 Ferros fundidos  8.2.6 Martêmpera
grão ASTM
 4.1.2.1 Tensões cíclicas
 5.3.1.2 Laminação a quente  7.3.2.1 Ferros fundidos  8.2.7 Austêmpera
 9.1.2.4 Microscopia óptica
 4.1.2.2 Curva σ x N brancos
 5.3.2 Forjamento  8.3 Tratamentos termoquímicos
 9.1.2.5 Microscopia eletrônica
 4.1.2.3 Iniciação e propagação  7.3.2.2 Ferros fundidos
 5.3.3 Trefilação  8.3.1 Cementação
de trincas cinzentos  9.1.2.5.1 Microscopia
 5.3.4 Extrusão  8.3.2 Nitretação eletrônica de varredura
 4.1.2.4 Fatores que afetam a  7.3.2.3 Ferros fundidos
vida em fadiga  5.3.5 Estampagem nodulares  8.3.3 Têmpera superficial  9.1.2.5.2 Microscopia
eletrônica de transmis-
 4.1.2.5 Ensaios para detecção  5.4 Fundição  7.3.3 Aços liga
são
de trincas
 5.4.1 Fundição em molde de areia  7.3.4 Aços inoxidáveis
 4.1.3 Fluência
 5.4.2 Fundição com matriz  7.3.4.1 Aços inoxidáveis
 4.1.3.1 Comportamento geral ferríticos
 5.4.3 Fundição por cera perdida
da fluência
 7.3.4.2 Aços inoxidáveis
 5.5 Metalurgia do pó
 4.1.3.2 Efeitos da tensão e da martensíticos
temperatura  5.6 Usinagem
 7.3.4.3 Aços inoxidáveis
 4.1.3.3 Ligas para uso em  5.7 Soldagem austeníticos
altas temperaturas
 4.1.4 Corrosão

Agenda: Curso de metalurgia


Prof. Alexandre Galimberti (alexandregalimberti@gmail.com)

AULA 10: Sexta-feira (13/05/11) AULA 11: Segunda-feira (16/05/11) ALMOÇO DE INTEGRAÇÃO:
 10.1 Fragilização dos metais  11.1 Revisão Sábado (xx/xx/11)
 10.1.1 Fragilização do revenido  11.2 Prova 2  Local: SEPLE (Refap)
 10.1.2 Fragilização da martensita
 Programação:
revenida
 Futebol 7 (grama sintética)
 10.1.3 Trinca induzida pelo hidrogênio
 Disputa Playstation 3
 10.1.4 Fragilização por fase sigma
 Música ao vivo???
 10.2 Metais não ferrosos
 Almoço:
 10.2.1 Cobre e suas ligas
 10.2.1.1 Latões
 10.2.1.2 Bronzes
 Churrasco (guris)
 Saladas (gurias)
Fundamentos de metalurgia
 10.2.2 Alumínio e suas ligas
 10.2.3 Magnésio e suas ligas
 10.2.4 Níquel e suas ligas
 10.2.4.1 Monel
 10.2.4.2 Inconel
 10.2.4.3 Hastelloy
 10.2.4.4 Incolloy
 10.2.5 Titânio e suas ligas

Prof. Alexandre Galimberti 1


Prof. Alexandre Galimberti 26/04/2011

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.1 Estrutura atômica dos metais  2.2 Forç


Forças de ligaç
ligação
 Cada átomo tem um tamanho específico (raio  Determinam as propriedades dos materiais;
atômico);
 Quanto maiores as forças de ligação
 Os raios atômicos influenciam na formação interatômicas:
de compostos e propriedades como:
 Maior o ponto de fusão do material;
 Densidade;
 Maior a resistência;
 Eletronegatividade;
 Maior a dureza;
 Etc.;
 Etc.;

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.3 Estrutura Cristalina  2.3 Estrutura Cristalina

 A estrutura cristalina influencia decisivamente


nas propriedades dos materiais;

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.3 Estrutura Cristalina  2.3 Estrutura Cristalina


 As três mais comuns:

CCC CFC HC
(Cúbica de corpo centrado) (Cúbica de face centrada) Hexagonal compacta

Cromo Alumínio Cádmio


Molibdênio Chumbo Cobalto
Tântalo Cobre Titânio
Tungstênio Níquel Zinco
Ouro
Platina
Prata

Prof. Alexandre Galimberti 2


Prof. Alexandre Galimberti 26/04/2011

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.4 Cá
Cálculo de massa especí
específica  2.5 Difusão

 A difusão pode ocorrer por vacâncias (vazios) ou


pelos interstícios;
 Quanto maiores os espaços interatômicos, maior a
difusão;
 Quanto maior a temperatura, maior a difusão;

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.5 Difusão  2.6 Empilhamentos

 É um dos processos mais importantes da


metalurgia;
 A maioria absoluta das transformações
metalúrgicas ocorre através da difusão de
átomos e/ou partículas;
 As equações da difusão são fundamentais no
dimensionamento de tratamentos termoquímicos
(cementação, nitretação, etc.)

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.7 Defeitos cristalinos  2.7 Defeitos cristalinos


 Os defeitos cristalinos influenciam
decisivamente nas propriedades
dos materiais;
 É evidente a sua influência no
sentido de travar ou facilitar os
movimentos entre planos;

Prof. Alexandre Galimberti 3


Prof. Alexandre Galimberti 26/04/2011

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.8 Alotropia e polimorfismo  2.9 Materiais cristalinos e não cristalinos

 Alguns metais, assim como alguns ametais, podem ter mais que uma
estrutura cristalina, fenômeno conhecido como POLIMORFISMO. Quando
acontece em sólidos elementares, essa condição é chamada de
ALOTROPIA.

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.9 Materiais cristalinos e não cristalinos  2.10 Anisotropia

 As propriedades físicas dos monocristais de algumas substâncias dependem


da direção cristalográfica na qual as medições são feitas;
 Por exemplo, o módulo de elasticidade, a condutividade elétrica e o índice
de refração podem ter valores diferentes nas direções [100] e [111].

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 O desenvolvimento abaixo  O desenvolvimento abaixo


 2.11 Solidificaç
Solidificação mostra de uma partícula sólida  2.11 Solidificaç
Solidificação mostra de uma partícula sólida
nascer (nuclear) e crescer ou nascer (nuclear) e crescer ou
desaparecer;  Uma esfera de raio (R= 126 mm) tem o mesmo
desaparecer;
volume que duas esferas de raio (R= 100 mm)
 Quanto mais negativo o ,  Quanto mais negativo o ,
cada;
maior a tendência do maior a tendência do
fenômeno acontecer;  A esfera grande tem uma superfície de
fenômeno acontecer;
199.503,70 mm2, enquanto a soma das
 Isto explica a tendência do  Isto explica a tendência do
superfícies das esferas pequenas tem
crescimento de grão crescimento de grão
251.327,41 mm2;
mantendo-se uma temperatura mantendo-se uma temperatura
alta (1 esfera grande tem  Constatação: se duas esferas pequenas se
alta (1 esfera grande tem
menor superfície que duas unirem para formar uma esfera grande,
menorhaverá
superfície que duas
esferas menores considerando uma redução de superfície total e esferas
o ficará
menores considerando
o mesmo volume); menor. Logo, o crescimento de grão volume);
o mesmo é
espontâneo e a velocidade dependerá da
energia térmica fornecida.

Prof. Alexandre Galimberti 4


Prof. Alexandre Galimberti 26/04/2011

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti 2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.11.1 Nucleaç
Nucleação e crescimento  2.11.2 Crescimento
 O processo de solidificação deve ser avaliado separadamente: em um primeiro
momento a formação do primeiro núcleo sólido (nucleação) e em um segundo
momento, a possibilidade deste núcleo crescer ou desaparecer;
 Nucleação: determina a forma como a fase sólida surge estavelmente no líquido;
 Crescimento: determina o modo como estes núcleos crescem sob a forma de
cristais ou grãos cristalinos;
 A nucleação heterogênea ocorre a menores energias que a nucleação
homogênea.
 A adição de inoculantes
promove o refino de grãos
pois mais núcleos surgem e
crescem até “bater” nos grão
vizinhos que também estão
crescendo;

Curso de Metalurgia / Aula 2: Fundamentos de metalurgia

2 Curso de metalurgia Prof. Alexandre Galimberti

 2.11.3 Segregaç
Segregação
 Durante o crescimento da fase sólida (solidificação), partículas estranhas (de
baixa solubilidade) vão sendo expulsas pela frente de solidificação. Estas
partículas (segregadas) acabam concentrando-se no último ponto a solidificar;
 Basicamente, os fenômenos de segregação são avaliados como
macrosegregações (visíveis a olho nú) e microsegregações (a níveis
microscópicos);
 Macrosegregações: importantes nos processos de fundição pois deixam
frágil a última parte da peça a solidificar;
 Microsegregações: importantes em diversos processos da metalurgia:
 EX: nos contornos de grãos, podem ser responsáveis por trincas
intergranulares, corrosão localizada, facilitar os processos de fluência,
etc.

Prof. Alexandre Galimberti 5

Você também pode gostar