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Se tratando do judiciário, é evidente o quanto cada parte que obter o resultado desejado.
Dessa forma, muitas vezes ações amigáveis não são colocadas em prática, pois acredita-se que
levando muitas causas em juízo, o resultado pode ser melhor. Afinal, a causa será decidida por
um juiz.
Entretanto, soluções amigáveis, alternativas, para sanar estes conflitos poderiam ser
muito sugeridas, evitando o excesso de causas empilhadas no judiciário, tornando-o mais
demorado e estressante para as partes envolvidas e, ainda, evitando que causas urgentes,
demorassem tanto para ser decidida, avaliada.
A morosidade no judiciário hoje, põe a prova a eficiência da mesma, das leis e até
mesmo do advogado, que se coloca numa posição difícil, em explicar por que tal processo “não
anda”.
Buscando uma análise desta demora processual, o fator preponderante é o excesso de
litígios. O número excessivo de processos que chegam diariamente ao judiciário e um rito
extremamente burocrático, que dificulta ainda mais a celeridade. Reforçando, segundo os
dados levantados do relatório justiça em números do Conselho Nacional de Justiça, se o
judiciário deixasse de receber processos na data de hoje, levaria cerca de 2 anos para analisar
todos que lá já se encontram. O número é expressivo!
Dito isto, questiona-se por que meios amigáveis para soluções de litígios ainda não são
postos em prática. Muitas vezes, faz-se necessário mostrar ao cliente que ir a juízo será muito
mais oneroso a ele, que resolver extrajudicialmente suas questões. Assim, a mediação e a
conciliação seriam as formas mais plausíveis de se resolver, com celeridade, processos que
nunca precisariam ter ido a juízo.
É dever do advogado criar essa ponte. Bem como facilitar a vida do cliente a medida
do possível com bases legais. Além, de tornar o judiciário mais célere, sério e eficaz.