Você está na página 1de 25

REVISÕES

Nº DESCRIÇÃO FIRMA ELABORADO VERIFICADO APROVADO DATA

0 REVISÃO DJA 24/09/16


1 REVISÃO DJA 18/10/16
2 REVISÃO DJA 11/11/16
3 REVISÃO DJA 20/11/16

ELABORADO VERIFICADO APROVADO AUTORIZADO DATA

21/11/2016 21/11/2016
DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE TECNOLÓGICO
ANÁLISE TECNOLOGIA ROADCEM
EM SOLO ARGILOSO – MANAUS/AM

ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE DE


DANIEL J. A., NÃO PODENDO SER COPIADO,
REPRODUZIDO E FORNECIDO A TERCEIROS
SEM PRÉVIA E EXPRESSA AUTORIZAÇÃO.

Obra Exército/Powercem/MCW/Mizu/SEINFRA/UFAM
CODIFICAÇÃO

Obra Piloto – AM010, KM053


Ensaios tecnológicos com o aditivo ROADCEM, Powercem
Technologies, Holanda
Cimento Mizu CP III-40 RS PROJEÇÃO

Solo coletado na base do pavimento existente


CONTRATO ORDEM DE SERVIÇO

POWERCEM – FERTRADING –
EXÉRCITO – SEINFRA - UFAM COTAS EM mm

PROJETADO DESENHADO ESPECIFICADO VERIFICADO APROVADO - DATA

FORMATO ESCALA T E SEQUÊNCIAL FOLHA REVISÃO

A4 TOTAL DE FOLHAS 0 0 0 1 0
25
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................3

2. LOCALIZAÇÃO DA OBRA PILOTO ............................................................................................3

3. INTENSIDADE DE TRÁFEGO ......................................................................................................5

4. RESULTADO LABORATORIAIS .................................................................................................6

4.1. CARACTERIZAÇÃO DO SOLO ...................................................................................................6

4.2. CIMENTO ..........................................................................................................................................7

4.3. ENSAIOS MECÂNICOS – SOLO .................................................................................................8

4.4. ENSAIOS DE CAMPO – MISTURA SOLO/ROADCEM/ADITIVO ..........................................8

5. ETAPAS CONSTRUTIVAS ..........................................................................................................11

6. CONCLUSÕES INICIAIS..............................................................................................................22

7. ANEXO 1 – FICHAS DE CÁLCULOS DE ENSAIOS ..............................................................24

8. ANEXO 2 – PROJETO DIMENSIONAMENTO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO E


TRAÇO DA MISTURA PARA OBRA PILOTO EXÉRCITO AM-010 KM053 .................................24

9. ANEXO 3 – ESTUDOS NACIONAIS ..........................................................................................24

10. ANEXO 4 – CERTIFICAÇÕES INTERNACIONAIS ................................................................24

11. ANEXO 5 - MANUAIS E INSTRUÇÕES NORMATIVAS INTERNACIONAIS ....................25

12. ANEXO 6 – PORTFOLIOS INTERNACIONAIS .......................................................................25

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 2/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem por objetivo apresentar o estudo da tecnologia RoadCem no Brasil através
de obra piloto e ensaios tecnológicos. Os resultados de ensaios de caracterização do solo
foram realizados no Laboratório LABPAV-UFAM, referentes ao solo da pista natural coletado
em 5 pontos em estacas distintas e de eixos aleatórios na estrada vicinal à AM010 no KM053,
para realização da obra piloto da estabilização de base com utilização de solo, cimento e
ligante hidráulico RoadCem (RC). Os ensaios de caracterização realizados foram:

 Limites de Atterberg;

 Teor de Orgânico;

 Compactação Proctor;

 Massa Específica dos Grãos;

 Granulometria por peneiramento e sedimentação.

O solo da província estrutural Amazonas-Solimões com formação geológica na bacia


mesozóica alter do chão do período cretáceo de 65,5Ma em transição com a era cenozóica.
Solo sedimentar Areno-argiloso, baixa capacidade de suporte, solos saturados, altíssima
intensidade pluviométrica e risco de inundação, sistemas drenantes ineficientes.

2. LOCALIZAÇÃO DA OBRA PILOTO

O local foi definido em conjunto com o Engenheiro Capitão Dantas e a Equipe Powercem
Manaus. O local é de estrada vicinal à AM-010 no KM063. A estrada tem por objetivo ligar
AM-010 à Estrada do Puraquequara/Manaus e Base de Instrução do Exército. Neste local há
obras de pavimentação em operação que apresentam patologias e necessidade de
recuperação e projeções para obras futuras.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 3/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 2.1 Trecho para realização da obra piloto.

Figura 2.2. Problemas graves de drenagem identificados.

Foram executadas pavimentações em outros trechos dessa mesma estrada com técnicas
como estabilização convencional solo/cimento, estabilização com material de empréstimo e
material granular e macadame hidráulico, sem resultados significativos.
DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 4/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Link da localização https://maps.google.com?q=-2.791040,-59.852094

Figura 2.3. Localização da obra piloto.

3. INTENSIDADE DE TRÁFEGO

A frequencia de veículos diária é baixa, sendo a estrada usada hegemonicamente pelo


exército. A expectativa de crescimento de tráfego é baixa devido ser de interesse principal do
exército, permanecendo o mesmo pelos próximos 5 anos. Carga dos eixos dos principais
veículos são:

- Stantard army truck: 100kN (veículo com maior frequência)

Tabela 3.1. Premissas de projeto de dosagem e espessura.

Amount of tankers 2 Trucks a day


Lifetime years 5 Years
Standard axle load kN 100 kN
Amount of axles per bus, trucks 2 Axles
Speed factor 1-
Width factor 1-
Damage factor 1-
NEQ STANDARD AXLE LOAD REPETITIONS 7,30E+03 NSAL

Maximum allowed strain preventing fatigue 127 mm/m


Calculated lifetime based on fatigue relation RoadCem for this1,59E+06
soil type NSAL
MINIMUM THICKNESS REQUIRED 25 cm

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 5/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

4. RESULTADO LABORATORIAIS

4.1. Caracterização do Solo

Seguem os principais resultados dos ensaios laboratoriais realizados. Ressalta-se que o solo
não foi corrigido pois o aditivo RoadCem exime essa necessidade.

 Limite de Liquidez (%): 34,40

 Limite de plasticidade (%): 20,66

 Índice de plasticidade (%): 13,74

 Teor de Orgânico (%): 0,617

 Massa específica aparente seca máxima (g/cm3): 1,954

 Umidade ótima (%): 12,4

 Massa Específica dos Grãos (g/cm3): 2,63

 Classificação USCS: SC (Clayey Sand) | Classificação HRB: A-6


Tabela 4.1. Granulometria do solo in situ.

% mat. MATERIAL* % do material


d (mm) passa % mat.ret.
50,80 100,0 0,0
38,10 100,0 0,0 20<Pedregulho grosso<60 0,0
25,40 100,0 0,0
6,0<Pedregulho
19,10 100,0 0,0 médio<20,0 1,4
9,52 99,2 0,8
4,76 98,4 1,6 2,0<Pedregulho fino<6,0 1,3
2,00 97,2 2,8
1,190 94,9 5,1 0,60<Areia grossa<2,0 10,07
0,590 87,0 13,0
0,420 77,2 22,8 0,20<Areia média<0,6 25,71
0,300 70,5 29,5
0,149 57,5 42,5 0,06< Areia fina <0,20 11,14
0,075 52,0 48,0
0,0593 50,1 49,9
0,0421 49,3 50,7
0,0286 48,1 51,9
0,0202 48,5 51,5
0,0142 49,0 51,0
0,0105 47,7 52,3 0,002 < Silte < 0,06 6,66
0,0075 46,9 53,1
0,0054 45,9 54,1
0,0038 45,2 54,8
0,0027 44,7 55,3

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 6/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

0,0019 44,0 56,0


0,0011 42,2 57,8 Argila < 0,002 44,11

4.2. Cimento

Foi usado Cimento MIZU CP III-40 RS para atendimento às recomendações da NORMA DNIT
143/2010 – ES:

1 – Ensaio de determinação de finura (ABNT NBR NM 76:1998 – Método de Blaine), a fim de


verificar se o cimento não está empedrado atingiu valores de 4589 m²/kg.

2 - O resíduo retido na peneira n° 200 (malha de 0,075mm) atingiu valores em torno de


0,25%.

3 - Todo cimento empregado na obra está em conformidade com o disposto na norma


DNEREM 036/95, de acordo com certificado do fabricante elucidado adiante neste relatório no
Anexo 1.

Tabela 4.2. Caracterização Físico-Mecânica do cimento.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 7/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

4.3. Ensaios mecânicos – Solo

Seguem resultados dos ensaios de RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES e


RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL para mistura de solo-cimento-
RoadCem com o taxa de 1,7 kg/m3 de RoadCem™ (0,09% em relacao ao solo seco) e 160
kg/m³ de Cimento (8,20% em relacao ao solo seco):

Tabela 4.3. Resultados de resistência a compressão.

IDADE (dias) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO RESISTÊNCIA À TRAÇÃO


3 4,81 N/mm², 4,92 N/mm² -
7 6,54 N/mm², 5,47 N/mm² 1,17 N/mm², 0,97 N/mm²
14 6,78 N/mm², 6,65 N/mm² 0,79 N/mm², 1,24 N/mm²
28 7,89 N/mm², 6,49 N/mm² 1,1 N/mm², 1,21 N/mm²

Resultados de laboratório ATENDEM condição mínima de requisito da norma de NORMA


DNIT 143/2010 no qual define que a mistura de solo-cimento deve apresentar o valor mínimo
de 21 kg/cm², ou 2,1 MPa para a resistência à compressão aos 7 (sete) dias (DNER-ME
201/94), em corpos-de-prova moldados segundo o prescrito no método DNERME 202/94.

Resultados também atendem requisitos do projeto desenvolvido pela PowerCem


Technologies, mediante projeto 20160926 CONCEPT REPORT - Manaus Military Airforce
Base - Technical proposal - Infrastructural Works apresentado como Anexo 2 neste relatório.

Ensaios de CBR não são previstos pelas normas nacionais citadas ou pelo método europeu
de trabalho recomendado pelo setor de Engenharia da PowerCem Technologies.

Para subleito estimou-se CBR < 2,5%, como parâmetro de resistência a favor da segurança
durante a concepção do Projeto - Anexo 2.

4.4. Ensaios de campo – Mistura solo/RoadCem/aditivo

Controle Umidade

Seguem valores de umidade de Campo obtidas durante execução da compactação no


segundo dia de obra. Valor obtido de umidade ótima é 12,4%. Desvio de umidade mínimo
requerido é +/-1%.

Durante execução da compactação ocorreu precipitação de 8mm, fazendo com que a


umidade fosse corrigida sem auxílio de caminhão pipa.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 8/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Tabela 4.4. Ensaios Teor de umidade – Método Speedy.

Estaca Bordo Horário Umidade Desvio de Chuva


umidade
2 Direito 9:25 10,9 1,5 Antes
4 Direito 9:35 10,4 2,0 Antes
2 Esquerdo 9:45 11,5 0,9 Antes
4 Esquerdo 10:05 11,3 1,1 Antes
2 Direito 12:35 11,4 1,0 Após
4 Direito 12:45 11,8 0,6 Após
2 Esquerdo 12:55 12,1 0,3 Após
4 Esquerdo 13:05 12,2 0,2 Após

Controle GC: 100%

Ensaios para verificação da Densidade Aparente Seca de Campo para checagem Grau de
Compactação pelo Método do Frasco de Areia não foram realizados devido à possibilidade de
gerar pontos de fragilidade devido à extração da amostra e a dificuldade no momento de
seguir com a janela de cura do pavimento de 2 horas, acrescido da chuva perene durante a
execução no qual impossibilitou que fosse realizado o ensaio.

Como maneira de contornar esse problema de campo foram definidos as seguintes medidas
cautelares:

- Ensaios não-destrutivos de verificação de densidade aparente seca de campo serão


realizados a posteriori.

- Extração de corpo de prova cilíndrico de campo através de sonda para verificação da


resistência à compressão de campo serão realizados para balizamento de valores.

- Com o controle de umidade rigorosamente realizado, somados à experiência do engenheiro


de campo Ing. Tim Dirven, a quantidade de passadas necessárias para garantir o GC 100%
foi definido in loco.

Ensaios de Resistência à Compressão – CPs extraídos em Campo

Seguem resultados obtidos através de ensaio de resistência à compressão para amostras


extraídas da pista e preparadas para o ensaio.

Os resultados obtidos em campo apresentaram um comportamento dentro do esperado,


variando em torno de 45% dos resultados de laboratório devido às condições inerentes a cada
processo e previstos na literatura internacional. Não há recomendações em normas nacionais
quanto ao resultado de resistência a compressão para amostras extraídas de campo.
DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 9/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 4.1. CPs extraídos da base estabilizada.

Tabela 4.5. Resistência à compressão – CPs de Campo.

Gráfico 4.1 – Comparativo de resistência à compressão para ensaios de campo e laboratório.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 10/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Determinação de Grau de Pulverização

Fora utilizado a Recicladora Modelo Wirtgen WR-240 para realização do processo de


homogeneização e mistura. Ao final do processo todo o material homogeneizado passa na
peneira #4,8mm (nº 4). Atendendo as recomendações da norma NORMA DNIT 143/2010.

Avaliação do Teor de Cimento

Utilizando de trena e recursos topográficos, delimitou-se a pista com faixas a cada metro, e
foram colocados 7 sacos de cimento por faixa. A homogeneização e espalhamento fora
fiscalizado e acompanhado durante todo o processo garantindo o teor de cimento por m² em
todo o trecho.

Determinação da Espessura da Camada Solta

A recicladora possui medidor embutido de espessura de camada, fora reciclado 25cm de


material in situ. Ao final da reciclagem, nas estacas 2 e 4, realizou-se a inspeção visual com
auxílio de régua da espessura da camada solta, garantindo com segurança, a correta
execução do serviço.

5. ETAPAS CONSTRUTIVAS

De modo geral, a obra se dá pela adição e mistura do aditivo e cimento, seguido pelo
nivelamento, compactação e acabamento da superfície. Neste processo, a adição do
RoadCem ocorreu um dia antes da aplicação do cimento. A reclicadora utilizada realizou a
atividade de abertura do solo in situ e da homegeneização dos materiais.

Etapa 1: Abertura de camada de solo in situ

Realiza-se uma remoção manual de materia organica remanescente e impurezas da pista (Fig
5.1). Em seguida realiza-se a abertura de camada de 25cm de solo in situ com auxílio da
recicladora (Fig 5.2) e umedecimento da camada aberta com caminhão pipa. Em seguida
realiza-se o nivelamento com a Motoniveladora (Fig 5.3) auxiliado pela equipe de topografia e
a correção superficial com Rolo compactador liso não vibrante preparando a camada para
aplicação do RoadCem (Fig 5.4).

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 11/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 5.1. Início das atividades

Figura 5.2. Recicladora em operação.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 12/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 5.3. Nivelamento do solo in situ aberto.

Figura 5.4. Preparação da camada para aplicação do RoadCem.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 13/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Etapa 2: Espalhamento do RoadCem

A equipe topográfica delimitou marcas na pista onde seria realizado o espalhamento de


material manualmente (Fig 5.5). Na sequência, o solo e o aditivo são misturados com auxilio
da reclicadora a uma profundidade de 15 cm (Fig 5.6). Após a completa incorporação do
RoadCem, a pista é levemente compactada para previnir infiltração de água em caso de
chuva durante a noite para garantir a correta homegeneização do aditivo com as partículas de
solo na dosagem indicada em projeto (Fig 5.7), finalizando o dia 1.

Figura 5.5. Espalhamento manual de RoadCem.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 14/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 5.6. Homegeneização RoadCem e solo in situ.

Figura 5.7. Compactação leve preventiva.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 15/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Etapa 3: Adição de cimento e água à mistura

No dia 2, a cada 1 metro, lançou-se manualmente 7 sacos de cimento (42,5kg) para uma
largura de pista de 7,40m (Fig 5.8). Em sequência homegeneização da recicladora com
espessura de 0,25m de camada (Fig 5.9). Em função da chuva de 6mm que ocorreu durante
essa etapa e das análises de teor de umidade natural pelo método Speedy, não foi necessário
adição de água com auxílio do caminhão pipa e o processo se desenvolveu durante a chuva
sob fiscalização ostensiva.

Figura 5.8. Sacos de cimento lançados e espalhados manualmente.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 16/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 5.9. Homegeneização RoadCem, cimento e solo in situ.

Etapa 4: Nivelamento, Compactação e acabamento superficial

Finalizado o processo da mistura, utiliza-se novamente a Motoniveladora para regularização


da pista (Fig 5.10). Posteriormente é iniciado a compactação do solo na umidade ótima com o
rolo pé-de-carneiro 12ton vibratório, recomendado para solos coesivos com parcela de areia
(Fig 5.11) até atingir 100% de GC para energia modificada. Realiza-se o abaulamento de 2%
de declividade com a Motoniveladora (Fig 5.12) e um polimento final com Rolo compactador
liso não vibrante de 7 ton para acabamento final e impermeabilização (Fig 5.13). Finaliza-se a
atividade com lançamento de água na superfície acabada abundantemente com auxilio do
caminhão pipa com pneus levemente vazios e 50% da sua capacidade de total, contribuíndo
com a hidratação do cimento durante a cura (Fig 5.14). A base estabilizada permaneceu
fechada para tráfego durante 7 dias para molhagem duas ou tres vezes por dia, devido ao
calor intenso e para previnir danos iniciais.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 17/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 5.10. Operação simultanea da motoniveladora e recicladora.

Figura 5.11. Compactação da mistura na energia modificada.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 18/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 5.12. Abaulamento da pista.

Figura 5.13. Acabamento final com Rolo liso não vibrante.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 19/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 5.14. Processo de hidratação para cura do compósito cimentício.

Observação visual após a construção

Bases estabilizadas com cimento estão propensas a retração hidráulica principalmente


durante a umidade perdida na hidratação do cimento ou variação de temperatura. Acúmulo de
trincas podem acelerar os danos ao pavimento, erosão, suceptibilidade à erosão e
consequente redução da resistência e durabilidade da camada de base (P.Wu, 2015).

Retração hidráulica é característica natural de todos materiais com base cimentícia, no


entanto, técnicas de construção adequadas e homegeneização do material podem minimizar
esses efeitos adversos.

A inspeção visual ocorreu durante toda a primeira semana após a obra. No dia 3, 24 horas
após finalização da Compactação, verificou-se trincas superficiais isoladas com profundidade
média de 1mm. Este efeito é tipico em argilas com alta plásticidade à alta umidade que a
floresta exerce durante a noite e ao calor intenso durante o dia em base com alta taxa de
cimento somado às dificuldades inerentes de se executar acabamento superficial em rampa e
curva com operadores bem treinados. No entanto não houve propagação das trincas nos dias
subsequentes, sendo que a mesma foi preenchida devido as propriedades únicas da
tecnologia, havendo uma regeneração natural da base 24 horas após o ocorrido. No dia 7,
realizou-se a imprimação da pista para melhor conservação e ainda permite o
acompanhamento da evolução da tecnologia.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 20/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

(a) 24 horas após a compactação (b) 48 horas após a compactação


Figura 5.15. Regeneração de trincas 1mm.

Figura 5.16. Aspecto final de obra.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 21/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Figura 5.17. Aplicação de CM-30 na base estabilizada.

6. CONCLUSÕES INICIAIS

O aditivo RoadCem pode ser considerado como um ligante hidráulico de alta eficiência, que
aumenta significativamente a resistência mecânica do compósito definitivo, melhorando a
interação do cimento ao solo in situ em ambientes agressivos. Durante os primeiros dias de
cura observa-se a capacidade deste ligante hidráulico em controlar o tempo de cura, reduzir a
retração hidráulica, aumentar a flexibilidade do pavimento e reduzir a agressividade das
variações de temperaturas fazendo com que a estrutura final não apresente trincas ou
fissuras mesmo para solos expansíveis e plásticos como o apresentado. A ausência dessas
trincas aumenta a vida útil do pavimento significativamente, além de controlar a infiltração por
percolação interna ou drenagem superficial, gerando uma solução definitiva para obras em
locais com solos expansíveis e plásticos com Nível d’água elevado.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 22/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

Juntamente com a técnica de execução empregada da obra piloto, com etapas construtivas
bem definidas, controle de tecnológico detalhado, engenheiro com experiência consolidada
para execução com utilização de aditivos, os resultados de inspeção visual e ensaios
laboratoriais apresentaram-se com alta relevância e eficiência.

O viés ambiental é definido pelo fato do aditivo tornar o ambiente inerte e não gerar nenhum
tipo de poluição aos lençóis freáticos. Além da não necessidade de explorar jazidas de brita
ou solos de maiores qualidade, ou da dragagem de insumos como areia e seixo que
necessitam de licença ambiental.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 23/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

7. ANEXO 1 – FICHAS DE CÁLCULOS DE ENSAIOS

Seguem as fichas de ensaios de Caracterização, aceitabilidade e resistência mecanica do


cimento, solo e RoadCem.

8. ANEXO 2 – PROJETO DIMENSIONAMENTO DAS CAMADAS DO PAVIMENTO E


TRAÇO DA MISTURA PARA OBRA PILOTO EXÉRCITO AM-010 KM053

Segue o projeto desenvolvido pela Powercem-Holanda com as memórias de cálculos,


premissas de projetos e resultados de software BISAR 3.0. sobre espessura de camada e
taxa de cimento e RoadCem para a condição local.

9. ANEXO 3 – ESTUDOS NACIONAIS

Segue anexo resumo de Congresso sobre a obra realizada no Brasil no minicípio de Coari/AM
publicado em 18 a 21 de agosto de 2015 - Foz do Iguaçu, PR.

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO GEOTÉCNICO DE SOLOS PROVENIENTES DE


ÁREAS DE FLORESTA NO AMAZONAS MISTURADOS COM CIMENTO PORTLAND E
ROADCEM®

Levi D’Araujo Nogueira1; Pedro Henrique da Silva Crisóstomo2;Matheus Pena da Silva e


Silva3;Consuelo Alves da Frota4

10. ANEXO 4 – CERTIFICAÇÕES INTERNACIONAIS

Seguem anexos validações internacionais através de Certificados (Africa do Sul, Russia,


Ucrânia, Holanda, Kuwait) e cartas de recomendação (Dir. general de carreteras-Mexico,
SCT-Mexico, UNESCO-carta de recomendación, 2012-09 Arcadis).

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 24/25 3
Engenharia Civil/Geotécnica - Daniel Jardim Almeida
danieljardimalmeida@gmail.com
(92) 99368-5087 (33) 98849-1321

11. ANEXO 5 - MANUAIS E INSTRUÇÕES NORMATIVAS INTERNACIONAIS

Segue: Manual de laboratório Powercem Holanda com normas e procedimentos


internacionais. Artigo Unesco com avaliação econômica da técnica de pavimentação
considerando a manutenção ao longo de 10 anos. Manual de instrução da tecnologia.

12. ANEXO 6 – PORTFOLIOS INTERNACIONAIS

Seguem portfolios internacionais da Powercem.

DJA – CONSULTORIA E
CONTROLE
TECNOLÓGICO POWERCEM – FERTRADING –
T E SEQUENCIAL FOLHA REVISÃO
EXÉRCITO - UFAM
DOC
RV-TESTE-AM010-KM053 25/25 3

Você também pode gostar